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Plano de combate à monilíase do cacaueiro em debate

Reunião em Brasília garante ação do governo federal contra a Monilíase do Cacaueiro

O grande perigo da Monilíase

Cerca de 97% da produção de amêndoas de cacau no Brasil é concentrada na Bahia, Pará, Espírito Santo e Rondônia, gerando receita anual de aproximadamente 23 bilhões de reais. No entanto, a Monilíase do Cacaueiro, doença causada pela praga quarentenária Moniliophthora roreri, representa um perigo significativo, podendo provocar danos entre 70% e 100% da produção em áreas infestadas.

Ação preventiva contra a praga

A chegada da Monilíase nos países produtores de cacau na América do Sul já está causando graves impactos econômicos. No entanto, ainda não há registros da doença em grandes áreas produtoras do Brasil. Em resposta a essa ameaça iminente, uma comitiva da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia esteve recentemente em Brasília com os Ministros da Agricultura e Pecuária, e do Desenvolvimento Agrário para discutir a execução de ações de monitoramento e controle da praga.

Medidas essenciais para a proteção das lavouras

Um compromisso com o futuro da cacauicultura brasileira

Em outubro deste ano, representantes da Bahia, Pará, Rondônia e Espírito Santo se reuniram para discutir estratégias de contenção da Monilíase. Na ocasião, foi apresentada uma carta com medidas vitais para conter a propagação da praga e preservar as lavouras brasileiras. Em resposta à demanda, o Ministro da Agricultura se comprometeu a implementar as medidas apresentadas, visando isolar a praga no estado do Amazonas, onde estão concentrados os focos de infestação no Brasil.

Impactos da Monilíase na sociedade e no meio ambiente

Se a Monilíase se espalhar pelas regiões cacaueiras do país, estima-se que o prejuízo anual poderá chegar a 3 bilhões de reais, além de causar desemprego, desmatamento e instabilidade social em áreas economicamente dependentes da cacauicultura, como a região sul da Bahia e a Transamazônica no oeste do Pará.

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Portanto, o compromisso do governo federal em agir contra a Monilíase do Cacaueiro é vital para a preservação da riqueza, geração de empregos e renda, e a proteção dos preciosos biomas da Amazônia e Mata Atlântica.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Na última semana uma comitiva da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia esteve com os Ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, em Brasília, para discutir a execução de ações de monitoramento e prevenção contra a Monilíase do Cacaueiro, doença que representa enorme risco à cadeia produtiva do cacau. Ao fim do encontro, ficou acertado o empenho nas ações de controle da praga.

A Bahia, juntamente com os estados do Pará, Espírito Santo e Rondônia, concentra 97% da produção nacional de amêndoas de cacau, gerando uma receita de aproximadamente 23 bilhões de reais por ano. A Monilíase do Cacaueiro, causada pela praga quarentenária Moniliophthora roreri, provoca a podridão dos frutos e pode causar danos entre 70% e 100% da produção em propriedades onde a doença se estabeleceu.

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A chegada da monilíase nos países produtores de cacau da América do Sul vem causando graves impactos econômicos. No entanto, ainda não há registros da doença em grandes áreas produtoras do Brasil. No encontro, o secretário Tum apresentou aos ministros uma carta contendo medidas, apontadas por técnicos de diferentes órgãos e estados, como vitais para conter a propagação da praga e preservar as lavouras brasileiras.

O documento foi redigido em outubro deste ano, durante encontro que reuniu representantes da Bahia, Pará, Rondônia e Espírito Santos para discutir o tema, em Salvador. Em resposta à demanda, o ministro Fávaro se comprometeu a encaminhar para execução as medidas apresentadas com o objetivo de isolar a praga no estado do Amazonas, onde estão concentrados os focos no Brasil.

“Nosso objetivo é preservar as grandes regiões produtoras. Por isso, a reunião de hoje foi uma das mais importantes para a cacauicultura brasileira nos últimos anos, já que pudemos mostrar aos dois ministros a dimensão do estrago que a monilíase pode causar numa cadeia produtiva que gera riquezas, emprego, renda e é aliada do meio ambiente”, resumiu o secretário Wallison Tum.

Caso a Monilíase venha a ser constatada nas regiões cacaueiras do País, estima-se que o prejuízo anual provocado pela praga chegue a 3 bilhões de reais, só devido à perda de receita direta das vendas das amêndoas. Some-se a isso o aumento do desemprego no campo e cidades, desmatamento e seus efeitos nefastos aos biomas Amazônia e Mata Atlântica. Além disso, pode gerar caos social em regiões altamente dependentes economicamente da cacauicultura, como a região tradicional no Sul da Bahia, e a Transamazônica, no Oeste do Pará.

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(Por Seagri-BA)

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

FAQ sobre a Monilíase do Cacaueiro

1. O que é a Monilíase do Cacaueiro?

É uma doença causada pela praga quarentenária Moniliophthora roreri, que provoca a podridão dos frutos do cacau.

2. Qual o impacto econômico da Monilíase do Cacaueiro?

A doença pode causar danos entre 70% e 100% da produção em propriedades onde se estabelece, gerando prejuízos anuais de bilhões de reais.

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3. Como está sendo enfrentada a propagação da praga?

Uma comitiva da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia esteve com os Ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário para discutir a execução de ações de monitoramento e prevenção.

4. Qual a importância da ação do governo federal nesse contexto?

A articulação visa isolar a praga no estado do Amazonas, onde estão concentrados os focos no Brasil, para preservar as grandes regiões produtoras.

Na última semana uma comitiva da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia esteve com os Ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, em Brasília, para discutir a execução de ações de monitoramento e prevenção contra a Monilíase do Cacaueiro, doença que representa enorme risco à cadeia produtiva do cacau. Ao fim do encontro, ficou acertado o empenho nas ações de controle da praga.

A Bahia, juntamente com os estados do Pará, Espírito Santo e Rondônia, concentra 97% da produção nacional de amêndoas de cacau, gerando uma receita de aproximadamente 23 bilhões de reais por ano. A Monilíase do Cacaueiro, causada pela praga quarentenária Moniliophthora roreri, provoca a podridão dos frutos e pode causar danos entre 70% e 100% da produção em propriedades onde a doença se estabeleceu.

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A chegada da monilíase nos países produtores de cacau da América do Sul vem causando graves impactos econômicos. No entanto, ainda não há registros da doença em grandes áreas produtoras do Brasil. No encontro, o secretário Tum apresentou aos ministros uma carta contendo medidas, apontadas por técnicos de diferentes órgãos e estados, como vitais para conter a propagação da praga e preservar as lavouras brasileiras.

O documento foi redigido em outubro deste ano, durante encontro que reuniu representantes da Bahia, Pará, Rondônia e Espírito Santos para discutir o tema, em Salvador. Em resposta à demanda, o ministro Fávaro se comprometeu a encaminhar para execução as medidas apresentadas com o objetivo de isolar a praga no estado do Amazonas, onde estão concentrados os focos no Brasil.

“Nosso objetivo é preservar as grandes regiões produtoras. Por isso, a reunião de hoje foi uma das mais importantes para a cacauicultura brasileira nos últimos anos, já que pudemos mostrar aos dois ministros a dimensão do estrago que a monilíase pode causar numa cadeia produtiva que gera riquezas, emprego, renda e é aliada do meio ambiente”, resumiu o secretário Wallison Tum.

Caso a Monilíase venha a ser constatada nas regiões cacaueiras do País, estima-se que o prejuízo anual provocado pela praga chegue a 3 bilhões de reais, só devido à perda de receita direta das vendas das amêndoas. Some-se a isso o aumento do desemprego no campo e cidades, desmatamento e seus efeitos nefastos aos biomas Amazônia e Mata Atlântica. Além disso, pode gerar caos social em regiões altamente dependentes economicamente da cacauicultura, como a região tradicional no Sul da Bahia, e a Transamazônica, no Oeste do Pará.(Por Seagri-BA)

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(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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