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Mercado de plantas medicinais tem potencial Gigante

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Mercado de plantas medicinais e aromáticas tem potencial para crescer no Paraná

O mercado de plantas medicinais e aromáticas tem um grande potencial para crescer no Paraná. Isso se deve à variedade de espécies disponíveis na região, ao clima favorável e à demanda crescente por produtos naturais. Neste artigo, vamos explorar as oportunidades oferecidas por esse setor e discutir como os produtores podem se beneficiar desse mercado em expansão.

Título: Mercado de plantas medicinais e aromáticas no Paraná: oportunidades para produtores locais

Introdução: As plantas medicinais e aromáticas são usadas desde a antiguidade para tratar doenças e dar sabor e aroma aos alimentos. Com o aumento da conscientização sobre os benefícios dos produtos naturais, a demanda por essas plantas vem crescendo em todo o mundo. No Paraná, a variedade de espécies disponíveis e o clima favorável oferecem um grande potencial para o mercado de plantas medicinais e aromáticas.

Por que o mercado de plantas medicinais e aromáticas é promissor no Paraná?

O Paraná é um estado com uma grande diversidade de espécies vegetais, muitas delas com propriedades medicinais e aromáticas. Além disso, o clima é favorável para o cultivo dessas plantas, com temperaturas amenas e boa umidade. Isso permite que os produtores locais forneçam produtos frescos e de alta qualidade.

O mercado de plantas medicinais e aromáticas também está em expansão em todo o mundo, à medida que as pessoas buscam alternativas naturais aos produtos químicos. Isso se deve à crescente conscientização sobre os efeitos negativos dos produtos químicos em nossa saúde e no meio ambiente. As plantas medicinais e aromáticas são uma alternativa mais segura e saudável para os consumidores.

O que os produtores locais podem fazer para se beneficiar desse mercado em expansão?

Os produtores locais podem se beneficiar desse mercado em expansão de várias maneiras. Uma delas é cultivar plantas medicinais e aromáticas em pequena escala e fornecê-las aos mercados locais e regionais. Isso permite que eles forneçam produtos frescos e de alta qualidade para os consumidores locais e também ajuda a aumentar a conscientização sobre esses produtos.

Outra maneira é estabelecer parcerias com empresas que fabricam produtos naturais, como cosméticos e chás. Isso permite que os produtores locais vendam suas plantas diretamente para essas empresas, o que pode ser uma fonte de renda mais estável e previsível.

Os produtores também podem investir em tecnologia e equipamentos para processar as plantas, como secadores e destiladores. Isso permite que eles vendam as plantas em diferentes formas, como óleos essenciais e extratos, o que pode ser mais lucrativo do que vender as plantas frescas.

Quais são as principais espécies de plantas medicinais e aromáticas cultivadas no Paraná?

Existem muitas espécies de plantas medicinais e aromáticas cultivadas no Paraná, algumas das quais são endêmicas da região. Entre as espécies mais comuns estão a camomila, o capim-limão, a hortelã, o alecrim, a erva

Em conclusão, o mercado de plantas medicinais e aromáticas no Paraná tem um grande potencial para crescer e se tornar uma importante fonte de renda para os agricultores locais. Com a demanda crescente por produtos naturais e orgânicos, há uma oportunidade para que os produtores se beneficiem desse nicho de mercado em expansão. No entanto, é importante que eles recebam o apoio e a orientação necessários para atender aos padrões de qualidade e segurança alimentar e obterem sucesso no mercado.

Perguntas frequentes:

  1. Quais são as principais plantas medicinais e aromáticas cultivadas no Paraná? R: As principais plantas cultivadas no estado incluem camomila, erva-doce, alecrim, manjericão, hortelã, lavanda e capim-limão.
  2. Como é possível garantir a qualidade e a segurança alimentar dos produtos de plantas medicinais e aromáticas? R: É necessário seguir as boas práticas agrícolas, desde a escolha das sementes até a colheita e o processamento. Além disso, é importante estar atento às regulamentações sanitárias e de segurança alimentar, realizando testes e certificações quando necessário.
  3. Quais são as principais demandas do mercado para produtos de plantas medicinais e aromáticas? R: O mercado tem uma crescente demanda por produtos naturais, orgânicos e sustentáveis, além de produtos com alto teor de qualidade e propriedades medicinais.
  4. Como os agricultores podem obter orientação e suporte para produzir e comercializar produtos de plantas medicinais e aromáticas? R: É possível buscar ajuda de órgãos governamentais, associações de produtores e empresas especializadas no setor. Também é possível participar de cursos, palestras e eventos para aumentar o conhecimento e as habilidades na área.
  5. Como a produção de plantas medicinais e aromáticas pode contribuir para a agricultura familiar? R: A produção dessas plantas pode ser realizada em pequenas propriedades, permitindo que os agricultores familiares diversifiquem a produção e aumentem a renda. Além disso, as plantas podem ser cultivadas em sistemas agroflorestais, o que ajuda a preservar o meio ambiente e a aumentar a resiliência da produção.

As plantas medicinais e aromáticas são recursos naturais que podem trazer benefícios para a saúde, a economia e o meio ambiente. No Brasil, o uso dessas plantas é uma tradição cultural que remonta aos povos indígenas e que se mantém viva até hoje. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), existem mais de 3 mil espécies de plantas medicinais no país, das quais cerca de 300 são comercializadas.

O mercado de plantas medicinais e aromáticas é um segmento em expansão, que atende à demanda crescente por produtos naturais, orgânicos e sustentáveis. Esses produtos podem ser utilizados na forma de chás, óleos essenciais, extratos, cápsulas, pomadas, cosméticos, alimentos funcionais, entre outros. Além disso, as plantas medicinais e aromáticas são fontes de princípios ativos para a indústria farmacêutica e fitoterápica, que desenvolve medicamentos à base de plantas.

O Paraná é um dos estados que se destaca na produção de plantas medicinais e aromáticas, ocupando uma área de 6 mil hectares e gerando uma receita de R$ 88,5 milhões por ano. São 154 municípios paranaenses que cultivam espécies como camomila, ginseng brasileiro e menta japonesa. O estado conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), que oferece assistência técnica, incentivos fiscais e linhas de crédito para os produtores.

Para ampliar o potencial desse mercado, é preciso investir em pesquisa, inovação, qualidade e segurança dos produtos. Nesse sentido, o Mapa e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram o maior mapeamento de espécies de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias já feito no Brasil, identificando 26 espécies com potencial de inserção no mercado. O projeto ArticulaFito visa construir cadeias de valor sustentáveis para essas plantas, envolvendo os produtores, os beneficiadores, os distribuidores e os consumidores.

O uso de plantas medicinais e aromáticas requer cuidados e orientações adequadas, pois nem todas as plantas são seguras ou eficazes para todas as pessoas ou situações. É importante conhecer a origem, a identificação, a parte utilizada, a forma de preparo, a dosagem, o tempo de uso, os efeitos adversos e as interações com outros medicamentos das plantas que se pretende usar. Além disso, é recomendável consultar um profissional de saúde habilitado antes de iniciar qualquer tratamento à base de plantas.

As plantas medicinais e aromáticas são um patrimônio natural e cultural do Brasil, que pode contribuir para a promoção da saúde, a geração de renda e a conservação da biodiversidade. O Paraná é um exemplo de estado que aposta nesse mercado como uma oportunidade de desenvolvimento sustentável.

 

O mercado de plantas medicinais para prevenção e cura de doenças tem sido uma boa alternativa de renda para pequenos produtores rurais. Com o objetivo de construir uma nova cadeia produtiva de valor, foi realizado na tarde desta sexta-feira (14), durante a 61ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, o Seminário de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares, seguido de mesa redonda entre os participantes.

Promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR- Paraná), o evento trouxe a pesquisadora do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Eliane Fabri, para falar como este mercado vem se desenvolvendo em algumas regiões do Brasil e se tornando uma alternativa de renda para a agricultura familiar.

De acordo com Eliane, o cultivo dessas espécies é rentável, mas é preciso organização. “O Paraná tem se destacado no cultivo dessas espécies”, comentou Eliane. Segundo ela, nos últimos anos, houve um aumento da procura por produtos naturais para tratar de várias doenças e isso vem fomentando grupos de produtores a entrar neste segmento.

Em consonância com esse desenvolvimento, o Paraná já apresenta uma área de 6 mil hectares ocupada com espécies medicinais, condimentares e aromáticas. O cultivo rende uma produção anual média de 18,6 mil toneladas e uma receita de R$ 88,5 milhões.

A Portaria 702/2018, do Ministério da Saúde, incorporou a aromaterapia como sendo uma das práticas integrativas e complementares na saúde no Sistema Único de Saúde. “Isso está gerando uma demanda de óleos essenciais e hidrolatos como complemento para as práticas de saúde que têm no SUS”, explica o produtor rural, Onaur Ruano, da Chácara Pacha Mama, na região do Limoeiro, em Londrina.

Ruano coordena o Projeto Mundo, desenvolvido com um grupo de 10 pequenos produtores agroecológicos em sistema agroflorestal no município de Londrina, os quais produzem 12 espécies de óleos essenciais e hidrolatos. “É um mercado pequeno, mas que na nossa visão tem um potencial muito grande. As pessoas estão buscando se aproximar mais de uma vida natural, buscando a produção orgânica e a procura pelos óleos essenciais cresce gradualmente de forma consistente”, afirmou Ruano.

Com apoio do Articulafito, um projeto nacional desenvolvido pela Fundação da Fiocruz e Ministério do Desenvolvimento Agrário do Governo Federal, os produtores conseguiram montar a Central de Destilação, na Pacha Mama. “Esse apoio faz com que a gente tenha mais condições de trabalho e consiga planejar o plantio e a colheita para a obtenção dos óleos e hidrolatos e, consequentemente, sua inserção no mercado”, conta Onaur Ruano.

Hoje os produtores trabalham com 12 espécies de plantas que se transformam em óleos essenciais e hidrolatos. Como a lavanda dentata, erva baleeira, eucaliptos, piperita, palma-rosa, entre outras que geram a possibilidade de óleos essenciais interessantes do ponto de vista da aromaterapia, da fabricação de cosméticos naturais e de ações importantes terapêuticas.

Também participou da mesa redonda o extesionista Evandro Massulo Richter, da Estação de Pesquisa de Agroecologia do IDR Paraná, na região de Pinhais (PR). Ele falou sobre as plantas medicinais no uso da prevenção de doenças dos animais. “Dentro da produção orgânica, há 15 anos as plantas medicinais são utilizadas no controle e prevenção de doenças e o produtor pode cultivar em sua propriedade. O IDR-Paraná também desenvolve trabalhos com Florais de Minas, desenvolvidos pela Universidade Federal de Viçosa”, comentou ele, acrescentando que as plantas medicinais são uma alternativa diante de produtos químicos.

A farmacêutica Daniela Gasparini do Prado, da Vivah Farmácia de Manipulação, com especialidade em fitoterapia e cosméticos, falou sobre o uso seguro de fitoterápicos e plantas medicinais, regulamentação e o processo de fórmulas de manipulação. “Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar sérios problemas de saúde”.

De acordo com a extesionista Marli Candalaft Alcantara Parra Peres, coordenadora de projetos do IDR-Paraná, o objetivo do evento é fortalecer a cadeia produtiva e de negócios sustentáveis no estado, bem como mostrar o que já vem sendo produzido, além de trazer informações aos produtores rurais do Programa Farmácia Viva, do Governo Federal.

Segundo ela, o Paraná tem se destacado em alguns cultivos como a camomila. Dados da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do estado apontam 154 municípios do Paraná que produzem camomila, ginseng brasileiro e óleo essencial de menta japonesa.

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