O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Danilo Sant’Anna, apresentou, durante o evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Origens Brasileiras, realizado em Curitiba (PR), de 8 a 10 de dezembro, o trabalho desenvolvido pela Associação dos Produtores do Pampa Gaúcho (Apropampa), Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e governo do Estado do Rio Grande do Sul para alcançar a diferenciação da carne bovina produzida no Pampa, representada pela marca coletiva Apropampa.
O evento contou com a presença de representantes de associações, pesquisadores, produtores e consultores, que expuseram suas experiências para obtenção de marca coletiva – mecanismo que visa demonstrar a origem de um produto ou de um serviço provindos de membros de uma associação, sindicato ou cooperativa.
Conforme Danilo Sant’Anna, a marca coletiva Apropampa é reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e busca agregar valor aos produtos de carne bovina oriundos do bioma Pampa.
“Une prestígio territorial, qualidade e agregação de valor e que, além de preservar o bioma Pampa, ainda protege a tradição histórica da região”, destacou o pesquisador durante o evento.
Conforme o pesquisador, o Brasil cada vez mais aposta nos instrumentos de indicações geográficas e marcas coletivas como estratégias para diferenciação de produtos e agregação de valor.
“Esses são mecanismos de reconhecimento internacional, de reconhecimento mútuo entre países sobre a diferenciação que determinados produtos possuem”, disse Sant’Anna.
Atualmente, os produtos relacionados à marca coletiva Apropampa estão sendo comercializados através de parceria com a empresa Santa Fé Alimentos, que realiza a distinção através do selo da marca coletiva Apropampa nos seus produtos para identificação aos consumidores.
SAIBA MAIS | Sistema Famato busca informações sobre certificado da carne no Rio Grande do Sul
Promoção – O evento foi promovido pelo Sebrae, INPI, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Organização Mundial da Propriedade Industrial (Ompi) e a Associação Brasileira das Indicações Geográficas (Abrig), e contou com o apoio do Ministério da Economia, da Prefeitura de Curitiba, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, da Embaixada da França e do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO).
