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Operação “La Casa de Papel” apreende 100 cabeças de gado e 75 ovelhas

Operação "La Casa de Papel" apreende 100 cabeças de gado e 75 ovelhas
Operação “La Casa de Papel” apreende 100 cabeças de gado e 75 ovelhas

A ação visa desmantelar uma organização criminosa responsável pela implementação de um esquema de pirâmide financeira transnacional em mais de 80 países.

Além disso, cometeram crimes contra o sistema financeiro nacional, sonegação de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e peculato como instituição financeira.

Os agentes executam mandados de bloqueio no valor de 20 milhões de dólares e seqüestros de dinheiro em contas bancárias.

Além disso, apreenderam imóveis de altíssimo padrão, 100 cabeças de gado, 75 ovelhas, veículos, ouro, joias, artigos de luxo, uma mina de esmeraldas, lanchas e criptoativos em poder das pessoas físicas e jurídicas investigadas.

As investigações foram iniciadas após a prisão em flagrante de dois integrantes do grupo e seus seguranças particulares, em 2021, na cidade de Dourados (MS), transportando $ 100.000 em pedras preciosas (esmeraldas), sem documentação comprobatória.

Com o andamento das investigações, foi possível verificar que os envolvidos mantinham vínculo com uma entidade religiosa, o que possibilitou a identificação de outros envolvidos.

Constatou-se que os investigados criaram uma rede de seguidores e colaboradores na internet, causando prejuízos a brasileiros, europeus e, principalmente, moradores da América Latina.

O esquema movimentou recursos da ordem de milhões de dólares e prejuízos para mais de 1,3 milhão de pessoas em todo o mundo.

A Operação apurou que os investigados faziam uso massivo de redes sociais, marketing, reuniões em vários estados e países, além de contar com a estrutura e apoio de uma entidade religiosa pertencente a um deles. Dessa forma, levantaram recursos e ofereceram pacotes de investimentos/contribuições financeiras de 15 dólares a 100 mil dólares, com a promessa de ganhos diários em percentuais muito elevados.

Embora tenham divulgado nas redes sociais que eram amplamente legais na Estônia e que seriam sócios em duas instituições financeiras, todas as empresas do grupo realmente não existia.

operação da receita federal

Os investigados não possuíam autorização para captar e administrar os recursos captados no Brasil, na Estônia ou em qualquer outro país. Além disso, ainda houve vários alertas de agências financeiras em vários países.

Segundo a Polícia, por meio de sites e aplicativos que mantinha nas redes sociais, a organização criminosa prometeu que os investimentos seriam multiplicados em ganhos diários, que poderiam chegar a até 20% ao mês e mais de 300% ao ano.

Tudo isso foi feito por meio de transações no mercado de criptomoedas por supostos “traders” a serviço da empresa.

Em seguida, eles multiplicariam o capital investido, proporcionando ganhos percentuais sobre os valores investidos por novas pessoas que foram atraídas para o esquema.

A prática ilegal tornou-se mais sofisticada no decorrer dos crimes, englobando supostos investimentos decorrentes dos lucros das minas de diamantes e esmeraldas que a empresa teria no Brasil e no exterior, no mercado de vinhos, viagens, em usina de energia solar e reciclagem, entre outros.

Dessa forma, as contas bancárias dos investigados, empresas de fachada, parentes, além de terceiros ligados ao grupo, foram utilizadas para movimentar o dinheiro. Além disso, contou com a ajuda de uma entidade religiosa que, sozinha, movimentou mais de R$ 15 milhões, sendo utilizada também para atrair investidores, buscando esconder e lavar dinheiro dos recursos.

No entanto, após uma ascensão meteórica e especulativa promovida pelos investigados, as criptomoedas perderam todo o valor de mercado e a moeda “falhou”.

Logo após a queda, as redes sociais começaram a ser inundadas por milhares de reclamações em inúmeros sites no Brasil e em outros países. Os clientes buscavam recuperar o dinheiro investido, mas sem sucesso.

Segundo a Polícia, os organizadores do esquema criaram narrativas de problemas no mercado de criptomoedas, prejuízos financeiros, problemas com sistemas e sites da empresa e que pagariam os valores com um novo sistema em desenvolvimento.

Além disso, falsificavam notícias divulgadas constantemente de que alguns investidores normalmente estariam negociando e recebendo valores da empresa.

Por fim, a Polícia Federal expediu seis mandados de prisão preventiva contra os líderes da organização criminosa e 41 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande/MS, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Maranhão e Santa Catarina.

16 veículos

100 cabeças de gado
75 ovelhas

268 kg de pedras verdes semelhantes a esmeraldas, aguardando perícia e avaliação
21.000 reais
9250 dólares americanos
1280 euros
250 mil dólares americanos em ativos criptográficos
Jóias e relógios e canetas

35 telefones celulares
15 Computadores
equipamento eletrônico
Documentos

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