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Inteligência artificial pode revolucionar o campo, diz especialista

Inteligencia artificial pode revolucionar o campo diz especialista

Foto: Divulgação

Importância da modernização do agronegócio para o Brasil: especialista explica como a Inteligência Artificial (IA) pode revolucionar o campo

A agricultura é uma das atividades econômicas mais importantes do mundo. Os 5 maiores produtores agrícolas globais são China, Estados Unidos, Brasil, Índia e Rússia. Essas nações buscam continuamente avançar na aplicação de diferentes tecnologias ligadas ao campo e assim aumentar e diversificar sua produção.

Nas últimas décadas, o Brasil tornou-se um dos países significativos na produção de alimentos para o mundo. Em terceiro lugar no ranking mundial, o país já alimenta 800 milhões de pessoas no mundo, segundo estudo divulgado pela Embrapa em março de 2021. A agricultura digital como forma de cultivar alimentos, tendo em vista que temos uma população mundial crescente, ganha cada vez mais importante.

Para entender a modernização da produção agrícola no país, Paula Oliveira, cientista de dados com doutorado pela USP e responsável pelo desenvolvimento de tecnologias ligadas ao uso da Inteligência Artificial (IA), explica algumas aplicações da Inteligência Artificial (IA) no campo e a importância da digitalização brasileira neste segmento.

O especialista em dados destaca que investir em tecnologia no campo é importante, pois ajuda na produção, reduz custos e ajuda a criar soluções mais rápidas e eficazes para os problemas que surgem.

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Evitar o desperdício e acelerar os processos pode ser uma das chaves para alcançar um mundo mais sustentável. Quando conseguimos, por meio da IA, fazer com que mecanismos de irrigação de grandes plantações, por exemplo, consigam funcionar por conta própria usando tecnologia, temos um ganho, pois a plantação pode ser monitorada 24 horas por dia e o desperdício, tanto de água quanto de alimentos são evitados”, descreve Paula Oliveira.

Paula explica que isso é possível com o uso de algoritmos que são treinados com o máximo de dados possível para que se tornem referência e, assim, aprendam melhor. Portanto, a mesma matéria-prima (algoritmos) pode ser aplicada em uma ampla gama de contextos.

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Divulgação de fotos.

“No caso específico da irrigação, treinamos algoritmos para que aprendam a identificar a umidade adequada, a previsão de chuvas, o estágio do ciclo de colheita. Tudo isso para identificar o momento de ligar os aspersores e, assim, maximizar o aproveitamento da água da chuva e minimizar custos”, explica.

Além disso, o especialista ressalta que os drones também são usados ​​para verificar se, de fato, a irrigação está ocorrendo. Isso também é feito por meio de algoritmos capazes de identificar se todos os aspersores estão funcionando em perfeitas condições e, assim, evitar danos às lavouras.

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Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, em conjunto com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mediu que a produção mundial de alimentos precisa aumentar em 70% até 2050.

Ainda segundo a FAO, até 2050, o Brasil será produtor de 40% da demanda mundial de alimentos. As tecnologias digitais são adotadas por 84% dos agricultores, segundo levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Com a integração dos dados e o uso da inteligência artificial no setor agropecuário, os produtores podem organizar e gerenciar as informações, as etapas de produção se tornam mais rápidas, eficientes e livres de erros humanos.

Para Paula Oliveira, a transformação digital no campo é o futuro da atividade agropecuária, mas o especialista destaca que o Brasil ainda tem desafios para dinamizar e modernizar esse segmento tão importante para nosso desenvolvimento social e econômico.

“Atualmente, o país precisa enfrentar alguns desafios como a falta de conexão com a internet, o alto custo inicial para obter as tecnologias e adquirir equipamentos e dispositivos, além disso, o acesso a informações e conteúdos que possam conscientizar os produtores sobre os benefícios que a tecnologia pode trazer. agregar ao negócio e mostrar que a digitalização é um investimento”, observa o cientista de dados.

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No Brasil, um projeto da Farmers Edge e Nufarm – empresas que prestam serviços de gestão de propriedades rurais – prevê a digitalização de mais de 1 milhão de hectares até 2023, quase 2% das áreas cultivadas no país. Além disso, segundo projeções da Markets & Markets, os investimentos no setor devem saltar de US$ 1 bilhão em 2020 para US$ 4 bilhões em 2026.

Segundo Paula Oliveira, é fundamental que desde o pequeno até o grande produtor rural tenham consciência do tamanho e dos ganhos que a modernização pode proporcionar em suas lavouras. O especialista observa que “as tecnologias que aumentam a eficiência e buscam otimizar a produção agrícola estão cada vez mais surgindo”.

“A A IA pode ser aplicada a diferentes partes do processo de produção de uma plantaçãoou seja, não importa o tamanho da safra, a tecnologia sempre oferecerá a forma mais ágil e eficaz, podendo ser implementada desde a primeira até a última etapa de produção”, afirma Paula Oliveira.

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