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Impacto da destruição de lavouras de soja no RS nos preços do frango e do porco | Agronegócios

Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas | Agronegócios

A crise no setor agrícola devido à destruição das lavouras de soja no RS

A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul está gerando impactos significativos no setor agrícola, podendo elevar os preços não apenas do óleo de soja, mas também das carnes de frango e porco, devido à importância do farelo de soja na ração desses animais. Este cenário coloca em evidência a fragilidade do setor diante de eventos climáticos extremos e seus desdobramentos econômicos.

Neste contexto, é fundamental compreender a extensão dos danos causados pelas chuvas e as consequências para a produção e o abastecimento do mercado interno e externo. Além disso, a maneira como a quebra na safra de soja no Brasil pode impactar os preços dos alimentos e a cadeia produtiva como um todo.

Neste artigo, exploraremos em detalhes os desafios enfrentados pelo setor agrícola em decorrência da destruição das lavouras de soja no RS, analisando as perspectivas futuras e as possíveis soluções para mitigar os impactos dessa crise inesperada.

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Impacto das chuvas no Rio Grande do Sul

As chuvas intensas no Rio Grande do Sul causaram destruição nas lavouras de soja, o que pode ter consequências significativas no mercado. O estado é o segundo maior produtor de soja no Brasil e, antes das chuvas, ainda faltava colher cerca de 30% da safra. A estimativa do tamanho da perda da soja varia entre 2,5 milhões e 5 milhões de toneladas, impactando diretamente a produção nacional. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais divulgou um ligeiro aumento na estimativa da safra de soja do Brasil, mas sem considerar os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul.

Desdobramentos nos preços dos alimentos

A queda nas exportações de soja após as perdas no RS pode gerar uma competição pelo grão como matéria-prima, elevando os preços. Produtos como farelo, óleo de soja e biodiesel serão os mais afetados, refletindo diretamente nos preços dos alimentos, especialmente nas carnes de frango e porco. A ração animal, fabricada com soja, é essencial para a produção de proteína animal, e o aumento de seus custos pode impactar o consumidor final. Além disso, a alta do óleo de cozinha também influenciará nos preços de outros óleos vegetais disponíveis no mercado.

Previsão de quebra na safra

A já prevista quebra na safra de soja no Brasil este ano era resultado de diversos fatores, como a seca enfrentada no Centro-Oeste do país e a queda nos preços internacionais da commodity. A expectativa de uma safra recorde no Rio Grande do Sul vinha segurando essa perda, mas as chuvas intensas mudaram completamente o cenário. As exportações recordes no primeiro trimestre não foram capazes de compensar as consequências das enchentes, e os especialistas apontam para uma diminuição nas vendas externas e uma possível redução na área plantada na próxima temporada.

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Conclusão

Diante do cenário apresentado, é possível observar a gravidade das consequências da destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul. A elevação dos preços do óleo, das carnes de frango e de porco, além do impacto nos preços dos alimentos, evidencia a importância da produção agrícola para a economia e o abastecimento alimentar. A disputa pela soja como matéria-prima e a tendência de alta nos preços da leguminosa são desafios a serem enfrentados pelos diferentes elos da cadeia produtiva.

Neste contexto, é fundamental acompanhar de perto os desdobramentos das perdas e estimar os impactos no mercado nacional e internacional. A quebra na safra, a redução das exportações e a possibilidade de menor plantio na próxima temporada são aspectos que demandam atenção e estratégias de mitigação por parte dos produtores e demais agentes do agronegócio. A solidariedade e o apoio aos agricultores afetados também são essenciais para a superação desse desafio.

Em meio às incertezas e dificuldades provocadas pelas intempéries climáticas, a união de esforços, a tomada de decisões conscientes e o planejamento estratégico se mostram fundamentais para minimizar os impactos e construir saídas sustentáveis para o setor agrícola. A resiliência e a capacidade de adaptação serão cruciais para enfrentar os desafios e garantir a segurança alimentar, a estabilidade econômica e o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impacto da destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul

A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul pode ter um impacto significativo nos preços dos alimentos, incluindo o óleo, frango e carne suína.

1. Qual é o papel da soja na produção de alimentos?

A soja é a principal base proteica da ração de frangos e suínos, além de ser utilizada na produção de óleo de cozinha e biodiesel.

2. Como as chuvas afetam a produção de soja?

As fortes chuvas levaram à destruição de lavouras, causando perdas que variam de 2,5 a 5 milhões de toneladas, afetando a produção e potencialmente elevando os preços.

3. Qual é a previsão para os preços dos alimentos?

A perda na produção de soja pode levar a aumentos nos preços do farelo de soja, óleo de cozinha e carne de frango e porco, impactando os consumidores.

4. Como as exportações podem ser afetadas?

O aumento nos preços da soja pode levar os agricultores a reduzir as exportações, preferindo abastecer o mercado interno, o que poderia reduzir as vendas para o exterior.

5. Quais são os desafios adicionais enfrentados pelos agricultores?

Além das perdas nas lavouras, os agricultores enfrentam dificuldades logísticas, como estradas danificadas e problemas de armazenamento de grãos devido ao excesso de umidade.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Lavouras de soja são destruídas pelas chuvas no RS — Foto: Carlos Cogo

A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul pode elevar não só os preços do óleo, como os das carnes de frango e de porco, dizem consultorias do setor. É que o farelo do grão é a principal base proteica da ração destes animais.

O RS é o segundo maior produtor da leguminosa do Brasil e, no 1º trimestre, foi o responsável por manter em alta os níveis de exportação, após a seca enfrentada pelo Centro-Oeste.

Antes das chuvas começarem, ainda faltava o estado colher cerca de 30% da safra, aponta Matheus Pereira, da consultoria Pátria Agronegócios, que presta serviços à Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil).

A expectativa era de que o estado colhesse cerca de 20 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A estimativa do tamanho da perda da soja no pé varia, segundo consultorias do setor, de 2,5 milhões a 5 milhões de toneladas. Há ainda as perdas não estipuladas da leguminosa que estavam em silos e armazéns.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou na última quinta-feira (9) um ligeiro aumento de 100 mil toneladas na estimativa da safra de soja do Brasil, cuja colheita está perto de ser finalizada, mas não contemplou eventuais impactos das enchentes no Rio Grande do Sul.

Segundo a estimativa feita ao final da semana passada, ainda sem considerar eventuais perdas nas lavouras gaúchas, a safra nacional está agora estimada em 153,9 milhões de toneladas, ante 153,8 milhões de toneladas na previsão de abril.

Como a soja afeta o preço dos alimentos

A queda nas exportações após a perda no RS pode gerar uma disputa pela soja como matéria-prima, analisa Carlos Cogo, da consultoria Cogo. Isso, por sua vez, vai reforçar a tendência de alta dos preços da leguminosa.

Para ele, os principais produtos afetados serão o farelo, usado na fabricação de ração; o óleo de soja, para consumo humano; e o biodiesel — que, no Brasil, tem 65% da produção feita é a partir do óleo do grão.

A ração animal feita com soja é usada, principalmente, para as cadeias de frango, carne suína e para o caso de criação bovina em confinamento. Sendo que nas duas primeiras é a principal base proteica para a alimentação. Com a ração mais cara, os preços podem refletir nas gôndolas do supermercado.

Já a alta do óleo de cozinha impulsionaria também os preços de outros óleos vegetais para o consumidor, afirma Cogo.

Mas, para ter certeza dessa alta, será preciso acompanhar as perdas no campo por todo o mês de maio, aponta Luiz Fernando Gutierrez, consultor da Safras & Mercado.

Quebra na safra era prevista

Mesmo antes das chuvas, o Brasil já iria sofrer uma quebra na safra de soja, aponta Pereira. Isso acontece quando o volume colhido é menor do que o estimado no início da safra.

Uma das razões era a seca no Centro-Oeste brasileiro, que já prejudicava a colheita. De mesma forma, o preço do grão sofria queda nas bolsas internacionais, seguindo um movimento que afeta as principais matérias-primas agrícolas exportadas, as “commodities”.

Segundo o levantamento da Pátria Agronegócios, haveria uma perda de 23 milhões de toneladas de soja em relação ao potencial produtivo, ou seja, a capacidade do Brasil de produzir.

Seria a segunda maior quebra da história, menor apenas que a da safra de 2022, em que a perda foi de 25 milhões de toneladas.

Esta quebra, porém, estava sendo segurada pela expectativa de uma safra recorde no Rio Grande do Sul, aponta Cogo.

Além disso, as exportações de soja do Brasil bateram recorde no 1º trimestre deste ano, refletindo negociações realizadas ainda em 2023, apontou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Agora, após fortes chuvas no Rio Grande do Sul e nos Estados Unidos e de greves na Argentina, o valor do grão já apresenta uma tendência da alta nas bolsas, diz Gutierrez, da Safras & Mercado.

Para o consultor, as perdas na produção podem fazer os agricultores reduzirem a exportação, para deixar mais grão no mercado interno.

Com isso, as vendas para fora devem ser menores que as do ano passado, quando somaram 101,3 milhões de toneladas.

Segundo Pereira, tradicionalmente o mercado interno entra com maior presença no 2º semestre do ano. Ainda assim, ele diz que as filas de espera para a compra externa de soja em maio continuam em patamares recordes.

Para Pereira e Cogo, as perdas do grão ainda na lavoura devem ser em torno de 2,5 milhões de toneladas: já para Gutierrez, podem chegar até 5 milhões. Contudo, os três especialistas ressaltam que ainda é cedo para cravar um número.

“É soja que realmente sumiu. As correntezas realmente tiraram a soja do campo, reduziram a qualidade dela para um padrão onde é impossível ser aceita para exportação. Ela tem que ser forçada como alimentação regional de animais, mas não vira soja padrão”, diz Pereira.

Além disso, será preciso considerar os grãos que estavam nos silos, que também podem ter sido perdidos.

Há ainda os problemas para escoar a produção que restar, uma vez que vias estão interrompidas e algumas estradas ficaram inviáveis para o trânsito de caminhões pesados, aponta Pereira.

Outra questão é que a umidade pode causar o apodrecimento dos grãos de soja. O excesso de umidade tende a elevar a acidez do óleo, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia, explica o Cepea.

Os agricultores do Rio Grande do Sul vêm sofrendo há 3 anos com quebras na safra, contudo a principal razão era o calor, devido ao fenômeno climático La Niña.

Neste ano, com o El Niño, a expectativa era de que o estado tivesse um alívio nas temperaturas, proporcionando uma boa produtividade dos grãos, onde os agricultores poderiam se recuperar, aponta Cogo.

“Então, muitos desses produtores haviam renegociado dívidas para pagar com a safra desse ano e isso não vai ser possível. […] No ano que poderiam se recuperar tem esse baque, essa tragédia e vão ter mais dificuldade ainda”, afirma.

“Lembrando que esses produtores não perderam só a colheita de soja. Eles perderam trator, colhedoras, escaveiras, instalações, silos, armazéns convencionais, animais. Perderam basicamente grande parte dos seus patrimônios”, completa.

Para Gutierrez, existe a possibilidade de os agricultores não conseguirem plantar na próxima temporada do grão, que no Rio Grande do Sul começa em outubro e novembro, gerando uma área plantada menor ou menos investimento no campo.

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