Sumário
- Introdução
- Granja Canossa – Produção de proteína animal e reaproveitamento sustentável
- Transformação de dejetos em biofertilizante, biogás e energia elétrica
- Venda de sobra de energia elétrica para geração de receita
- Contexto da granja em Mato Grosso
- Granja Canossa – Independência e produção de suínos
- Divisão em duas unidades, totalizando duas mil matrizes
- Produção de todo o ciclo dos suínos
- Terminação em granjas parceiras antes do abate
- Granja Canossa – Bem-estar animal
- Plantação de árvores de manguba para sombreamento
- Conforto térmico com ventiladores e ar-condicionado
- Granja Canossa – Reaproveitamento de dejetos e energia elétrica
- Uso de um biodigestor para produção de biogás e biofertilizante
- Geração de energia elétrica com biogás
- Reutilização de água e aproveitamento de matéria orgânica
- Conclusão
Introdução
No município de Sorriso, médio norte de Mato Grosso, a Granja Canossa produz proteína animal e ainda faz o reaproveitamento de forma sustentável. Dejetos são transformados em biofertilizante, biogás e energia elétrica. E a sobra de energia elétrica é vendida e vira fonte de receita que paga boa parte das contas da granja, uma vez que os suínos vivem no conforto do ar condicionado.
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No município de Sorriso, médio norte de Mato Grosso, a Granja Canossa produz proteína animal e ainda faz o reaproveitamento de forma sustentável. Dejetos são transformados em biofertilizante, biogás e energia elétrica. E a sobra de energia elétrica é vendida e vira fonte de receita que paga boa parte das contas da granja, uma vez que os suínos vivem no conforto do ar condicionado.
O proprietário da granja, Itamar Canossa, há 22 anos deixou o estado natal, Santa Catarina, para continuar nas terras mato-grossenses o trabalho que aprendeu com o pai. Ele conta que na região, não havia mais espaço para ampliação de produção.
A Granja Canossa é o tema do MT Sustentável desta semana.
“Santa Catarina é um estado, tradicionalmente, produtor de suínos. Só que na época havia saturado, não havia mais espaço de ampliações. E como eu pretendia continuar na atividade, de família, necessariamente eu tive que sair de lá. O Mato Grosso, na época, em 2000/2001 se desenhava como uma nova fronteira para produção”, afirma.
Por ser pioneiro da atividade no estado, ele continua como independente, ou seja, não é integrado a nenhum frigorífico ou cooperativa. Isso porque, ao chegar em Mato Grosso, o segmento ainda não era estruturado.
“A nossa granja se divide em duas unidades e cada uma possui mil matrizes, totalizando duas mil matrizes que produzem, aproximadamente, quatro mil leitões por mês”, explica.
Ele ainda comenta que a unidade produz todo o ciclo, desde a fabricação de ração, estocagem, laboratório de produção de sêmem, maternidade quando o leitão nasce, até a fase de creche. Quando o leitão atinge cerca de 25 quilos, segue para terminação em granjas parceiras. Uma vez prontos para o abate, seguem para o frigorífico.
Granja proporciona bem-estar animal
A propriedade se destaca quando o assunto é o bem-estar animal. Ao redor das unidades, foi plantado árvores de manguba – árvores de porte médio com bastante folha para gerar sombreamento, dando conforto térmico dentro dos galpões.
Para as matrizes, na maternidade, ainda tem os ventiladores que garantem um clima mais fresco. Já os machos, tem a regalia do ar-condicionado. Aparelho ligado 24 horas para não estressar os animais, para melhora da fertilidade.
Quanto ao custo com energia elétrica, não existem empecilhos. Todos os dejetos da granja vão parar em um tanque – biodigestor. A matéria orgânica passa por um tratamento anaeróbico que resulta em biogás e biofertilizante.
O biogás é o combustível deste motor acoplado a um gerador de energia elétrica. “O que se produz em energia elétrica, em termos monetários, é o equivalente para mim tirar o custo de mão de obra da granja e ainda o que eu vendo de energia, soma-se a esse valor, suficiente para despesas dentro da granja”, diz.
O biofertilizante que sai do biodigestor foi canalizado para uma plantação de cocos, vizinha da granja.
“Dentro da granja tudo circula. Reutilização de água, tratamento dos dejetos, aproveitamento de matéria orgânica para fertirrigação, biometano, que é o biogás, para produção de energia, o que era lixo hoje tem um fator econômico, social e ambiental”, destaca.
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Granja Canossa: produção sustentável
No município de Sorriso, no médio norte de Mato Grosso, a Granja Canossa inova ao produzir proteína animal de forma sustentável. Além disso, o estabelecimento realiza o reaproveitamento dos dejetos gerados, transformando-os em biofertilizante, biogás e energia elétrica. É importante ressaltar que a granja ainda obtém lucro com a venda do excedente de energia elétrica, o que ajuda a pagar as contas do estabelecimento.
Itamar Canossa, proprietário da granja, deixou Santa Catarina há 22 anos para continuar o trabalho que aprendeu com seu pai nas terras de Mato Grosso. Na época, Santa Catarina estava saturada e não havia espaço para expandir a produção. Itamar viu em Mato Grosso uma nova fronteira para a atividade.
A Granja Canossa possui duas unidades, que abrigam um total de duas mil matrizes de suínos. Essas matrizes produzem cerca de quatro mil leitões por mês. A granja é responsável por todo o ciclo, desde a fabricação de ração até a fase de creche dos leitões. Quando os animais atingem cerca de 25 quilos, são enviados para terminação em granjas parceiras e, posteriormente, para o abate em frigoríficos.
Bem-estar animal na Granja Canossa
Um dos diferenciais da Granja Canossa é o cuidado com o bem-estar animal. Ao redor das unidades, foram plantadas árvores de manguba para proporcionar sombreamento e conforto térmico aos animais nos galpões. Além disso, as matrizes na maternidade contam com ventiladores para garantir um clima mais fresco, enquanto os machos desfrutam do ar-condicionado para melhorar a fertilidade.
A granja possui um biodigestor, onde todos os dejetos são tratados e transformados em biogás e biofertilizante. O biogás é utilizado como combustível em um gerador de energia elétrica, e o excedente de energia é vendido, gerando receita para a granja. O biofertilizante é utilizado em uma plantação de cocos vizinha.
Essa prática de sustentabilidade garante que tudo dentro da granja seja aproveitado, desde a reutilização de água até o tratamento e aproveitamento dos dejetos para a produção de energia. Itamar destaca que essa abordagem não só traz benefícios econômicos, mas também sociais e ambientais.
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A Granja Canossa é o destaque da série MT Sustentável. Para saber mais sobre outras iniciativas de sustentabilidade em Mato Grosso, confira os episódios disponíveis aqui.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Perguntas e respostas:
1. Como são reaproveitados os dejetos produzidos pela Granja Canossa?
R: Os dejetos são transformados em biofertilizante, biogás e energia elétrica.
2. O que é feito com a sobra de energia elétrica produzida pela granja?
R: A sobra de energia elétrica é vendida, gerando receita que ajuda a pagar as contas da granja.
3. Por que o proprietário da granja decidiu sair de Santa Catarina?
R: Ele decidiu sair de Santa Catarina porque não havia mais espaço para ampliação da produção de suínos na região em que estava.
4. Como a Granja Canossa se destaca em relação ao bem-estar animal?
R: A granja possui árvores de manguba ao redor das unidades, proporcionando sombreamento e conforto térmico para os animais. Além disso, os machos contam com ar-condicionado para garantir um clima mais fresco.
5. Como a granja utiliza os dejetos produzidos?
R: Os dejetos são destinados a um biodigestor, onde passam por um tratamento anaeróbico que resulta em biogás e biofertilizante. O biogás é utilizado como combustível em um gerador de energia elétrica, enquanto o biofertilizante é utilizado para fertirrigação em uma plantação de cocos vizinha.
