Desenvolvendo Tecnologias para o Cultivo Sustentável de Tomateiro
Introdução
Uma Conversa com o Professor Derli Jose Henriques da Silva da Universidade Federal de Viçosa
Hoje, trazemos uma excelente notícia para o cultivo do tomateiro no Brasil. Nesta conversa com o professor Derli Jose Henriques da Silva, do departamento de agronomia da Universidade Federal de Viçosa, vamos descobrir como uma equipe de pesquisa está desenvolvendo tecnologias para o cultivo sustentável de tomateiro.
O tomate de indústria, uma variedade desenvolvida para produtos industrializados, enfrenta um desafio sério com uma doença de nome complexo, o fitopatógeno phytophthora infestans. O professor Derli e sua equipe estão prestes a trazer uma solução inovadora para esse problema, que promete reduzir o uso de defensivos agrícolas e minimizar o risco de contaminação no cultivo do tomateiro.
Com o apoio da Fapemig, a equipe de pesquisa está prestes a trazer uma tecnologia sustentável que terá um impacto significativo na indústria do tomateiro. Aproveite a conversa para descobrir como essa descoberta revolucionária está prestes a transformar o cultivo de tomateiros no Brasil. Acompanhe esta história de inovação e progresso!
1. Qual é a cultura do tomateiro de indústria e qual a importância do desenvolvimento de tecnologias para essa cultura?
Resposta: A cultura do tomateiro de indústria é a mesma espécie de tomate desenvolvida para a produção de produtos industrializados, como extrato, massa, polpa e sopa de tomate. É importante desenvolver tecnologias para essa cultura, pois ela é mais suscetível a doenças, como a phytophthora infestans, que pode destruir uma plantação em poucos dias.
2. Por que a resistência contra o phytophthora infestans é importante para o cultivo do tomateiro de indústria?
Resposta: A resistência contra o phytophthora infestans é importante, pois essa doença é uma das mais severas para a cultura do tomateiro, causando danos significativos e levando os agricultores a utilizar intensivamente fungicidas. Ao selecionar genes que conferem resistência, é possível reduzir o uso de defensivos agrícolas e, consequentemente, o risco de contaminação do agricultor e do consumidor.
3. Qual é a importância do laboratório de germoplasma de hortaliças na investigação realizada pelo professor Da Silva e sua equipe?
Resposta: O laboratório de germoplasma de hortaliças tem a importância de preservar acessos de tomateiro que podem conter genes de resistência contra doenças, como o phytophthora infestans. Com isso, é possível realizar pesquisas e identificar genes que conferem resistência, contribuindo para o desenvolvimento de variedades mais resistentes e sustentáveis.
4. Como o uso de defensivos agrícolas pode afetar o cultivo do tomateiro de indústria?
Resposta: O uso intensivo de defensivos agrícolas, como os fungicidas, para controlar a phytophthora infestans pode causar impactos negativos, como contaminação do solo, riscos à saúde do agricultor e aumento dos custos de produção. Além disso, há o risco de contaminação do consumidor por resíduos de defensivos nos produtos.
5. Por que a descoberta e seleção de genes que conferem resistência ao phytophthora infestans é uma contribuição significativa para o cultivo do tomateiro no Brasil?
Resposta: A descoberta e seleção de genes que conferem resistência ao phytophthora infestans é significativa, pois traz uma tecnologia sustentável e reduz a dependência do uso de defensivos agrícolas. Isso contribui para uma produção mais sustentável, com menor impacto ambiental e risco de contaminação, além de reduzir custos para os agricultores e promover a segurança dos produtos para os consumidores.
Um avanço na pesquisa do tomateiro
No departamento de agronomia da Universidade Federal de Viçosa, o professor Derli Jose Henriques da Silva conversou sobre o trabalho em desenvolver tecnologias para o tomate de indústria. Esse tipo de tomate foi desenvolvido com características específicas, se diferenciando dos demais tipos. Porém, um dos maiores problemas encontrados foi a presença de um fitopatógeno chamado phytophthora infestans, que pode destruir uma plantação de tomate em poucos dias.
O desafio do controle fitopatológico
Atualmente, o único meio de controle dessa doença é o uso intensivo de fungicidas. Isso resulta em altos gastos, contaminação do solo e risco para os agricultores e consumidores. Esse problema é ainda mais sério quando se trata do tomate para indústria, que é cultivado rasteiramente e, portanto, mais suscetível à doença.
Investigação e avanços na resistência
Diante desse desafio, o professor Derli e sua equipe levantaram a hipótese de encontrar uma fonte de resistência entre os acessos de tomateiro preservados no banco de germoplasma. Com o apoio da fapemig, iniciaram a investigação, que agora está na etapa final. E a boa notícia é que foi selecionado um gene que confere resistência contra a fitóftora em festas. Isso representa um avanço significativo para essa cultura.
Impactos positivos
Ao incorporar esse gene nas variedades de tomate, o infestans, causador da doença, terá seu desenvolvimento na planta prejudicado. Isso significa menos problemas, redução no uso de defensivos agrícolas e menor risco de contaminação. Essa tecnologia sustentável representada pela seleção de genes é uma grande contribuição da UFV e da fapemig para o cultivo do tomateiro no Brasil.
A importância do avanço científico para a agricultura
Com esses avanços, a expectativa é de um futuro com menos problemas para os agricultores, além de menor risco de contaminação para o consumidor. Isso tudo graças à pesquisa e à aplicação de tecnologias sustentáveis, que representam um avanço significativo para a agricultura brasileira.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Perguntas Frequentes sobre a Cultura do Tomateiro
O que é o tomate de indústria?
O tomate de indústria é uma variedade desenvolvida para a produção de produtos industrializados, como extrato de tomate, massa de tomate e polpa de tomate.
Qual é o principal problema enfrentado na cultura do tomateiro de indústria?
O principal problema enfrentado é a doença causada pelo fitopatógeno phytophthora infestans, que pode destruir uma plantação de tomate em apenas 4 a 5 dias.
Qual é a solução proposta para o controle dessa doença?
A solução proposta é a identificação de um gene que confere resistência contra o fitopatógeno, o que reduzirá a necessidade de uso de fungicidas e os riscos de contaminação do solo e dos agricultores.
Quem está envolvido nesse projeto de pesquisa?
O projeto de pesquisa é conduzido pela Universidade Federal de Viçosa, com apoio da Fapemig, e envolve a equipe de melhoramento genético de plantas.
Conclusão
Com a descoberta desse gene de resistência, a UFV e a Fapemig estão contribuindo para uma prática mais sustentável na cultura do tomateiro no Brasil, com menor uso de defensivos agrícolas e menor risco de contaminação. A tecnologia é uma inovação promissora que trará benefícios tanto para os agricultores quanto para os consumidores.
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