O fertilizante “pó de rocha” pode ser usado como fertilizante para plantas e também pode ser eficiente no combate a pragas e doenças.
Já é rotina, em muitos países, a integração do uso de silicatos e pós de rocha nas práticas agrícolas.
Entre os benefícios estão a substituição de fertilizantes químicos e sintéticos e a redução da contaminação ambiental, além de promover a proteção das plantas, sendo uma excelente alternativa voltada para a agricultura sustentável.
O material é rico em cálcio, magnésio e principalmente potássio; Portanto, o “pó de rocha” pode servir de adubo para as plantas e ajudar o Agro; Compreendo!
É importante observar que o remineralizador não precisa ser aplicado no solo com outro produto.
A aplicação é simples e pode ser feita com o mesmo maquinário do calcário, via distribuidor de calcário ou sólidos, para grandes áreas ou mesmo manualmente em áreas menores.
Já pensou em usar pó de rocha como fertilizante para as plantas?
O material é rico em cálcio, magnésio e, principalmente, em potássio, um dos tipos de fertilizantes que podem ter seu abastecimento no Brasil prejudicado devido à guerra entre Rússia e Ucrânia.
O pó de rocha também favorece a circulação de nutrientes. Mas calma, tem alguns detalhes que precisam ser explicados!
Os pesquisadores ressaltam que não é qualquer rocha que pode ser usada. O produto aplicado no campo provém de pedreiras de basalto, granito e mica xisto.
São rochas chamadas silicatos, facilmente encontradas no Brasil.
Além de ser utilizado como fertilizante e fonte de nutrientes, também pode ser utilizado no combate a pragas e doenças.
Como escolher?
Para escolher um remineralizante como fonte de nutrição para as lavouras, o produtor deve sempre optar por produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e observar outras características como.
A biodisponibilidade para a planta, disponibilidade do produto no região, propriedades químicas e físicas, presença baixa ou nula de metais pesados (contaminantes), boa proporção e quantidades de potássio, cálcio e magnésio, e custo benefício relativamente baixo.
Os silicatos são as principais fontes de silício para solos e plantas, alguns podem ter efeito corretivo na acidez do solo.
Isso significa que eles têm a capacidade de neutralizar os agentes causadores da acidez do solo e produzir ácido monossilícico, que é a principal forma de silício absorvida pelas plantas.
A aplicação é feita em média 40 dias antes do plantio para que o material disponibilize todo o seu potencial às plantas.
Só no estado de Goiás, na safra 20/21, 60 mil hectares já utilizaram a prática.
As aplicações ocorreram em soja, milho, cana-de-açúcar, reforma de pastagens e produção de silagem para alimentação animal e também podem ser feitas em espécies frutíferas, hortícolas e florestais.
Entre os principais resultados alcançados com seu uso estão o investimento em raízes, com aumento de tamanho, volume e desenvolvimento de raízes secundárias.
Maior resistência a pragas e doenças também tem sido observada devido ao alto teor de silício do pó de rocha, além de um ambiente favorável para o crescimento e desenvolvimento de microrganismos benéficos que são essenciais para uma agricultura sustentável.
Isso significa que apesar de ser insolúvel em água, como os fertilizantes convencionais, o pó de rocha tem nutrientes disponíveis para o solo e para as plantas.
Recentemente, a pedra de rocha ganhou a atenção dos agricultores por seus benefícios, que incluem:
- Melhoria da qualidade físico-química e do solo;
- Aumento do CTC do solo;
- Aumento do pH do solo;
- Aumento da eficiência no uso de nutrientes;
- Disponibilidade gradual e contínua de nutrientes;
- Estimulação da atividade biológica do solo e das raízes das plantas;
- Redução da perda de nutrientes;
- Redução de custos.
Mestre em agronomia e especialista em fertilidade do solo e nutrição de plantas, Saulo Brockes explica que uma das funções do silício é o aumento e espessura da parede celular.
Isso ocorre porque o silício se acumula na parede da folha, aumentando a rigidez e dificultando a entrada de insetos e patógenos na planta.
Ele também ressalta que, na maioria dos casos, isso causa desgaste acentuado nas mandíbulas das lagartas, impossibilitando-as de avançar na cultura.
Um aspecto importante a ser lembrado é que o acúmulo de silício varia muito com as diferentes espécies.
Portanto, as respostas das culturas à aplicação variam muito.
“Está comprovado que plantas acumuladoras de silício, como gramíneas: arroz, milho, cana-de-açúcar, trigo, sorgo e pastagens respondem positivamente ao manejo do FMX”, acrescenta Saulo.
Um dos benefícios do pó de rocha, como vimos, é o estímulo da atividade biológica do solo e das raízes das plantas.
Isso tem impactos, por exemplo, no aumento das defesas naturais das plantas contra pragas e doenças.
Em suma, é um eu uma excelente opção, o “pó de rocha” pode servir como fertilizante para as plantas e também ser usado como um grande indutor de resistência para as plantas, sendo eficiente no combate a pragas e doenças.
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