Sumário
1. Cotações da vaca e da novilha gordas aumentam nas praças paulistas
1.1 Boi “comum” é negociado por R$ 235/@
1.2 Vaca e novilha são vendidas por R$ 215 e R$ 227/@, respectivamente
2. Boi-China é cotado em R$ 240/@ no Estado de São Paulo
2.1 Frigoríficos brasileiros trabalham com escalas de abate minimamente preenchidas
2.2 Tem havido baixo apetite pelas compras de boiada gorda
3. Condições climáticas impactam regiões Norte e Nordeste do Brasil
3.1 Pastagens sofrem impactos severos
Introdução
Nesta quarta-feira, 18 de outubro, as cotações da vaca e a da novilha gordas tiveram um aumento nas praças paulistas. Isso indica um aumento na procura por essas categorias. Enquanto o boi “comum” está sendo negociado por R$ 235/@, a vaca e a novilha são vendidas por R$ 215 e R$ 227/@, respectivamente. O boi-China, abatido mais jovem, está cotado em R$ 240/@ no Estado de São Paulo, com um ágio de R$ 5/@ em relação ao boi “comum. No entanto, alguns frigoríficos demonstraram um baixo apetite pelas compras de boiada gorda devido à sazonalidade de meio de mês. Além disso, as condições climáticas extremas nas regiões Norte e Nordeste estão impactando as pastagens. Neste artigo, vamos analisar se o aumento do consumo interno pode alavancar o preço do boi gordo nesta reta final de 2023.
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Nesta quarta-feira, 18 de outubro, as cotações da vaca e a da novilha gordas subiram R$ 5/@ e R$ 2/@, respectivamente, nas praças paulistas, movimento que sugere que a procura por essas categorias aumentou, relata a Scot Consultoria.
Com isso, o boi “comum” (destinado ao mercado doméstico) está sendo negociado em R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha são vendidas por R$ 215 e R$ 227/@ (preços brutos e a prazo), acrescenta a Scot.
O “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses – padrão-exportação) está cotado em R$ 240/@ no Estado de São Paulo (prazo, valor bruto) – um ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”.
Na avaliação da S&P Global Commodity Insights, os frigoríficos brasileiros trabalham hoje com escalas de abate minimamente preenchidas para os compromissos de curtíssimo prazo.
Tal condição, diz a consultoria, fez muitas unidades frigoríficas se ausentarem dos negócios nesta quarta-feira, testando, até mesmo, novas efetivações a valores mais baixos para os animais prontos para abate.
Mercado Pecuário | Aumento do consumo interno pode alavancar o preço do boi gordo nesta reta final de 2023?
“Em algumas regiões específicas, houve ocorrência de compras de gado gordo a valores inferiores às máximas do dia anterior, porém na maior parte das praças monitoradas pela S&P Global as condições são de estabilidade nos preços da arroba”, resumiu a consultoria.
Segundo a S&P Global, alguns frigoríficos brasileiros demonstraram baixo apetite pelas compras de boiada gorda, tendo em vista a sazonalidade de meio de mês – período marcado pelo baixo poder aquisitivo da população, devido ao maior distanciamento do recebimento dos salários.
No entanto, nesta quarta-feira, a S&P Global apurou movimentos pontuais que pressionaram para baixo as cotações do boi gordo, como na praça de Redenção, no Pará (veja ao final deste texto as cotações atuais dos machos e fêmeas nas principais regiões brasileiras).
“A forte seca que atinge a região (paraense) forçou alguns pecuaristas a incrementarem a oferta de boiada pronta, de modo a evitar prejuízos com o rendimento dos animais”, justifica a S&P Global.
As regiões Norte e Nordeste do Brasil também enfrentam condições climáticas extremas e, segundo os analistas da S&P Global, há relatos de impactos severos nas condições das pastagens.
Cotações máximas de machos e fêmeas nesta quarta-feira, 18/10
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 234/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 209/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 207/@ (à vista)
vaca a R$ 192/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 207/@ (à vista)
vaca a R$ 187/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 212/@ (prazo)
vaca R$ 187/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 212/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 207/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 212/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 210/@ (à vista)
vaca a R$ 200/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 219/@ (à vista)
vaca a R$ 186/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 209/@ (prazo)
vaca a R$ 199/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 205/@ (à vista)
vaca a R$ 190/@ (à vista)
MA-Açailândia:
boi a R$ 215/@ (à vista)
vaca a R$ 200/@ (à vista)
Segundo a Scot Consultoria, nesta quarta-feira, 18 de outubro, as cotações da vaca e a da novilha gordas subiram R$ 5/@ e R$ 2/@, respectivamente, nas praças paulistas. Esse movimento sugere um aumento na procura por essas categorias. O boi “comum” destinado ao mercado interno está sendo negociado por R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha são vendidas por R$ 215 e R$ 227/@, respectivamente.
O boi-China, abatido mais jovem, com até 30 meses e destinado à exportação, está cotado em R$ 240/@ no Estado de São Paulo, um ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”.
A S&P Global Commodity Insights avalia que os frigoríficos brasileiros estão trabalhando com escalas de abate minimamente preenchidas para os compromissos de curto prazo. Isso fez com que muitas unidades frigoríficas se ausentassem dos negócios nesta quarta-feira, buscando novas efetivações a valores mais baixos para os animais prontos para abate.
Mercado Pecuário: Aumento do consumo interno pode alavancar o preço do boi gordo nesta reta final de 2023?
Segundo a S&P Global, alguns frigoríficos brasileiros demonstraram baixo apetite pelas compras de boiada gorda devido à sazonalidade de meio de mês, período marcado pelo baixo poder aquisitivo da população devido ao maior distanciamento do recebimento dos salários.
No entanto, a S&P Global apurou movimentos pontuais que pressionaram para baixo as cotações do boi gordo, como na praça de Redenção, no Pará. A forte seca que atinge a região paraense forçou alguns pecuaristas a incrementarem a oferta de boiada pronta, evitando prejuízos com o rendimento dos animais.
As regiões Norte e Nordeste do Brasil também enfrentam condições climáticas extremas e há relatos de impactos severos nas condições das pastagens, segundo os analistas da S&P Global.
Cotações máximas de machos e fêmeas nesta quarta-feira, 18/10 (Fonte: S&P Global)
– SP-Noroeste:
– Boi a R$ 241/@ (prazo)
– Vaca a R$ 227/@ (prazo)
– MS-Dourados:
– Boi a R$ 234/@ (à vista)
– Vaca a R$ 215/@ (à vista)
– MS-C.Grande:
– Boi a R$ 233/@ (prazo)
– Vaca a R$ 217/@ (prazo)
– MT-Cáceres:
– Boi a R$ 209/@ (prazo)
– Vaca a R$ 187/@ (prazo)
– MT-Cuiabá:
– Boi a R$ 207/@ (à vista)
– Vaca a R$ 192/@ (à vista)
– MT-Colíder:
– Boi a R$ 207/@ (à vista)
– Vaca a R$ 187/@ (à vista)
– GO-Goiânia:
– Boi a R$ 212/@ (prazo)
– Vaca a R$ 187/@ (prazo)
– GO-Sul:
– Boi a R$ 227/@ (prazo)
– Vaca a R$ 212/@ (prazo)
– PR-Maringá:
– Boi a R$ 236/@ (à vista)
– Vaca a R$ 207/@ (à vista)
– MG-Triângulo:
– Boi a R$ 236/@ (prazo)
– Vaca a R$ 207/@ (prazo)
– MG-B.H.:
– Boi a R$ 227/@ (prazo)
– Vaca a R$ 212/@ (prazo)
– BA-F. Santana:
– Boi a R$ 210/@ (à vista)
– Vaca a R$ 200/@ (à vista)
– RS-Fronteira:
– Boi a R$ 219/@ (à vista)
– Vaca a R$ 186/@ (à vista)
– PA-Marabá:
– Boi a R$ 217/@ (prazo)
– Vaca a R$ 207/@ (prazo)
– PA-Redenção:
– Boi a R$ 209/@ (prazo)
– Vaca a R$ 199/@ (prazo)
– PA-Paragominas:
– Boi a R$ 222/@ (prazo)
– Vaca a R$ 209/@ (prazo)
– TO-Araguaína:
– Boi a R$ 222/@ (prazo)
– Vaca a R$ 207/@ (prazo)
– RO-Cacoal:
– Boi a R$ 205/@ (à vista)
– Vaca a R$ 190/@ (à vista)
– MA-Açailândia:
– Boi a R$ 215/@ (à vista)
– Vaca a R$ 200/@ (à vista)
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Nesta quarta-feira, 18 de outubro, as cotações da vaca e a da novilha gordas subiram R$ 5/@ e R$ 2/@, respectivamente, nas praças paulistas, indicando um aumento na procura por essas categorias. O boi “comum” está sendo negociado em R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha são vendidas por R$ 215 e R$ 227/@, respectivamente. O boi “China” tem um ágio de R$ 5/@ sobre o boi “comum” e está cotado em R$ 240/@ no Estado de São Paulo. De acordo com a S&P Global Commodity Insights, os frigoríficos brasileiros estão trabalhando com escalas de abate preenchidas, o que fez com que algumas unidades frigoríficas se ausentassem dos negócios e até mesmo efetivassem a compra de animais prontos para abate a valores mais baixos.
1. Quais foram as variações de preço da vaca e da novilha gordas nas praças paulistas?
As cotações da vaca e da novilha gordas subiram R$ 5/@ e R$ 2/@, respectivamente.
2. Quais são os preços de venda do boi “comum”, da vaca e da novilha?
O boi “comum” está sendo vendido por R$ 235/@, a vaca por R$ 215/@ e a novilha por R$ 227/@.
3. Qual é o valor do boi “China” e qual é o ágio em relação ao boi “comum”?
O boi “China” está cotado em R$ 240/@, o que representa um ágio de R$ 5/@ sobre o boi “comum”.
4. Quais são as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros?
Segundo a S&P Global Commodity Insights, os frigoríficos brasileiros estão trabalhando com escalas de abate preenchidas.
5. Por que algumas unidades frigoríficas se ausentaram dos negócios?
A escassez de animais prontos para abate fez com que algumas unidades frigoríficas se ausentassem dos negócios.