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Indústria de saúde animal deve crescer 10% este ano

Faturamento da indústria de saúde animal deve crescer 10% este ano
Faturamento da indústria de saúde animal deve crescer 10% este ano

Faturamento da indústria de saúde animal deve crescer 10% este ano

Emílio Salani, vice-presidente executivo do Sindan 

A indústria brasileira de produtos para a saúde animal deve fechar o ano, pela primeira vez, com faturamento superior a R$ 10 bilhões. A estimativa é do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), que reúne as empresas do setor. O valor esperado representa crescimento de 10% nas vendas de medicamentos veterinários, como vacinas, por exemplo.

Embora os números projetados pelo Sindan sejam animadores, o crescimento em 2022 ficará abaixo de 2021, um ano atípico, quando as vendas de produtos veterinários aumentaram 20%. Mesmo assim, se manterá na média de faturamento do setor na última década.

“2020 foi marcado por grandes desafios, como o arrefecimento da pandemia de covid-19 e a adaptação das empresas ao ‘novo normal’, eleições e Copa do Mundo”, diz o Emílio Salani, vice-presidente executivo do Sindan, ao avaliar como positivo o desempenho do setor este.

Segundo Salani, um dos segmentos que têm impulsionado o crescimento constante do setor é o de animais de estimação, hoje verdadeiros membros das famílias. Isso porque os produtos veterinários contribuem tanto para o bem-estar dos pets quanto para a boa produtividade.

Pecuária

Outro segmento responsável por essa expansão é a pecuária. A indústria de medicamentos veterinários é um dos alicerces da garantia da segurança das proteínas animais produzidas no Brasil para abastecer os consumidores dos mercados interno e externo.

Sem uma indústria de saúde animal moderna e eficiente, o Brasil não teria se transformado em um dos maiores produtores e exportadores mundiais de carne bovina, suína e de frango, atendendo o mercado nacional e mais de 100 países.

Entre os produtos fabricados pela indústria de medicamentos veterinários, as vacinas estão entre os mais usados para a garantia da saúde animal e, consequentemente, a segurança alimentar da pecuária brasileira.

“Somente para a campanha de vacinação contra a febre aftosa realizada em novembro deste ano, as empresas associadas ao Sindan asseguraram o fornecimento de 175 milhões de doses”, sublinha Salani.

Agenda ESG

Nos últimos anos, com o fortalecimento da agenda ESG, os medicamentos veterinários também ganharam mais relevância na produção, graças ao seu papel para a sustentabilidade na pecuária”, destaca o executivo.

“Os medicamentos veterinários têm um papel importante, ajudando a fertilidade dos animais e o desenvolvimento saudável de filhotes, além de diminuir a mortalidade e aumentar a conversão alimentar do rebanho.”

Mesmo num ano de acentuada elevação dos custos de produção, observa Salani, as indústrias de saúde animal investiram em inovação para oferecer soluções cada vez mais eficazes, seguras e sustentáveis aos produtores.

Paralelamente, o Sindan manteve os esforços para combater a pirataria de medicamentos veterinários, visando proteger os consumidores contra produtos ilegais que ameacem a saúde de pets e de animais destinados à produção de proteínas.

“Neste ano, reforçamos a campanha Olhos Abertos para além do ambiente digital. Nosso canal de denúncias também está sendo reforçado com o apoio do Conselho Federal de Medicina Veterinária e das autoridades competentes, além de ações educativas via rádio em todo o país.”

A variação alia-se à mudança de hábitos de compra do consumidor, que migra de uma linha premium para uma básica, configurando assim a desaceleração do segmento pet em função do cenário econômico atual. A carga tributária incidindo sobre o setor que corresponde a 51,2% (para pet food, produto mais procurado, é 54,2% sob o valor total), fazendo com que o crescimento real do setor seja baixo ou mantenha a indústria estagnada.

As exportações pet somaram mais de US$ 80 milhões no 1º trimestre de 2021. Pet food foi responsável por 94,26% de todo o valor exportado pelo setor, de acordo com o Ministério da Economia. Pet care foi responsável por 3,60%. Produtos veterinários representaram 0,13% das exportações, e a comercialização de animais vivos, 2,01%. O crescimento foi de 34% em relação às exportações no mesmo período de 2020, é importante ressaltar que a alta da moeda americana em 2021 impactou muito no crescimento apresentado 

Fonte

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