Desde quando a relacao entre o estoque e o uso

Desde quando a relação entre o estoque e o uso mundial de trigo está em seu nível mais baixo?

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No Hemisfério Sul, a pressão sobre o mercado agrícola tem aumentado. Com o avanço da colheita das culturas de primavera no Hemisfério Norte, a atenção se volta para Argentina e Austrália, dois dos principais exportadores globais de trigo. No entanto, a situação desses países não é das melhores.

Na Argentina, embora tenha havido uma ligeira melhoria na situação da colheita nas últimas semanas, ainda existem desafios a serem enfrentados. As áreas de colheita na metade ocidental dos Pampas sofrem com a falta de umidade, o que afeta a produtividade das plantações. As chuvas abaixo da média previstas para os próximos 15 dias também representam um risco para a produção de trigo no país.

Já na Austrália, as condições de seca persistem em todo o país, com exceção de algumas regiões da Austrália Ocidental. As previsões indicam chuvas abaixo da média para as principais regiões produtoras nos próximos 15 dias. Essa situação levou o Gabinete Australiano de Economia e Ciências Agrícolas e de Recursos a reduzir suas estimativas para a produção de trigo em 800 mil toneladas.

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Diante desse cenário, é importante acompanharmos de perto as mudanças e os impactos que essas condições climáticas podem ter no mercado global de trigo. A estimativa atual do USDA pode ser otimista demais e provavelmente será ajustada nos próximos meses. É fundamental para os produtores e exportadores brasileiros estarem atentos a essas alterações, pois elas podem influenciar o equilíbrio da oferta e demanda do cereal.

Agora, vamos responder a algumas perguntas que podem gerar alta demanda de visualizações:

1. Quais são os principais desafios enfrentados pela Argentina e Austrália na produção de trigo?
R: A Argentina enfrenta uma falta geral de umidade e as chuvas abaixo da média representam um risco para a produção de trigo. Já a Austrália enfrenta condições de seca persistentes em todo o país.

2. Como as condições climáticas afetam a produção de trigo nessas regiões?
R: A falta de umidade na Argentina e a seca na Austrália reduzem a produtividade das plantações, o que impacta a produção de trigo.

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3. Qual é a estimativa atual do USDA para a produção de trigo na Argentina e Austrália?
R: Atualmente, o USDA estima uma produção de 16,5 milhões de toneladas para a Argentina e 25,4 milhões de toneladas para a Austrália.

4. Quais são as consequências dessas condições climáticas para o mercado global de trigo?
R: As condições climáticas adversas podem levar a um desequilíbrio na oferta e demanda de trigo e afetar os preços no mercado internacional.

5. O que os produtores e exportadores brasileiros devem fazer diante desse cenário?
R: É importante que os produtores e exportadores brasileiros estejam atentos às mudanças nas estimativas de produção e às condições climáticas, para se adaptarem e aproveitarem as oportunidades no mercado global de trigo.

Esperamos que este artigo tenha sido útil para você. Fique ligado em nosso site para mais informações e análises sobre o agronegócio brasileiro.

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Situação no Hemisfério Sul provavelmente aumentará essa pressão, aponta hEDGEpoint Global Markets

À medida que a colheita das culturas de primavera no Hemisfério Norte avança, o foco do mercado volta-se ainda mais para o Hemisfério Sul, à medida que as culturas na Argentina e na Austrália entram nos seus meses críticos de desenvolvimento.

“Mesmo com o sério declínio na produção da Austrália devido ao El Niño e a recuperação ‘não tão boa’ da safra na Argentina, esses países ainda estão entre os principais exportadores e, juntos, serão responsáveis ​​por cerca de 15% das exportações globais de acordo com estimativas atuais do USDA. Consequentemente, os impactos nas suas colheitas continuam a ser relevantes para o equilíbrio global da oferta e da procura de trigo”, afirma o analista de grãos e macroeconomia da hEDGEpoint Global Markets, Alef Dias.

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Argentina

Segundo o analista, na Argentina pode-se dizer que a situação da colheita melhorou ligeiramente nas últimas semanas, mas isso não significa que não haja espaço para cortes na estimativa atual do USDA.

As recentes chuvas registadas no centro e leste da área agrícola produziram uma melhoria nas condições da água. As condições adequadas/ótimas aumentaram 5,3 pp, ficando para trás os mesmos níveis de 22/23.

“No entanto, a situação geral da colheita continua desafiadora. As boas e excelentes condições de colheita permanecem no mesmo nível do ano passado (18%) e a maior parte das áreas de colheita na metade ocidental dos Pampas ainda sofre com uma falta geral de umidade, o que merece atenção. As plantações nestas regiões necessitam de mais abastecimento de água, que deve ser fornecida imediatamente para evitar uma redução significativa na produtividade, uma vez que entram na principal época de cultivo no início de Setembro”, afirma.

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De acordo com o gráfico (4), este não parece ser o caso nos próximos 15 dias, uma vez que se espera que a maior parte do país registe níveis de precipitação abaixo da média.

Diante deste cenário, o rendimento atual estimado pelo USDA parece excessivamente otimista e provavelmente será ajustado nos próximos meses. A estimativa atual da Bolsa de Valores de Buenos Aires divulgada esta semana é de 16,5 milhões de toneladas, mas se esse cenário de seca para setembro se confirmar, até esse número pode estar em risco, segundo o analista.

Austrália

De acordo com o recente relatório “Trigo: os mercados podem estar se esquecendo dos problemas da Austrália” da hEDGEpoint Global Markets, no que diz respeito aos maiores exportadores de trigo, a Austrália é provavelmente o mais afetado pelo El Niño, e as condições das colheitas naquela época eram ‘ não é nada bom – e a situação não mudou muito desde então.

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“Desde o início de julho, as condições de seca persistem em toda a Austrália. Embora tenham ocorrido pequenas pancadas de chuva no início e meados de agosto, circunstâncias áridas ressurgiram na última quinzena (com exceção de algumas regiões da Austrália Ocidental). As previsões meteorológicas antecipam chuvas abaixo da média para os próximos 15 dias nas principais regiões produtoras”, afirma Alef Dias.

Consequentemente, segundo ele, o Gabinete Australiano de Economia e Ciências Agrícolas e de Recursos (Abares) baixou as suas estimativas para a produção de trigo em 800 mil toneladas, para 25,4 milhões de toneladas. Esse número é 3,6 milhões de toneladas inferior ao estimado atualmente pelo USDA.

Confira o relatório completo aqui

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