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Boa leitura!

Neste artigo, iremos abordar a questão das formigas cortadeiras, uma praga que tem causado danos significativos ao setor produtivo.

O Sindicato Rural de Cascavel, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), realizou um seminário e visitas às formigas para entender melhor o comportamento desses insetos e buscar soluções para combatê-los.

As formigas cortadeiras são consideradas uma praga fora de controle em algumas regiões do estado. Elas têm atacado especialmente as lavouras de soja, causando redução na produção. O corte das plantas pelas formigas desfolha as áreas agrícolas, prejudicando o desenvolvimento e a produtividade.

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Segundo o secretário executivo do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Valini, as formigas também encontraram no trigo um alimento atrativo, resultando no ataque a diversas lavouras do Oeste do Paraná.

Além das lavouras, as formigas cortadeiras também impactam outras áreas, como pastagens, cana-de-açúcar e eucalipto. Em áreas de pastagens, esses insetos competem com os animais pela alimentação, podendo consumir uma grande quantidade de forragem por dia.

Nas lavouras de cana-de-açúcar, as perdas causadas pelas formigas podem chegar a 3,2 toneladas de folhas por hectare. Já nos plantios de eucalipto, três ataques consecutivos podem levar à morte da planta, devido à desfolha e à falta de fotossíntese.

Para combater as formigas cortadeiras, é importante conhecer suas espécies e hábitos. No seminário realizado pelo Sindicato Rural de Cascavel, em parceria com o IDR, a professora de Engenharia Agronômica da Unioeste, Vanda Pietrowski, explicou o “modus operandi” desses insetos e ressaltou a importância do controle para evitar grandes danos.

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As formigas cortadeiras podem ser divididas em duas espécies principais: a saúva e o quenquén. Elas possuem características específicas, como tamanho, quantidade de espinhos e profundidade dos ninhos. O IDR conta com estudos e técnicas de gestão específicas para combater essas pragas.

Um formigueiro pode ter diferentes dimensões, desde pequenos com cerca de dois metros quadrados até grandes formigueiros. O controle dessas pragas pode ser feito de forma química, com o uso de produtos registrados pelo Estado. A técnica de termonebulização, que consiste na aplicação de produtos químicos em forma de névoa diretamente no formigueiro, tem se mostrado eficaz.

É importante ressaltar que o conhecimento sobre pragas como as formigas cortadeiras é essencial para garantir a segurança alimentar e o sucesso agrícola.

A agricultura desempenha um papel fundamental na nossa sociedade, e o enfrentamento desses desafios é fundamental para o desenvolvimento do setor.

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Conclusão:

Neste artigo, abordamos a questão das formigas cortadeiras, uma praga que tem causado danos significativos ao setor agrícola. Esses insetos são capazes de desfolhar lavouras e reduzir a produção, além de competir com os animais por alimentação em áreas de pastagens. Nas plantações de cana-de-açúcar e eucalipto, as formigas podem causar perdas substanciais.

Para combater essas pragas, é fundamental conhecer suas espécies e hábitos. A aplicação de técnicas de controle, como a termonebulização, pode ser uma forma eficaz de combater as formigas cortadeiras.

No entanto, é importante ressaltar que o controle dessas pragas deve ser feito de forma responsável e em conformidade com as regulamentações do Estado. O uso de produtos químicos deve ser feito com cuidado, levando em consideração os impactos ambientais.

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Em resumo, enfrentar o desafio das formigas cortadeiras é essencial para garantir a segurança alimentar e o sucesso do setor agrícola. A busca por soluções eficientes e sustentáveis é fundamental para alcançar esse objetivo.

Perguntas com respostas:

1. Como as formigas cortadeiras têm impactado as lavouras de soja?
– As formigas cortadeiras têm desfolhado as lavouras de soja, reduzindo a produção.

2. Quais danos as formigas cortadeiras podem causar em áreas de pastagens?
– Nas áreas de pastagens, as formigas cortadeiras competem com os animais pela alimentação, podendo consumir grandes quantidades de forragem por dia.

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3. Qual é a perda estimada nas lavouras de cana-de-açúcar causada pelas formigas cortadeiras?
– A perda pode chegar a 3,2 toneladas de folhas por hectare.

4. Quais os impactos das formigas cortadeiras nas plantações de eucalipto?
– Três ataques consecutivos de formigas cortadeiras podem matar uma planta de eucalipto, devido à desfolha e à falta de fotossíntese.

5. Qual é a importância do controle das formigas cortadeiras?
– O controle das formigas cortadeiras é essencial para garantir a segurança alimentar e o sucesso do setor agrícola, evitando grandes perdas e danos às culturas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Os danos são tantos que o setor produtivo tem se dedicado a estudar como é a vida num formigueiro. O Sindicato Rural de Cascavel realizou um seminário sobre o tema e incluiu visitas às formigas.

O Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) do Paraná, considera esta uma praga fora de controle em algumas regiões do Estado. As lavouras de soja têm sido atacadas e isso significa que além das preocupações com o solo, o clima e o mercado, os produtores precisam combater as formigas, que apesar de minúsculas possuem alto poder destrutivo.

O dano mais evidente causado pelas formigas cortadeiras é o corte das plantas, que desfolha as áreas agrícolas, reduzindo a produção. Segundo o secretário executivo do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Valini, as formigas descobriram no trigo um alimento e tanto, o que as levou a atacar muitas lavouras do Oeste do Paraná.

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Um estudo do IDR aponta que em áreas de pastagens esses insetos competem com os animais pela alimentação. Um formigueiro de 1 a 6 anos pode consumir de 3 a 7 quilos de forragem por dia. Um ninho adulto de cortadeira marrom pode consumir até 50% das pastagens de uma área.

Nas lavouras de cana-de-açúcar, a perda causada pelas formigas pode chegar a 3,2 toneladas de folhas por hectare. Além disso, em áreas com eucalipto, três ataques sucessivos de formigas podem matar uma planta. O que acontece é que a saúva desfolha o eucalipto e impede a fotossíntese.

PALESTRA E PRÁTICA

O evento foi realizado em parceria com a Câmara Técnica de Sanidade Agropecuária do Programa Oeste em Desenvolvimento. Na parte teórica do treinamento, a professora de Engenharia Agronômica da Unioeste Campus de Marechal Cândido Rondon, Vanda Pietrowski, explicou o “modus operandi” dos insetos.

“As formigas cortadeiras são um grande problema nas áreas rurais, mas nas áreas urbanas os danos também podem ser grandes. Eles são capazes de causar grandes danos à infraestrutura durante as obras. Acabar com a cortadeira é difícil e nem aconselhável, mas o controle é possível e recomendado”, destaca.

O grande detalhe é que para executar um plano de sucesso é preciso conhecer o inimigo. É preciso conhecer a espécie, saúva ou quenquén e seus hábitos.

Trabalhadores da Sauva:

  • tamanho 12 a 15 mm de comprimento;
  • eles têm três pares de espinhos nas costas;
  • seus ninhos podem atingir profundidades superiores a 5 m;
  • Os ninhos são caracterizados, externamente, pelo monte de terra solta.

trabalhadores quenquém:

  • tamanho 8 a 10 mm de comprimento;
  • possuem cinco pares de espinhos no tórax;
  • Seus ninhos geralmente não apresentam solo solto visível.
  • O IDR também conta com estudos e técnicas de gestão específicas.

DIMENSÕES

Um formigueiro pequeno tem cerca de dois metros quadrados, um médio pode chegar a 20 e acima disso é considerado um formigueiro grande.

O controle pode ser químico, utilizando produtos registrados pelo Estado. Alguns produtos químicos podem ser aplicados em forma de gotículas, formando uma névoa que é introduzida no formigueiro, isto é a termonebulização.

Num mundo onde a agricultura desempenha um papel vital na nossa sociedade, o conhecimento sobre pragas como as formigas cortadeiras é essencial para a segurança alimentar e o sucesso agrícola.

Fotos: Consultoria/Sindicato Rural de Cascavel

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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