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Chimarrão: tradição resistente, consumo em queda

Chimarrão: A Bebida Gaúcha em Xeque

O Rio Grande do Sul celebra hoje o Dia do Chimarrão, uma tradição enraizada na cultura gaúcha. No entanto, mesmo com a importância cultural e econômica desse hábito, o estado enfrenta desafios que ameaçam a produção e o consumo da bebida.

Neste artigo, vamos explorar a situação atual da indústria da erva-mate no RS, analisar as quedas nas vendas e identificar os principais fatores que contribuem para esse cenário preocupante. Além disso, discutiremos a resiliência do setor e as estratégias em curso para promover o consumo interno e expandir as exportações.

Se você é um apreciador de chimarrão ou está interessado na cultura gaúcha, continue lendo para descobrir mais sobre o Dia do Chimarrão e os desafios enfrentados pela indústria da erva-mate.

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Exportações e Mercado Internacional

A indústria da erva-mate do Rio Grande do Sul tem uma presença significativa no mercado internacional, sendo responsável por grande parte das exportações brasileiras desse produto. Com mais de 40 países como destinos, o estado gaúcho é o principal fornecedor global de erva-mate, com destaque para o Uruguai, Argentina, Espanha e Chile como principais compradores.

Expansão e Novos Mercados

Para impulsionar suas exportações, as indústrias da erva-mate estão investindo em inovação e diversificação dos produtos. Além do tradicional chimarrão, novas formas de consumo, como o tererê e os chás feitos a partir da erva-mate, têm ganhado espaço nos mercados internacionais. Grandes empresas já atendem não só os países sul-americanos, mas também a Europa, com destaque para França e Alemanha.

Dia do Chimarrão e Reconhecimento Cultural

Instituição e Legislação

O dia 24 de abril é celebrado como o Dia do Chimarrão no Rio Grande do Sul, instituído pela lei 11.929 de 20/06/2003. Essa legislação reconhece o chimarrão como a bebida símbolo do estado e o churrasco à gaúcha como prato típico. Além disso, a erva-mate foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial gaúcho em 2023, ressaltando sua importância histórica e cultural para a região.

Com um mercado interno forte, mas com potencial de crescimento nas exportações, a indústria da erva-mate enfrenta desafios e busca novas estratégias para promover o consumo saudável da bebida e manter viva a tradição do chimarrão, símbolo incontestável do Rio Grande do Sul.

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Conclusão: A importância do Dia do Chimarrão para a cultura gaúcha

O Dia do Chimarrão é uma data que ressalta a relevância cultural e econômica da bebida para os gaúchos, além de destacar a importância da erva-mate como patrimônio do Rio Grande do Sul. Apesar dos desafios enfrentados pela indústria, como a queda no consumo interno, o setor vem investindo em novos mercados e estratégias de incentivo para manter viva a tradição do chimarrão.

A exportação da erva-mate gaúcha tem crescido, conquistando novos mercados e ampliando sua presença no cenário internacional. A comemoração do Dia do Chimarrão reforça a identidade cultural do estado, ressaltando a importância do mate na história e na vida dos gaúchos.

É fundamental preservar e valorizar essa tradição, não apenas como um hábito de consumo, mas como parte integrante da cultura e da identidade do Rio Grande do Sul. O chimarrão e a erva-mate representam muito mais do que uma simples bebida, são símbolos de uma história rica e de uma tradição que deve ser mantida e celebrada.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Dia do Chimarrão no Rio Grande do Sul

O Dia do Chimarrão, comemorado em 24 de abril no Rio Grande do Sul, é uma data que destaca a importância cultural e econômica desta bebida tradicional para os gaúchos. Apesar da sua relevância, nos últimos anos tem sido observada uma redução na produção e consumo da erva-mate no estado.

1. Por que houve uma queda na produção e consumo da erva-mate no Rio Grande do Sul?

Segundo dados do Sindimate-RS, a redução na produção e consumo da erva-mate no estado pode ser atribuída a diversos fatores, como a perda do poder de compra dos consumidores, o aumento das temperaturas nos últimos anos, mudanças de hábito motivadas pela pandemia de coronavírus e a adoção de cuias menores e mais econômicas.

2. Qual é a situação das exportações de erva-mate no Brasil?

O Rio Grande do Sul é o principal fornecedor mundial de erva-mate, sendo responsável por 73% das exportações do produto no país. Os principais destinos das exportações gaúchas são o Uruguai, Argentina, Espanha e Chile. Apesar do potencial para exportação, a maior parte das indústrias ainda foca no mercado interno.

3. O que é o Dia do Chimarrão e como ele é celebrado?

O Dia do Chimarrão foi instituído por lei como uma data para celebrar o chimarrão como bebida símbolo do Rio Grande do Sul. Além disso, a erva-mate foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial do estado, envolvendo as suas formas de cultivo e comercialização.

4. Como as indústrias da erva-mate estão investindo em novos mercados?

As indústrias da erva-mate estão buscando explorar novos mercados através de novidades como o tererê e os chás feitos a partir da erva. A exportação está crescendo, com destaque para os mercados da América do Sul e da Europa, como França e Alemanha.

5. Qual é o papel do Sindimate-RS na promoção do consumo saudável de chimarrão?

O Sindimate-RS desempenha um papel fundamental na promoção do consumo saudável de chimarrão, incentivando estratégias para estimular o hábito de beber a bebida tradicional gaúcha. Ações como essas visam manter viva a tradição do chimarrão no estado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

O Dia do Chimarrão, celebrado hoje (24) no Rio Grande do Sul, destaca a importância cultural e econômica da bebida para os gaúchos. Apesar da resiliência desse hábito, o estado registra nos últimos ano redução da produção e consumo.

De acordo com dados do Sindicato da Indústria do Mate do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimate-RS), o setor produziu quase 211 mil toneladas de erva-mate em 2022, com o valor de produção calculado em cerca de R$ 264 milhões. O volume é aproximadamente 13% menor que o registrado em 2021.

Nos últimos três anos, a indústria do setor identificou uma queda nas vendas da erva-mate devido a uma combinação de fatores, como destaca do presidente do Sindimate-RS, Álvaro Pompermayer. “O consumo do chimarrão sempre foi estável, uma média de 10 kg/pessoa/ano. Atualmente, estimamos que esteja em torno de 8 kg/pessoa/ano. Isso pode ser atribuído em parte a perda do poder de compra dos consumidores, o calor acima da média nos últimos anos e também a mudanças de hábito, como o desmanche das rodas de chimarrão em razão da pandemia de coronavírus e a adoção de cuias menores e mais econômicas”, explica.

Exportações

O Rio Grande do Sul é o principal fornecedor mundial de erva-mate. Conforme levantamento do IBGE, o Brasil exporta para mais de 40 países, sendo o RS responsável por 73% da venda do produto no exterior. O Uruguai é o principal comprador da indústria gaúcha, depois vem Argentina, Espanha e Chile.

A indústria da erva-mate está investindo em novidades e novos mercados, seja através do chimarrão à moda gaúcha ou com as bebidas feitas a partir da erva-mate, como o tererê e os chás. “A exportação tá crescendo muito entre as grandes industriais, que já atendem não só mercados da América do Sul, mas países da Europa como a França e a Alemanha, que importa muita matéria-prima para processar e vender subprodutos

Apesar do grande potencial para exportação, a maioria das indústrias gaúchas ainda tem o mercado interno como principal consumidor. “A maioria das indústrias, cerca de 80% delas, trabalham com o mercado interno. Por isso, é fundamental desenvolvermos estratégias para incentivar o consumo e o hábito saudável de beber o chimarrão”, destaca Pompermayer.

Dia do Chimarrão

O Dia do Chimarrão foi instituído através da lei 11.929, de 20/06/2003, e define o chimarrão como bebida símbolo do Rio Grande do Sul e o churrasco à gaúcha como prato típico.

A erva-mate foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Sul, em 2023, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), envolvendo as formas de cultivo e comercialização. Ela também é a árvore símbolo do Rio Grande do Sul, reconhecida pela lei 7.439, de 8/12/1980. E o ramo da erva-mate está presente na bandeira do Rio Grande do Sul, que data da Revolução Farroupilha, mas adotada oficialmente na Constituição de 1891.

Com informações do Sindimate-RS

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