A cidade de Monte Carmelo, Minas Gerais, sediará um evento inédito, com agenda internacional, que abordará as boas práticas na produção de café e a contribuição da cafeicultura brasileira para alcançar a neutralidade nas emissões de gases lançados na atmosfera.

A primeira Jornada “O Mercado e o Café Carbono Neutro” acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro de 2022, no Espaço Vivendas, e terá como público produtores, cooperativas, exportadores, importadores, torrefadores, agentes financeiros, indústria química e biológica, pesquisadores , universidades, consultores e técnicos.

Esta primeira edição conta com a iniciativa da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Monte Carmelo (monteCCer), Sebrae Minas e o apoio do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e visa conscientizar sobre a conservação e preservação do ecossistema , compartilhamento de ideias, evolução do conhecimento que envolve toda a cadeia cafeeira e promover a integração entre os elos, capturando mais valor para a agricultura do Cerrado Mineiro.

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O evento conta com a intercooperação e coordenação das cooperativas que compõem o setor cafeeiro da Região do Cerrado Mineiro, como Expocaccer, Carmoccer, Carpec e Coocacer e o apoio da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e da Fundação de Desenvolvimento do Cerrado Mineiro (Fundadora).

A jornada é também um convite para que cada participante seja um agente de transformação que contribuirá para a construção de um legado para um mundo mais verde, equilibrado e responsável para as gerações futuras.

A agenda, durante os dois dias do evento, gira em torno de temas que vão desde a conservação ambiental até a evolução das boas práticas adotadas na agricultura brasileira. Uma verdadeira jornada que inclui temas cada vez mais presentes, com ênfase nas agendas institucionais, corporativas e de mercado, nacionais e globais, como: a) a preservação da biodiversidade do Cerrado; b) o uso responsável dos recursos hídricos e do solo; c) racionalização do uso de fertilizantes e defensivos químicos; d) gestão com incentivo ao carbono neutro – que consiste em identificar a quantidade de emissões de gases de efeito estufa; e) adoção de técnicas para reduzir e equilibrar as emissões por meio de ações compensatórias e práticas responsáveis.

Cerrado Mineiro

Por que iniciar essa jornada de atitude pelo Cerrado Mineiro? A cafeicultura do Cerrado Mineiro é considerada jovem, completando 50 anos e já praticando a cafeicultura de baixo carbono, condição favorável para o alcance das metas estabelecidas e adequadas para as próximas décadas. O Cerrado Mineiro possui a maior área de fazendas com certificação de boas práticas do mundo.

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Um bom exemplo vem da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro de Monte Carmelo (monteCCer), por meio do programa Socioambiental Viveiro de Atitude, que produz e comercializa mudas de espécies nativas do bioma Cerrado para mais de 150 cooperativas e a população no geral. . A cada ano, o programa tem capacidade para produzir 60 mil mudas de mais de 120 espécies, contribuindo para a preservação e proteção dos recursos naturais, na silvicultura e na sociedade. Todo o dinheiro arrecadado com a venda dessas mudas é destinado a entidades que atendem crianças e idosos da cidade de Monte Carmelo.

A região do Cerrado Mineiro possui 55 municípios produtores de café e é reconhecida pela qualidade, quantidade e consistência no fornecimento do produto aos mercados nacional e internacional.

COP 27

O Brasil tem um compromisso assinado no ano passado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) de reduzir a emissão de gases para 50% até 2030 e a neutralidade carbônica até 2050. Uma tarefa que exige de todos os segmentos um compromisso permanente e de minimizar os danos causados ao planeta e avançar em um caminho que garanta a segurança alimentar e climática para as próximas gerações.

O aquecimento das temperaturas atingiu índices alarmantes nas últimas duas décadas, o que tem provocado mudanças no comportamento tanto dos órgãos governamentais quanto do setor privado. Entre 2010 e 2019 foi considerada a década mais quente da história, segundo dados da organização Copernicus, ligada à União Europeia. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) aponta os anos de 2016, 2019 e 2020 como os três mais quentes.

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As mudanças no clima em todo o planeta são principalmente impulsionadas por emissões relacionadas à energia e mudanças no uso da terra. Este último responde por aproximadamente um terço do carbono liberado na atmosfera. Daí a importância de debater e estimular ações agroecológicas e responsáveis ​​envolvendo todos os atores da cadeia do agronegócio cafeeiro.

É com esse foco que o Brasil chega para a edição da COP 27, que acontece entre os dias 6 e 18 de novembro, no Egito. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a intenção é mostrar ao mundo a disposição de ser um centro de energia limpa e garantida.

A 1ª Conferência “O Mercado e o Café Carbono Neutro”

O evento será realizado logo após a COP 27, com a missão de ser o primeiro do setor cafeeiro a abordar os temas abordados na convenção. Ao trazer um panorama dessa agenda e aprofundar outros temas de interesse dos produtores rurais, a 1ª Conferência “O Mercado e o Café Carbono Neutro” reforça o apelo ao meio ambiente para que cada parcela da sociedade assuma seu papel na redução das emissões de carbono. e ser agente de transformação no trabalho permanente de dar mais valor à terra que nos alimenta.

O evento terá debates com renomados profissionais do setor cafeeiro e outros que também atuam na agenda do carbono, que participarão de painéis, palestras e clínicas tecnológicas definidas na programação. O formato da Jornada será trazer aos participantes propostas importantes e relevantes para a tomada de decisões no dia a dia da agropecuária, clínicas para aplicação de ideias e também momentos de relacionamento e troca entre os participantes.

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