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Carrapatos: a hora de lutar é agora!

O fim do período de inverno e o clima seco trazem consigo uma preocupação já conhecida do produtor rural: os carrapatos! Responsáveis ​​por significativas perdas econômicas na pecuária mundial, esses ectoparasitas são um ponto de atenção tanto para as fazendas de gado leiteiro quanto para as de corte.

Um levantamento da EMBRAPA de 2019 mostra que em fazendas leiteiras, a sensibilidade ao carrapato interfere principalmente nas taxas de produção de vacas holandesas, que podem deixar de produzir cerca de 95 kg de leite/animal/ano. Já em bovinos de corte, rebanhos de touros e seus cruzamentos que valorizam a precocidade na produção podem perder algo em torno de 1 (um) grama de carne por carrapato no animal por ano. Por falar em dinheiro, um estudo brasileiro (GRISI et al., 2014) calcula que os danos diretos e indiretos causados ​​pelo carrapato bovino – Rhipicephalus microplus – à pecuária brasileira giram em torno de US$ 3,2 bilhões por ano.

“O Rhipicephalus microplus está presente em quase todo o território nacional e pesa no bolso do pecuarista. Além de ferir o couro do animal, desvalorizando o produto final e favorecendo a instalação de larvas de moscas (miíase ou percevejos) e infecções, o carrapato transmite doenças, principalmente a Tristeza Parasitária Bovina (TPB)”, afirma Marcos Malacco, gerente veterinário. na Ceva Saúde Animal.

A DBP é um complexo de doenças causadas pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina, causadores da Babesiose, e pela bactéria intraeritrocitária Anaplasma marginale, causadora da anaplasmose. A infecção concomitante com dois ou três agentes é comum. Em 2016, a Organização Internacional de Epizootias (OIE) tornou ambas as doenças de notificação obrigatória para garantir transparência e conhecimento sobre sua situação global.

“Embora haja tratamento, a prevenção é a melhor aliada do agricultor. O controle estratégico de carrapatos visa reduzir ao máximo sua presença no ambiente, onde ocorre cerca de 95% da infestação, e consequentemente nos animais. Isso requer ações na propriedade após uma avaliação cuidadosa das condições existentes (epidemiologia). Uma das ações necessárias é o controle químico do parasita através do uso de acaricidas em programas adequados e sua correta aplicação, respeitando as vias de aplicação, a forma correta de aplicação e suas doses. Esses programas sempre levarão em conta as características epidemiológicas de cada região do país, a fazenda e o tempo esperado de melhor efetividade para o início do programa de controle”, explica Malacco.

Os aumentos da temperatura ambiente média e/ou umidade ocorrem em determinadas épocas do ano, dependendo da região. Este fator funciona como um gatilho para o aumento de infestações ambientais e animais. Assim, o controle estratégico do carrapato deve levar em conta esse fato e ser iniciado de forma criteriosa para alcançar os melhores resultados. “Em regiões de clima tropical, onde as variações médias de temperatura ambiental não são muito severas, as infestações de carrapatos podem estar presentes durante todo o ano. No entanto, os níveis de infestação são variados e dependentes das variações da umidade média do ambiente. Nas regiões temperadas, com a região sul do nosso país, os níveis de infestações variam de acordo com a temperatura média do ambiente. As baixas temperaturas de inverno são desfavoráveis ​​ao desenvolvimento do carrapato no ambiente e são esperados baixos níveis de infestação nos animais. Com a chegada da primavera, os níveis médios de temperatura ambiente aumentam, fato importante para a ocorrência de infestações significativas no ambiente e nos animais. Essa primeira onda de infestação após o inverno chamamos de carrapato de 1ª geração e deve ser cuidadosamente controlada para reduzir seu impacto e o impacto das gerações futuras que são esperados em meados do verão e meados do outono. É importante notar que essas gerações ou ondas de carrapatos são frequentes e o impacto de cada uma delas será maior ou menor dependendo do impacto da geração imediatamente anterior”, continua.

Na região sul do Brasil, um dos principais fatores ambientais para a ocorrência do aumento das infestações de carrapatos é a temperatura média. Em outras regiões brasileiras, é a umidade relativa do ambiente que mais influencia no desenvolvimento desses parasitas. Ciente das particularidades climáticas, para a Região Sul, o momento adequado para iniciar o controle estratégico do carrapato é a primavera, visando o controle máximo da 1ª geração do parasita e, consequentemente, a redução do impacto da próxima geração. Um descuido nesta época do ano pode levar a uma maior infestação em pastagens e animais durante as próximas safras, possibilitando a ocorrência de surtos de TPB, principalmente em filhotes que tiveram baixa exposição aos agentes da doença quando ainda jovens e sob proteção da imunidade. passiva, e outros fatores que interferem na rápida multiplicação de parasitas nestes animais.

O controle estratégico é feito principalmente com o uso de acaricidas capazes de controlar infestações em animais, além de permitir menores chances de infestações em pastagens, como é o caso do Fluron® Gold, uma sinergia robusta de acaricidas de contato responsáveis ​​por atingir todos os estágios de carrapatos . “O Fluron® Gold tem duas formas de controle de carrapatos. A primeira, que atua mais rapidamente, é por meio do contato entre o carrapato e o produto, controlando todas as fases parasitárias, desde as larvas até os adultos. O outro atua sistemicamente (através do sangue dos animais tratados), controlando o desenvolvimento dos estágios parasitários jovens, entre larvas e ninfas. Além disso, caso alguma fêmea fuja do controle, ela terá a postura e viabilidade de seus ovos prejudicadas, ajudando a diminuir a infestação no ambiente. Outra característica importante que o Fluron® Gold possui são os diferentes princípios ativos que atuam através de três diferentes mecanismos de ação. É uma proteção robusta e eficaz do rebanho”, explica Baity Leal, gerente veterinário da linha de gado da Ceva Saúde Animal.



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