Brachiarias Cayana e Sabiá
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Brachiarias Cayana e Sabiá
Os cultivares exclusivos da Barenbrug do Brasil se destacam pela adaptação e aceitabilidade animal em experimento comparativo com outras espécies forrageiras populares no mercado
Brachiarias Cayana e Sabiá
Cultivares Cayana e Sabiá impressionam pesquisadores em estudo realizado na Universidade Federal de Sergipe
As cultivares exclusivas de Barenbrug do Brasil, Cayana e Sabiá, estão sendo avaliadas em experimento no Campus Rural da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Quem coordena o estudo é o professor Bráulio Maia de Lana Sousa, que é Zootecnista, Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Zootecnia na área de Forrageiras e Pastagens da Universidade Federal de Viçosa. Bráulio tem experiência na área de Manejo de Pastagens, com ênfase em plantas forrageiras tropicais.
Especialista em pastagens, o professor Bráulio explica, em entrevista concedida por telefone à equipe de comunicação da Barenbrug do Brasil, como tem sido o experimento. Veja abaixo as respostas do profissional sobre o rendimento das cultivares!
cultivar cayana
Parte do experimento com Cultivar Cayana
Barenbrug: Qual é o objetivo do estudo com as cultivares Cayana e Sabiá que você vem desenvolvendo?
Professor Bráulio:
O experimento começou em 2021 com a ideia de avaliar espécies forrageiras para entender como as plantas se adaptam, as condições edafoclimáticas de Sergipe, e como funciona a produção das forrageiras avaliadas. No estudo, foi feita uma comparação entre Marandu, Paiaguas, Sabia e Cayana, as espécies foram submetidas às mesmas condições de diferimento, adubação e manejo.
Em nossa linha de pesquisa trabalhamos com diferimento de pastagens, que consiste em vedar a área de pastagem, após o pastejo retiramos os animais da área por um tempo, justamente para acumular forragem nessa transição, para que quando as águas acabarem, o os animais voltam a pastar nesse período seco, auge da seca.
Barenbrug: Que resultados você vê até agora nas cultivares Cayana e Sabiá?
Professor Bráulio: Inicialmente o que observamos foi a adaptação. Ambas as cultivares se adaptaram muito bem, quase não havia plantas invasoras, por exemplo.
No capim Paiaguas, considerado uma planta de entressafra, havia muitas plantas invasoras. O que nos mostrou que não é tão adaptado quanto outras plantas. O capim marandú acabou crescendo demais, o que gerou uma rejeição por parte dos animais. Assim, ficamos impressionados com a adaptação edafoclimática que as cultivares Barenbrug apresentaram.
Essa foi a principal diferença, a competição com plantas invasoras, que denota uma adaptação da planta ao local, já que o solo é o mesmo e as condições são as mesmas.
A questão do pastejo não era algo que pudéssemos medir, mas em termos comparativos parecia que os animais pastaram mais Cayana e Sabiá, mas é mais uma percepção do que uma observação, mas o aspecto parece que os animais realmente tiveram uma preferência abaixo dela .
Barenbrug: Quais características você continuará avaliando em espécies forrageiras?
Professor Bráulio: Dentro desse experimento vamos monitorar o perfilhamento das cultivares, depois mensalmente vamos monitorar como será a dinâmica comparando as plantas, ao final do processo vamos medir a produção. A ideia é coletar e avaliar sua química (CP, FDN, FDA), morfogênese (desenvolvimento individual de perfilhos).
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