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Boehringer Ingelheim e Embrapa lançam selo que certifica boas práticas de biossegurança em fazendas leiteiras

A divisão de saúde animal da Boehringer Ingelheim, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Leite), anuncia o lançamento do Selo de Certificação de Biossegurança em fazendas leiteiras. Em uma iniciativa inédita no Brasil e abrangendo todo o território nacional, essa novidade atesta mais garantias em relação à segurança alimentar das pessoas ao envolver a adoção de um grande número de protocolos que garantem a proteção e o controle da ocorrência de doenças nos rebanhos bovinos. , além de promover o bem-estar animal. Em linhas gerais, é um conceito que visa reduzir a ocorrência clínica e limitar a transmissão de doenças no rebanho, evitando a entrada de doenças contagiosas que podem ser letais e que requerem notificação obrigatória.

“A Boehringer Ingelheim é reconhecida por ser uma empresa parceira do pecuarista, sempre desenvolvendo e fornecendo soluções inovadoras em saúde animal que podem contribuir para a prosperidade do agronegócio no país. Estamos sempre atentos às demandas do mercado e dos consumidores e, por isso, decidimos unir esforços com a Embrapa e outros parceiros sólidos para viabilizar esse novo selo, que atesta uma série de fatores relacionados ao cuidado com a produção e a qualidade do leite e laticínios, da fazenda, da porteira para dentro, em pontos que podem ser controlados pelos produtores e suas equipes”, comenta Diego Souza, líder da área de Grandes Animais da Boehringer Ingelheim.

Para o desenvolvimento do selo, foi realizado um intenso estudo, liderado por especialistas da Boehringer Ingelheim e da Embrapa, em que os protocolos foram validados em campo nas fazendas Colorado (Araras, SP) e Santa Luzia (Passos, MG). Ambas são propriedades reconhecidas pelos níveis de implantação de tecnologia e, juntas, produzem mais de 140 mil litros de leite por dia, sendo a primeira tendo sua produção em sistema de confinamento e a segunda, com destaque para a produção em sistema de pastagem, sendo o primeiro a receber a certificação de biossegurança.

E, para apoiar os processos de desenvolvimento do selo de biossegurança, foram contratadas duas empresas parceiras, nas quais a Brasil Gap foi responsável pelos memoriais descritivos e operacionais e pelo checklist, em modelo que atende aos padrões internacionais. A outra empresa, SBC (Serviço Brasileiro de Certificação – Botucatu, SP) conduz o sistema de auditoria e certificação de selos criado pela Boehringer Ingelheim em parceria com a Embrapa.

“Ao longo dos estudos realizados nas duas fazendas, nos dois sistemas distintos, foram identificados mais de 140 pontos críticos na produção de leite que devem ser observados pelos produtores quanto às boas práticas de biossegurança”, explica Eduardo Pires, especialista na Boehringer. Ingelheim, salientando que este projeto decorreu em cinco etapas: a) definição de objetivos, com foco na redução da ocorrência clínica de doenças e erradicação de determinadas patologias; b) definição do grupo de doenças a ser trabalhado; c) desenho de um sistema de produção e possíveis pontos de risco; d) implementação do modelo; e) e desenvolvimento de um sistema de certificação (selo).

O especialista acrescenta ainda que o próximo passo da Boehringer Ingelheim é compartilhar esse conhecimento com o setor produtivo por meio de cursos nas plataformas digitais da Embrapa, em que produtores e técnicos interessados ​​podem aderir às recomendações em termos de biossegurança, gerando mais proteção ao rebanho contra doenças e melhorar o bem-estar animal nas explorações.

Dentre as ações de boas práticas citadas pelo especialista, destacam-se alguns exemplos, como o uso racional de antibióticos para reduzir a exposição de animais e, consequentemente, de humanos; a destinação correta das carcaças para evitar a exposição indevida de animais e humanos e proteger o meio ambiente, além de uma série de outras iniciativas que devem ser adotadas “da porta para dentro”. Esses são alguns dos pontos fundamentais para garantir a saúde das pessoas, pois humanos e animais estão interligados pela convivência e pela alimentação e, nesse contexto, devem estar livres de doenças para garantir o conceito de ‘Saúde Única’, que é uma as diretrizes da Boehringer Ingelheim.

Segundo Souza, a nova certificação também terá impacto positivo em um contexto mais amplo, nas áreas ambiental, social e econômica do produtor de leite. “Com a adoção de protocolos de boas práticas em biossegurança, teremos um maior controle sanitário e redução de doenças nos animais, resultando na redução do uso de medicamentos e resíduos no leite, além de aumentar o índice produtivo de da fazenda, refletindo um impacto positivo na renda do produtor”, destaca.

Programa + Leite

A iniciativa do selo de certificação de biossegurança faz parte inicialmente do Programa Boehringer Ingelheim + Milk, que tem como foco o bem-estar animal e a saúde humana dos consumidores por meio do uso racional de antibióticos e soluções de saúde animal. mais adequado para cada etapa do ciclo de produção. No programa, esses objetivos são alcançados por meio da democratização de conteúdos especializados, valorizando a atividade produtiva, em que a informação contribui para aumentar a produtividade e, consequentemente, a lucratividade.

Com acesso às tecnologias da Boehringer Ingelheim, os produtores de leite têm as ferramentas para melhorar o bem-estar animal, a qualidade do leite, a biossegurança e a segurança alimentar. Nesse sentido, a empresa desenvolve medicamentos eficientes para cada tipo de ocorrência, com o objetivo de manter a saúde e o bem-estar do rebanho leiteiro.



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