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Árvores no pasto: benefícios surpreendentes!

Benefícios da arborização de pastos para a pecuária

A pecuária brasileira continua buscando formas inovadoras para melhorar a produtividade e o bem-estar dos animais, e uma prática que vem ganhando destaque é o uso de árvores nos pastos. Estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Paulo) lança luz sobre os benefícios multifacetados dessa abordagem, especialmente em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes deste estudo.

A presença de árvores em áreas de pastagem não só oferece sombra e reduz a temperatura ambiente, como também influencia positivamente várias facetas do bem-estar animal.

Observações revelam que os bovinos em áreas arborizadas visitam menos frequentemente os bebedouros e cochos com mistura mineral, indicando uma menor demanda por água e nutrientes suplementares decorrente do “efeito poupa água” promovido pelo sombreamento.

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Pesquisa multidimensional e inovadora

A pesquisa coordenada pelo pesquisador Alexandre Rossetto Garcia adotou uma abordagem multidimensional, indo do nível macro do sistema de produção até a complexidade celular dentro dos bovinos.

“Fomos do sobrevoos de avião com câmeras termais, passando pelo sensoriamento proximal dos animais, até chegar à microscopia.”

Alexandre Rossetto Garcia

O pesquisador que tal coleta de dados reforça a inovação do projeto financiado pela Fapesp.

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Impacto ambiental e sustentabilidade

O plantio de árvores em pastagens não só melhora a qualidade de vida dos bovinos, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental da atividade pecuária, aumentando a biodiversidade, enriquecendo o solo com matéria orgânica, e ajudando no balanço de carbono.

A adoção de práticas de manejo que incluem o componente arbóreo pode ser uma resposta eficaz aos desafios impostos pelo aquecimento global e pela crescente demanda por produtos de origem animal produzidos de forma mais sustentável e ética.

Resultados encorajadores para o futuro

Embora a adição de árvores possa resultar em uma redução inicial da oferta de pasto, a qualidade da forragem tende a ser maior, resultando em um balanço positivo tanto para o ambiente quanto para os animais.

“O fato de o peso ser semelhante e o sistema trazer outras vantagens do ponto de vista ambiental já agrega muito valor à iniciativa de arborizar as pastagens.”

Alexandre Rossetto Garcia

Bovinos pastejando o capim em área de pasto com integração com árvores. Foto: Divulgação/Embrapa Pecuária Sudeste
Bovinos pastejando o capim em área de pasto com integração com árvores. Foto: Divulgação/Embrapa Pecuária Sudeste

Este trabalho pioneiro demonstra que o uso de árvores nos pastos é mais do que uma medida para promover o bem-estar animal; é uma estratégia ganha-ganha que beneficia os animais, os produtores e o ambiente.

À medida que o setor pecuário avança, práticas como esta, baseadas em evidências científicas e alinhadas com os princípios da sustentabilidade, tornar-se-ão cada vez mais essenciais. 

Os resultados promissores deste estudo da Embrapa Pecuária Sudeste destacam a importância de considerar o sistema ILPF não apenas como uma alternativa para a produção sustentável, mas como um novo padrão para a pecuária do futuro, combinando eficiência produtiva com respeito ao meio ambiente e ao bem-estar animal.

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Conclusão

O estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste evidencia os benefícios multifacetados do uso de árvores nos pastos, especialmente em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). A presença de árvores não apenas melhora o bem-estar dos animais, mas também impacta positivamente na produtividade e sustentabilidade ambiental da atividade pecuária. O conforto térmico, a qualidade da forragem e a redução da demanda por água e nutrientes são aspectos que demonstram a eficácia e o potencial dessas práticas inovadoras. Com resultados encorajadores para o futuro, a incorporação de árvores nos pastos se configura não apenas como uma estratégia para o presente, mas como um novo padrão de pecuária que alia eficiência produtiva com responsabilidade ambiental e bem-estar animal.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Pecuária Brasileira: Benefícios do Uso de Árvores nos Pastos

A pecuária brasileira está buscando constantemente formas inovadoras de melhorar a produtividade e o bem-estar dos animais, e uma prática que vem se destacando é o uso de árvores nos pastos. Um estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste lança luz sobre os benefícios dessa abordagem, especialmente em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

Benefícios do Uso de Árvores nos Pastos para a Pecuária

A presença de árvores em áreas de pastagem oferece vantagens como sombra, redução da temperatura ambiente e impactos positivos no bem-estar animal. Além disso, os bovinos em áreas arborizadas demonstram uma menor demanda por água e nutrientes suplementares, o que reflete em um melhor desempenho dos animais.

Como a presença de árvores influencia no conforto térmico dos bovinos?

As árvores proporcionam sombra, reduzindo a temperatura ambiente e promovendo um ambiente mais confortável para os animais.

Quais são os benefícios fisiológicos e comportamentais observados nos bovinos em áreas arborizadas?

Os bovinos apresentam ganho de peso e melhor desempenho reprodutivo, indicando que o conforto térmico influencia positivamente nesses aspectos.

Como a presença de árvores nos pastos contribui para a sustentabilidade ambiental da pecuária?

O plantio de árvores melhora a biodiversidade, enriquece o solo com matéria orgânica e auxilia no balanço de carbono, promovendo uma atividade pecuária mais sustentável.

Quais são os resultados encorajadores para o futuro da pecuária com o uso de árvores nos pastos?

O estudo demonstra que a adição de árvores traz benefícios tanto para os animais quanto para o meio ambiente, mostrando que essa prática é uma estratégia ganha-ganha para todos os envolvidos.

Essas descobertas promissoras destacam a importância de considerar o sistema ILPF como um padrão para a pecuária do futuro, combinando eficiência produtiva com respeito ao meio ambiente e ao bem-estar animal.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A pecuária brasileira continua buscando formas inovadoras para melhorar a produtividade e o bem-estar dos animais, e uma prática que vem ganhando destaque é o uso de árvores nos pastos. Estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Paulo) lança luz sobre os benefícios multifacetados dessa abordagem, especialmente em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes deste estudo.

A presença de árvores em áreas de pastagem não só oferece sombra e reduz a temperatura ambiente, como também influencia positivamente várias facetas do bem-estar animal.

Observações revelam que os bovinos em áreas arborizadas visitam menos frequentemente os bebedouros e cochos com mistura mineral, indicando uma menor demanda por água e nutrientes suplementares decorrente do “efeito poupa água” promovido pelo sombreamento.

O conforto térmico estimula o bom desempenho dos bovinos. Foto: Juliana Sussai/Embrapa Pecuária SudesteO conforto térmico estimula o bom desempenho dos bovinos. Foto: Juliana Sussai/Embrapa Pecuária Sudeste
O conforto térmico estimula o bom desempenho dos bovinos. Foto: Juliana Sussai/Embrapa Pecuária Sudeste

Além de proporcionar conforto térmico, os sistemas integrados com árvores têm mostrado impactos significativos na fisiologia e no comportamento dos bovinos, refletindo no ganho de peso e na reprodução.

A pesquisa realizada com uso de tecnologias avançadas, como câmeras termais aéreas e sensores nos animais, demonstrou que o conforto térmico é crucial para o desempenho dos bovinos de corte, podendo inclusive influenciar positivamente as taxas de reprodução.

Pesquisa multidimensional e inovadora

Coleta de dados de campo durante a pesquisa. Foto: Juliana Sussai/Embrapa Pecuária SudesteColeta de dados de campo durante a pesquisa. Foto: Juliana Sussai/Embrapa Pecuária Sudeste
Coleta de dados de campo durante a pesquisa. Foto: Juliana Sussai/Embrapa Pecuária Sudeste

O estudo coordenado pelo pesquisador Alexandre Rossetto Garcia adotou uma abordagem multidimensional, indo do nível macro do sistema de produção até a complexidade celular dentro dos bovinos.

“Fomos do sobrevoos de avião com câmeras termais, passando pelo sensoriamento proximal dos animais, até chegar à microscopia.”

Alexandre Rossetto Garcia

O pesquisador que tal coleta de dados reforça a inovação do projeto financiado pela Fapesp.

Acompanhe todas as atualizações do site do Giro do Boi! Clique aqui e siga o Giro do Boi pela plataforma Google News. Ela te avisa quando tiver um conteúdo novo no portal. Acesse lá e fique sempre atualizado sobre tudo que você precisa saber sobre pecuária de corte!

Impacto ambiental e sustentabilidade

Bovinos em área de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Foto: Gisele Rosso/Embrapa Pecuária SudesteBovinos em área de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Foto: Gisele Rosso/Embrapa Pecuária Sudeste
Bovinos em área de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Foto: Gisele Rosso/Embrapa Pecuária Sudeste

O plantio de árvores em pastagens não só melhora a qualidade de vida dos bovinos, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental da atividade pecuária, aumentando a biodiversidade, enriquecendo o solo com matéria orgânica, e ajudando no balanço de carbono.

A adoção de práticas de manejo que incluem o componente arbóreo pode ser uma resposta eficaz aos desafios impostos pelo aquecimento global e pela crescente demanda por produtos de origem animal produzidos de forma mais sustentável e ética.

Resultados encorajadores para o futuro

Lote de bovinos à sombra de árvores do pasto. Foto: Divulgação/Embrapa AgrossilvipastorilLote de bovinos à sombra de árvores do pasto. Foto: Divulgação/Embrapa Agrossilvipastoril
Lote de bovinos à sombra de árvores do pasto. Foto: Divulgação/Embrapa Agrossilvipastoril

Embora a adição de árvores possa resultar em uma redução inicial da oferta de pasto, a qualidade da forragem tende a ser maior, resultando em um balanço positivo tanto para o ambiente quanto para os animais.

“O fato de o peso ser semelhante e o sistema trazer outras vantagens do ponto de vista ambiental já agrega muito valor à iniciativa de arborizar as pastagens.”

Alexandre Rossetto Garcia

Bovinos pastejando o capim em área de pasto com integração com árvores. Foto: Divulgação/Embrapa Pecuária SudesteBovinos pastejando o capim em área de pasto com integração com árvores. Foto: Divulgação/Embrapa Pecuária Sudeste
Bovinos pastejando o capim em área de pasto com integração com árvores. Foto: Divulgação/Embrapa Pecuária Sudeste

Este trabalho pioneiro demonstra que o uso de árvores nos pastos é mais do que uma medida para promover o bem-estar animal; é uma estratégia ganha-ganha que beneficia os animais, os produtores e o ambiente.

À medida que o setor pecuário avança, práticas como esta, baseadas em evidências científicas e alinhadas com os princípios da sustentabilidade, tornar-se-ão cada vez mais essenciais. 

Os resultados promissores deste estudo da Embrapa Pecuária Sudeste destacam a importância de considerar o sistema ILPF não apenas como uma alternativa para a produção sustentável, mas como um novo padrão para a pecuária do futuro, combinando eficiência produtiva com respeito ao meio ambiente e ao bem-estar animal.

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