a perspectiva da conab aponta para recuperacao de area de arroz e feijao na safra 2023 24 certo

A perspectiva da Conab aponta para recuperação de área de arroz e feijão na safra 2023/24, certo?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro tem apresentado um cenário promissor para a safra 2023/24, com projeções de aumento na produção de arroz, feijão, soja, milho e algodão. De acordo com as Perspectivas para a Agricultura – Safra 2023/24 divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), espera-se que a produção de grãos atinja 319,5 milhões de toneladas, o que seria o segundo maior volume já colhido na história do país.

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Um dos destaques é o aumento da área plantada de arroz e feijão, o que é um alento para os agricultores e também para a população brasileira. Durante a safra anterior, foi registrada a menor área plantada desses alimentos nos últimos 47 anos. No entanto, com a retomada das políticas públicas do governo brasileiro, como o Plano Safra e a garantia de preços mínimos, a expectativa é de que mais alimentos cheguem à mesa dos brasileiros.

No caso do arroz, o aumento da área plantada se deve não apenas à perspectiva de melhora nos preços, mas também às condições climáticas favoráveis. A expectativa é de que o fenômeno El Niño leve a uma redução na área de soja, o que leva os produtores a priorizarem o plantio de arroz, que é mais resistente às enchentes. Com isso, estima-se um crescimento de 12,8% na produção de arroz, totalizando 11,3 milhões de toneladas.

Já o feijão também deve apresentar um aumento na área plantada, impulsionado pela expectativa de melhor rentabilidade em comparação com outras culturas concorrentes, como soja e milho. No entanto, mesmo com o aumento na área plantada, projeta-se uma queda na produtividade média das lavouras brasileiras devido à probabilidade de ocorrência do fenômeno El Niño. Ainda assim, estima-se a produção de aproximadamente 3 milhões de toneladas de feijão, garantindo o abastecimento no país.

No caso da soja, mesmo com os preços nacionais sob pressão e perda de rentabilidade, a oleaginosa continua sendo uma cultura com alta rentabilidade e liquidez. A expectativa é de aumento na área plantada, podendo atingir 45,3 milhões de hectares, e uma produtividade média de 3.586 quilos por hectare, que resulta em uma projeção de produção recorde de 162,43 milhões de toneladas.

Por outro lado, o milho enfrenta um cenário desafiador, com queda nos preços e rentabilidade. Isso deve refletir na redução da área de grãos no próximo ciclo, com uma projeção de produção de 119,8 milhões de toneladas, 9,1% inferior à safra anterior.

Em relação ao algodão, apesar de um início de 2023 com vendas internas e exportações abaixo do esperado, espera-se um crescimento na área plantada, impulsionado pela melhora na perspectiva de preço da fibra. No entanto, assim como o feijão, a produtividade da cultura pode ser afetada pelo fenômeno El Niño, resultando em uma produção final de 2,99 milhões de toneladas, 5% menor em relação à safra anterior.

Em conclusão, as Perspectivas para a Agricultura – Safra 2023/24 apontam para um panorama favorável no agronegócio brasileiro, com projeções de aumento na produção de grãos como arroz, feijão, soja, milho e algodão. Apesar dos desafios enfrentados pelos produtores, como flutuações nos preços e condições climáticas adversas, o setor se mostra resiliente e capaz de garantir o abastecimento e gerar divisas por meio das exportações.

Perguntas que geram alta demanda de visualizações:

1. Quais são as projeções de produção de grãos para a safra 2023/24 no Brasil?
2. Por que houve aumento na área plantada de arroz e feijão?
3. Quais são os fatores que influenciam o aumento na área plantada de arroz?
4. Por que a soja continua sendo uma cultura com alta rentabilidade?
5. Quais são os desafios enfrentados pelo setor do agronegócio brasileiro?

Espero que este artigo ajude você a superar seus concorrentes no Google e a fornecer informações relevantes sobre o setor agrícola brasileiro. Fique atualizado com as principais notícias do agronegócio brasileiro assinando a nossa newsletter e não deixe de conferir as projeções de produção e mercado de carne bovina, suína e de aves para 2024 na publicação Perspectivas para a Agricultura na Safra 2023/24.

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De acordo com a 11ª edição das Perspectivas para a Agricultura – Safra 2023/24, os agricultores devem destinar uma área maior para o plantio de arroz e feijão. A publicação, divulgada nesta terça-feira (19) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta ainda que a produção de grãos na safra 2023/24 deverá atingir 319,5 milhões de toneladas. Se alcançado, o volume seria o 2º maior já colhido na série histórica, contribuindo para garantir o abastecimento e gerar divisas por meio das exportações.

“Temos uma projeção de produção inferior ao total consolidado na safra que encerrou, mas é uma perspectiva inicial superior ao que registramos neste mesmo evento no ano passado. Isso indica que poderemos ter outra safra recorde, dependendo dos ajustes que fizermos. fazer durante o desenvolvimento das lavouras. Se não for a maior safra, será a segunda maior safra da história”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.

“Nossa preocupação central, apesar da safra recorde deste ano, foi com a redução da área plantada de arroz e feijão, a menor dos últimos 47 anos. O estudo que apresentamos hoje traz agora uma boa notícia, que é a melhora no área plantada desses dois alimentos, sinalizando que teremos mais alimentos na mesa do brasileiro. A retomada das políticas públicas do governo brasileiro, como o Plano Safra, as compras públicas e a garantia de preços mínimos deram um sinal positivo para quem que querem produzir alimentos”, acrescenta.

Para o arroz, o aumento da área plantada é influenciado tanto pela expectativa de melhora no cenário de preços, que aliado à redução de custos traz perspectiva de melhor rentabilidade para os produtores. “Além disso, o fenômeno El Niño tende a influenciar uma provável redução da área de soja em áreas baixas devido à expectativa de maior intensidade de chuvas. Com isso, o produtor tenderá a priorizar o arroz, que é mais resistente às enchentes”, explica o diretor de Política e Informação Agrícola da Empresa, Silvio Porto.

Diante desse cenário, a Companhia espera que haja expansão de área em torno de 10,2% na próxima safra e aumento de produtividade de 2,4%. Essa combinação de fatores resulta em uma projeção de crescimento de 12,8% no volume de arroz produzido pelo Brasil, totalizando uma colheita nacional de 11,3 milhões de toneladas.

Espera-se também aumento na área semeada com feijão, comportamento que pode ser explicado, em parte, pela expectativa de melhor rentabilidade em relação às culturas concorrentes, como soja e milho, pelo retorno mais rápido do investimento devido à safra mais curta ciclo, entre outros fatores. Porém, esse aumento na área plantada não será acompanhado de melhoria na produção, uma vez que se projeta queda na produtividade média das lavouras brasileiras, principalmente pela probabilidade de ocorrência de El Niño.

“Caso se confirme a presença desse fenômeno, possivelmente haverá redução das chuvas na Região Nordeste, e riscos de excesso de chuvas no Sul do país, nos períodos de colheita”, considera o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab , Gabriel Rabello. Apesar da tendência de redução da produtividade das leguminosas, a maior área plantada sustenta uma produção nacional de cerca de 3 milhões de toneladas, o que garante o abastecimento.

Para a soja, mesmo com os preços nacionais sob pressão baixista e perda de rentabilidade, a oleaginosa continua sendo uma cultura com elevada rentabilidade e liquidez, o que influencia uma expectativa de aumento de área no próximo ciclo, podendo atingir 45,3 milhões de acres. A produtividade média das lavouras brasileiras também tende a aumentar 2,22%, projetada para 3.586 quilos por hectare, o que resulta na expectativa de novo recorde de produção de 162,43 milhões de toneladas. “A tendência de preços baixos está associada a um choque de oferta, em que se estima que a produção global de soja para 2024 seja muito superior à procura. Mesmo assim, a rentabilidade parece mais positiva, principalmente pela redução dos custos de produção, especialmente pela queda de mais de 48% nos fertilizantes”, analisa o gerente de Produtos Agropecuários da estatal, Sérgio Roberto Santos.

O cenário oposto é esperado para o milho. Depois de um cenário muito favorável em termos de preços, rentabilidade e liquidez, assistiu-se a uma intensa redução dos preços dos cereais tanto no mercado internacional como no mercado nacional. Com isso, os preços atuais e projetados não apresentam rentabilidade atrativa para a safra, o que deve refletir na redução da área de grãos no Brasil na safra 2023/24. Também é esperada menor produtividade no consolidado das três safras do próximo ciclo, o que resulta em uma projeção de 119,8 milhões de toneladas de milho, ou seja, 9,1% inferior à safra 2022/23. “Mesmo com o aumento consistente do consumo interno do grão, a significativa redução projetada na rentabilidade do milho no país tende a levar à queda na área destinada à cultura”, avalia Santos.

Diante do cenário desafiador para o mercado de algodão neste início de 2023, quando as vendas internas e as exportações no primeiro semestre ficaram abaixo do esperado, o crescimento da área plantada da fibra é projetado em 2,61%, podendo atingir 1,7%. milhões de hectares, explicado pela melhora na perspectiva de preço da pluma. Mas, assim como o feijão, a produtividade da cultura tende a ser reduzida pelos efeitos do El Niño e, consequentemente, a produção final da pluma deverá ser de 2,99 milhões de toneladas, 5% menor em relação à safra 2022/23. .

Outras informações sobre o panorama dos principais grãos cultivados no país estão disponíveis na publicação do Perspectivas para a Agricultura na Safra 2023/24. O documento também traz projeções de produção e mercado de carne bovina, suína e de aves em 2024.

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