Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro está passando por uma revolução digital, impulsionada pela demanda por conectividade e segurança cibernética. Enquanto os grandes produtores já otimizaram a agricultura e reduziram as perdas por meio de novas tecnologias, os pequenos e médios agricultores ainda enfrentam desafios para ter acesso a uma conexão de alta qualidade.
A falta de acesso à internet no meio rural é uma barreira para o desenvolvimento desses produtores, que poderiam se beneficiar do uso de tecnologias digitais e dados precisos. Por isso, é fundamental que as empresas de telecomunicações se comprometam com o desenvolvimento de projetos de implementação de redes de fibra óptica e tecnologias de transmissão móvel nessas regiões.
Os incentivos públicos também devem ser voltados para o fortalecimento dos pequenos produtores, que em conjunto podem ter um impacto positivo significativo no crescimento do agronegócio e no PIB brasileiro. Pesquisas mostram que a automação mínima das culturas pode aumentar a produtividade em até 25%.
No entanto, mais de 70% das propriedades rurais ainda não possuem conexão com a internet ou utilizam ferramentas digitais. Para superar esse desafio, é necessário promover estratégias de difusão de tecnologia entre os pequenos produtores, que são essenciais para alimentar o mercado interno.
A transformação digital também tem sido uma realidade para os grandes agricultores, que cada vez mais aderem a soluções tecnológicas como a Internet das Coisas (IoT) e a agricultura de precisão. Essas ferramentas permitem o monitoramento das condições climáticas, a prevenção de pragas e a otimização do uso de agrotóxicos, reduzindo os impactos ambientais.
Além disso, tecnologias como drones, câmeras de alta resolução e inteligência artificial têm desempenhado um papel importante na otimização do desempenho das culturas, permitindo a detecção precoce de problemas e a mitigação de perdas na colheita.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem contribuído com pesquisas e estudos para o desenvolvimento do agronegócio e sua parceria com a tecnologia. Com a implementação do 5G, novas oportunidades surgem para o setor, e o Brasil tem potencial para se tornar líder nessa área, garantindo o abastecimento de alimentos e se tornando uma referência global.
Em conclusão, o agronegócio brasileiro está caminhando para uma era de maior digitalização e uso de tecnologias avançadas. No entanto, é necessário superar os desafios de acesso à internet no meio rural e promover a difusão de tecnologia entre os pequenos produtores. Com o investimento adequado e o apoio das empresas de telecomunicações e políticas públicas, o setor tem potencial para se destacar globalmente e garantir o futuro alimentar do país.
Perguntas com respostas:
1. Quais são os desafios enfrentados pelos pequenos e médios agricultores em relação à tecnologia?
R: Os desafios incluem o acesso limitado à internet de alta qualidade e a falta de recursos para adotar ferramentas digitais.
2. Como a transformação digital tem impactado o agronegócio brasileiro?
R: A transformação digital tem proporcionado maior eficiência e produtividade, por meio da automação, monitoramento das condições climáticas e utilização de tecnologias como drones e inteligência artificial.
3. Qual é o papel da Embrapa no desenvolvimento do agronegócio brasileiro?
R: A Embrapa contribui por meio de pesquisas e estudos qualitativos e quantitativos, fornecendo resultados, referências e dados sobre a relação entre agronegócio e tecnologia.
4. Como o 5G pode impulsionar o agronegócio no Brasil?
R: O 5G abrirá novas oportunidades para o setor, permitindo uma maior disseminação de inovações e o aumento da capacidade de acesso à internet no campo.
5. Quais são as perspectivas para o futuro do agronegócio brasileiro?
R: Com o investimento adequado em infraestrutura e tecnologia, o agronegócio brasileiro tem potencial para se tornar líder global, garantindo o abastecimento de alimentos e gerando renda para os agricultores.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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No contexto de uma sociedade cada vez mais permeada pela tecnologia, o agronegócio brasileiro surge como terreno fértil para a revolução digital. Em Goiânia, por exemplo, a demanda por softwares de conectividade e segurança cibernética cresce em convergência com soluções automatizadas, que buscam garantir conexão de ponta e investir em inovações disruptivas, moldando uma nova era do agronegócio ao alavancar a renda agrícola.
Porém, o que se destaca são os grandes produtores deste setor que otimizaram a agricultura e reduziram as perdas através de novos recursos, mas para os pequenos e médios agricultores ter acesso a uma conexão de alta qualidade ainda parece ser um desafio. Portanto, levar a internet e estabelecer a comunicação de dados no meio rural é o ponto de partida para o processo de evolução, no qual as empresas de telecomunicações precisam estar comprometidas com o desenvolvimento de projetos de implementação de redes de fibra óptica combinadas com tecnologias de transmissão móvel.
Os incentivos públicos para o setor de telecomunicações expandir a infraestrutura nas localidades mais remotas do Brasil devem se concentrar no fortalecimento não apenas dos grandes empresários agrícolas, mas também dos pequenos produtores. Porque são menores quando sozinhos, mas o grupo é grande e volumoso e certamente terá um impacto ainda mais positivo no crescimento do PIB brasileiro, principalmente se tiverem acesso à informação, trabalharem com dados e ferramentas digitais de precisão.
Em pesquisas realizadas pelo programa de gestão agroindustrial da FarmmOne, culturas com graus mínimos de automação podem aumentar a produtividade em até 25% em comparação com aquelas que negligenciam a tecnologia. Um ganho que poderá repercutir não só nas colheitas, mas também na renda dos agricultores. Porém, mais de 70% das propriedades rurais ainda operam sem conexão com a internet ou uso de ferramentas digitais, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE no primeiro semestre de 2022.
Contudo, os desafios logísticos e a necessidade de políticas públicas voltadas para ações deste tipo ainda se apresentam como barreiras para maximizar o crescimento do setor. É necessário promover estratégias de difusão de tecnologia entre os pequenos produtores, vitais para alimentar o mercado interno.
Claro, já avançamos. No cenário atual, os grandes agricultores aderem cada vez mais à jornada da transformação digital, e buscam ter acesso a um ecossistema diversificado de soluções tecnológicas, que vão desde a Internet das Coisas (IoT) até a agricultura de precisão. Ferramentas que, ao serem incorporadas em máquinas agrícolas essenciais, como tratores, plantadeiras e colheitadeiras, geram dados em tempo real que otimizam todo o processo produtivo.
Através de dispositivos interligados, os produtores podem monitorar as condições climáticas, prever potenciais pragas e até reduzir a aplicação de agrotóxicos, gerenciando-os de forma adequada para utilizar os agrotóxicos de forma mais eficiente, reduzindo e prevenindo possíveis impactos ambientais.
Outra tecnologia que tem transformado o trabalho no campo e em diferentes culturas é a utilização de recursos como drones, câmeras de alta resolução e ferramentas de inteligência artificial, que têm desempenhado papel preponderante na otimização do desempenho das culturas. Tais tecnologias permitem a detecção precoce de problemas, permitindo respostas mais ágeis e a mitigação de perdas na colheita.
Portanto, ainda há grande demanda por tecnologia. E vários centros de investigação, conscientes da necessidade de melhorias, têm-se concentrado em compreender como a agricultura pode e deve ser também tecnológica. Destaque para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que por meio de pesquisas e estudos qualitativos e quantitativos tem contribuído com resultados, referências e dados sobre a parceria entre agronegócio e tecnologia.
Em resumo, com a iminente implementação do 5G, uma nova plataforma tecnológica está surgindo, abrindo caminho para uma disseminação ainda maior de inovações na área. Acredito que o Brasil tem grande potencial para assumir o papel de liderança, investindo na expansão das redes de internet para aumentar a capacidade de garantir o abastecimento de alimentos para as gerações futuras e conectar cada vez mais o agronegócio a oportunidades para se tornar uma referência global.
Carlos Eduardo Sedeh é CEO da Megatelecom, empresa que oferece serviços personalizados na área de telecomunicações e Diretor Vice-Presidente da Telcomp (Associação Brasileira de Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas).