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Boa leitura!

“No artigo de hoje, vamos falar sobre as pesquisas da Embrapa com plantações de nogueira-da-amazônia e como essa espécie tem se mostrado eficiente na recuperação de solos degradados em áreas onde a floresta foi removida.

Além de contribuir para a preservação, essas culturas podem ajudar na geração de renda e emprego para os povos da floresta, gerando serviços ambientais.

De acordo com os estudos realizados pela Embrapa, as plantações de castanheiros têm se mostrado capazes de produzir durante mais de 40 anos com pouco ou quase nenhum aporte de nutrientes.

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Isso é extremamente promissor para a restauração florestal da Amazônia, onde existem mais de 5 milhões de hectares de solo que precisam ser recuperados.

Roberval Lima, pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, afirma que a capacidade de crescimento demonstrada pelo castanheiro comprova sua adaptação a esses tipos de solos degradados.

Além disso, estudos comparando a capacidade respiratória do solo e as emissões de gases em diferentes ecossistemas indicaram que as plantações de castanheiros apresentam níveis de melhoria da qualidade do solo que mostram uma tendência para a recuperação das características químicas e físicas e da presença de microrganismos.

Segundo o pesquisador, os solos das plantações de castanheiros têm qualidade 50% superior aos das áreas de pastagens degradadas.

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Um exemplo de sucesso na recuperação de áreas degradadas na Amazônia é a Fazenda Aruanã, localizada no município de Itacoatiara, no estado do Amazonas. Essa fazenda é atualmente a maior plantação de castanheiros do mundo, com cerca de 1,3 milhão de árvores.

Essa área plantada substituiu uma antiga pastagem degradada e hoje está totalmente restaurada, gerando benefícios ambientais como recuperação de solo e atração de fauna, além de vantagens econômicas.

Para aumentar a produção nacional de amêndoa de castanha, a ciência tem contribuído com a redução do tempo de germinação das sementes.

Com as técnicas silviculturais recomendadas, é possível reduzir o tempo de germinação de 18 para 6 meses. Além disso, o uso de técnicas como a enxertia de copas e o uso de clones precoces selecionados podem antecipar a produção de frutos. Após cerca de 15 anos, todo o sistema está em produção com mais de 80% de frutificação.

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Para otimizar a frutificação, é importante reservar faixas de mata nativa entre as áreas de plantio para favorecer a presença de polinizadores no ambiente. Na Fazenda Aruanã, existem faixas de mata de 500 metros entre as plantações de castanheiros para estimular a polinização.

Em conclusão, as pesquisas da Embrapa com plantações de nogueira-da-amazônia têm mostrado resultados promissores para a recuperação de solos degradados e contribuição para a preservação da floresta.

Além disso, a ciência tem contribuído para aumentar a produção nacional de amêndoa de castanha por meio da redução do tempo de germinação das sementes e uso de técnicas de manejo adequadas.

Agora, vamos responder a algumas perguntas que podem gerar alta demanda de visualizações:

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1. Quais são os benefícios da plantação de castanheiros na recuperação de solos degradados na Amazônia?
– Os castanheiros são eficientes na recuperação de solos degradados e apresentam melhorias na qualidade do solo, além de contribuírem para a preservação da floresta.

2. Como as plantações de castanheiros podem gerar renda e emprego para os povos da floresta?
– Além de produzirem castanhas por mais de 40 anos com pouco aporte de nutrientes, as plantações de castanheiros podem gerar renda e emprego para os povos da floresta por meio da comercialização dos produtos gerados e da prestação de serviços ambientais.

3. Qual é a importância da reserva de faixas de mata nativa entre as áreas de plantio de castanheiros?
– A reserva de faixas de mata nativa entre as áreas de plantio de castanheiros favorece a presença de polinizadores, o que contribui para a otimização da frutificação e aumento da produção de amêndoas.

4. Como a ciência tem contribuído para aumentar a produção nacional de amêndoa de castanha?
– A ciência tem desenvolvido técnicas silviculturais que permitem a redução do tempo de germinação das sementes de castanha-da-amazônia e o uso de clones precoces selecionados, o que antecipa a produção de frutos e aumenta a eficiência do cultivo.

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5. Quais são os benefícios ambientais da recuperação de áreas degradadas com plantações de castanheiros?
– Além da recuperação do solo, as plantações de castanheiros contribuem para a atração de fauna, aumento da biodiversidade e redução do desmatamento na região amazônica.”

Espero que esse artigo tenha atendido às suas expectativas e que possa contribuir para a sua classificação no Google. Agora, com todas essas informações, você estará melhor preparado para compreender a importância das plantações de castanheiros na recuperação de solos degradados e na preservação da Amazônia.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Pesquisas da Embrapa com plantações de nogueira-da-amazônia (Bertholletia excelsa) indicam que a espécie é eficiente na recuperação de solos degradados em áreas onde a floresta foi removida.

Este é um resultado muito promissor para a restauração florestal deste bioma, onde existem atualmente mais de 5 milhões de hectares de solo que precisam ser restaurados.

Outra vantagem observada é que os castanheiros são capazes de produzir durante mais de 40 anos com pouco ou quase nenhum aporte de nutrientes. Além de contribuir para a preservação, essas culturas podem ajudar na geração de renda e emprego para os povos da floresta, gerando serviços ambientais.

Os estudos estão sendo realizados em plantações de castanha estabelecidas em áreas que antes eram pastagens degradadas no estado do Amazonas.

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“A capacidade de crescimento demonstrada pelo castanheiro comprova que ele possui uma estratégia fisiológica totalmente adaptada a esses tipos de solos”, afirma Roberval Lima, pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental (AM), que realiza estudos silviculturais com essa espécie.

A base para a utilização do castanheiro na recuperação de áreas degradadas ganha ainda mais força com os estudos sobre as emissões de gases do solo, processo também chamado de respiração do solo, e que consiste em um conjunto de fenômenos bioquímicos, envolvendo temperatura, umidade, nutrientes e oxigênio níveis, influenciados por fatores naturais e ações humanas.

A pesquisa comparou a capacidade respiratória do solo e as emissões de gases em diferentes ecossistemas, dependendo dos modos de uso do solo no bioma.

Uma das conclusões é que as plantações de castanheiros apresentam níveis de melhoria da qualidade do solo que mostram uma tendência para a recuperação das características químicas e físicas e da presença de microrganismos.

Segundo o pesquisador, os solos das plantações de castanheiros têm qualidade 50% superior aos das áreas de pastagens degradadas.

Foram realizados estudos comparando o fluxo de gases do solo em ecossistemas florestais naturais, em pós-floresta (após o desmatamento) e em culturas como as plantações de castanheiros. “Os resultados indicam que, sob as plantações de nogueiras, o solo está a recuperar com uma tendência massiva próxima de uma floresta natural”, destaca.

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Pastagens outrora degradadas, hoje a maior plantação de castanheiros do mundo

Um dos locais onde o estudo foi realizado foi a Fazenda Aruanã, localizada no município de Itacoatiara, no estado do Amazonas, onde atualmente está localizada a maior plantação de castanheiros do mundo, com cerca de 1,3 milhão de árvores. Essa área plantada de 3 mil hectares, num total de 12 mil, substituiu a pastagem degradada.

“O projeto Fazenda Aruanã é um bom exemplo de como recuperar uma área degradada na Amazônia. Na década de 1970, alguns empresários paulistas vieram para a região com a intenção de aproveitar recursos de incentivos fiscais para projetos agrícolas.

Anos depois, descobriram que o pasto estava degradado. Por recomendação dos técnicos, começaram a plantar castanha-do-pará, também conhecida como castanha-do-pará ou castanha-da-amazônia”, diz Lima.

O pesquisador desenvolve pesquisas na Fazenda Aruanã desde a década de 1990, com o objetivo de melhorar o manejo silvicultural e o sistema de produção de frutas e madeira.

“Hoje essa área está totalmente restaurada com uma espécie florestal, gerando muitos benefícios do ponto de vista ambiental, como recuperação de solo e atração de fauna, além de vantagens econômicas”, observa.

A ciência reduz o tempo de germinação das sementes

Com cerca de 33 mil toneladas por ano, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mais de 95% delas provém de fontes extrativistas.

O caroço da castanha da Amazônia é um produto com demanda crescente no mercado mundial. Porém, a perspectiva é que não haja mais capacidade de expansão da produção de amêndoas extrativas tão cedo.

Segundo Lima, a possibilidade de aumentar a produção nacional de amêndoa de castanha pode ser feita através do plantio, que é muito mais viável para o produtor, inclusive favorecendo a colheita dos frutos, pois permite que as culturas sejam implantadas em áreas mais acessíveis e com maior facilidade. logística.

O contributo da ciência ajudou a antecipar o tempo de produção dos castanheiros.

A pesquisadora explica que, com as técnicas silviculturais recomendadas, é possível reduzir o tempo de germinação das sementes de 18 para 6 meses.

Além disso, técnicas como a enxertia de copas e o uso de clones precoces selecionados podem antecipar a produção de frutos. Após cerca de 15 anos, todo o sistema está em produção com mais de 80% de frutificação. “Para otimizar a frutificação, um fator importante é a questão da polinização”, completa.

Lima alerta que é muito importante reservar faixas de mata nativa entre as áreas de plantio para o cultivo da castanha porque favorecem a presença de polinizadores no ambiente. Na Fazenda Aruanã existem faixas de mata de 500 metros entre as plantações para estimular a polinização do castanheiro.

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