CNA destaca a importancia do AGRO no debate sobre a

CNA destaca a importância do AGRO no debate sobre a participação do Brasil na COP-27

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O primeiro seminário preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27) foi realizado nesta quarta-feira (28) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O evento foi aberto pelo presidente da CNA, João Martins, que destacou a importância de participar do debate sobre os objetivos do setor agropecuário a ser levado à COP-27, a ser realizada de 6 a 18 de novembro, no Egito.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente da CNA, Muni Lourenço, destacou que a agenda da sustentabilidade ambiental é prioridade para a CNA e para a agricultura brasileira.

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“A CNA, mais uma vez, estará participando da COP-27 deste ano no Egito com protagonismo igual à agricultura brasileira, tanto para a economia nacional quanto para a sustentabilidade ambiental e para a segurança alimentar do nosso país e do mundo”, afirmou. disse. Muni que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA).

Ele explicou que a CNA aproveitará a COP-27 para mostrar ao mundo a grande contribuição dos produtores rurais brasileiros para a sustentabilidade ambiental do planeta. “Vamos mostrar o esforço dos produtores rurais brasileiros para construir uma agricultura baseada na incorporação de novas tecnologias, aumentando a produtividade e reduzindo a pressão sobre o meio ambiente”.

Outro ponto destacado pelo representante da CNA foi sobre a legislação ambiental no Brasil. “Certamente uma das legislações ambientais mais completas do mundo atualmente. Com isso, nos dá autoridade para chegar de cabeça erguida no Egito e mostrar esse grande esforço e a contribuição dos produtores rurais brasileiros nessa questão”.

Muni Lourenço destacou ainda que a CNA estará, como sempre, vigilante na defesa dos interesses da agricultura brasileira, da imagem do produtor rural brasileiro e dos agroprodutos.

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“A CNA terá o cuidado de que as decisões tomadas na COP-27 não ultrapassem a temática ambiental e que não criem, a pretexto de responsabilidades ambientais, que são nossas, barreiras não tarifárias, situações que possam caracterizar dificuldades de acessando o produto. mercado brasileiro para os mercados internacionais”, ponderou.

Cronograma – No primeiro painel do seminário pré-COP, o sócio-diretor da Agroícone, Rodrigo Lima, deu um panorama do caminho percorrido pelo Brasil para chegar à COP-27, contextualizou o cenário do Brasil no Acordo de Paris e falou sobre como o sector agrícola está incluído nas negociações.

“Na Conferência, os países pegam suas metas e detalham como vão implementá-las. O que se espera do Brasil nesta conferência não é apresentar novas metas, mas mostrar as ações que serão tomadas para atingir as metas já ambiciosas. A discussão será muito em torno do financiamento e da questão energética, com a crise vivida pela Europa”, disse Lima.

Segundo Lima, todas as ações apresentadas pelo Brasil devem ser utilizadas para o desenvolvimento do país. “Nada do que o Brasil coloca na COP-27 deve ser apenas por conta do Acordo de Paris, mas para o nosso desenvolvimento. Ter novas energias renováveis, por exemplo, é desenvolver novos tratores, máquinas e equipamentos. Ter uma agenda de desenvolvimento como a agricultura que adota as tecnologias ABC+, mais forte, evoluindo, melhorando a produtividade e adaptação e ganhando mais dinheiro”, afirma.

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O embaixador Leonardo Athayde, diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável do Ministério das Relações Exteriores, apresentou um painel com informações sobre as negociações para este ano, os principais temas que estão ocupando as delegações e comentou a participação do Brasil.

Para Cleaver, o governo acredita que o momento geopolítico é complexo e pode influenciar as negociações da conferência com maior foco na segurança energética, mas os principais temas devem estar em torno do financiamento climático, da meta de adaptação global e de uma agenda de indenização e compensação. mitigação de perdas e danos ao meio ambiente.

“Os países desenvolvidos se comprometeram a financiar os países em desenvolvimento, mas essa meta não foi cumprida e o montante de financiamento mobilizado tem sido muito abaixo e com pouca transparência. Uma nova meta global de financiamento climático quantitativo deve ser um dos grandes temas abordados, que deve entrar em vigor em 2025”, explicou.

Durante o seminário, o secretário de Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente, Marcus Henrique Morais Paranaguá, detalhou o Acordo de Paris, os objetivos, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), as adaptações e o mercado de carbono.

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Paranaguá destacou o potencial do Brasil de ser um grande fornecedor de energia limpa e renovável para a Europa e os Estados Unidos. “Temos um grande potencial para as energias renováveis ​​e, de mãos dadas com a produção agrícola, o Brasil tem tudo para ser um grande ator político em energia e descarbonização, ou seja, pode ajudar no crescimento verde, na geração de novos empregos e investimentos. de grandes empresas internacionais”.

encaminhamento – A CNA realizará o próximo seminário no dia 18 de novembro, onde apresentará um documento com o conjunto de posicionamentos dos produtores rurais nas negociações do Acordo de Paris.



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