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Visita ilustra bem as diferenças entre os confinamentos dos EUA e do Brasil

Montagem CompreRural

Equipe técnica da Trouw Nutrition visita projetos de pecuária intensiva nos EUA em busca de novidades e conhecimentos que possam ser aplicados no Brasil

A produtividade é a chave para o sistema de produção pecuária dos EUA. “Com metade do rebanho brasileiro, os EUA são líderes mundiais em produção, com 12 milhões de toneladas de carne bovina por ano – enquanto no Brasil produzimos aproximadamente 9 milhões de toneladas. No entanto, a produção brasileira evoluiu, a crescimento foi de 45% nos últimos 20 anosenquanto a produção norte-americana está estável, isso mostra o potencial da pecuária brasileira”, explica Gabriel Melo, Consultor Técnico para o Leste de Mato Grosso da Bellman|Trouw Nutrition.

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Foto: @arrepiah / Romancini

A equipe técnica de Bellman foi aos Estados Unidos para visitar oito confinamentos – mais de 500 mil cabeças de gado – no Texas, Oklahoma, Kansas e Colorado. O objetivo principal foi coletar informações práticas e conhecimentos sobre o sistema, que possam ser aplicados na realidade na pecuária brasileira, contribuindo para a melhoria dos resultados zootécnicos.

“A A pecuária norte-americana trabalha com alto índice de prazer, fruto de um ciclo de produção curto feito quase inteiramente em confinamento. Os números de produtividade são impressionantes. Com 46,8% do nosso rebanho eles produzem 30% mais carnecom uma taxa de desfrutam de 39%, enquanto no Brasil fica em torno de 20%. A pecuária tem aproximadamente 30,4 milhões de vacas. Rebanho menor quando comparado ao Brasil (70 milhões de vacas), mas onde as fêmeas começam a se reproduzir aos 10-12 meses de idade”, destaca Alexandre Miszura, consultor técnico da Bellman|Trouw Nutrition em Goiás.

A pecuária intensiva norte-americana tem uma longa história de investimento em práticas orientadas para a produtividade, o que se reflete no alto nível do sistema hoje. O investimento em infraestrutura, automação, operação e, claro, na padronização genética dos animais faz parte dessa trajetória.

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“Em comum, os estados visitados têm a característica de baixo índice pluviométrico, exigindo a implantação de tecnologias, como irrigação, para proporcionar uma boa produção de grãos e silagem – tornando-se a maior concentração de gado confinado do país. Durante a viagem podemos identificar os pontos fortes e fracos da pecuária norte-americana. Com certeza voltamos mais capacitados, para ajudar a encontrar soluções diferenciadas para situações e problemas que as fazendas brasileiras enfrentam diariamente”, afirma Rodrigo Lopes, consultor técnico para o leste de Mato Grosso do Sul da Bellman|Trouw Nutrition.

ultrablack angus australia
Ultrablack / Foto: srrtexas.com

No entanto, o sistema americano não é perfeito e apresenta gargalos. Recorda o consultor técnico do Centro Leste de Mato Grosso do Sul André Oliveira. “A pecuária norte-americana não está passando pelos melhores momentos, como os fazendeiros nos disseram. O prejuízo se deve à seca que o país vem enfrentando. Isso está levando a um abate maciço de fêmeas, o que derrubou o preço do gado engordado e tornou o bezerro mais caro. Para se ter uma ideia, o preço do bezerro nos EUA está em torno de US$ 2,00/lb (US$ 4.405/kg) e o preço de venda do gado vivo é de US$ 1,41/lb (US$ 3.106/kg), um prêmio de 42%. O custo de produção também é maior e o preço pago pelo gado vivo não é suficiente para cobrir toda a despesa.

Embora não esteja sendo lucrativo confiná-los, eles veem uma expectativa de melhora – e para os produtores mais eficientes, o retorno econômico ainda é positivo. É aí que entra nosso otimismo em sujar as mãos: no Brasil, mesmo com os preços, vivemos uma realidade diferente e ainda temos uma pecuária de confinamento que proporciona bons retornos econômicos para os produtores e tem excelentes perspectivas de crescimento.

Na região visitada, a criação é realizada extensivamente em pastagens nativas sem adubação e manejo, assim como em outras regiões do país – o que pode representar um gargalo para o crescimento da pecuária norte-americana no futuro. As meias aqui no Brasil são muito maiores do que têm lá, mostrando mais uma vez que o potencial da produção brasileira é grande.

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O gerente de produto Ruminantes da Trouw Nutrition, João Benatti, reforça que as visitas são ricas porque abrem espaço para novas ideias, que devem fomentar a pecuária nacional nos próximos anos. “No campo da nutrição também vimos diferentes dietas, matérias-primas e processamento de grãos para melhorar a eficiência do ganho de peso dos animais. É importante ressaltar que no Brasil temos um sistema versátil, com uso de pastagens e, portanto, há potencial para produzir muito mais”, reforça Benatti. “É nosso papel ajudar os pecuaristas a terem acesso não só a tecnologias, mas também a informações que os ajudem a ir mais longe”.

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