O café é uma cultura muito importante no Brasil, tanto na produção quanto no consumo, sendo um item indispensável na mesa da população. Embora adaptada ao clima brasileiro, a cultura exige planejamento e conhecimento de suas técnicas de manejo por parte dos produtores para garantir alta produtividade aliada à qualidade dos grãos.
Segundo o agrônomo Fernando Ferraz Barros, gerente de desenvolvimento de negócios da superbac, um dos maiores desafios hoje na cafeicultura é conseguir o equilíbrio químico, físico e biológico do solo. “Hoje conseguimos uma boa produtividade no café. Para subirmos mais um degrau nessa produtividade, é preciso ficar atento ao solo em que a planta está inserida”, afirma.
Culturas constantes como o café têm uma simbiose com a biota do solo (conjunto de seres vivos (macro e microrganismos) que habitam o solo de forma permanente, temporária ou acidental) mais avançadas que as anuais, e dentro do seu manejo é necessário aplicar anualmente duas, até três toneladas de adubo por hectare. “Os fertilizantes químicos geram maior acidez e salinidade, fazendo com que esse ambiente perca parte de seu equilíbrio. Ou seja, toda vez que esse insumo é aplicado em alta dosagem, consequentemente, leva a um menor balanço biológico e diminuição de microrganismos benéficos no solo”, aponta o agrônomo.
Para ajudar a restaurar esse sistema, os condicionadores biológicos são altamente eficientes e importantes. Uma das alternativas que se destaca nesse mercado é a biotecnologia, presente, por exemplo, na solução Smartgran. O produto possui a exclusiva tecnologia Smartbac, a bactéria inteligente da Superbac.
É um composto orgânico de alta qualidade, combinado com uma mistura sinérgica de bactérias que atuam no solo, aumentando sua atividade biológica e melhorando sua qualidade agronômica. “Essas melhorias biológicas no solo se traduzem em um sistema mais eficiente no fornecimento de nutrientes para as plantas, associado a um ambiente radicular de melhor qualidade, o que resulta em maior produtividade”, destaca o especialista.
O condicionador biológico atua como um ativador da biota do solo, melhorando seu equilíbrio e mitigando os efeitos do manejo nocivo. Ou seja, é um aliado na busca pelo reequilíbrio do solo, proporcionando um melhor ambiente para produção e crescimento radicular. “Quanto mais equilibrado for esse sistema, mesmo que a lavoura sofra uma situação de estresse, por exemplo, a planta sofrerá menos e responderá mais rapidamente no pós-estresse”, reforça Barros.
qualidade na mesa
Com o cafezal muito bem nutrido, as plantas expressarão todo o seu potencial produtivo, proporcionando ao agricultor grãos de melhor qualidade na colheita e na quebra, o que se refletirá no alto padrão da bebida produzida. “Hoje, quando tomamos um bom café, valorizamos a qualidade e esse patamar superior só é possível com um ambiente mais saudável e equilibrado. Consequentemente, o produtor pode ser melhor remunerado por isso”, finaliza o profissional da Superbac.
(com conselhos)
(Débora Damasceno/Sou Agro)
