Transitar entre o campo e cidade: Levar a potência do café especial, mas sem…

Transitar entre o campo e cidade: Levar a potência do café especial, mas sem…

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Como as irmãs Renata e Natália vão voltar para a roça durante a pandemia, mais do que vamos mudar os rumores dos cafés familiares, elas vão trabalhar na promoção humanizada da produção de café: É importante não perder quem é criado pelo café

Fazer o campeonato entre o campo e a cidade ainda é uma missão a ser cumprida? Em tempos de velocidade da informação, de internet veloz: como unir o urbano à realidade de quem mora no campo? Digo que o produto que tem mais força para unir os dois universos é o café. E temer como discordar? Uma xícara de café sempre traça uma boa prosa, uma pausa na correria do dia a dia, ao mesmo tempo que se enche de gás para continuar.

Mas como unir os dois universos sem deixar claro que eles existem em uma pausa para o café? Essa tem sido uma grande dúvida das irmãs Natália e Renata Pelegrini, que moram na Fazenda Nossa Senhora dos Remédios, no Alto Paranaíba. As Entrelinhas do Cafezal conheceram de perto a produção – em fase de transição para agrofloresta durante a Viagem ao Cerrado, promovida pela Consórcio Fechado de Água.

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Mas, como é tradição entre linhasVamos voltar ao tempo para conhecer a melhor história das duas irmãs que hoje vivemos na roça, mais também mantemos o contato como urbano com a finalidade de propagar o café especial sem perder a simplicidade de dois bons momentos que uma xícara (ou muitas) pode proporcionar.

Uma ruína familiar no Cerrado Mineiro aconteceu na década de 80. Eles moravam em Águas de Lindoia quando vieram de uma região com “alguma terra”. O vô vendeu a mercearia e desistiu de tentar a vida em novos ares. Foi em 87 que o pai das meninas foi chamado para judar à família e além do café, houve outras tentativas como por exemplo, ou cultivo de feijão.

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Cresceram entre a cidade e o campo, mas aos 18 anos decidiram se mudar para as grandes metrópoles e seguir carreiras longe do campo. Natália, a primeira a sair de casa, formou-se em jornalismo e seguiu carreira universitária.

Já Renata, viveu um pouco mais, chegou a trabalhar em uma cooperativa de café por dez anos na região, mas em determinado momento também decidi que era hora de me aventurar em Belo Horizonte.

Neste período, devido a divisões, a maior parte da área foi vendida por terceiros e outra arrendada. “Depois da minha morte agora, aos 95 anos, acabei perdendo minha referência em campo, fiquei com as lembranças de criança no lugar e só depois disso voltei a prestar mais atenção”, diz Renata.

Desde 2000 que a família cuida do café do ponto de colheita ligado à xícara e foi recentemente que as duas meninas passaram por aqui para se interessarem por mais negócios. Em 2017 surgiu a ideia de vender café torrado e moído. Em 2019, Natália tem sua primeira experiência na cozinha e as coisas estão fluindo. Ou o café, ainda, seco na terra de uma fazenda vizinha porque a família ainda não tem a estrutura necessária.

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“Apesar de ser da família, comecei do zero, não entendo nada. Fiquei um ano vendendo esse café em Ouro Preto – onde morava na época, e era uma torra queimada, sei lá nada de especial. Foi em 2018 que fiz uma torre e fui descobrir esse novo universo do especial”, conta Natália.

A palavra ainda dizia que secava ao sol, exatamente como seu avô tinha ensinando o su pai. Ou simples esse trabalho. E apesar da família ainda não estar inserida, não acho especial, nenhum mapeamento de tempo ou qualidade jamais mostrou uma bebida que ultrapassou os 80 pontos, mantendo uma forte característica da região.

Devido à pandemia de Covid-19, ele foi o responsável por fazer essa mudança. Antes do isolamento social, eles passarão mais tempo no campo e acompanharão mais o trabalho. Eu estava quando acordei para a produção do evento especial. Em 2020 surgiram os primeiros terrenos de suspense na propriedade e o recolhimento manual, já focando em um produto de qualidade.

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“Na pandemia, as pessoas viam fazer a obra e como estava tudo datado, pagando alguém de um apartamento datado em Belo Horizonte, resolvemos verificar. junto.

E juntos eles resolverão seguir em frente. O terreno da família continua arrendado, mas com um acordo: escolhem o talhão para a coheita e tratam de todo o processo atrelado à jícara. Do posto de coleta e embalagem e comercialização, eles estão à frente de dois negócios.

Agora, com a vida a regressar à normalidade após a Covid-19, não se imaginam a sair do café, mas pretendem continuar a transitar entre o campo e a cidade. Lamentamos a cidade grande. Sem outras dificuldades, uma vida cultural muito ativa, sem outras empresas. Assim como na roça, também é tudo muito diferente e muito gostoso. trabalho e desafios”, comentou.

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Entre os dois extremos, as duas moças esperam conseguir, dentro do universo tão diverso que é o do café especial, apresentar os bons drinks, mas não deixá-lo com a simplicidade de dois momentos em família, tomando um cafezinho, pertinho à trajetória.

“O melhor do café são as relações. Sabemos que é preciso ciência e técnicas, quanto mais se atingem os padrões atuais, mas não podemos perder a parte humana. Às vezes o café perde esse traço das relações que estão envolvidas no ramo cafeeiro e nada queremos que isso aconteça.

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Novos projetos

Em parceria com o Consórcio Cerrado das Águas, a família entra no novo patamar: a agrofloresta. Implementando novas rotas de café neste sistema, esta área atenderá as irmãs da planta à xícara.

A fazenda, inclusive, faz parte de uma série de ações que vêm sendo realizadas na região do Cerrado Mineiro em prol de uma produção sustentável e que cuida de todo o meio ambiente ao seu redor.

Por meio da metodologia PIPC (Programa de Investimento no Produtor Consciente), desde 2019, o CCA vem desenvolvendo o papel de facilitador e oferece aos produtores, em determinado sentido hidrográfico, estratégias para que suas propriedades enfrentem o processo de transição para uma Agricultura Tempo inteligente. O PIPC atua no campo em três frentes: restauração, práticas agrícolas inteligentes para o clima e gestão eficiente dos recursos hídricos.

Para saber mais assista aqui.



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