Um teste mostra se os peixes são machos ou fêmeas e ajuda na produção. Os produtores de alevinos de pirarucu e tambaqui poderão contar com um serviço de testes genéticos para identificar o sexo desses peixes, permitindo um manejo eficaz tanto na formação do plantel quanto na formação precoce de famílias para programas de melhoramento genético. Essa tecnologia de sexagem precoce é inédita para peixes nativos do Brasil.
Não é confiável diferenciar o sexo apenas pela aparência dos animais. A identificação do sexo em tambaqui só é possível pela inspeção visual do peixe adulto. No caso específico do pirarucu, os métodos disponíveis são invasivos, limitados ao período reprodutivo e caros. Portanto, a tecnologia deve auxiliar as cadeias produtivas de ambas as espécies, ambas com enorme potencial de mercado na piscicultura nacional.
A nova solução tecnológica consiste em testes de sexagem molecular para identificação individual do sexo de pirarucu e tambaqui. O teste de sexagem genética do pirarucu será realizado na Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM) e o teste de sexagem genética do tambaqui será realizado na Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO).
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A sexagem molecular tem as vantagens de oferecer precisão no resultado e a possibilidade de ser realizada em peixes jovens, além de não ser invasiva. A tecnologia, também conhecida como genotipagem sexual, permite a disponibilização no mercado de formas jovens com o sexo identificado, o que agrega valor ao produto.
Para desenvolver os testes, pesquisadores da Embrapa estudaram a fisiologia da espécie, focando nos aspectos genéticos que levam os indivíduos a se tornarem machos ou fêmeas. A técnica é resultado de pesquisas realizadas em colaboração com o Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) na França, a Universidade de Würzburg na Alemanha e a Universidade de Stirling na Escócia.
A pesquisadora Fernanda Loureiro de Almeida O’Sullivan, da Embrapa, que trabalhou na coordenação do projeto e na experimentação dos testes, considera que as parcerias com universidades e institutos de pesquisa internacionais foram fundamentais para o desenvolvimento da tecnologia, principalmente porque as pesquisas na área são muito mais avançados em países onde os produtos da aquicultura já são tratados como commodities, como Noruega, Escócia, China e Canadá.
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“Unir esforços com instituições é extremamente importante para acelerar o desenvolvimento dessas tecnologias”, concorda o pesquisador Mateus Contar Adolfi, pós-doutorando da Universidade Alemã de Würzburg, que contribuiu para o desenvolvimento de trabalhos relacionados ao pirarucu envolvendo essa universidade e a Embrapa. “O Brasil tem uma enorme capacidade técnico-científica, além de um dos mais extensos litorais do mundo e uma majestosa rede hidrográfica. É urgente desenvolver uma ciência aplicável à produção pesqueira, bem como a utilização desse conhecimento na manutenção de espécies ameaçadas de extinção”, defende Adolfi, que, com pesquisadores da Embrapa e de outras instituições, é coautor do artigo que descreveu o marcador para machos em pirarucu.
Como funciona A tecnologia para a sexagem precoce de peixes é baseada em marcadores moleculares de DNA associados ao sexo, utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). O’Sullivan explica que essa identificação é essencial para a reprodução do pirarucu em cativeiro, pois é necessário formar pares que devem ser isolados em tanques menores para se reproduzir. “A oferta de um teste de sexagem simplificado e eficiente para o pirarucu finalmente ajuda os alevinos a montar seus casais corretamente, evitando erros e perdas de produção devido à identificação equivocada de machos e fêmeas”, comenta.
O pesquisador Eduardo Sousa Varela, da Embrapa, que também participou do trabalho, destaca que a tecnologia beneficiará substancialmente os produtores de formas jovens de tambaqui que precisam manejar seus rebanhos. Um diferencial inovador é a identificação rápida e precoce do sexo de animais jovens e adultos, com precisão acima de 90%. Varela ressalta que o procedimento em animais é pouco invasivo, sendo coletada uma amostra de muco ou uma amostra de 0,5 centímetro (cm) de nadadeira caudal. Com a amostra no laboratório, o resultado do sexo é gerado rapidamente.
“Este é um teste muito robusto e eficiente porque, com algumas amostras do animal (sangue ou barbatana) e com base num teste de PCR, conseguimos identificar de forma objetiva machos e fêmeas”. O pesquisador destaca que o teste permitirá ao piscicultor planejar melhor sua atividade. “O produtor vai sair dessa área de subjetividade para identificar o sexo de cada peixe e poder fazer um planejamento mais objetivo”. A previsão é que a adoção dos testes permita uma redução de custos muito importante e aumento de produtividade.
Segundo os pesquisadores, a coleta de amostras para esse teste é fácil e rápida, podendo ser feita pelo próprio produtor durante o manejo do pescado. No entanto, eles enfatizam que cada peixe deve ser previamente identificado por meio de microchips. O teste pode ser realizado em peixes de qualquer idade e em qualquer fase do ciclo de produção.
Os produtores de pescado poderão contar com um serviço de testes genéticos para a identificação do seu sexo.
Isso deve permitir um manejo eficaz tanto na formação do plantel quanto na formação inicial de famílias para programas de melhoramento genético.
Esta tecnologia de sexagem precoce é sem precedente para peixes nativos do Brasil. O teste vem em boa hora, pois não é confiável diferenciar o sexo apenas pela aparência dos animais. Portanto, a tecnologia deve ajudar as cadeias produtivas. O teste, no entanto, identifica apenas o sexo do tambaqui e do pirarucu.
A sexagem molecular tem a vantagem de oferecer precisão no resultado e a possibilidade de ser realizada em peixes jovens, além de não serem invasivos.
Para desenvolver os testes, pesquisadores da Embrapa estudaram a fisiologia da espécie, focando nos aspectos genéticos que levam os indivíduos a se tornarem machos ou fêmeas. A técnica é o resultado de uma pesquisa realizada em colaboração com o Institut National de la Recherche Agronomicque (INRA), na França, o Universidade de Würzburgna Alemanha e o Universidade de StirlingNa Escócia.
O pesquisador da Embrapa Fernanda Loureiro de Almeida O’Sullivan, considera que as parcerias com universidades e institutos de pesquisa internacionais foram fundamentais para o desenvolvimento da tecnologia. Isso porque a pesquisa na área está muito mais avançada em países onde a aquicultura já é uma mercadoriacomo Noruega, Escócia, China e Canadá.
“Unir esforços com instituições é extremamente importante para acelerar o desenvolvimento dessas tecnologias”, concorda o pesquisador Mateus Contar Adolfi, pós-doutorando da Universidade Alemã de Würzburg, que contribuiu para o desenvolvimento de trabalhos relacionados ao pirarucu envolvendo essa universidade e a Embrapa.
“O Brasil tem uma enorme capacidade técnico-científica, além de um dos mais extensos litorais do mundo e uma majestosa rede hidrográfica. É urgente desenvolver uma ciência aplicável à produção pesqueira, bem como a utilização desse conhecimento na manutenção de espécies ameaçadas de extinção”, defende Adolfi.
Como funciona o teste do peixe?
A tecnologia para a sexagem precoce de peixes é baseada em marcadores moleculares de DNA associados ao sexo, utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR).
O’Sullivan explica que essa identificação é essencial para a reprodução do pirarucu em cativeiro, pois é necessário formar pares que devem ser isolados em tanques menores para se reproduzir. “A oferta de um teste de sexagem simplificado e eficiente para o pirarucu finalmente ajuda os alevinos a montar seus casais corretamente, evitando erros e perdas de produção devido à identificação equivocada de machos e fêmeas”, comenta.
O pesquisador da Embrapa Eduardo Souza Varela, que também participou do trabalho, ressalta que a tecnologia beneficiará substancialmente os produtores de formas jovens de tambaqui que precisam manejar rebanhos. Um diferencial inovador é o precisão acima de 90%.
Varela ressalta que o procedimento em animais é pouco invasivo, sendo coletada uma amostra de muco ou uma amostra de 0,5 centímetro (cm) de nadadeira caudal. Com a amostra no laboratório, o resultado do sexo é gerado rapidamente.
“Este é um teste muito robusto e eficiente porque, com algumas amostras do animal (sangue ou barbatana) e com base num teste de PCR, conseguimos identificar de forma objetiva machos e fêmeas.” O pesquisador destaca que o teste permitirá ao piscicultor planejar melhor sua atividade.
“O produtor vai sair dessa área de subjetividade para identificar o sexo de cada peixe e poder fazer uma planejamento mais objetivo.” A previsão é que a adoção dos testes permita uma redução de custos muito importante e aumento de produtividade.
Segundo os pesquisadores, a coleta de amostras para esse teste é fácil e rápida, podendo ser feita pelo próprio produtor durante o manejo do pescado. No entanto, eles enfatizam que cada peixe deve ser previamente identificado por meio de microchips. O teste pode ser realizado em peixes de qualquer idade e em qualquer fase do ciclo de produção.
Dificuldades atuais na identificação
Quem cria peixes como pirarucu e tambaqui enfrenta o dificuldade em identificar machos e fêmeas para formação de pares e seleção de touros para formação de plantel.
“Isso porque não há diferenças visuais marcadas ou precisas entre os sexos nessas duas espécies de peixes”, explica O’Sullivan, acrescentando que um dos ganhos da nova tecnologia é facilitar e agilizar essa etapa, permitindo a identificação do sexo do peixe a efectuar. cedo. Assim, os alevinos poderão formar lotes de machos e fêmeas separadamente, de acordo com os objetivos de sua produção.
Para o tambaqui, a espera para identificar visualmente machos e fêmeas é de cerca três anos até que os peixes se tornem adultos e esse longo período para formar ou renovar um plantel gera perdas econômicas e atrasos no melhoramento genético; especialmente quando há um número muito maior de um sexo do que o outro.
Também em programas de melhoramento genético sexagem precoce é importantepois permite a criação do número correto e fixo de machos e fêmeas para gerar as sucessivas famílias do programa.
Com o pirarucu, o teste de sexagem contribui para solucionar problemas na formação de casais para reprodução. Nas condições atuais, os criadores precisam esperar o desenvolvimento dos peixes adultos, em torno de quatro a cinco anos, e contar com métodos caros ou não confiáveis para formar pares.
Na prática, os produtores costumam observar os padrões de coloração que diferenciam machos e fêmeas de pirarucu adulto durante a estação reprodutiva, porém, esse procedimento não é totalmente eficiente, podendo ocorrer erros e gerar falhas na formação dos casais, causando prejuízos devido à perda de tempo de espera. de uma reprodução que não ocorre.
Além disso, por serem animais de grande porte em cativeiro (o pirarucu pode chegar a 10 quilos em um ano de cultivo, chegando a 200 quilos na fase adulta), o armazenamento inadequado dos peixes na tentativa de formar casais pode levar a brigas e acidentes entre os animais, causando prejudicar e prejudicar todo o processo reprodutivo.
Além da identificação de cores, ultrassonografia, laparoscopia, canulação em fêmeas, dosagem de hormônios reprodutivos e dosagem da proteína vitelogenina são conhecidos como métodos para identificar o sexo do pirarucu.
Pesquisadores da Embrapa, em parceria com cientistas franceses, alemães e escoceses, desenvolveram um teste que identifica homens e mulheres por meio de análise rápida de DNA.
Ao contrário dos métodos convencionais de identificação do sexo, o teste molecular pode ser aplicado em peixes jovens (batatas fritas).
Com isso, será possível comercializar juvenis com sexo definido, facilitando a produção e agregando valor ao produto.
A nova tecnologia também tem mais precisão nos resultados e não é invasiva.
Produtores de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) e tambaqui (Colossoma macropomun) poderão contar com um serviço de testes genéticos para identificar o sexo desses peixes, permitindo um manejo eficaz tanto na formação do plantel quanto na formação inicial de famílias . para programas de melhoramento genético. Essa tecnologia de sexagem precoce é inédita para peixes nativos do Brasil. Não é confiável diferenciar o sexo apenas pela aparência dos animais. A identificação do sexo em tambaqui só é possível pela inspeção visual do peixe adulto. No caso específico do pirarucu, os métodos disponíveis são invasivos, limitados ao período reprodutivo e caros (ver texto abaixo). Portanto, a tecnologia deve auxiliar as cadeias produtivas de ambas as espécies, ambas com enorme potencial de mercado na piscicultura nacional.
A nova solução tecnológica consiste em testes de sexagem molecular para identificação individual do sexo de pirarucu e tambaqui. O teste de sexagem genética do pirarucu será realizado na Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM) e o teste de sexagem genética do tambaqui será realizado na Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO).
A sexagem molecular tem as vantagens de oferecer precisão no resultado e a possibilidade de ser realizada em peixes jovens, além de não ser invasiva. A tecnologia, também conhecida como genotipagem sexual, permite a disponibilização no mercado de formas jovens com o sexo identificado, o que agrega valor ao produto.
Lançar
O lançamento da solução tecnológica “Serviços de sexagem molecular para identificação sexual de peixes nativos da Amazônia”, que inclui testes de sexagem genética para pirarucu e tambaqui, acontecerá durante o IV International Fish Congress & Fish Expo Brasil, evento internacional que acontece em Foz do Iguaçu (PR), de 31 de agosto a 2 de setembro, reunindo diversos segmentos da cadeia produtiva da aquicultura.
Para desenvolver os testes, pesquisadores da Embrapa estudaram a fisiologia da espécie, focando nos aspectos genéticos que levam os indivíduos a se tornarem machos ou fêmeas. A técnica é resultado de pesquisas realizadas em colaboração com o Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) na França, a Universidade de Würzburg na Alemanha e a Universidade de Stirling na Escócia.
A pesquisadora da Embrapa Fernanda Loureiro de Almeida O’Sullivan, que trabalhou na coordenação do projeto e na experimentação dos testes, considera que as parcerias com universidades e institutos de pesquisa internacionais foram fundamentais para o desenvolvimento da tecnologia, principalmente porque as pesquisas na área estão muito mais avançadas em países onde a aquicultura já é uma commodity, como Noruega, Escócia, China e Canadá.
“Unir esforços com instituições é extremamente importante para acelerar o desenvolvimento dessas tecnologias”, concorda o pesquisador Mateus Contar Adolfi, pós-doutorando da Universidade Alemã de Würzburg, que contribuiu para o desenvolvimento de trabalhos relacionados ao pirarucu envolvendo essa universidade e a Embrapa. “O Brasil tem uma enorme capacidade técnico-científica, além de um dos mais extensos litorais do mundo e uma majestosa rede hidrográfica. É urgente desenvolver uma ciência aplicável à produção pesqueira, bem como a utilização desse conhecimento na manutenção de espécies ameaçadas de extinção”, defende Adolfi, que, com pesquisadores da Embrapa e de outras instituições, é coautor do artigo que descreveu o marcador para machos em pirarucu.
Como funciona
A tecnologia para a sexagem precoce de peixes é baseada em marcadores moleculares de DNA associados ao sexo, utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). O’Sullivan explica que essa identificação é essencial para a reprodução do pirarucu em cativeiro, pois é necessário formar pares que devem ser isolados em tanques menores para se reproduzir. “A oferta de um teste de sexagem simplificado e eficiente para o pirarucu finalmente ajuda os alevinos a montar seus casais corretamente, evitando erros e perdas de produção devido à identificação equivocada de machos e fêmeas”, comenta.
O pesquisador da Embrapa Eduardo Sousa Varela, que também participou do trabalho, destaca que a tecnologia beneficiará substancialmente os produtores de formas jovens de tambaqui que precisam manejar seus rebanhos. Um diferencial inovador é a identificação rápida e precoce do sexo de animais jovens e adultos, com precisão acima de 90%. Varela ressalta que o procedimento em animais é pouco invasivo, sendo coletada uma amostra de muco ou uma amostra de 0,5 centímetro (cm) de nadadeira caudal. Com a amostra no laboratório, o resultado do sexo é gerado rapidamente.
“Este é um teste muito robusto e eficiente porque, com algumas amostras do animal (sangue ou barbatana) e com base num teste de PCR, conseguimos identificar de forma objetiva machos e fêmeas.” O pesquisador destaca que o teste permitirá ao piscicultor planejar melhor sua atividade. “O produtor vai sair dessa área de subjetividade para identificar o sexo de cada peixe e poder fazer um planejamento mais objetivo.” A previsão é que a adoção dos testes permita uma redução de custos muito importante e aumento de produtividade.
Segundo os pesquisadores, a coleta de amostras para esse teste é fácil e rápida, podendo ser feita pelo próprio produtor durante o manejo do pescado. No entanto, eles enfatizam que cada peixe deve ser previamente identificado por meio de microchips. O teste pode ser realizado em peixes de qualquer idade e em qualquer fase do ciclo de produção.
Dificuldades atuais na identificação
Quem cria peixes como pirarucu e tambaqui enfrenta a dificuldade de identificar machos e fêmeas para formar pares e selecionar reprodutores para o plantel. “Isso porque não há diferenças visuais marcadas ou precisas entre os sexos nessas duas espécies de peixes”, explica O’Sullivan, acrescentando que um dos ganhos da nova tecnologia é facilitar e agilizar essa etapa, permitindo a identificação do sexo do peixe a efectuar. cedo. Assim, os alevinos poderão formar lotes de machos e fêmeas separadamente, de acordo com os objetivos de sua produção.
Para o tambaqui, a espera para identificar visualmente machos e fêmeas é em torno de três anos até que os peixes se tornem adultos e esse longo período para formar ou renovar um plantel gera perdas econômicas e atrasos no melhoramento genético; especialmente quando há um número muito maior de um sexo do que o outro. Também em programas de melhoramento genético, a sexagem precoce é importante, pois permite a criação do número correto e fixo de machos e fêmeas para gerar as famílias sucessivas do programa.
A Embrapa Amazônia Ocidental está desenvolvendo pesquisas para formação de lotes de população monossexuada de tambaqui, visando maior ganho econômico para os piscicultores, que pode ser de 20% a 50% com uma população apenas de fêmeas. Com a sexagem precoce, os lotes monossex são confirmados antes da venda, aumentando muito o valor deste produto.
Com o pirarucu, o teste de sexagem contribui para solucionar problemas na formação de casais para reprodução. Nas condições atuais, os criadores precisam esperar o desenvolvimento dos peixes adultos, em torno de quatro a cinco anos, e contar com métodos caros ou não confiáveis para formar pares. Na prática, os produtores costumam observar os padrões de coloração que diferenciam machos e fêmeas de pirarucu adulto durante a estação reprodutiva, porém, esse procedimento não é totalmente eficiente, podendo ocorrer erros e gerar falhas na formação dos casais, causando prejuízos devido à perda de tempo de espera. de uma reprodução que não ocorre.
Além disso, como são animais de grande porte em cativeiro (o pirarucu pode chegar a 10 quilos em um ano de cultivo, chegando a 200 quilos na fase adulta), o armazenamento inadequado dos peixes na tentativa de formar casais pode levar a brigas e acidentes. entre os animais, causando danos e prejudicando todo o processo reprodutivo. Além da identificação de cores, ultrassonografia, laparoscopia, canulação em fêmeas, dosagem de hormônios reprodutivos e dosagem da proteína vitelogenina são conhecidos como métodos para identificar o sexo do pirarucu.
Como adquirir o serviço
Os usuários do serviço de sexagem molecular podem ser tanto produtores de alevinos de pirarucu e tambaqui, quanto instituições de ensino e pesquisa que trabalham com o melhoramento genético dessas espécies, além de empresas e laboratórios especializados em agricultura.
Para adquirir o serviço de sexagem molecular para identificação individual do sexo dos peixes, é necessário entrar em contato com as seguintes Unidades da Embrapa: com a Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM), para o serviço de sexagem de pirarucu, pelo telefone (92) 3303- 7800; com a Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO), para o serviço de sexagem de tambaqui, pelo telefone (63) 3229-7800.
Interessados em mais informações técnicas ou em esclarecer dúvidas sobre este serviço, você pode entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa.
como coletar
A coleta de amostra que será utilizada para análise de DNA será de um pequeno pedaço da nadadeira caudal do peixe, com tamanho de 0,5 a 1 cm². A coleta deve ser feita, na fazenda, em animais marcados com microchips (PIT-TAGs). As nadadeiras coletadas devem ser colocadas em microtubos plásticos de 1,5 mililitro (mL) ou 2 mL, com tampa, contendo aproximadamente 1 mL de álcool etílico hidratado 96°. A amostra pode ser enviada à Embrapa por correio ou entregue pessoalmente. Sem necessidade de refrigeração. Em arquivo separado, o produtor deve relacionar a identificação de cada amostra (microtubo com barbatana) com o número individual do animal, para que posteriormente possa identificar os peixes analisados.
Acesse o folheto com mais detalhes e orientações para a coleta de uma amostra de barbatana para realizar a análise.
Visão geral do mercado de tambaqui e pirarucu
O pirarucu é um peixe que tem seu cultivo muito concentrado na região norte do Brasil. De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 88,8% do pirarucu brasileiro são cultivados nessa região. Em termos de valores financeiros da produção, o índice também é bastante alto: 85,1%.
Esses dados referem-se a 2020, último ano de monitoramento, quando foram produzidas 1.886 toneladas em todo o país e 1.675 na região Norte. Em termos financeiros, do total de R$ 26,1 milhões gerados com a produção dessa espécie em todo o Brasil, R$ 22,2 milhões foram em propriedades da região Norte.
Tambaqui, por outro lado, apresenta números de produção e valores financeiros mais robustos. A espécie nativa mais produzida no Brasil, o tambaqui teve, em 2020, 100.570 toneladas produzidas, o que gerou R$ 782,6 milhões. Ainda nesta espécie, destaca-se a região Norte, que naquele ano representou 73% da produção nacional e gerou 72,1% dos valores financeiros envolvidos.
Os serviços de sexagem molecular poderão colaborar para que a piscicultura brasileira de peixes nativos tenha números ainda melhores, reforçando o desenvolvimento dessa cadeia produtiva de valor.
A diferenciação entre machos e fêmeas sempre foi um desafio para os criadores de ambas as espécies.
Produtores de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) e tambaqui (Colossoma macropomun) poderão contar com um serviço de testes genéticos para identificar o sexo desses peixes, permitindo um manejo eficaz tanto na formação do plantel quanto na formação inicial de famílias . para programas de melhoramento genético. Essa tecnologia de sexagem precoce é inédita para peixes nativos do Brasil. Não é confiável diferenciar o sexo apenas pela aparência dos animais. A identificação do sexo em tambaqui só é possível pela inspeção visual do peixe adulto. No caso específico do pirarucu, os métodos disponíveis são invasivos, limitados ao período reprodutivo e caros (ver texto abaixo). Portanto, a tecnologia deve auxiliar as cadeias produtivas de ambas as espécies, ambas com enorme potencial de mercado na piscicultura nacional.
A nova solução tecnológica consiste em testes de sexagem molecular para identificação individual do sexo de pirarucu e tambaqui. O teste de sexagem genética do pirarucu será realizado na Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM) e o teste de sexagem genética do tambaqui será realizado na Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO).
A sexagem molecular tem a vantagem de oferecer precisão no resultado e a possibilidade de ser realizada em peixes jovens, além de não ser invasiva. A tecnologia, também conhecida como genotipagem sexual, permite a disponibilização no mercado de formas jovens com o sexo identificado, o que agrega valor ao produto.
Lançar
O lançamento da solução tecnológica “Serviços de sexagem molecular para identificação sexual de peixes nativos da Amazônia”, que inclui testes de sexagem genética para pirarucu e tambaqui, acontecerá durante o IV International Fish Congress & Fish Expo Brasil, evento internacional que acontecerá em Foz do Iguaçu (PR), de 31 de agosto a 2 de setembro, reunindo diversos segmentos da cadeia produtiva da aquicultura.
Para desenvolver os testes, pesquisadores da Embrapa estudaram a fisiologia da espécie, focando nos aspectos genéticos que levam os indivíduos a se tornarem machos ou fêmeas. A técnica é resultado de pesquisas realizadas em colaboração com o Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) na França, a Universidade de Würzburg na Alemanha e a Universidade de Stirling na Escócia.
A pesquisadora da Embrapa Fernanda Loureiro de Almeida O’Sullivan, que trabalhou na coordenação do projeto e na experimentação dos testes, considera que as parcerias com universidades e institutos de pesquisa internacionais foram fundamentais para o desenvolvimento da tecnologia, principalmente porque as pesquisas na área são muito mais avançadas em países onde a aquicultura já é uma commodity, como Noruega, Escócia, China e Canadá.
“Unir esforços com instituições é extremamente importante para acelerar o desenvolvimento dessas tecnologias”, concorda o pesquisador Mateus Contar Adolfi, pós-doutorando da Universidade Alemã de Würzburg, que contribuiu para o desenvolvimento de trabalhos relacionados ao pirarucu envolvendo essa universidade e a Embrapa. “O Brasil tem uma enorme capacidade técnico-científica, além de um dos mais extensos litorais do mundo e uma majestosa rede hidrográfica. É urgente desenvolver uma ciência aplicável à produção pesqueira, bem como a utilização desse conhecimento na manutenção de espécies ameaçadas de extinção”, defende Adolfi, que, junto com pesquisadores da Embrapa e de outras instituições, é coautor do artigo que descreveram o marcador para machos em pirarucu.
Como funciona
A tecnologia para a sexagem precoce de peixes é baseada em marcadores moleculares de DNA associados ao sexo, utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). O’Sullivan explica que essa identificação é essencial para a reprodução do pirarucu em cativeiro, pois é necessário formar pares que devem ser isolados em tanques menores para se reproduzir. “A oferta de um teste de sexagem simplificado e eficiente para o pirarucu finalmente ajuda os produtores de alevinos a montar seus casais corretamente, evitando erros e perdas de produção devido à identificação equivocada de machos e fêmeas”, comenta o pesquisador.
O pesquisador da Embrapa Eduardo Sousa Varela, que também participou do trabalho, destaca que a tecnologia beneficiará substancialmente os produtores de formas jovens de tambaqui que precisam manejar seus rebanhos. Um diferencial inovador é a identificação rápida e precoce do sexo de animais jovens e adultos, com precisão acima de 90%. Varela ressalta que o procedimento em animais é de baixíssima invasividade, sendo coletada uma amostra de muco ou uma amostra de 0,5 cm de nadadeira caudal. Com a amostra no laboratório, o resultado do sexo é gerado rapidamente.
“Este é um teste muito robusto e eficiente porque, com algumas amostras do animal (sangue ou barbatana) e com base num teste de PCR, conseguimos identificar de forma objetiva machos e fêmeas”. O pesquisador destaca que o teste permitirá ao piscicultor planejar melhor sua atividade. “O produtor vai sair dessa área de subjetividade para identificar o sexo de cada peixe e poder fazer um planejamento mais objetivo”. A previsão é que a adoção dos testes permita uma redução de custos muito importante e aumento de produtividade.
Segundo os dois pesquisadores, a coleta de amostras para este teste é rápida e fácil, podendo ser feita pelo próprio produtor durante o manejo do pescado. No entanto, eles enfatizam que cada peixe deve ser previamente identificado por meio de microchips. O teste pode ser realizado em peixes de qualquer idade e em qualquer fase do ciclo de produção.
Dificuldades atuais na identificação
Quem cria peixes como pirarucu e tambaqui enfrenta a dificuldade de identificar machos e fêmeas para formar pares e selecionar reprodutores para o plantel. “Isso porque não há diferenças visuais marcadas ou precisas entre os sexos nessas duas espécies de peixes”, explica O’Sullivan, acrescentando que um dos ganhos da nova tecnologia é facilitar e agilizar essa etapa, permitindo a identificação do sexo do peixe a efectuar. cedo. Assim, os alevinos poderão formar lotes de machos e fêmeas separadamente, de acordo com os objetivos de sua produção.
Para o tambaqui, a espera para identificar visualmente machos e fêmeas é de cerca de três anos até que os peixes se tornem adultos e esse longo período para formar ou renovar um plantel gera perdas econômicas e atrasos no melhoramento genético. Especialmente quando há um número muito maior de um sexo do que o outro. Também em programas de melhoramento genético, a sexagem precoce é importante, pois permite a criação do número correto e fixo de machos e fêmeas para gerar as famílias sucessivas do programa. A Embrapa Amazônia Ocidental está desenvolvendo pesquisas para formação de lotes de população monossexuada de tambaqui, visando maior ganho econômico para os piscicultores, que pode ser de 20% a 50% com uma população apenas de fêmeas. Com a sexagem precoce, os lotes monossex são confirmados antes da venda, aumentando muito o valor deste produto.
Com o pirarucu, o teste de sexagem contribui para solucionar problemas na formação de casais para reprodução. Nas condições atuais, os criadores precisam esperar o desenvolvimento dos peixes adultos, em torno de quatro a cinco anos, e contar com métodos caros ou não confiáveis para formar pares. Na prática, os produtores costumam observar os padrões de coloração que diferenciam machos e fêmeas de pirarucu adulto durante a estação reprodutiva, porém, esse procedimento não é totalmente eficiente, podendo ocorrer erros e gerar falhas na formação dos casais, causando prejuízos devido à perda de tempo de espera. de uma reprodução que não ocorre.
Além disso, como são animais de grande porte em cativeiro (o pirarucu pode chegar a 10 quilos em um ano de cultivo, chegando a 200 quilos na fase adulta), o armazenamento inadequado dos peixes na tentativa de formar casais pode levar a brigas e acidentes entre os animais, causando danos e prejudicando todo o processo reprodutivo. Além da identificação de cores, ultrassonografia, laparoscopia, canulação em fêmeas, dosagem de hormônios reprodutivos e dosagem da proteína vitelogenina são conhecidos como métodos para identificar o sexo do pirarucu.
Como adquirir o serviço
Os usuários do serviço de sexagem molecular podem ser tanto produtores de alevinos de pirarucu e tambaqui, quanto instituições de ensino e pesquisa que trabalham com o melhoramento genético dessas espécies, além de empresas e laboratórios especializados para agricultura.
Para adquirir o serviço de sexagem molecular para identificação individual do sexo dos peixes, é necessário entrar em contato com as seguintes Unidades da Embrapa: com a Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM), para o serviço de sexagem de pirarucu pelo telefone (92) 3303-7800 ; com a Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO), para o serviço de sexagem de tambaqui pelo telefone (63) 3229-7800.
Para mais informações técnicas ou para esclarecer dúvidas sobre o serviço, os interessados podem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa.
como coletar
A coleta de amostra que será utilizada para análise de DNA será de um pequeno pedaço da nadadeira caudal do peixe, com tamanho de 0,5 a 1 cm². A coleta deve ser feita, na fazenda, em animais marcados com microchips (PIT-TAGs). As nadadeiras coletadas devem ser colocadas em microtubos plásticos de 1,5 mL ou 2 mL, com tampa, contendo aproximadamente 1 mL de Álcool Etílico Hidratado 96°. A amostra pode ser enviada à Embrapa por correio ou entregue pessoalmente. Sem necessidade de refrigeração. Em arquivo separado, o produtor deve relacionar a identificação de cada amostra (microtubo com barbatana) com o número individual do animal para, posteriormente, identificar os peixes analisados.
Visão geral do mercado de tambaqui e pirarucu
O pirarucu é um peixe que tem seu cultivo muito concentrado na região norte do Brasil. De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 88,8% do pirarucu brasileiro é cultivado nessa região. Em termos de valores financeiros da produção, o índice também é bastante alto: 85,1%.
Esses dados referem-se a 2020, último ano de monitoramento, quando foram produzidas 1.886 toneladas em todo o país e 1.675 na região Norte. Em termos financeiros, do total de R$ 26,1 milhões gerados com a produção dessa espécie em todo o Brasil, R$ 22,2 milhões foram em propriedades da região Norte.
Tambaqui, por outro lado, apresenta números de produção e valores financeiros mais robustos. A espécie nativa mais produzida no Brasil, o tambaqui teve, em 2020, 100.570 toneladas produzidas, o que gerou R$ 782,6 milhões. Ainda nesta espécie, destaca-se a região Norte, que naquele ano representou 73% da produção nacional e gerou 72,1% dos valores financeiros envolvidos.
Os serviços de sexagem molecular poderão colaborar para que a piscicultura brasileira de peixes nativos tenha números ainda melhores, reforçando o desenvolvimento dessa cadeia produtiva de valor.
Divulgação de fotos. Foto: Jefferson Christofoletti
Pesquisadores da Embrapa, em parceria com cientistas franceses, alemães e escoceses, desenvolveram um teste que identifica homens e mulheres por meio de análise rápida de DNA.
Produtores de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) e tambaqui (Colossoma macropomun) poderão contar com um serviço de testes genéticos para identificar o sexo desses peixes, permitindo um manejo eficaz tanto na formação do plantel quanto na formação inicial de famílias . para programas de melhoramento genético. Essa tecnologia de sexagem precoce é inédita para peixes nativos do Brasil. Não é confiável diferenciar o sexo apenas pela aparência dos animais.
A identificação do sexo em tambaqui só é possível pela inspeção visual do peixe adulto. No caso específico do pirarucu, os métodos disponíveis são invasivos, limitados ao período reprodutivo e caros (ver texto abaixo). Portanto, a tecnologia deve auxiliar as cadeias produtivas de ambas as espécies, ambas com enorme potencial de mercado na piscicultura nacional.
A nova solução tecnológica consiste em testes de sexagem molecular para identificação individual do sexo de pirarucu e tambaqui. O teste de sexagem genética do pirarucu será realizado na Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM) e o teste de sexagem genética do tambaqui será realizado na Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO).
A sexagem molecular tem as vantagens de oferecer precisão no resultado e a possibilidade de ser realizada em peixes jovens, além de não ser invasiva. A tecnologia, também conhecida como genotipagem sexual, permite a disponibilização no mercado de formas jovens com o sexo identificado, o que agrega valor ao produto.
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O lançamento da solução tecnológica “Serviços de sexagem molecular para identificação sexual de peixes nativos da Amazônia”, que inclui testes de sexagem genética para pirarucu e tambaqui, acontecerá durante o IV International Fish Congress & Fish Expo Brasil, evento internacional que acontece em Foz do Iguaçu (PR), de 31 de agosto a 2 de setembro, reunindo diversos segmentos da cadeia produtiva da aquicultura.
Para desenvolver os testes, pesquisadores da Embrapa estudaram a fisiologia da espécie, focando nos aspectos genéticos que levam os indivíduos a se tornarem machos ou fêmeas. A técnica é resultado de pesquisas realizadas em colaboração com o Institut National de la Recherche Agronomique (INRA) na França, a Universidade de Würzburg na Alemanha e a Universidade de Stirling na Escócia.
A pesquisadora da Embrapa Fernanda Loureiro de Almeida O’Sullivan, que trabalhou na coordenação do projeto e na experimentação dos testes, considera que as parcerias com universidades e institutos de pesquisa internacionais foram fundamentais para o desenvolvimento da tecnologia, principalmente porque as pesquisas na área estão muito mais avançadas em países onde a aquicultura já é uma commodity, como Noruega, Escócia, China e Canadá.
“Unir esforços com instituições é extremamente importante para acelerar o desenvolvimento dessas tecnologias”, concorda o pesquisador Mateus Contar Adolfi, pós-doutorando da Universidade Alemã de Würzburg, que contribuiu para o desenvolvimento de trabalhos relacionados ao pirarucu envolvendo essa universidade e a Embrapa. “O Brasil tem uma enorme capacidade técnico-científica, além de um dos mais extensos litorais do mundo e uma majestosa rede hidrográfica. É urgente desenvolver uma ciência aplicável à produção pesqueira, bem como a utilização desse conhecimento na manutenção de espécies ameaçadas de extinção”, defende Adolfi, que, com pesquisadores da Embrapa e de outras instituições, é coautor do artigo que descreveu o marcador para machos em pirarucu.
Como funciona
A tecnologia para a sexagem precoce de peixes é baseada em marcadores moleculares de DNA associados ao sexo, utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). O’Sullivan explica que essa identificação é essencial para a reprodução do pirarucu em cativeiro, pois é necessário formar pares que devem ser isolados em tanques menores para se reproduzir. “A oferta de um teste de sexagem simplificado e eficiente para o pirarucu finalmente ajuda os alevinos a montar seus casais corretamente, evitando erros e perdas de produção devido à identificação equivocada de machos e fêmeas”, comenta.
Foto: Felipe Rosa
O pesquisador da Embrapa Eduardo Sousa Varela, que também participou do trabalho, destaca que a tecnologia beneficiará substancialmente os produtores de formas jovens de tambaqui que precisam manejar seus rebanhos. Um diferencial inovador é a identificação rápida e precoce do sexo de animais jovens e adultos, com precisão acima de 90%. Varela ressalta que o procedimento em animais é pouco invasivo, sendo coletada uma amostra de muco ou uma amostra de 0,5 centímetro (cm) de nadadeira caudal. Com a amostra no laboratório, o resultado do sexo é gerado rapidamente.
“Este é um teste muito robusto e eficiente porque, com algumas amostras do animal (sangue ou barbatana) e com base num teste de PCR, conseguimos identificar de forma objetiva machos e fêmeas.” O pesquisador destaca que o teste permitirá ao piscicultor planejar melhor sua atividade. “O produtor vai sair dessa área de subjetividade para identificar o sexo de cada peixe e poder fazer um planejamento mais objetivo.” A previsão é que a adoção dos testes permita uma redução de custos muito importante e aumento de produtividade.
Segundo os pesquisadores, a coleta de amostras para esse teste é fácil e rápida, podendo ser feita pelo próprio produtor durante o manejo do pescado. No entanto, eles enfatizam que cada peixe deve ser previamente identificado por meio de microchips. O teste pode ser realizado em peixes de qualquer idade e em qualquer fase do ciclo de produção.
Dificuldades atuais na identificação
Quem cria peixes como pirarucu e tambaqui enfrenta a dificuldade de identificar machos e fêmeas para formar pares e selecionar reprodutores para o plantel. “Isso porque não há diferenças visuais marcadas ou precisas entre os sexos nessas duas espécies de peixes”, explica O’Sullivan, acrescentando que um dos ganhos da nova tecnologia é facilitar e agilizar essa etapa, permitindo a identificação do sexo do peixe a efectuar. cedo. Assim, os alevinos poderão formar lotes de machos e fêmeas separadamente, de acordo com os objetivos de sua produção.
Teste identifica sexo de pirarucu e tambaqui para auxiliar na formação de bandos 15
Para o tambaqui, a espera para identificar visualmente machos e fêmeas é em torno de três anos até que os peixes se tornem adultos e esse longo período para formar ou renovar um plantel gera perdas econômicas e atrasos no melhoramento genético; especialmente quando há um número muito maior de um sexo do que o outro. Também em programas de melhoramento genético, a sexagem precoce é importante, pois permite a criação do número correto e fixo de machos e fêmeas para gerar as famílias sucessivas do programa.
A Embrapa Amazônia Ocidental está desenvolvendo pesquisas para formação de lotes de população monossexuada de tambaqui, visando maior ganho econômico para os piscicultores, que pode ser de 20% a 50% com uma população apenas de fêmeas. Com a sexagem precoce, os lotes monossex são confirmados antes da venda, aumentando muito o valor deste produto.
Com o pirarucu, o teste de sexagem contribui para solucionar problemas na formação de casais para reprodução. Nas condições atuais, os criadores precisam esperar o desenvolvimento dos peixes adultos, em torno de quatro a cinco anos, e contar com métodos caros ou não confiáveis para formar pares. Na prática, os produtores costumam observar os padrões de coloração que diferenciam machos e fêmeas de pirarucu adulto durante a estação reprodutiva, porém, esse procedimento não é totalmente eficiente, podendo ocorrer erros e gerar falhas na formação dos casais, causando prejuízos devido à perda de tempo de espera. de uma reprodução que não ocorre.
Foto: Felipe Rosa
Como adquirir o serviço
Os usuários do serviço de sexagem molecular podem ser tanto produtores de alevinos de pirarucu e tambaqui, quanto instituições de ensino e pesquisa que trabalham com o melhoramento genético dessas espécies, além de empresas e laboratórios especializados em agricultura.
Para adquirir o serviço de sexagem molecular para identificação individual do sexo dos peixes, é necessário entrar em contato com as seguintes Unidades da Embrapa: com a Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM), para o serviço de sexagem de pirarucu, pelo telefone (92) 3303- 7800; com a Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO), para o serviço de sexagem de tambaqui, pelo telefone (63) 3229-7800.
Interessados em mais informações técnicas ou em esclarecer dúvidas sobre este serviço, você pode entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa.
como coletar
A coleta de amostra que será utilizada para análise de DNA será de um pequeno pedaço da nadadeira caudal do peixe, com tamanho de 0,5 a 1 cm². A coleta deve ser feita, na fazenda, em animais marcados com microchips (PIT-TAGs). As nadadeiras coletadas devem ser colocadas em microtubos plásticos de 1,5 mililitro (mL) ou 2 mL, com tampa, contendo aproximadamente 1 mL de álcool etílico hidratado 96°.
A amostra pode ser enviada à Embrapa por correio ou entregue pessoalmente. Sem necessidade de refrigeração. Em arquivo separado, o produtor deve relacionar a identificação de cada amostra (microtubo com barbatana) com o número individual do animal, para que posteriormente possa identificar os peixes analisados.
Acesse o folheto com mais detalhes e orientações para a coleta de uma amostra de barbatana para realizar a análise.
Visão geral do mercado de tambaqui e pirarucu
O pirarucu é um peixe que tem seu cultivo muito concentrado na região norte do Brasil. De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 88,8% do pirarucu brasileiro são cultivados nessa região. Em termos de valores financeiros da produção, o índice também é bastante alto: 85,1%.
Esses dados referem-se a 2020, último ano de monitoramento, quando foram produzidas 1.886 toneladas em todo o país e 1.675 na região Norte. Em termos financeiros, do total de R$ 26,1 milhões gerados com a produção dessa espécie em todo o Brasil, R$ 22,2 milhões foram em propriedades da região Norte.
Tambaqui, por outro lado, apresenta números de produção e valores financeiros mais robustos. A espécie nativa mais produzida no Brasil, o tambaqui teve, em 2020, 100.570 toneladas produzidas, o que gerou R$ 782,6 milhões. Ainda nesta espécie, destaca-se a região Norte, que naquele ano representou 73% da produção nacional e gerou 72,1% dos valores financeiros envolvidos.
Os serviços de sexagem molecular poderão colaborar para que a piscicultura brasileira de peixes nativos tenha números ainda melhores, reforçando o desenvolvimento dessa cadeia produtiva de valor.
Fonte: Embrapa Amazônia Ocidental
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A revolução da Fauna Tech no monitoramento da saúde de vacas leiteiras
Problema silencioso: a mastite afeta a produção de leite em bovinos
Os efeitos da mastite, inflamação da glândula mamária, são alarmantes para a indústria leiteira: uma redução de até 45% na produção de leite e, em alguns casos, a morte do animal. A detecção precoce é essencial, pois a doença muitas vezes evolui de forma silenciosa, sem sinais evidentes. Os testes tradicionais geralmente só identificam a inflamação em estágios avançados, o que amplia ainda mais o problema.
A inovação da Fauna Tech: detecção em tempo real, na fase inicial da doença
A startup indiana Fauna Tech Solutions desenvolveu uma tecnologia revolucionária que detecta a mastite em tempo real, em seus estágios iniciais, a partir de três gotas de leite. Com resultados em poucos minutos, a precisão do diagnóstico permite identificar o animal doente e o estágio da doença com extrema precisão, trazendo benefícios significativos para a indústria.
Ganhos claros para produtores e para o meio ambiente
A detecção precoce da mastite aumenta a produção de leite em 22%, reduz em 55% os casos graves da doença e diminui gastos com veterinários e medicamentos. Além disso, a precisão do teste evita o uso excessivo de antibióticos, reduzindo a poluição do meio ambiente, um ganho duplo para os produtores e para o planeta.
Benefícios e avanços da tecnologia da Fauna Tech
Além da mastite, a inovação possibilita a análise de outros parâmetros importantes, como a quantidade de gorduras no leite e a acetonemia. Embora ainda seja cara para pequenos criadores, a tecnologia já despertou interesse de grandes empresas do setor, como a Nestlé.
Impacto no mercado global e visão de futuro
A busca por rebanhos mais saudáveis é crucial para o desenvolvimento sustentável da indústria, estimada em US$ 893 bilhões. A Fauna Tech planeja expandir sua plataforma de diagnósticos para outros setores da indústria alimentícia, como carne bovina, peixes, aves e grãos, fortalecendo a preocupação crescente com a segurança e qualidade dos alimentos que chegam à mesa do consumidor.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Em algum momento da vida, 25% das 270 milhões de vacas leiteiras, espalhadas pelo mundo, desenvolvem mastite. Caracterizada pela inflamação da glândula mamária, a doença compromete a qualidade e a quantidade do leite – em alguns casos, a queda na produção chega a 45%. Tem mais: deixada a seu próprio curso, a infecção pode matar o animal.
Frequentemente, a mastite evolui lenta e silenciosamente. Sem sinais aparentes de sua ocorrência, quando diagnosticada, pode ser tarde demais. Por isso, os exames para detecção da afecção devem fazer parte da rotina de cuidados dos animais.
Os testes tradicionais, no entanto, só costumam flagrar a inflamação em estágios mais avançados. Uma startup de Bangalore, na Índia, desenvolveu uma tecnologia capaz de identificar a doença em tempo real e, o mais importante, em suas fases iniciais.
Obtido a partir de três gotas de leite, misturadas a biomarcadores, o diagnóstico sai em poucos minutos. A nova tecnologia permite aos produtores identificar, com extrema precisão, o animal doente e o estágio da doença.
Fundada em 2021, a Fauna Tech Solutions, apesar de seu pouco tempo de história, já ganhou alguns dos prêmios mais celebrados do ecossistema agrifoodtech. No mais recente deles, a empresa recebeu o “Dairy Awards 2023”, na categoria “Inovação em Práticas Agrícolas Sustentáveis – Cuidados com Animais”, da Federação Internacional de Laticínios.
“Em nossas pesquisas, constatamos que a detecção precoce da doença aumenta a produção de leite em 22%, reduz em 55% os casos graves de mastite e diminui sobremaneira os gastos com veterinários e medicamentos”, diz o cofundador e CEO da Fauna Tech, Rajat Pandya, à plataforma do AgFunder, fundo americano de venture capital focado no agronegócio. “Nossa solução leva a um aumento médio na renda anual dos produtores de US$ 120 a US$ 150, por animal.”
A tecnologia da Fauna Tech usa apenas três gotas de leite e fornece o resultado em poucos minutos
A precisão do teste da Fauna Tech evita ainda o uso exagerado de antibióticos. Os medicamentos frequentemente estão associados à poluição do meio ambiente, sobretudo dos cursos de água.
Além da mastite, a inovação permite ainda a análise, entre outros parâmetros, das quantidades de gorduras no leite, o que afeta o preço do produto, e a acetonemia, condição causada pelo déficit de energia do animal.
Embora tenha sido concebida com foco nos pequenos e médios criadores, a plataforma da Fauna Tech custa entre US$ 400 e US$ 500; ainda cara para seu público-alvo. Por enquanto, os principais clientes da startup são os sindicatos indianos de produtores de leite. Algumas empresas já manifestaram interesse na inovação. Uma delas, segundo o AgFunder, é a gigante Nestlé.
Não é à toa que os avanços no monitoramento das vacas venham da Índia. O país é o principal produtor de leite no mundo, segundo a FAO, a agência para agricultura e alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU). A produção indiana, em 2022, foi de 221 milhões das 930 milhões de toneladas globais. No ranking da FAO, o Brasil aparece em sexto lugar com quase 35 milhões de toneladas.
O CEO Pandya quer levar a plataforma de testes para outros setores da indústria alimentícia (Crédito: Reprodução)
A busca por rebanhos mais saudáveis é condição sine qua non para o desenvolvimento sustentável de uma indústria em ascensão. Avaliado em US$ 893 bilhões, em 2022, o mercado global de leite e derivados deve ultrapassar a marca de US$ 1 trilhão, em 2028, evoluindo a uma taxa de crescimento anual composta de quase 6%, até lá, informa a consultoria Imarc.
Mas Pandya não quer ficar apenas nas vacas leiteiras. Segundo o CEO, a ideia é adaptar a plataforma de diagnósticos para a testagem de carne bovina, de peixes e de aves, além de grãos. “Não precisamos alterar o hardware, apenas adicionar diferentes biomarcadores à plataforma”, afirma o executivo.
Análises como a da Fauna Tech reforçam a preocupação crescente de produtores e consumidores com a segurança, a qualidade e a rastreabilidade das matérias-primas dos alimentos que colocamos à mesa.
FAQ Inteligente sobre a Mastite em Vacas Leiteiras
1. O que é mastite em vacas leiteiras?
A mastite é a inflamação da glândula mamária das vacas leiteiras, que compromete a qualidade e a quantidade do leite produzido.
2. Como a mastite pode afetar a produção de leite?
A queda na produção de leite pode chegar a 45% em casos de mastite avançada, e a infecção pode até mesmo levar à morte do animal.
3. Como a Fauna Tech Solutions detecta a mastite em vacas leiteiras?
A Fauna Tech desenvolveu uma tecnologia capaz de identificar a mastite em tempo real e em suas fases iniciais, obtendo o diagnóstico a partir de três gotas de leite misturadas a biomarcadores.
4. Como a detecção precoce da mastite ajuda os produtores de leite?
A detecção precoce aumenta a produção de leite em 22%, reduz em 55% os casos graves de mastite e diminui os gastos com veterinários e medicamentos, levando a um aumento na renda anual dos produtores.
5. Além da mastite, a tecnologia da Fauna Tech permite a análise de quais outros parâmetros?
A tecnologia permite a análise das quantidades de gorduras no leite, influenciando o preço do produto, e a acetonemia, condição causada pelo déficit de energia do animal.
6. Qual é o potencial de expansão da plataforma da Fauna Tech?
A empresa planeja adaptar a plataforma de diagnósticos para testagem de carne bovina, peixes, aves e grãos, ampliando seu impacto na indústria alimentícia.
Conclusão
A detecção precoce da mastite em vacas leiteiras é fundamental para a saúde dos animais e para a sustentabilidade da indústria de laticínios. Com a inovação da Fauna Tech Solutions, os produtores podem garantir a saúde de seus rebanhos e aumentar sua produtividade de forma significativa.
Bem-vindo ao Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor
Diagnosticando as Clostridioses em Ruminantes
Descubra a importância do diagnóstico precoce e preciso das doenças causadas por bactérias do gênero Clostridium
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Sumário
1. Diagnóstico de Clostridioses no IPVDF
1.1 Exames oferecidos
1.2 Condições de cultivo das bactérias
2. Impacto nas espécies animais
2.1 Doenças mais comuns em bovinos e ovinos
3. Procedimento para encaminhamento de amostras
3.1 Contato com o setor de protocolo do IPVDF
4. Vinculação e fonte
4.1 Vínculo com o Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária
4.2 Fonte: Seapi
Laboratório de Bacteriologia do IPVDF realiza o diagnóstico – Foto: Fernando Karam
O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) oferece exames para o diagnóstico das clostridioses, doenças causadas por bactérias do gênero Clostridium. Em ruminantes, são responsáveis por enfermidades como o Carbúnculo Sintomático, o Edema Maligno, Enterotoxemias e a Hemoglobinúria Bacilar.
“As bactérias Clostridium são microrganismos anaeróbicos, ou seja, que se reproduzem na ausência de oxigênio. Isto exige condições de cultivo específicas. O diagnóstico dessas doenças pode ser realizado por meio do isolamento da bactéria, a partir de amostras de tecidos das lesões dos animais”, conta o pesquisador Mário de Menezes Coppola, responsável técnico pelo Laboratório de Bacteriologia do IPVDF.
As clostridioses podem afetar várias espécies animais, comumente atingindo bovinos e ovinos. De acordo com pesquisas conduzidas pelo IPVDF, as clostridioses se destacam como doenças de grande importância para os criadores de ovinos: 33% dos produtores as consideram motivo de preocupação.
Os médicos veterinários interessados em encaminhar amostras para diagnóstico podem entrar em contato com o setor de protocolo do IPVDF, pelo WhatsApp (51) 98683-4297 ou pelo telefone (51) 3481-3711.
O IPVDF é vinculado ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).
Fonte:Seapi
Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal no IPVDF
Oportunidades de exames no Laboratório de Bacteriologia
O IPVDF fornece exames especializados para o diagnóstico das clostridioses, um grupo de doenças causadas por bactérias da família Clostridium. Estas doenças afetam principalmente animais ruminantes, como bovinos e ovinos, e incluem condições como Carbúnculo Sintomático, Edema Maligno, Enterotoxemias e Hemoglobinúria Bacilar. É essencial adotar técnicas específicas de cultivo para isolar e identificar essas bactérias anaeróbicas, e o Laboratório de Bacteriologia do IPVDF desempenha um papel crucial no diagnóstico e na pesquisa dessas doenças.
Desafios e Importância das Clostridioses para os Criadores de Ovinos
De acordo com estudos realizados pelo IPVDF, as clostridioses representam uma preocupação significativa para os criadores de ovinos, com 33% deles reconhecendo a importância dessas doenças. Esta constatação demonstra a relevância de um diagnóstico preciso e oportuno para controlar e prevenir a propagação dessas doenças entre os rebanhos ovinos.
A importância da identificação precoce das clostridioses
O reconhecimento precoce e preciso das clostridioses é essencial para proteger a saúde e o bem-estar dos rebanhos e, portanto, a capacidade de diagnosticar essas doenças desempenha um papel fundamental na prática veterinária. O IPVDF oferece aos médicos veterinários a oportunidade de encaminhar amostras para diagnóstico, com um contato direto através do setor de protocolo para facilitar o processo.
Vinculação e Fonte de Informações
O IPVDF é parte integrante do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, que faz parte da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação. Isso reforça a relevância e a credibilidade das informações fornecidas pelo IPVDF, garantindo que os criadores e profissionais da área tenham acesso a recursos confiáveis e especializados para lidar com as clostridioses. Essas parcerias e recursos são fundamentais para promover a saúde e a segurança dos rebanhos e para apoiar a sustentabilidade da produção animal.
Esta reescrita ampliada do conteúdo destaca a importância do diagnóstico e pesquisa das clostridioses, oferece maior detalhamento sobre a relevância das condições para criadores de ovinos e para a prática veterinária, e reforça a credibilidade e o apoio institucional disponíveis no IPVDF.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Em resumo, o Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) desempenha um papel fundamental no diagnóstico das clostridioses, oferecendo exames para identificar as doenças causadas por bactérias do gênero Clostridium. Através de pesquisas e análises conduzidas pelo IPVDF, é possível compreender a importância dessas doenças para os criadores de ovinos e bovinos, bem como identificar a necessidade de um diagnóstico preciso para garantir a saúde e o bem-estar dos animais. Médicos veterinários que desejam encaminhar amostras para diagnóstico podem contar com o suporte do IPVDF, através do setor de protocolo, reforçando a importância do trabalho realizado por este centro de pesquisa e diagnóstico.
Qual é o papel do IPVDF no diagnóstico das clostridioses?
O IPVDF desempenha um papel fundamental ao oferecer exames para identificar as doenças causadas por bactérias do gênero Clostridium.
Quais são as principais enfermidades causadas por bactérias do gênero Clostridium em ruminantes?
As principais enfermidades incluem o Carbúnculo Sintomático, Edema Maligno, Enterotoxemias e Hemoglobinúria Bacilar.
Como as clostridioses afetam os criadores de ovinos e bovinos?
De acordo com pesquisas conduzidas pelo IPVDF, as clostridioses se destacam como doenças de grande importância para os criadores de ovinos, sendo motivo de preocupação para 33% dos produtores.
Laboratório de Bacteriologia do IPVDF realiza o diagnóstico – Foto: Fernando Karam
O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) oferece exames para o diagnóstico das clostridioses, doenças causadas por bactérias do gênero Clostridium. Em ruminantes, são responsáveis por enfermidades como o Carbúnculo Sintomático, o Edema Maligno, Enterotoxemias e a Hemoglobinúria Bacilar.
“As bactérias Clostridium são microrganismos anaeróbicos, ou seja, que se reproduzem na ausência de oxigênio. Isto exige condições de cultivo específicas. O diagnóstico dessas doenças pode ser realizado por meio do isolamento da bactéria, a partir de amostras de tecidos das lesões dos animais”, conta o pesquisador Mário de Menezes Coppola, responsável técnico pelo Laboratório de Bacteriologia do IPVDF.
As clostridioses podem afetar várias espécies animais, comumente atingindo bovinos e ovinos. De acordo com pesquisas conduzidas pelo IPVDF, as clostridioses se destacam como doenças de grande importância para os criadores de ovinos: 33% dos produtores as consideram motivo de preocupação.
Os médicos veterinários interessados em encaminhar amostras para diagnóstico podem entrar em contato com o setor de protocolo do IPVDF, pelo WhatsApp (51) 98683-4297 ou pelo telefone (51) 3481-3711.
O IPVDF é vinculado ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).
Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O ano de 2021 foi repleto de movimentações significativas no mercado de leilões do Brasil. Ao longo dos meses, o Canal Rural transmitiu mais de 530 leilões, tanto pela televisão quanto pela internet, através da plataforma Lance Rural. Todo esse cenário trouxe uma série de recordes e grandes somas de dinheiro foram movimentadas.
O portal Lance Rural, especializado no mundo dos leilões, além de transmitir as competições e eventos equestres, registrou mais de 1,2 milhões de acessos ao longo do ano. Os leilões realizados na plataforma se destacaram e foram responsáveis por alcançar números impressionantes.
Um ponto que merece destaque são os animais de primeira linha que foram leiloados e atingiram valores inacreditáveis. Desafio você agora a testar seus conhecimentos e adivinhar o valor de cada um deles.
Para finalizar, gostaria de oferecer uma oportunidade para você ficar sempre atualizado sobre o agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão. Inscreva-se em nossa newsletter e não perca nenhuma informação relevante.
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Perguntas com respostas para gerar alta demanda de visualizações:
1. Quais foram os recordes alcançados nos leilões transmitidos pelo Canal Rural em 2021?
R: Os recordes alcançados nos leilões transmitidos pelo Canal Rural em 2021 foram impressionantes, com grandes somas de dinheiro sendo movimentadas.
2. Qual foi o número de acessos registrados pelo Lance Rural ao longo deste ano?
R: Ao longo deste ano, o Lance Rural registrou mais de 1,2 milhões de acessos em sua plataforma.
3. O que destacou os leilões realizados na plataforma do Lance Rural?
R: Os leilões realizados na plataforma do Lance Rural se destacaram pelos números impressionantes alcançados e pela movimentação financeira significativa.
4. Quais foram os animais de primeira linha leiloados que atingiram valores invejáveis?
R: Diversos animais de primeira linha foram leiloados e alcançaram valores invejáveis ao longo deste ano.
5. Como ficar sempre atualizado sobre o agronegócio brasileiro?
R: Para ficar sempre atualizado sobre o agronegócio brasileiro, basta se inscrever em nossa newsletter e receber as principais notícias do setor em primeira mão.
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O ano que está prestes a terminar foi marcado por muita movimentação no mercado de leilões. Somente nos leilões transmitidos pelo Canal Rural foram repassadas grandes somas durante os mais de 530 leilões transmitidos desde janeiro pela TV e pela internet, por meio do Lance Rural. O portal, focado no mundo dos leilões e que também transmite competições e eventos equestres, teve este ano mais de 1,2 milhões de acessos, e os leilões veiculados na plataforma registaram recordes. E alguns animais de primeira linha alcançaram preços invejáveis nesses acabamentos. Veja abaixo se você consegue acertar o valor de cada um deles.
A SEEDCORP I HO, de Goiás, que no último ano investiu parte de seu lucro, aproximadamente R$ 12 milhões, em máquinas, equipamentos especializados, softwares e melhorias de infraestrutura em novos centros de pesquisa no Mato Grosso e no Paraná, para receber e testar novas cultivares com tecnologias para os próximos anos, está colocando sete novas cultivares no mercado. Seis deles trazem a tecnologia Intacta2 Xtend® (i2x) e um IPRO RR2, cinco deles para o Cerrado e dois para o Sul do Brasil. Com eles, a empresa passa a oferecer um total de 10 variedades I2X e um dos mais completos portfólios com a nova tecnologia.
Para a próxima safra, que começará a ser semeada em breve, a empresa investirá adicionalmente, por meio da área de Desenvolvimento de Mercado, cerca de 8 milhões de reais, o equivalente a aproximadamente 20.000 sacas de sementes de soja das marcas Ellas Genética e HO Genetics, para agricultores de todo o país conhecer os novos produtos – um crescimento de 20% no investimento em relação ao ano passado.
“Oferecemos nossa genética para testes, permitindo que o produtor tenha acesso ao que há de melhor em tecnologia e produtividade, e tenha a oportunidade de avaliar nossos lançamentos dentro de sua própria fazenda. Quem plantar essas cultivares sairá ganhando com novos patamares de produtividade e tecnologias”, afirma Gustavo Hidalgo, diretor de Licenciamento, Marketing e Produto (foto). A ação permite que os produtores tenham acesso aos lançamentos e possam testá-los em suas propriedades, adequando-se assim às condições de sua região. Assim, você terá dados concretos de produtividade e poderá tomar a melhor decisão na hora de comprar para a próxima safra.
“A SEEDCORP I HO continuará investindo fortemente na área de pesquisa, com novos acordos em novas plataformas de biotecnologia que estão em fase final de negociação. O principal objetivo da empresa continuará sendo maximizar os resultados da empresa e principalmente atender às necessidades de nossos clientes e partes interessadas”, informa Hidalgo.
Título: SEEDCORP|HO lança sete novas cultivares de soja e disponibiliza 20% a mais de sementes para testes
Introdução:
A SEEDCORP I HO, empresa sediada em Goiás, anunciou o lançamento de sete novas cultivares de soja, incorporando tecnologias avançadas para os próximos anos. Com investimentos em novos centros de pesquisa, máquinas, equipamentos especializados, softwares e melhorias de infraestrutura no Mato Grosso e no Paraná, a empresa apresenta um portfólio completo com tecnologia Intacta2 Xtend® (i2x) e IPRO RR2 para atender as demandas do Cerrado e do Sul do Brasil.
Desenvolvimento de Mercado:
Visando oferecer aos agricultores a oportunidade de conhecer os novos produtos, a SEEDCORP I HO investirá cerca de 8 milhões de reais adicionais em sementes de soja, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Essas sementes serão disponibilizadas para produtores de todo o país por meio das marcas Ellas Genética e HO Genetics, permitindo que eles testem as novas cultivares em suas próprias fazendas. A empresa acredita que essa iniciativa possibilitará a avaliação dos lançamentos dentro das condições regionais, fornecendo dados concretos de produtividade para auxiliar na tomada de decisão na hora da compra para a próxima safra.
Perspectivas futuras:
Além dos investimentos realizados até o momento, a SEEDCORP I HO pretende continuar investindo fortemente em pesquisa. A empresa encontra-se em fase final de negociação de novos acordos em novas plataformas de biotecnologia. Com o objetivo de maximizar os resultados e atender às necessidades dos clientes e partes interessadas, a SEEDCORP I HO busca constantemente estar à frente no mercado agrícola.
Conclusão:
A SEEDCORP I HO demonstra seu compromisso com a inovação e o crescimento do setor agrícola ao lançar sete novas cultivares de soja, oferecendo aos agricultores opções tecnologicamente avançadas para aumentar a produtividade. Com o investimento adicional em sementes para testes, a empresa permite que os produtores tenham acesso às novidades e possam avaliá-las em suas próprias fazendas. Essa iniciativa demonstra a preocupação da SEEDCORP I HO em fornecer produtos de alta qualidade, adequados às diferentes regiões do país.
Perguntas e Respostas:
1. Quais são as tecnologias incorporadas nas novas cultivares de soja lançadas pela SEEDCORP I HO?
R: As novas cultivares contam com a tecnologia Intacta2 Xtend® (i2x) e IPRO RR2.
2. Em qual região do Brasil as novas cultivares são destinadas?
R: São destinadas ao Cerrado e ao Sul do Brasil.
3. Como os agricultores poderão conhecer os novos produtos da SEEDCORP I HO?
R: Através do investimento adicional em sementes de soja, que serão disponibilizadas para testes em suas propriedades.
4. Qual é o objetivo da empresa ao investir em novas plataformas de biotecnologia?
R: O objetivo é maximizar os resultados da empresa e atender às necessidades dos clientes e partes interessadas.
5. Por que o investimento em sementes para testes foi aumentado em relação ao ano anterior?
R: O aumento de 20% no investimento busca oferecer aos agricultores a oportunidade de avaliar as novidades e tomar decisões mais assertivas na hora da compra para a próxima safra.
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão?
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A Lely, empresa que oferece soluções de automação para pecuária leiteira, estará presente na Agroleite 2023. De 8 a 11 de agosto, em Castro (PR), os visitantes terão a oportunidade de conhecer o MQC-C, lançamento da Lely no Brasil. O reagente oferece ao produtor a possibilidade de testar o leite diariamente, visando a sua qualidade e a prevenção da mastite, principal doença que acomete o rebanho leiteiro.
O MQC-C fica dentro de um compartimento acoplado ao robô de ordenha da empresa, que coleta uma amostra de leite e adiciona o líquido reagente. Com base na viscosidade dessa amostra, uma indicação de contagem de células (CCS) será gerada. Este teste é baseado no mesmo princípio do California Mastitis Test (CMT). Quanto mais células inflamatórias estiverem presentes no leite, mais viscosa a mistura se torna.
“O MQC-C realiza um teste a cada três ordenhas através do recurso Smart Sampler. Porém, quando o teste resulta em alta CCS (>250.000 células/ml), o aparelho passa a coletar uma amostra a cada ordenha. O sistema verifica as últimas três visitas e se alguma delas tiver contagem de células superior a 250.000, coletará uma amostra”, explica o gerente comercial da Lely no Brasil, João Vicente Pedreira.
Animais com mastite subclínica costumam apresentar flutuação na contagem de células e a medição diária ajuda a identificar essa condição, o que fornece uma visão mais eficaz e individual da saúde do úbere, auxiliando no manejo da mastite em termos de detecção precoce e adaptação do tratamento, por exemplo.
“Outros benefícios incluem a melhoria do rebanho como um todo; amostras individuais diárias; maior segurança na produção e qualidade do leite, além de evitar custos adicionais, pois o produtor terá uma ferramenta importante para ajudar na prevenção da doença e, consequentemente, gastos com antibióticos e descarte do leite”, enfatiza João.
Agroleite
Este ano, o MQC-C será o destaque da Lely na Agroleite. Além da demonstração dos robôs Astronaut e Juno – empurrador automático de alimentos -, os visitantes também poderão conferir mais informações sobre o funcionamento e utilização da solução.
A Lely, empresa especializada em automação para a pecuária leiteira, marcará presença na Agroleite 2023, evento que acontecerá de 8 a 11 de agosto, em Castro (PR). Durante o evento, os visitantes terão a oportunidade de conhecer o MQC-C, lançamento da Lely no Brasil. Esse reagente permite ao produtor testar a qualidade do leite diariamente e prevenir a mastite, doença comum no rebanho leiteiro.
O MQC-C é incorporado ao robô de ordenha da Lely e coleta uma amostra de leite, adicionando o reagente. Com base na viscosidade dessa mistura, é gerada uma indicação da contagem de células (CCS). Esse teste é baseado no mesmo princípio do California Mastitis Test (CMT), em que quanto mais células inflamatórias estiverem presentes no leite, mais viscosa a mistura se torna.
O aparelho realiza um teste a cada três ordenhas, mas quando o resultado apresenta uma CCS alta (>250.000 células/ml), o aparelho passa a coletar uma amostra a cada ordenha. Para isso, o sistema verifica as últimas três visitas e, se alguma delas tiver uma contagem superior a 250.000, coletará uma amostra.
A medição diária do leite auxilia a identificação da mastite subclínica, uma vez que os animais afetados costumam ter flutuações na contagem de células. Esse monitoramento diário proporciona uma visão mais detalhada da saúde do úbere, contribuindo para o manejo adequado da mastite, como detecção precoce e adaptação do tratamento.
Além disso, o MQC-C oferece outros benefícios, como melhorias no rebanho como um todo, amostras individuais diárias, maior segurança na produção e qualidade do leite, além de evitar custos adicionais com antibióticos e descarte do leite.
Na Agroleite, além do MQC-C, a Lely também irá demonstrar os robôs Astronaut e Juno, oferecendo aos visitantes a oportunidade de conhecer mais sobre o funcionamento e utilização dessas soluções.
Perguntas e respostas:
1. O que é o MQC-C?
O MQC-C é um reagente desenvolvido pela Lely para testes automáticos de CCS na fazenda que permite ao produtor testar a qualidade do leite diariamente.
2. Como funciona o MQC-C?
O MQC-C é incorporado ao robô de ordenha da Lely, que coleta uma amostra de leite e adiciona o reagente. Com base na viscosidade da mistura, é gerada uma indicação da contagem de células (CCS).
3. Qual a importância de testar a qualidade do leite diariamente?
Testar a qualidade do leite diariamente ajuda a prevenir a mastite, doença comum no rebanho leiteiro, e oferece uma visão mais individual e eficaz da saúde do úbere dos animais.
4. Quais os benefícios do MQC-C?
O MQC-C oferece benefícios como melhoria do rebanho, amostras individuais diárias, maior segurança na produção e qualidade do leite, além de evitar custos adicionais com antibióticos e descarte do leite.
5. Além do MQC-C, quais outras soluções a Lely irá demonstrar na Agroleite?
Na Agroleite, a Lely também irá demonstrar os robôs Astronaut e Juno, oferecendo aos visitantes a oportunidade de conhecer mais sobre o funcionamento e utilização dessas soluções.
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