Meta de inflação reduz incertezas e melhora expectativas

Introdução

Recentemente, o Ministério da Fazenda anunciou ajustes no regime de metas de inflação, implementando um novo sistema de meta contínua. Essas mudanças têm o objetivo de reduzir incertezas e estabelecer uma ancoragem das expectativas de inflação em horizontes mais longos. Neste artigo, vamos explorar mais detalhadamente essas alterações e como elas impactam a economia brasileira e a vida dos cidadãos.

Problema

Com as constantes oscilações na economia e nas taxas de inflação, é fundamental compreender as novas medidas adotadas pelo governo para garantir estabilidade e previsibilidade no cenário econômico.

Escopo do artigo

Neste post, vamos analisar os ajustes no regime de metas de inflação anunciados pelo Ministério da Fazenda, explicando como essas mudanças impactam a economia do país e fornecendo insights sobre o futuro da política econômica. Serão abordados também os benefícios e desafios dessa nova metodologia.

Tópico do artigo

Descubra como as recentes alterações no regime de metas de inflação podem influenciar a estabilidade econômica do Brasil e o comportamento dos agentes econômicos. Entenda o que está por trás dessas mudanças e como elas refletem o compromisso do país com uma inflação baixa e estável. Aprofunde-se neste tema crucial para o cenário econômico atual e esteja preparado para os desdobramentos futuros.

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Desenvolvimento

O Ministério da Fazenda anunciou ajustes no regime de metas de inflação, implementando um novo sistema de meta contínua. Essas mudanças têm o objetivo de reduzir incertezas e permitir uma ancoragem das expectativas de inflação em horizontes mais longos. A decisão de manter a meta de 3,0% está alinhada com outros países emergentes, fortalecendo a percepção de compromisso do Brasil com inflação baixa e estável. Além disso, a fixação da meta para o longo prazo e a manutenção da banda de tolerância são estratégias para evitar oscilações bruscas na política monetária.

Novo cenário para o cumprimento da meta

O Ministério enfatizou que a definição da meta de inflação não será mais anual, passando a ter um caráter de longo prazo. Essa mudança reduz a sazonalidade das decisões de política monetária e evita medidas artificiais para forçar mudanças de preços no fim do ano. Com isso, o governo busca evitar práticas que levem a desaceleração artificial da inflação apenas para cumprir a meta.

Impacto na credibilidade do regime de metas

Diante da piora das expectativas do mercado em relação aos preços, a credibilidade do regime de metas é crucial para garantir a convergência da inflação e a estabilidade dos preços. A verificação contínua da meta e a prestação de contas pela autoridade monetária são elementos essenciais para agregar credibilidade ao novo sistema de metas para a inflação. Essas medidas visam sustentar a confiança dos analistas e do mercado no controle da inflação no país.

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Conclusão: Mudanças no regime de metas de inflação visam estabilidade econômica

As recentes alterações no regime de metas de inflação, com a implementação do novo sistema de meta contínua, têm como objetivo reduzir incertezas e garantir a ancoragem das expectativas em horizontes mais longos. A decisão de manter a meta em 3,0% e a banda de tolerância de 1,5 ponto percentual reforça o compromisso do Brasil com a estabilidade de preços, alinhando-se a padrões internacionais. Além disso, a definição a longo prazo da meta e a necessidade de antecedência mínima para eventuais mudanças proporcionam maior previsibilidade e evitam intervenções artificiais na economia.

Diante da importância da credibilidade do regime de metas para a convergência da inflação e a ancoragem das expectativas dos agentes econômicos, a nova sistemática de meta para inflação busca garantir estabilidade e promover um ambiente econômico saudável. A transparência e a prestação de contas por parte da autoridade monetária contribuem para fortalecer a confiança no sistema, fundamentais para a sustentação do crescimento econômico a longo prazo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Novo sistema de meta contínua de inflação

Os ajustes no regime de metas de inflação, implementados no novo sistema de meta contínua, devem reduzir incertezas e permitir uma ancoragem das expectativas de inflação em horizontes mais longos, afirmou o Ministério da Fazenda.

Por que a decisão de manter a meta de 3,0%?

A meta de 3,0% foi mantida para fortalecer a percepção de compromisso do Brasil com inflação baixa e estável, similar ao praticado em outros países emergentes.

Qual a importância da fixação da meta para o longo prazo?

A definição da meta para o longo prazo evita oscilações anuais e permite retirar a sazonalidade das decisões de política monetária, evitando medidas que buscam forçar mudanças artificiais de preços.

Por que a credibilidade do regime de metas é essencial?

A credibilidade do regime de metas é essencial para a convergência da inflação e a ancoragem das estimativas de analistas para a evolução dos preços, proporcionando credibilidade à nova sistemática de meta para a inflação.

Quais os impactos das mudanças nas metas de inflação?

As alterações visam reduzir incertezas, permitir ancoragem de expectativas em horizontes mais longos, evitar estímulos para desaceleração artificial da inflação e garantir convergência dos preços.

Quem é responsável por verificar e monitorar o cumprimento da meta?

A autoridade monetária é responsável por verificar e monitorar o cumprimento da meta de inflação, garantindo a prestação de contas e agregando credibilidade ao novo sistema de metas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Os ajustes no regime de metas de inflação, implementados no novo sistema de meta contínua, devem reduzir incertezas e permitir uma ancoragem das expectativas de inflação em horizontes mais longos, afirmou nesta quarta-feira (26) o Ministério da Fazenda, em nota.

A pasta disse que a decisão de manter a meta de 3,0%, similar ao patamar praticado em outros países emergentes, fortalece a percepção de compromisso do Brasil com inflação baixa e estável. Também foi mantida a banda de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

De acordo com o ministério, a fixação da meta não será mais feita a cada ano, com o alvo passando a ser definido para o longo prazo. A pasta ressaltou que eventual mudança na meta seguirá passando pelo crivo do Conselho Monetário Nacional e deverá respeitar uma antecedência mínima de três anos para início de sua aplicação.

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O ministério também argumentou que a mudança de horizonte para cumprimento da meta ainda permite retirar a sazonalidade das decisões de política monetária e afastar medidas que busquem forçar mudanças artificiais de preços.

“Com a mudança, deixam de existir estímulos para implementar políticas que levem à desaceleração “artificial” da inflação à medida que o fim do ano se aproxime, apenas para garantir cumprimento da meta”, afirmou.

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Em meio a uma persistente piora das expectativas do mercado para os preços nos próximos anos, mesmo diante de dados benignos da inflação corrente, a Fazenda afirmou que a credibilidade do regime de metas é essencial para que haja convergência da inflação e para a ancoragem das estimativas de analistas para a evolução dos preços.

“A verificação contínua da meta e a necessidade de prestação de contas pela autoridade monetária agregam credibilidade à nova sistemática de meta para a inflação”, disse.

Redução de custos em MT: Braquiária e ILP como alternativas

Otimizando a produção agrícola com capim braquiária e integração lavoura-pecuária

A importância da braquiária e sua integração para os produtores rurais

No cenário da produção agrícola em Mato Grosso, o uso do capim braquiária e a integração lavoura-pecuária surgem como alternativas promissoras para reduzir os custos de produção nas lavouras. Não apenas isso, mas essas práticas também contribuem para a sustentabilidade do solo, beneficiando o plantio de culturas como soja e milho.

A braquiária, devido à sua capacidade de absorção de nutrientes como fósforo e potássio, pode ser cultivada em diversos tipos de solo, auxiliando na fertilidade e na nutrição do solo para outras culturas. Além disso, sua decomposição libera esses nutrientes essenciais, melhorando as condições para o plantio de soja e milho.

Neste artigo, exploraremos de forma mais aprofundada como a braquiária se torna uma opção rentável para a integração lavoura-pecuária, promovendo a saúde do solo, a alimentação do gado e a produtividade das culturas. Fique conosco para descobrir como essas práticas podem revolucionar a agricultura e trazer benefícios significativos para os produtores rurais de Mato Grosso.

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Benefícios da Braquiária e Integração Lavoura-Pecuária

O uso do capim braquiária e a integração lavoura-pecuária têm se mostrado como alternativas eficazes para reduzir os custos de produção nas lavouras em Mato Grosso. Além disso, contribuem para a sustentabilidade e a qualidade do solo, especialmente para o plantio de soja e milho.

Melhoria da Fertilidade do Solo

A braquiária é uma cultura que pode ser cultivada em diversos tipos de solo no estado e possui uma boa capacidade de absorção de nutrientes como fósforo e potássio. Após sua decomposição, esses nutrientes são liberados no solo em formas que outras culturas podem utilizar, melhorando assim a sua fertilidade.

Vantagens na Integração Lavoura-Pecuária

O cultivo da braquiária se mostra como uma opção custo-benefício para a integração lavoura-pecuária, uma vez que o capim também proporciona condições ideais para a alimentação do gado. Além disso, a consequente melhoria na nutrição do solo beneficia o plantio de soja e milho.

Impacto Positivo na Biologia do Solo

O cultivo de braquiária contribui significativamente para o aumento do teor de matéria orgânica do solo, beneficiando a sua biologia e, por consequência, a produtividade das culturas subsequentes.

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Maximizando a produção e sustentabilidade: O papel da braquiária na integração lavoura-pecuária em Mato Grosso

No cenário agrícola de Mato Grosso, o uso da braquiária e a integração lavoura-pecuária surgem como estratégias essenciais para reduzir os custos de produção e promover a sustentabilidade do solo. Essa prática não apenas beneficia as lavouras de soja e milho, mas também melhora a nutrição do gado e a qualidade do solo como um todo.

Uma revolução para os produtores rurais

A braquiária se destaca pela sua capacidade de absorver nutrientes, como fósforo e potássio, e liberá-los no solo de forma acessível para outras culturas. Além disso, ao ser incorporada ao sistema integrado de produção, contribui para a fertilidade do solo e aumenta a matéria orgânica, promovendo melhores condições para as plantações de soja e milho.

Um novo paradigma para a agricultura em Mato Grosso

Diante desse cenário, a adoção da braquiária e a integração lavoura-pecuária se tornam fundamentais para a expansão e o desenvolvimento sustentável da agricultura em Mato Grosso. Essa prática não só beneficia economicamente os produtores, mas também contribui para a preservação do meio ambiente e para a melhoria da qualidade dos alimentos produzidos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O uso do capim braquiária na integração lavoura-pecuária em Mato Grosso

O uso do capim braquiária e integração lavoura-pecuária aparecem como alternativa para que os produtores rurais consigam reduzir o custo de produção nas lavouras mato-grossenses. Além disso, auxiliam na sustentabilidade e boa qualidade do solo para o plantio de soja e milho.

Como a braquiária pode beneficiar a fertilidade do solo e a produção de soja e milho?

A braquiária pode ser cultivada na maioria dos solos do estado e auxilia na fertilidade devido à sua capacidade de absorção de fósforo e potássio. Após a decomposição, esses nutrientes são disponibilizados para o solo de forma que outras culturas podem absorver.

Por que a plantação de braquiária é vantajosa para a integração lavoura-pecuária?

O capim braquiária oferece um bom custo-benefício para a integração, proporcionando condições ideais para a alimentação do gado. Além disso, melhora a nutrição do solo, beneficiando os períodos de plantio da soja e milho.

Como a braquiária contribui para a melhoria da biologia do solo?

O capim braquiária aumenta significativamente o teor de matéria orgânica no solo, o que favorece a sua qualidade biológica e a saúde das culturas subsequentes.

Por que o manejo correto da braquiária é importante para o gado?

O manejo dos animais deve ser feito de acordo com a altura da braquiária, seguindo as orientações da Embrapa, para garantir a melhor utilização do capim como alimento.

Quais benefícios adicionais a braquiária traz para as lavouras de soja e milho?

A palhada da braquiária ajuda na cobertura do solo, reduzindo plantas daninhas e a necessidade de fertilizantes. Além disso, contribui para a redução de doenças radiculares na soja e melhora a eficiência do fósforo nas plantas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Amanda Divina/Olhar Direto

O uso do capim braquiária e integração lavoura-pecuária aparecem como alternativa para que os produtores rurais consigam reduzir o custo de produção nas lavouras mato-grossenses. Além disso, auxiliam na sustentabilidade e boa qualidade do solo para o plantio de soja e milho.
A braquiária pode ser cultivada na maioria dos solos do estado e auxilia na fertilidade devido à boa capacidade de absorção do fósforo e potássio. Após sua decomposição, esses nutrientes são disponibilizados para o solo em formas que outras culturas podem absorver.
A plantação da braquiária aparece como bom custo-benefício para a integração da lavoura-pecuária já que o capim também proporciona melhores condições para a alimentação do gado. Além disso, a nutrição do solo também auxilia nos períodos de plantio da soja e milho.
Este tipo de capim melhora a biologia do solo principalmente em razão do expressivo aumento do teor de matéria orgânica.
O produtor e ex-presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ricardo Arioli, afirmou que os produtores rurais devem utilizar a braquiária para reduzir o custo de produção.
“Quem não está na braquiária, tem que ir. A braquiária traz o potássio, melhora a matéria orgânica, tem possibilidade de fazer uma terceira safra do sistema integrado de produção com o gado, a revolução do etanol de milho.”, disse.
Com relação ao gado, o manejo dos animais deve ser realizado de acordo com a altura da braquiária. O tamanho da ‘régua’ é fornecido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Já nas lavouras, a palhada da braquiária também ajuda com a cobertura do solo e na redução das plantas daninhas e uso de fertilizantes.Além disso, a braquiária ajuda a diminuir os causadores das podridões radiculares na soja.
Alguns estudos apontam que no cultivo da soja foi encontrado uma melhor eficiência do fósforo pelas plantas em sistemas de rotação lavoura-pastagem. Arioli afirmou que durante o período de seca nas cidades de Mato Grosso, a cobertura de solo auxilia na redução da perda de produtividade de outras culturas.
“Nós aprendemos uma coisa nova que é a cobertura de solo, que coisa importante. Por exemplo o algodão não deixa palhada e foi quem mais perdeu (produtividade). O pessoal do algodão perdeu mais produtividade do que quem tinha uma cobertura de solo. O gado pode ser uma ajuda melhor ainda. Se puder colocar o gado em cima para pastejar tem o esterco do gado”, pontuou Arioli.

Escalas de abate reduzidas: negociações se intensificam – Portal DBO

O cenário das escalas de abate no Brasil

Neste artigo, vamos analisar as condições atuais das escalas de abate nas principais regiões pecuárias do Brasil, de acordo com dados levantados pela Agrifatto. Entender como os frigoríficos estão lidando com a pressão dos produtores e como isso impacta a oferta de animais no mercado é essencial para compreender o cenário da pecuária atual.

A resistência dos frigoríficos frente à pressão dos produtores

Com as boas condições das pastagens permitindo que os pecuaristas controlem melhor a retenção de animais, os frigoríficos têm enfrentado um cenário desafiador. Neste contexto, é importante observar como as programações de abate estão se mantendo estáveis ou sofrendo alterações nas diferentes regiões do país.

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Escalas de abate nos principais Estados brasileiros

Neste cenário de pressão dos produtores pecuaristas em restringir a oferta de animais, os frigoríficos estão buscando formas de se adaptar e manter suas operações de abate de forma equilibrada. De acordo com a Agrifatto, a média nacional das escalas de abate se manteve estável em 9 dias úteis, evidenciando a cautela das indústrias.

Tocantins e Pará: redução significativa

Em Tocantins, as escalas de abate tiveram uma queda de 2 dias úteis, encerrando a semana com 8 dias programados, o menor nível desde março de 2024. Já no Pará, a situação foi semelhante, com um encurtamento de 2 dias nas programações, chegando a 10 dias de abate, também o menor registrado desde março de 2024.

Mato Grosso, São Paulo e demais regiões

No Mato Grosso, as escalas de abate fecharam com 7 dias úteis, representando um recuo de 1 dia em relação à semana anterior. Em São Paulo, houve estabilidade com 9 dias úteis de programação. Rondônia manteve suas escalas próximas a 12 dias úteis, enquanto Minas Gerais ficou estável com 11 dias. Paraná e Goiás registraram 7 e 8 dias úteis de programação, respectivamente.

Conclusão

A análise das escalas de abate nos principais Estados brasileiros revela um cenário de equilíbrio e ajustes por parte dos frigoríficos diante das estratégias adotadas pelos produtores. A manutenção das programações e os encurtamentos em algumas regiões mostram a busca por uma operação mais controlada e sustentável, refletindo a dinâmica do mercado pecuário nacional.

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Conclusão: Desafios e Perspectivas do Mercado Pecuário

Diante do cenário atual do mercado pecuário brasileiro, é evidente que os pecuaristas e frigoríficos enfrentam desafios constantes para equilibrar a oferta e a demanda. A resistência dos produtores em vender seus animais devido às boas condições das pastagens tem gerado um movimento de pressão sobre os frigoríficos, que buscam maneiras de manter suas operações de abate funcionando de forma estável.

Os dados apresentados pela Agrifatto mostram que as programações de abate têm se mantido relativamente estáveis em algumas das principais regiões pecuárias do Brasil, com leves variações para cima ou para baixo. Esse equilíbrio frágil é crucial para garantir a sustentabilidade do setor e a oferta de carne aos consumidores.

À medida que o mercado pecuário continua a enfrentar oscilações e desafios, é importante que os agentes envolvidos busquem soluções criativas e estratégias sólidas para garantir a estabilidade e o crescimento do setor a longo prazo. A colaboração entre produtores, frigoríficos e órgãos reguladores é essencial para superar os desafios atuais e construir um mercado pecuário mais sólido e resiliente para o futuro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise das Escalas de Abate na Pecuária Brasileira

Neste artigo, analisamos as recentes movimentações nas escalas de abate da pecuária brasileira, destacando as estratégias dos pecuaristas e frigoríficos em relação à oferta de animais para abate nas principais regiões do país.

Escalas de Abate em Diferentes Estados:

1. Qual foi o destaque em relação às escalas de abate no Tocantins?

No Tocantins, as escalas de abate recuaram 2 dias úteis no comparativo semanal, fechando a semana com 8 dias de abate programados, o menor nível desde março de 2024.

2. Como ficaram as programações de abate no Pará?

No Pará, as escalas de abate também encurtaram, encerrando a semana com 10 dias programados, o menor patamar desde março de 2024.

3. Qual foi a situação das escalas de abate em Mato Grosso?

As escalas de abate em Mato Grosso ficaram em 7 dias úteis, com um recuo de 1 dia em relação à semana anterior.

4. Quais foram as programações de abate em São Paulo?

Em São Paulo, as programações de abate permaneceram estáveis, com 9 dias úteis programados para a semana.

5. E quanto às escalas de abate em Rondônia?

As escalas de abate em Rondônia ficaram próximas de 12 dias úteis, com estabilidade em relação à semana anterior.

Essas análises mostram os movimentos recentes no mercado pecuário brasileiro e como as diferentes regiões estão lidando com a oferta de animais para abate. Fique por dentro das tendências do setor e suas possíveis repercussões.

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As boas condições das pastagens têm permitido que os pecuaristas retenham os seus animais de maneira mais controlada, restringindo a oferta nas principais praças pecuárias brasileiras.

Com isso, relata a Agrifatto, na tentativa de fazer resistência ao movimento de pressão dos produtores, os frigoríficos optam por comprar de maneira compassada, buscando manter as suas operações de abate nem muito alongadas e nem muito curtas.

Diante da queda de braço, informa a Agrifatto, a média nacional das escalas de abate permaneceu estável em 9 dias úteis.

Veja abaixo as programações atuais em algumas das principais regiões pecuárias do Brasil, conforme levantamento semanal da Agrifatto:

Tocantins – O maior destaque da semana vai para este Estado, onde as escalas de abate recuaram 2 dias úteis no comparativo semanal e fecharam a semana com 8 dias de abate programados, o menor patamar para uma sexta-feira desde o dia 08/03/24.

Pará – O Estado passou por um encurtamento parecido nas suas programações de abate: A semana encerrou com queda de 2 dias nas escalas dos frigoríficos, atingindo 10 dias, também o menor nível para uma sexta-feira desde o dia 08/03/24.

Mato Grosso – As escalas de abate no Estado ficaram em 7 dias úteis no encerramento desta sexta-feira, um recuo de 1 dia útil sobre a sexta-feira anterior.

São Paulo – As programações de abate nas indústrias paulistas fecharam a semana com 9 dias úteis, apresentando estabilidade sobre a sexta-feira da semana anterior.

Rondônia – As escalas ficaram próximas de 12 dias úteis, também com estabilidade no comparativo semanal.

Minas Gerais – As indústrias mineiras apresentaram estabilidade no comparativo semanal e as programações estão próximas a 11 dias úteis.

Paraná – Os frigoríficos locais fecharam a semana com 7 dias úteis de escalas programadas, o mesmo patamar da sexta-feira da semana anterior.

Goiás – Os frigoríficos goianos encerraram a semana com as escalas em 8 dias úteis, também com estabilidade sobre sexta-feira anterior.

Paraná inicia plantio de cevada com novidades

A queda na produção de cevada no Paraná impacta o mercado agrícola

A semeadura da cevada no Paraná já iniciou pela região dos Campos Gerais. Em todo o estado, a área de produção deve reduzir em 16%, índice puxado pela retração de 40% na região de Guarapuava, até então líder na produção de cevada no estado. A área paranaense da cultura deve passar de 87,2 mil hectares em 2023 para 73,4 mil nesta safra.

Essa queda é amenizada pelo aumento da área plantada na região de Ponta Grossa, estimado em 10%. Esse avanço é resultado da abertura de uma maltaria na região, de acordo com o Boletim desta quinta-feira (18) do Departamento de Economia Rural (Deral).

Esse processo representa uma mudança para a cultura no estado, pois 48% da área de cevada paranaense passa a estar próxima a Ponta Grossa, com aproximadamente 35 mil hectares semeados, enquanto a região de Guarapuava passará a responder 35% da área, com 26 mil hectares. Com isso, os Campos Gerais devem assumir a liderança da produção em 2024.

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Cevada no Paraná

A semeadura da cevada no Paraná já iniciou pela região dos Campos Gerais. Em todo o estado, a área de produção deve reduzir em 16%, índice puxado pela retração de 40% na região de Guarapuava, até então líder na produção de cevada no estado. A área paranaense da cultura deve passar de 87,2 mil hectares em 2023 para 73,4 mil nesta safra.

Essa queda é amenizada pelo aumento da área plantada na região de Ponta Grossa, estimado em 10%. Esse avanço é resultado da abertura de uma maltaria na região, de acordo com o Boletim desta quinta-feira (18) do Departamento de Economia Rural (Deral).

Esse processo representa uma mudança para a cultura no estado, pois 48% da área de cevada paranaense passa a estar próxima a Ponta Grossa, com aproximadamente 35 mil hectares semeados, enquanto a região de Guarapuava passará a responder 35% da área, com 26 mil hectares. Com isso, os Campos Gerais devem assumir a liderança da produção em 2024.

Milho

Em relação ao milho, o Boletim alerta que a estimativa da produção será revisada para baixo no relatório mensal que será divulgado no dia 25 de abril. A previsão inicial era de 14 milhões de toneladas produzidas no estado, porém a segunda safra de milho foi severamente afetada por condições climáticas adversas, incluindo estiagem e calor intenso.

Com informações do Deral

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Conclusão: Reestruturação na Produção de Cevada no Paraná

A reconfiguração da produção de cevada no Paraná, com a redução da área plantada em Guarapuava e o aumento em Ponta Grossa, reflete uma mudança significativa no mapa agrícola do estado. A abertura de uma maltaria na região de Ponta Grossa impulsionou a expansão da cultura, tornando os Campos Gerais a nova liderança na produção de cevada em 2024.

Por outro lado, a situação do milho no estado é desafiadora, com a previsão de uma revisão para baixo na produção devido a condições climáticas adversas. Esses fatores ressaltam a importância da diversificação das culturas e da adaptação às mudanças ambientais para garantir a segurança alimentar e econômica no setor agrícola paranaense.

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Cultivo da Cevada no Paraná: O que esperar para a safra de 2024?

A semeadura da cevada no Paraná já iniciou pela região dos Campos Gerais. Nesta safra, a área de produção deve sofrer uma redução de 16%, com destaque para a diminuição de 40% na região de Guarapuava, antes líder na produção de cevada no estado. No entanto, o aumento da área plantada em Ponta Grossa, impulsionado pela abertura de uma maltaria na região, ameniza essa queda. Como esse cenário está impactando a distribuição da área de plantio da cevada no estado?

O que está impulsionando a mudança na distribuição da área de cevada no Paraná?

O aumento da área plantada em Ponta Grossa, devido à abertura de uma maltaria na região, tem impulsionado a mudança na distribuição da cevada no estado.

Como a redução na área de produção de cevada está sendo compensada?

A redução na área de produção de cevada está sendo compensada pelo aumento da área plantada em Ponta Grossa, que registra um crescimento de 10%.

Qual região do Paraná está assumindo a liderança na produção de cevada em 2024?

Os Campos Gerais estão assumindo a liderança na produção de cevada em 2024, com cerca de 48% da área de plantio no estado.

O que podemos esperar para a produção de milho no Paraná em 2024?

O Boletim alerta que a produção de milho será revisada para baixo devido às condições climáticas adversas, como estiagem e calor intenso, que afetaram severamente a segunda safra do grão.

Quando será divulgada a revisão da estimativa de produção de milho no estado?

A revisão da estimativa de produção de milho no estado será divulgada no relatório mensal do Departamento de Economia Rural (Deral) no dia 25 de abril.

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Descubra o segredo da transferência de embriões!

Como a Transferência de Embrião em Tempo Fixo está Revolucionando a Pecuária Brasileira

A tecnologia de Transferência de Embrião em Tempo Fixo, conhecida como TEFT, tem se tornado essencial para aprimorar a genética dos rebanhos de corte e leite, ajudando os pecuaristas a alcançar melhores resultados em seus negócios. Mas como essa técnica inovadora funciona e quais os benefícios que pode trazer?

Entenda o Conceito e a Importância da TEFT

Com o objetivo de melhorar a genética e diminuir o intervalo entre gerações, a Transferência de Embrião em Tempo Fixo tem se destacado na pecuária brasileira, trazendo resultados significativos para os produtores que a adotam em suas propriedades.

Os Impactos Positivos da TEFT na Genética Bovina

Ao escolher cuidadosamente as genéticas maternas e paternas ideais, os criadores conseguem assegurar que as características desejadas sejam transmitidas de forma eficiente e acelerada. Isso tem gerado ganhos genéticos expressivos e transformado a realidade das fazendas.

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Resultados excepcionais da Transferência de Embrião em Tempo Fixo

A Minerembryo, referência na transferência de embriões, comemora taxas de concepção notáveis. Em 2023, atingiram uma média de 46,5% de prenhez, resultado de 40.182 transferências de embriões ABS ao longo de 23 anos, com uma taxa média de 43,5%.

A empresa destaca a eficácia da tecnologia de embriões IVB NEO na obtenção desses resultados excepcionais.

Além dos altos índices de prenhez, a tecnologia de embriões também tem impactado positivamente na redução de perdas embrionárias.

A Minerembryo registrou uma diminuição significativa, passando de uma média de 8,2% de perdas em 2022 para 6,5% em 2023. Esses números refletem a eficiência e confiabilidade da técnica utilizada.

Impacto na pecuária brasileira

A ABS reforça seu compromisso com a inovação e resultados excepcionais na pecuária.

O sucesso obtido pelos produtores ao integrar essa tecnologia em seus programas de melhoramento genético demonstra a importância dessa ferramenta para maximizar a produtividade e a qualidade dos rebanhos.

Essas informações ressaltam a relevância da transferência de embrião em tempo fixo como uma estratégia eficaz para acelerar o progresso genético nas propriedades pecuárias, proporcionando benefícios tangíveis aos produtores e fortalecendo a pecuária brasileira como um todo.

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Resultados Notáveis da TEFT na Pecuária Brasileira

A Transferência de Embrião em Tempo Fixo (TEFT) tem se destacado como uma ferramenta fundamental para acelerar o melhoramento genético bovino, proporcionando resultados excepcionais aos produtores. Com taxas de prenhez notáveis e redução significativa de perdas embrionárias, a TEFT se mostra como uma estratégia eficaz para maximizar a produtividade e qualidade dos rebanhos. Ao integrar essa tecnologia em programas de melhoramento genético, os pecuaristas colhem frutos tangíveis e fortalecem a pecuária brasileira como um todo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas Frequentes sobre a Transferência de Embrião em Tempo Fixo

1. O que é a técnica de Transferência de Embrião em Tempo Fixo (TEFT)?

A TEFT é uma técnica que acelera o melhoramento genético bovino, permitindo que as características desejadas sejam transmitidas com precisão e velocidade.

2. Quais são os resultados obtidos com a Transferência de Embrião em Tempo Fixo?

A técnica tem gerado ganhos genéticos significativos nas propriedades, com altas taxas de prenhez e redução de perdas embrionárias.

3. Qual a eficácia da tecnologia de embriões IVB NEO?

A Minerembryo comemora taxas de concepção notáveis, atingindo uma média de 46,5% de prenhez, resultado da utilização da tecnologia de embriões IVB NEO.

4. Como a Transferência de Embrião em Tempo Fixo impacta a produtividade dos rebanhos?

A integração da técnica nos programas de melhoramento genético tem sido fundamental para maximizar a produtividade e qualidade dos rebanhos, fortalecendo a pecuária brasileira.

5. Quais os benefícios da Transferência de Embrião em Tempo Fixo para os produtores?

A TEFT proporciona benefícios tangíveis aos produtores, acelerando o progresso genético e contribuindo para o sucesso das propriedades pecuárias.

A tecnologia de Transferência de Embrião em Tempo Fixo tem se mostrado uma ferramenta essencial para potencializar os resultados dos pecuaristas, garantindo um melhoramento genético eficaz e acelerado. Com resultados excepcionais e benefícios tangíveis, essa técnica tem revolucionado a pecuária brasileira, fortalecendo a qualidade e produtividade dos rebanhos em todo o país.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A tecnologia de Transferência de Embrião em Tempo Fixo, também conhecida por sua sigla, TEFT, tem se mostrado crucial para melhorar a genética dos rebanhos de corte e leite, auxiliando pecuaristas em todo o país a potencializar seus resultados. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes desta técnica.

TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÃO EM TEMPO FIXO É A CHAVE PARA REDUZIR O INTERVALO ENTRE AS GERAÇÕES

Com foco na melhoria genética e na redução do intervalo entre gerações, essa inovação tem revolucionado a pecuária brasileira.

Para dar detalhes sobre a TEFT, o Giro do Boi conversou com os médicos-veterinários Tito Nunes Rodrigues, gerente técnico de Embriões da ABS e Eduardo Muniz, fundador Minerembryo.

Bovinos pasto Transferencia Embriao Tempo Fixo 22.03.2024 4Bovinos pasto Transferencia Embriao Tempo Fixo 22.03.2024 4
Descubra o segredo da transferência de embriões! 16

A técnica de Transferência de Embrião em Tempo Fixo (TEFT) tem se destacado por acelerar o melhoramento genético bovino.

Ao selecionar criteriosamente as melhores genéticas maternas e paternas, os produtores conseguem garantir que as características desejadas sejam transmitidas com precisão e velocidade.

Essa abordagem tem resultado em ganhos genéticos significativos nas propriedades.

Resultados excepcionais da Transferência de Embrião em Tempo Fixo

Bovinos pasto Transferencia Embriao Tempo Fixo 22.03.2024 2Bovinos pasto Transferencia Embriao Tempo Fixo 22.03.2024 2
Descubra o segredo da transferência de embriões! 17

A Minerembryo, referência na transferência de embriões, comemora taxas de concepção notáveis. Em 2023, atingiram uma média de 46,5% de prenhez, resultado de 40.182 transferências de embriões ABS ao longo de 23 anos, com uma taxa média de 43,5%.

A empresa destaca a eficácia da tecnologia de embriões IVB NEO na obtenção desses resultados excepcionais.

Além dos altos índices de prenhez, a tecnologia de embriões também tem impactado positivamente na redução de perdas embrionárias.

A Minerembryo registrou uma diminuição significativa, passando de uma média de 8,2% de perdas em 2022 para 6,5% em 2023. Esses números refletem a eficiência e confiabilidade da técnica utilizada.

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Descubra o segredo da transferência de embriões! 18

A ABS reforça seu compromisso com a inovação e resultados excepcionais na pecuária.

O sucesso obtido pelos produtores ao integrar essa tecnologia em seus programas de melhoramento genético demonstra a importância dessa ferramenta para maximizar a produtividade e a qualidade dos rebanhos.

Essas informações ressaltam a relevância da transferência de embrião em tempo fixo como uma estratégia eficaz para acelerar o progresso genético nas propriedades pecuárias, proporcionando benefícios tangíveis aos produtores e fortalecendo a pecuária brasileira como um todo.

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Descubra o segredo da redução de mortes!

Como evitar o estresse térmico em vacas leiteiras e aumentar sua produtividade

Com o aumento das temperaturas, as vacas leiteiras estão sofrendo cada vez mais com o estresse térmico, o que impacta diretamente em sua reprodução e na produção de leite. Neste artigo, vamos explorar estratégias para evitar o estresse térmico e aumentar a produtividade das vacas leiteiras, com foco na transferência de embriões como técnica eficaz.

Impacto do estresse térmico na reprodução das vacas leiteiras

O calor excessivo prejudica a reprodução das vacas leiteiras, afetando a taxa de prenhez e a produtividade do leite. Com mecanismos de termorregulação menos eficientes que os humanos, as vacas são mais suscetíveis ao estresse térmico, o que pode resultar em taxas de concepção reduzidas em até 50% durante as estações mais quentes.

Introdução à transferência de embriões para aumentar a fertilidade

Uma das estratégias mais eficazes para aumentar a fertilidade das vacas leiteiras é a transferência de embriões, que evita os danos causados pelo estresse térmico nos ovócitos e embriões. Comparada à inseminação artificial, a transferência de embriões apresenta taxas de prenhez mais elevadas, principalmente durante o verão.

Benefícios da utilização de Folltropin-V na superovulação de vacas leiteiras

O uso do extrato de folitropina presente em Folltropin®-V da Vetoquinol Saúde Animal potencializa a superovulação das vacas, aumentando as chances de sucesso da transferência de embriões. Com a correta aplicação do medicamento e medidas para reduzir o estresse térmico, os produtores podem aumentar a taxa de prenhez e garantir o sucesso reprodutivo de seu rebanho.

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Desenvolvimento

O estresse térmico causado pelo calor excessivo afeta diretamente a reprodução das vacas leiteiras, comprometendo a taxa de prenhez e, consequentemente, a produção de leite. O calor impacta as vacas de forma mais intensa do que os humanos, devido à eficiência reduzida de seus mecanismos de regulação de temperatura. Vacas em pico de produção geram ainda mais calor corporal, resultando em danos severos nos oócitos, redução do tempo de estro e possibilidade de morte embrionária precoce. Estratégias como áreas de sombra, ventiladores e aspersores podem ajudar a reduzir a temperatura corporal, mas a transferência de embriões se destaca como uma das técnicas mais eficazes para aumentar a fertilidade.

Benefícios da Transferência de Embriões (TE)

A transferência de embriões é uma biotécnica reprodutiva que se mostra extremamente eficaz em aumentar a fertilidade das vacas leiteiras durante o verão. As taxas de gravidez com TE podem ser até duas vezes maiores do que as alcançadas com a inseminação artificial (IA). Além disso, a taxa de prenhez com IA pode variar significativamente entre as estações do ano, enquanto a TE mantém uma taxa consistente de 45% a 55% de confirmação de prenhez. A ovulação das fêmeas é uma etapa crucial no processo da TE, visando o desenvolvimento adequado do embrião para a posterior transferência.

Benefícios do Folltropin®-V

O extrato de folitropina presente no Folltropin®-V, da Vetoquinol Saúde Animal, potencializa a superovulação de vacas e terneiras aptas à reprodução. Através da indução do estro com prostaglandina F2 alfa ou seus análogos, seguida da aplicação de Folltropin®-V, é possível aumentar a taxa de prenhez por meio da superovulação e regulação da temperatura corporal. O uso deste produto, aliado a medidas para reduzir o estresse térmico nas fêmeas, pode garantir a reprodução do rebanho mesmo em épocas de condições climáticas adversas, atendendo assim às necessidades da pecuária nacional.

Conclusão

A transferência de embriões e o uso de produtos como Folltropin®-V representam avanços significativos na busca pela otimização da reprodução de vacas leiteiras, especialmente em cenários de estresse térmico. A aplicação dessas técnicas e produtos pode trazer benefícios concretos para a atividade pecuária, melhorando a eficiência reprodutiva e contribuindo para a sustentabilidade do setor.

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Conclusão

A transferência de embriões surge como uma solução eficaz para evitar as consequências do estresse térmico em vacas leiteiras. Estratégias de resfriamento, como sombra e ventiladores, são importantes, mas a TE se destaca por garantir taxas de prenhez mais elevadas, especialmente durante o verão. A utilização de Folltropin-V® da Vetoquinol Saúde Animal, aliada a práticas para reduzir o estresse térmico, pode aumentar a produtividade e a multiplicação do rebanho, mostrando o compromisso da empresa com a tecnologia e o sucesso da atividade pecuária.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Como o estresse térmico afeta a reprodução das vacas leiteiras?

O estresse térmico causado pelo calor excessivo impacta negativamente a saúde reprodutiva das vacas leiteiras, dificultando a taxa de prenhez e consequentemente a produção de leite.

Quais são os efeitos do calor nas vacas em pico de produção?

As vacas em pico de produção geram mais calor corporal e podem ter suas taxas de concepção reduzidas em até 50% nas estações reprodutivas, devido a danos nos oócitos e morte precoce do embrião.

Como a transferência de embriões pode ajudar a aumentar a fertilidade das vacas leiteiras?

A transferência de embriões (TE) realizada no 7º dia após o estro evita o risco de má qualidade dos ovos e morte precoce dos embriões, resultando em taxas de prenhez mais elevadas do que a inseminação artificial.

Qual o papel do extrato de folitropina presente em Folltropin®-V no processo de superovulação das vacas?

O extrato de folitropina presente em Folltropin®-V potencializa a superovulação de vacas e terneiras aptas à reprodução, aumentando as chances de sucesso da transferência de embriões.

Como a Vetoquinol Saúde Animal contribui para a solução dos problemas da pecuária nacional?

A Vetoquinol Saúde Animal desenvolve tecnologias como Folltropin®-V, que auxiliam os pecuaristas a aumentar a taxa de prenhez e garantir a multiplicação do rebanho, mesmo em períodos de chuva e calor, demonstrando seu compromisso com o sucesso da atividade pecuária.

“A transferência de embriões surge como uma ferramenta eficaz para combater os efeitos do estresse térmico em vacas leiteiras, aumentando as taxas de prenhez e garantindo a reprodução saudável do rebanho.”

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

26 de fevereiro de 2024

vetoquinol estresse termico em vacas leiteiras folltropin foto divulgacao

Transferência de embriões (TE) surge como ferramenta para evitar morte embrionária precoce, que é uma das consequências do estresse térmico causado pelo calor excessivo.

 

 

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou, em janeiro, que 2024 tem potencial de ser o ano mais quente da história. As elevações nos padrões de temperatura, já observados em 2023 e previstos para este ano, afetam não somente a saúde de humanos, mas também dos animais. “Na reprodução das vacas leiteiras, por exemplo, o estresse térmico impacta negativamente a taxa de prenhez, dificultando a multiplicação e o ganho de produtividade do leite – alimento essencial para nossa segurança alimentar”, explica Antonio Coutinho, gerente de marketing e serviços técnicos da Vetoquinol Saúde Animal.

O calor impacta as vacas leiteiras muitas vezes mais do que os humanos porque seus mecanismos de termorregulação são menos eficientes. Para piorar a situação, vacas em pico de produção geram ainda mais calor corporal. “As taxas de concepção nas estações reprodutivas podem ser reduzidas em 50% ou mais. Isso porque antes da ovulação há danos severos nos oócitos, redução do tempo de estro e grande possibilidade de morte do embrião três dias após a fertilização”, explica Coutinho.

Algumas estratégias de resfriamento da temperatura corporal podem amenizar a situação, como áreas de sombra, ventiladores e aspersores. Porém, para aumentar a fertilidade de modo expressivo a transferência de embriões (TE) aparece como uma das biotécnicas reprodutivas mais assertivas. A explicação é que os embriões são transferidos no 7° dia após o estro, o que evita o risco de má qualidade dos ovos e sua morte precoce.

Antonio Coutinho ressalta que, “no verão, as taxas de gravidez com TE podem ser duas vezes mais elevadas que as da inseminação artificial (IA). Além disso, a taxa de prenhez com a IA pode sofrer altas variações entre o verão e o inverno”. A taxa de confirmação da prenhez em uma TE feita com qualidade fica em torno de 45% a 55%. Uma das etapas mais importantes no processo da TE é a ovulação das fêmeas – visando o desenvolvimento do embrião que será posteriormente transferido.

O extrato de folitropina presente na composição de Folltropin®-V, da Vetoquinol Saúde Animal, potencializa a superovulação de vacas e terneiras aptas à reprodução. Para o sucesso da aplicação nas fêmeas, o estro deve ser induzido com prostaglandina F2 alfa ou um de seus análogos. “Após esse passo o pecuarista pode injetar Folltropin®-V nas fêmeas do 8º ao 10º dia após a indução do estro”, completa o especialista.

Com o uso de Folltropin-V® em via intramuscular duas vezes ao dia, durante quatro dias, e o conjunto de ações que visam reduzir o estresse térmico nas fêmeas, o pecuarista pode aumentar a taxa de prenhez por meio da superovulação e regulação da temperatura corporal – além de garantir a multiplicação do rebanho mesmo nas épocas de chuvas e calor. “A missão da Vetoquinol é solucionar os problemas da pecuária nacional. Folltropin-V é mais um exemplo de nosso compromisso com a tecnologia e o sucesso da atividade”, finaliza o gerente.

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Agroconsult surpreende com redução na previsão de safra de soja 2023/24

Previsão de safra de soja revisada para baixo: impactos e análises

Neste artigo, vamos analisar a revisão para baixo da previsão da safra brasileira de soja 2023/24 feita pela Agroconsult. Veremos os impactos dessa queda, os dados levantados pelo Rally da Safra e as perspectivas para as diferentes regiões produtoras do país.

Impactos da revisão da safra de soja

A revisão para baixo da previsão da safra de soja no Brasil traz consigo diversos impactos para o mercado interno e externo. Vamos explorar as consequências dessa redução e como ela afeta os produtores e consumidores do grão.

Análise dos dados do Rally da Safra

Os dados levantados pelo Rally da Safra são fundamentais para compreender a situação das lavouras de soja no país. Vamos analisar os resultados obtidos até o momento e o que eles indicam sobre a safra 2023/24.

Perspectivas para as principais regiões produtoras

Além disso, vamos discutir as perspectivas para as principais regiões produtoras de soja no Brasil, como Mato Grosso, Goiás, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Mapito. Veremos como o clima impactou as lavouras e quais são as projeções de produtividade para esses estados.

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Desenvolvimento

A Agroconsult revisou para baixo a previsão para a safra brasileira de soja 2023/24, que deve alcançar 152,2 milhões de toneladas, queda de 1,6 milhão de t em comparação com a projeção anterior, divulgada em 18 de janeiro, e 4,7% menor em relação à safra anterior.

Avaliação das áreas plantadas em diferentes regiões

Em Mato Grosso, os técnicos do Rally avaliaram lavouras nas regiões norte, oeste, médio-norte e sudeste do Estado. As áreas plantadas entre início de setembro e meados de outubro, que correspondem a cerca de 40% do total, foram as mais prejudicadas pelas altas temperaturas e baixo volume de chuvas, principalmente aquelas destinadas ao algodão.

Impacto do clima nas produtividades

Já as áreas plantadas ao longo de outubro e novembro têm apresentado melhor potencial, apesar de também terem sido afetadas pelo clima. A estimativa de produtividade para o Estado foi mantida em 52,5 sacas por hectare, 17,7% abaixo da safra anterior. Diversos Estados, como Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo, também sofreram redução na produtividade devido às condições climáticas adversas.

Revisão das estimativas em diferentes regiões do Brasil

No Paraná e Rio Grande do Sul, sob impacto da seca em janeiro e início de fevereiro, as produtividades foram reduzidas. Para o Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins), houve uma pequena melhora nas estimativas, com melhor distribuição de chuvas em algumas áreas. A variação das condições climáticas tem impactado significativamente na produtividade das lavouras de soja em todo o Brasil.

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Resiliência das lavouras brasileiras: desafios e perspectivas para a safra de soja 2023/24

Apesar dos desafios enfrentados pelas lavouras de soja ao longo do ciclo, as estimativas de produtividade em diversos estados foram revistas, mostrando a resiliência do setor agrícola diante das adversidades climáticas. A redução das projeções não significa desamparo, mas sim a capacidade de se adaptar e superar obstáculos, garantindo a continuidade da produção e fornecimento de alimentos para o mercado. As variações nas condições meteorológicas ressaltam a importância do planejamento e gestão eficiente por parte dos produtores, que conseguiram se ajustar e buscar soluções para manter a produtividade. A safra de soja 2023/24 é um exemplo da determinação e resiliência do agronegócio brasileiro, que segue crescendo e se desenvolvendo mesmo diante dos desafios.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Previsão de safra de soja no Brasil para 2023/24 é revisada para baixo, aponta Agroconsult

A Agroconsult revisou para baixo a previsão para a safra brasileira de soja 2023/24, que deve alcançar 152,2 milhões de toneladas, queda de 1,6 milhão de t em comparação com a projeção anterior, divulgada em 18 de janeiro, e 4,7% menor em relação à safra anterior. A avaliação da empresa tem como base dados levantados pelo Rally da Safra.

Destaques da análise da Agroconsult

  • Lavouras plantadas entre setembro e outubro foram prejudicadas pelas altas temperaturas e baixo volume de chuvas
  • Plantios realizados em outubro e novembro apresentam melhor potencial, apesar dos impactos climáticos
  • Estados como Mato Grosso, Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul tiveram revisões na produtividade
  • Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins) tiveram pequena melhora na estimativa de produtividade

Perguntas frequentes (FAQs)

1. Por que a previsão da safra de soja 2023/24 no Brasil foi revisada para baixo?

A previsão foi revisada devido aos impactos das altas temperaturas e baixo volume de chuvas nas lavouras plantadas entre setembro e outubro, que resultaram em uma redução na produtividade.

2. Quais estados apresentaram as maiores revisões na produtividade da soja?

Estados como Mato Grosso, Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul tiveram suas produtividades revisadas devido aos danos causados pelo clima em diferentes fases de desenvolvimento das lavouras.

3. Qual a estimativa de produtividade para a soja em Goiás após as revisões?

As áreas de plantio mais recentes em Goiás tiveram um aumento na produtividade, com a estimativa sendo revisada para 59 sacas por hectare, acima da projeção pré-Rally.

4. O Rally da Safra é uma fonte confiável para análise da safra de soja?

Sim, a Agroconsult utiliza dados obtidos por meio do Rally da Safra, que percorre extensas regiões do país para realizar análises detalhadas das condições das lavouras de soja.

5. Quais são as perspectivas para a produção de soja nos estados do Mapito?

O Maranhão e Piauí apresentaram uma melhora na distribuição de chuvas, enquanto o Tocantins ainda enfrenta condições irregulares, mantendo seu potencial de produção.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A Agroconsult revisou para baixo a previsão para a safra brasileira de soja 2023/24, que deve alcançar 152,2 milhões de toneladas, queda de 1,6 milhão de t em comparação com a projeção anterior, divulgada em 18 de janeiro, e 4,7% menor em relação à safra anterior.

A avaliação da empresa tem como base dados levantados pelo Rally da Safra, que já percorreu quase 30 mil quilômetros em 33 dias de viagem, com 125 municípios visitados, concluindo 60% da etapa soja, informa em comunicado.

Em Mato Grosso, os técnicos do Rally avaliaram lavouras nas regiões norte, oeste, médio-norte e sudeste do Estado.

As áreas plantadas entre início de setembro e meados de outubro, que correspondem a cerca de 40% do total, foram as mais prejudicadas pelas altas temperaturas e baixo volume de chuvas, principalmente aquelas destinadas ao algodão.

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Já as áreas plantadas ao longo de outubro e novembro tem apresentado melhor potencial, apesar de também terem sido afetadas pelo clima. A estimativa de produtividade para o Estado foi mantida em 52,5 sacas por hectare, 17,7% abaixo da safra anterior.

Da mesma forma, em Goiás, o Rally constatou que as lavouras plantadas em setembro e início de outubro foram as mais prejudicadas e apresentam perda de potencial.

Já os plantios realizados de meados de outubro em diante foram beneficiados pelo retorno das chuvas em dezembro, o que levou a uma revisão da produtividade média para 59 sacas por hectare (56 sacas por hectare na estimativa pré-Rally). Quadro semelhante ocorreu na Bahia, onde a estimativa foi revisada para 60 sacas por hectare, ante 58,5 estimados no pré-Rally.

Em Mato Grosso do Sul, conforme constatação do Rally, houve uma piora do cenário no sul do Estado em virtude do clima quente e seco ao longo de dezembro e janeiro que levou à revisão da produtividade para 57,5 sacas por hectare (59 sacas por hectare na projeção anterior).

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De acordo com a Agroconsult, houve redução da produtividade também em Minas Gerais (de 59 para 57 sacas por hectare) e São Paulo (de 60 para 55 sacas por hectare), diante dos danos causados pelo clima em áreas que estavam em desenvolvimento.

No Paraná e Rio Grande do Sul, sob impacto da seca em janeiro e início de fevereiro, as produtividades foram reduzidas para 58 sacas e 53 sacas por hectare, ante 60 sacas e 55,5 sacas, respectivamente, no pré-Rally.

Para o Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins), as estimativas tiveram uma pequena melhora, com produtividade estimada em 55,5 sacas por hectare, e melhor distribuição de chuvas no Maranhão e Piauí. No Tocantins, as condições ainda continuam irregulares, mantendo o potencial divulgado anteriormente.

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BC vê redução da ociosidade, mas espera queda mais forte da atividade à frente

por Bernardo Caram

BRASÍLIA (Reuters) – O Banco Central avaliou que houve uma redução recente no grau de ociosidade da economia brasileira, mas considerou que o impacto retardado da política monetária aponta para uma queda mais forte da atividade econômica à frente.

“Houve alguma queda na ociosidade estimada desde sua última atualização”, disse o BC na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) publicada nesta terça-feira.

“O Copom reforça que incorpora, em sua projeção, um aumento da ociosidade no horizonte da política monetária, reflexo do ajuste monetário realizado nos últimos trimestres.”

A ociosidade é um indicador que analisa a capacidade de expansão da produção nacional considerando a estrutura produtiva instalada no país em determinado momento. A redução da ociosidade pode indicar que a capacidade de produção está mais próxima do seu limite, o que pressionaria a inflação.

Segundo o BC, os dados de atividade já indicam um ritmo de crescimento mais moderado na margem, com fatores influenciando o crescimento em direções opostas.

“Por um lado, o ímpeto de reabertura da economia no setor de serviços e os estímulos fiscais ainda impulsionam o crescimento do consumo, embora esses impulsos devam diminuir. Por outro lado, o impacto da política monetária e suas defasagens apontam para uma redução no ritmo da atividade econômica, que tende a aumentar nos próximos trimestres”, disse.

A autoridade monetária ressaltou que o mercado de trabalho – o que também pode indicar pressões adicionais sobre a inflação – continuou se recuperando, mas em ritmo mais lento do que nos meses anteriores.

Sobre o efeito já observado após o aperto monetário, o Copom afirmou ter percebido impacto nos dados de concessão de crédito às famílias e no aumento moderado da inadimplência, com dinâmicas que sugerem retração da renda disponível real.

RISCO TRIBUTÁRIO

Na ata, o BC também manifestou preocupação com o cenário fiscal do país em meio ao aumento dos gastos permanentes do governo e incertezas sobre a condução das contas públicas em 2023, lembrando que o cenário pode aumentar os riscos e pressionar a inflação.

“O Comitê avalia que o aumento permanente dos gastos e a incerteza sobre sua trajetória a partir do próximo ano podem elevar os prêmios de risco-país e as expectativas de inflação, pois pressionam a demanda agregada e pioram as expectativas sobre a trajetória. imposto”, disse.

De acordo com o documento, existem vários canais pelos quais a política fiscal pode afetar a inflação, incluindo seu efeito sobre a atividade, os preços dos ativos, o grau de incerteza da economia e as expectativas de inflação.

O governo Jair Bolsonaro promoveu forte expansão dos gastos do governo neste ano eleitoral, inclusive aprovando estado de emergência para liberar gastos sociais fora do teto de gastos.

Além de o atual governo já ter proposto no Orçamento de 2023 a continuidade de parte dos programas que impactam as contas públicas, como a isenção de impostos sobre combustíveis, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fez promessas para 2023, como como mantendo o valor do Auxílio Brasil em 600 reais por família.

Ainda em relação às contas públicas, o Copom reforçou a mensagem do comunicado da reunião da semana passada, que incluiu uma avaliação de que os mercados estão mais sensíveis aos fundamentos fiscais, inclusive nos países avançados, o que inspira maior atenção aos países emergentes.

“A conjugação de taxas de juro mais elevadas com dívida soberana em níveis historicamente elevados levanta questões sobre a sustentabilidade do endividamento público em vários países”, disse, salientando que a menor liquidez nos mercados obrigacionistas aumenta a perceção de risco.

O BC decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano em reunião na semana passada, quando avaliou que a inflação continua alta apesar das reduções de preços concentradas em parte dos itens, observando que os indicadores sinalizam um ritmo mais moderado de crescimento da atividade. no país.

A autoridade monetária reafirmou que permanecerá vigilante, avaliando se a manutenção dos juros nesse patamar por um período suficientemente longo será capaz de garantir a convergência da inflação para as metas.

De acordo com a ata, as projeções para a inflação mostraram um ligeiro aumento em horizontes mais longos, refletindo revisões em alta da inflação dos preços livres no curto prazo e um pequeno aumento na estimativa para os preços administrados.

O BC considerou, no entanto, que as projeções permanecem em valores compatíveis com a estratégia de contornar a meta no horizonte relevante, embora os riscos continuem elevados.

Na semana passada, a autoridade monetária revisou suas projeções para a inflação, informando que as estimativas estão em 5,8% para 2022 (vs. ) e 2,9% em 2024 (ante 2,8%).

As metas do IPCA estão fixadas em 3,50% para este ano, 3,25% em 2023 e 3,00% em 2024, com margem de tolerância de 1,5 ponto mais ou menos nos três casos.

No cenário externo, o BC disse que houve um ajuste na extensão e na velocidade do ciclo de aperto da política monetária em alguns países avançados, o que provocou um novo aperto nas condições financeiras.



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Lavoura-pecuária: redução de fertilizantes.

Bioma Cerrado: Alternativas para a Redução das Emissões de GEE

O Bioma Cerrado, conhecido por sua riqueza e biodiversidade, apresenta desafios ambientais e de sustentabilidade para a agricultura. Diante desse cenário, um estudo conduzido pela Embrapa traz à tona alternativas e soluções para a redução das emissões de óxido nitroso (N2O) e para a diminuição da aplicação de fósforo e potássio nos sistemas de lavouras.

Benefícios dos Sistemas Integrados

Os sistemas integrados de produção agropecuária apresentam potenciais benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a produtividade agrícola. Se comparados a sistemas de lavouras contínuas, esses sistemas podem auxiliar na redução das emissões de óxido nitroso e na diminuição das doses de fósforo e potássio aplicadas, conforme constatado em um experimento de longa duração conduzido pela Embrapa.

Relevância dos Resultados para a Agricultura

Os resultados encontrados no estudo têm extrema relevância para a agricultura, não somente no Brasil, mas também em escala global. Considerando a crise mundial de fertilizantes e a necessidade de mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa, os sistemas integrados se mostram como alternativas promissoras e eficazes.

Impacto dos Sistemas Integrados

O estudo comprova que a adoção de sistemas integrados, aliada à redução das doses de fósforo e potássio, é capaz de mitigar as emissões de óxido nitroso. Portanto, a implementação de tecnologias sustentáveis e a adoção de práticas alternativas na agricultura se tornam importantes ferramentas para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e promover a sustentabilidade no campo.

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Resultados do Estudo em Sistemas Integrados

Os sistemas de lavoura contínua, sem a presença da pastagem na rotação e baseados no cultivo solteiro de soja e sorgo, por exemplo, promoveram emissões mais elevadas de N2O quando foi aplicada a fertilização recomendada em relação aos sistemas que receberam metade da dose, aplicadas como fertilização de manutenção, conforme resultados obtidos em experimento de longa duração conduzido na Embrapa Cerrados (DF) entre 1991 e 2013. O pastejo na área do sistema ILP nos anos anteriores ao estudo e a adubação com metade das doses de fósforo e potássio reduziram as emissões acumuladas do gás de efeito estufa.

Redução das Emissões de N2O

O sistema integrado na modalidade “boi safrinha”, por exemplo, o pastejo de entressafra reduz a disponibilidade de biomassa no solo, aumentando a mineralização do nitrogênio, a ciclagem de nutrientes e estimulando o sistema radicular da gramínea forrageira. “Confirmamos a hipótese de que com a adoção de sistemas integrados em áreas consolidadas de agricultura é possível reduzir a adubação fosfatada e potássica e, ao mesmo tempo, mitigar as emissões de N2O em comparação com lavouras contínuas que recebem altas doses desses nutrientes”, afirma Marchão.

Mensuração das Emissões

Os fluxos diários de óxido nitroso variaram de −5,33 a 73,51 µg N2O/m2/h no primeiro ano agrícola e de -3,27 a 77,17 µg N2O/m2/h no segundo – fluxos com valores positivos significam emissões do GEE para a atmosfera, enquanto valores negativos representam sequestro do gás. Segundo os pesquisadores, apesar de não serem tão altos, esses valores já são preocupantes no contexto das mudanças climáticas.

Relevância dos Sistemas Integrados para a Agricultura

“Nossos resultados sugerem que os sistemas integrados, que incluem lavouras e pastagem, e com metade da dose de P e K, são mais efetivos em mitigar emissões de N2O, o que, no contexto atual de crise climática e na indústria global de fertilizantes, é um aspecto de grande relevância para a agricultura no Brasil e no mundo”, concluem os autores.

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Benefícios dos Sistemas Integrados de Produção

Os sistemas integrados de produção demonstram eficiência na mitigação de emissões de N2O, assim como na redução das aplicações de fósforo e potássio em comparação com sistemas de lavouras contínuas. Esses resultados são extremamente relevantes e promissores para a agricultura mundial, principalmente em um contexto de crise climática e de fertilizantes. Ao apostar e investir em sistemas integrados, a agricultura tem a oportunidade de se adequar aos desafios e mudanças globais.

Tecnologia Importante para as Mudanças Climáticas

Os sistemas integrados já são uma realidade no Brasil e representam uma das principais estratégias para mitigar as emissões de gases de efeito estufa no setor agrícola. A busca por políticas de pagamento por serviços ambientais e a possibilidade de negociar carbono excedente em mercados público e privado aumentam ainda mais a viabilidade da adoção de sistemas integrados, tornando a agricultura mais resiliente e sustentável.

Alinhamento aos ODS O estudo está alinhado a algumas metas de três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela Organização das Nações Unidas (ONU). O alinhamento com tais objetivos indica o potencial dos sistemas integrados para contribuir com o combate à fome, a implementação de práticas agrícolas resilientes e o reforço na capacidade de adaptação às mudanças climáticas.

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Análise de Estudo Realizado pela Embrapa no Bioma Cerrado

Um estudo conduzido pela Embrapa no Bioma Cerrado revelou que a adoção de sistemas integrados pode ser benéfica na redução das emissões de óxido nitroso (N2O) e na diminuição das aplicações de fósforo e potássio, se comparados a sistemas de lavouras contínuas fertilizadas com doses normalmente recomendadas desses nutrientes.

Emissões de GEE e Sistemas Integrados

O estudo comparou sistemas integrados com lavouras contínuas e observou que o pastejo na área do sistema ILP e a adubação com metade das doses de fósforo e potássio reduziram as emissões acumuladas do gás em 59%. Esses resultados têm extrema relevância para a agricultura no Brasil e no mundo, principalmente em um cenário de crise mundial de fertilizantes.

O Estudo

No artigo Nitrous Oxide Emissions from a Long-Term Integrated Crop–Livestock System with Two Levels of P and K Fertilization, os pesquisadores da Embrapa Cerrados, em parceria com a Universidade de Brasília, discutem os resultados obtidos em um experimento de longa duração que avaliou as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em sistemas integrados e de lavouras contínuas.

Questões Ambientais

Além disso, os resultados sugerem que os sistemas integrados são mais efetivos em mitigar emissões de N2O, o que os torna uma tecnologia importante para enfrentar as mudanças climáticas. Isso é especialmente relevante, dada a atual crise climática e a indústria global de fertilizantes.

FAQs sobre o Estudo

1. Quais os principais resultados do estudo?

Os resultados mostraram que os sistemas integrados, com metade da dose de fósforo e potássio, são mais eficientes na redução das emissões de N2O em comparação com lavouras contínuas que recebem altas doses desses nutrientes.

2. Por que os sistemas integrados são relevantes para a agricultura?

Considerando a crise mundial de fertilizantes, os sistemas integrados representam uma alternativa viável e importante para a redução das emissões de GEE e para a sustentabilidade da agricultura.

3. O que o estudo contribui para as mudanças climáticas?

O estudo contribui para a elaboração de métricas que possibilitam comparar sistemas tradicionais com sistemas integrados, oferecendo uma visão de como essas práticas agrícolas podem ser mais sustentáveis e eficientes na mitigação das mudanças climáticas.

4. Quais os impactos ambientais positivos dos sistemas integrados?

Os sistemas integrados, ao reduzirem as emissões de N2O, contribuem para metas de desenvolvimento sustentável, como garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos, assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis e tomar medidas urgentes para combater a mudança climática.

5. Qual o impacto dos sistemas integrados nas políticas públicas?

É esperado que a implementação de políticas de pagamento por serviços ambientais e a possibilidade de negociar o excedente do carbono em mercados públicos ou privados tornem ainda mais atrativa a adoção de sistemas integrados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Estudo conduzido pela Embrapa no Bioma Cerrado mostra que a adoção de sistemas integrados pode ser benéfica tanto na diminuição das emissões de óxido nitroso (N2O) como na redução das aplicações de fósforo e potássio, se comparados a sistemas de lavouras contínuas fertilizadas com as doses normalmente recomendadas desses nutrientes.

Os sistemas de lavoura contínua, sem a presença da pastagem na rotação e baseados no cultivo solteiro de soja e sorgo, por exemplo, promoveram emissões mais elevadas de N2O quando foi aplicada a fertilização recomendada em relação aos sistemas que receberam metade da dose, aplicadas como fertilização de manutenção, conforme resultados obtidos em experimento de longa duração conduzido na Embrapa Cerrados (DF) entre 1991 e 2013. O pastejo na área do sistema ILP nos anos anteriores ao estudo e a adubação com metade das doses de fósforo e potássio reduziram as emissões acumuladas do gás de efeito estufa (GEE) em 59%. Para os autores do estudo, diante da crise mundial de fertilizantes, os resultados têm extrema relevância para a agricultura no Brasil e no mundo.

Os resultados da pesquisa estão publicados no artigo Nitrous Oxide Emissions from a Long-Term Integrated Crop–Livestock System with Two Levels of P and K Fertilization, que tem entre os autores os pesquisadores da Embrapa Cerrados Arminda Moreira de Carvalho, Alexsandra Duarte de Oliveira e Robélio Leandro Marchão, que trabalharam em parceria com a Universidade de Brasília.

“A relação entre as emissões de N2O e a fertilização nitrogenada, assim como as menores emissões de N2O resultantes da adoção de sistemas integrados, já estão bem documentadas na literatura científica. No entanto, ainda não havia informações disponíveis sobre a relação das emissões desses GEE com outros nutrientes comumente aplicados na lavoura, como fósforo e potássio,” argumentam os autores.

O trabalho partiu da premissa de que os sistemas integrados são mais eficientes na utilização dos nutrientes aplicados ao solo, e que em solos de fertilidade construída (após vários anos de cultivo) é possível reduzir significativamente as doses de fósforo e potássio aplicadas na fase lavoura da rotação. Segundo os pesquisadores, a rotação entre lavoura e pastagem traz diversos benefícios para a qualidade do solo, que tem como consequência a proteção da matéria orgânica e a melhoria do funcionamento biológico do solo, além da redução das emissões de GEE.

No sistema integrado na modalidade “boi safrinha”, por exemplo, o pastejo de entressafra reduz a disponibilidade de biomassa no solo, aumentando a mineralização do nitrogênio, a ciclagem de nutrientes e estimulando o sistema radicular da gramínea forrageira. “Confirmamos a hipótese de que com a adoção de sistemas integrados em áreas consolidadas de agricultura é possível reduzir a adubação fosfatada e potássica e, ao mesmo tempo, mitigar as emissões de N2O em comparação com lavouras contínuas que recebem altas doses desses nutrientes”, afirma Marchão.

Estudo comparou dois sistemas com diferentes históricos de adubação Para testar essa hipótese, foram avaliadas as emissões de N2O, variáveis edafoclimáticas (de clima e solo), atributos químicos do solo, a produção de resíduos vegetais, o rendimento de grãos e a emissão relativa (kg de N2O emitido por kg de grãos produzido). As avaliações foram realizadas nos sistemas integrados em comparação a sistemas de lavouras contínuas, ambos em dois níveis de fertilidade e com diferentes históricos de adubação. Os sistemas avaliados fazem parte do experimento mais antigo de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) do Brasil, implantado na Embrapa Cerrados em 1991. O estudo foi realizado durante dois anos agrícolas consecutivos, durante a fase lavoura dos sistemas integrados, rotacionados a cada quatro anos entre lavoura e pecuária (pastagem). Desde a implantação do experimento de ILP, as áreas foram conduzidas sob dois níveis de fertilização fosfatada e potássica. Dessa forma, foram estabelecidos quatro contrastes entre sistemas: lavouras contínuas adubadas com metade das doses recomendadas de fósforo e potássio; lavouras contínuas nas doses recomendadas de fósforo e potássio; sistema ILP com metade das doses recomendadas de fósforo e potássio; e sistema ILP nas doses recomendadas de P e K. Uma área de Cerrado nativo adjacente foi utilizada como referência para monitoramento da emissão de óxido nitroso. No primeiro ano do estudo, em ambos os sistemas (ILP e lavoura contínua) a cultura de soja foi sucedida pelo pousio devido à escassez de chuva que inviabilizou o cultivo da segunda safra. No segundo ano, no sistema ILP, foi realizado, após a colheita da soja, por meio do plantio do sorgo de segunda safra em consórcio com Panicum maximum BRS Tamani para pastejo na entressafra. Já nas áreas de lavoura contínua, o sorgo foi plantado na entressafra da soja, sendo consorciado com um mix de espécies de plantas de cobertura – capim pé-de-galinha (Eleusine coracana), capim braquiária (Brachiaria brizantha cv. Paiaguás), feijão-guandu (Cajanus cajan IAPAR 43), crotalária (Crotalaria spectabilis) e nabo-forrageiro (Raphanus sativus). Sistema integrado apresentou menores valores para emissões de N2O diárias e acumuladas As emissões de N2O foram medidas ao longo de 603 dias, totalizando 78 campanhas de coleta de gases. As amostragens do gás foram realizadas com o uso de câmaras estáticas instaladas em cada sistema de manejo. Os fluxos diários de óxido nitroso variaram de −5,33 a 73,51 µg N2O/m2/h no primeiro ano agrícola e de -3,27 a 77,17 µg N2O/m2/h no segundo – fluxos com valores positivos significam emissões do GEE para a atmosfera, enquanto valores negativos representam sequestro do gás. Segundo os pesquisadores, apesar de não serem tão altos, esses valores já são preocupantes no contexto das mudanças climáticas. O maior fluxo diário de N2O foi observado no sistema lavoura contínua com as doses recomendadas de fósforo e potássio no segundo ano de avaliação. De acordo com o estudo, os fluxos mais altos de N2O foram registrados imediatamente após a semeadura e ao final do ciclo da soja, e após a adubação de cobertura nitrogenada do sorgo na segunda safra. As médias de fluxos diários de óxido nitroso no período analisado foram de 23,2 µg N2O/m2/h no sistema de lavoura contínua com a adubação recomendada, 16,9 N2O/m2/h no sistema de lavoura contínua com metade da adubação fosfatada e potássica, 14,3 µg N2O/m2/h no sistema integrado com adubação recomendada e 12,4 µg N2O/m2/h no sistema integrado com metade da dose, enquanto na vegetação nativa de Cerrado, a média diária de referência foi de 6,2 µg N2O/m2/h. O trabalho também mensurou as emissões acumuladas de N2O, considerando sistema e níveis de fertilidade. O sistema de lavoura contínua e dose recomendada (1,32 kg N2O/ha) emitiu mais N2O quando comparado ao sistema integrado com metade da dose (0,46 kg N2O/ha) no primeiro ano de avaliação, porém não diferiu dos demais sistemas no segundo ano, e ao considerar todo o período de avaliação (603 dias), continuou sendo o sistema que mais emitiu (2,74 kg N2O/ha), enquanto o sistema integrado com metade da dose contribuiu no mesmo período com 1,12 kg N2O/ha, ou seja 59% menos. “Esse resultado possivelmente é explicado pelo pastejo em anos anteriores a esse estudo nos sistemas ILP, o que, associado à fertilização de fósforo e potássio no sistema integrado com metade da dose, resultou em menor quantidade de resíduos culturais. Isso provocou aumento da mineralização e menor disponibilidade do nitrogênio. Em consequência, houve mitigação de N2O”, explica Arminda Carvalho. Nos demais sistemas, as emissões acumuladas no período estudado foram de 1,62 kg N2O/ha (lavoura contínua com metade da dose), 1,41 kg N2O/ha (no sistema integrado e dose recomendada) e de 0,38 kg N2O/ha no Cerrado nativo.

“Nossos resultados sugerem que os sistemas integrados, que incluem lavouras e pastagem, e com metade da dose de P e K, são mais efetivos em mitigar emissões de N2O, o que, no contexto atual de crise climática e na indústria global de fertilizantes, é um aspecto de grande relevância para a agricultura no Brasil e no mundo”, concluem os autores.

Tecnologia importante para as mudanças climáticas

Os sistemas integrados já são uma realidade no Brasil e representam uma das tecnologias disponíveis para enfrentar as mudanças climáticas, sendo uma das principais estratégias previstas no Plano ABC+, atual política pública brasileira para mitigação das emissões de GEE no setor agrícola. A expectativa é de que a implementação de políticas públicas de pagamento por serviços ambientais e a possiblidade de negociar o excedente do carbono em mercado público ou privado tornará ainda mais atrativa a adoção de sistemas integrados.

“Para isso, é necessário estabelecer métricas que possibilitem comparar sistemas tradicionais, como lavouras continuas de grãos, ou de pecuária, com os intensificados, como os de Integração Lavoura-Pecuária e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Nesse sentido, nosso estudo contribui para a elaboração dessas métricas”, finalizam os autores.

Alinhamento aos ODS O estudo está alinhado a algumas metas de três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. Meta 2.4: Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo. Objetivo 12: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. Meta 12.2: Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais. Objetivo 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos. Meta 13.1: Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países.

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Safras reduz previsão de exportação de soja

Previsão de exportação de soja do Brasil em 2024

Você sabia que a exportação de soja no Brasil em 2024 está prevista para alcançar 94 milhões de toneladas? Essa informação foi divulgada recentemente pela Safras & Mercado, que revisou sua previsão anterior de 95 milhões de toneladas estimadas em janeiro. Essa redução nos números representa um desafio para o mercado, e é importante entender como isso pode impactar o setor agrícola do país.

Desafios e oportunidades para o mercado de soja

A redução na previsão de exportação de soja do Brasil pode trazer desafios inesperados para os produtores e exportadores do setor. Ao mesmo tempo, abre espaço para oportunidades de adaptação e inovação no mercado agrícola, buscando novas estratégias de produção e comercialização.

Impacto da exportação de soja no contexto econômico

A exportação de soja tem um papel fundamental na economia brasileira, sendo um dos principais produtos de exportação do país. Com a revisão na previsão de exportação para 2024, é importante analisar o impacto potencial desse cenário no contexto econômico nacional e internacional, levando em consideração os fatores de oferta e demanda do mercado global.

Importância da colheita de soja no país

A colheita de soja no Brasil é um processo crucial para o abastecimento interno e a exportação do produto. Com os dados mais recentes sobre a evolução da colheita, é possível entender melhor o panorama da produção de soja no país e sua relevância para o mercado agrícola. O acompanhamento dessas informações permite uma visão mais completa sobre a situação atual e futura do setor.

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Análise do Mercado de Exportação de Soja no Brasil

Em 2024, a exportação de soja do Brasil é prevista alcançar 94 milhões de toneladas, segundo a Safras & Mercado. Esse número representa uma redução em relação à estimativa de 95 milhões de toneladas realizada em janeiro, e fica abaixo das 101,86 milhões de toneladas exportadas em 2023. Essa redução pode sinalizar mudanças no mercado internacional e demanda atenta observação por parte dos produtores e investidores.

Esmagamento de Soja e Colheita Brasileira

Além das previsões de exportação, a consultoria Safras & Mercado também projeta o esmagamento de soja em 54,3 milhões de toneladas em 2024, com uma elevação de 1% em relação a 2023. Quanto à colheita brasileira da safra 2023/24, os dados indicam um avanço significativo, alcançando 29,4% da área até meados de fevereiro. Esses números superam tanto o registrado no mesmo período do ano anterior, quanto a média dos últimos cinco anos, o que pode sinalizar uma safra mais produtiva e impactar os preços no mercado nacional e internacional.

Impactos e Tendências Futuras

Com a redução nas estimativas de exportação, a variação no esmagamento de soja e o avanço na colheita brasileira, é importante que os agentes do mercado estejam atentos a possíveis impactos nas cotações da soja e derivados. Tendências futuras podem ser influenciadas por esses números, o que requer uma análise cuidadosa e estratégias direcionadas para aproveitar oportunidades ou mitigar riscos. Acompanhar de perto esses indicadores é essencial para tomadas de decisão embasadas e projeções confiáveis para o setor agrícola brasileiro.

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A exportação de soja do Brasil em 2024 deve alcançar 94 milhões de toneladas, disse nesta segunda-feira, 19, a Safras & Mercado, reduzindo sua previsão frente às 95 milhões de toneladas estimadas em janeiro.

Se confirmado, o número ficaria abaixo das 101,86 milhões de toneladas exportadas em 2023, em número também revisado ante as 95 milhões de toneladas indicadas em janeiro, apontou a consultoria.

Já para o esmagamento de soja, as estimativas são de 54,3 milhões de toneladas em 2024 e de 53,5 milhões de toneladas em 2023, com uma elevação de 1% entre uma temporada e outra. Não houve alteração na previsão na comparação com janeiro.

Em comunicado separado, a Safras disse que a colheita de soja brasileira da temporada 2023/24 alcançou 29,4% da área até 16 de fevereiro, contra 21,6% apurados na semana anterior. “Os trabalhos estão mais adiantados se comparados com o mesmo período do ano passado, 20,9% – e também superam a média dos últimos cinco anos, de 24,4%”, diz.

Fonte: Safras & Mercado”

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Exportação de Soja do Brasil em 2024: Previsões e Desafios

Após analisar as previsões para a exportação de soja do Brasil em 2024, é evidente que existem desafios a serem enfrentados. A redução na estimativa de exportação em comparação com o ano anterior representa um cenário de incerteza no mercado. Além disso, a elevação no esmagamento de soja traz consigo a necessidade de aumentar a produtividade para atender a demanda.

Desafios e Oportunidades

Diante desse cenário, é crucial que os produtores estejam atentos às tendências do mercado e busquem formas de otimizar a produção. A busca por eficiência e inovação se torna essencial para garantir a competitividade no setor de exportação de soja, aproveitando as oportunidades de crescimento.

Investimento em Tecnologia e Sustentabilidade

Investir em tecnologia e práticas sustentáveis se apresenta como um caminho promissor para enfrentar os desafios da exportação de soja em 2024. A implementação de soluções que visam a redução de custos e o aumento da produtividade, aliada ao compromisso com a sustentabilidade, pode ser a chave para alcançar o sucesso nesse cenário desafiador.

Em Busca de Resiliência

Em resumo, a exportação de soja do Brasil em 2024 traz consigo a necessidade de resiliência e adaptação por parte dos produtores. A busca por inovação, aliada ao compromisso com a sustentabilidade, se apresenta como fatores determinantes para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades de crescimento no mercado de exportação de soja.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Exportação de soja do Brasil em 2024: Previsão e estimativas

A exportação de soja do Brasil em 2024 deve atingir 94 milhões de toneladas, de acordo com a Safras & Mercado. Essa previsão representa uma redução em relação às 95 milhões de toneladas estimadas em janeiro. No entanto, ainda fica abaixo das 101,86 milhões de toneladas exportadas em 2023, conforme revisão da consultoria.

Esmagamento de soja e colheita

Além disso, as estimativas para o esmagamento de soja em 2024 são de 54,3 milhões de toneladas, representando um aumento de 1% em comparação com 2023. Já a colheita de soja brasileira da temporada 2023/24 está alcançando marcos significativos, com 29,4% da área colhida até 16 de fevereiro. Esse percentual é superior ao mesmo período do ano anterior, assim como à média dos últimos cinco anos.

FAQs sobre a exportação de soja do Brasil

  • Pergunta 1: Quais são as previsões para a exportação de soja do Brasil em 2024?
    Resposta: A previsão da Safras & Mercado é que a exportação de soja do Brasil atinja 94 milhões de toneladas em 2024, o que representa uma redução em relação às estimativas anteriores.
  • Pergunta 2: Como as estimativas de exportação de soja se comparam aos números de 2023?
    Resposta: A previsão de 94 milhões de toneladas para 2024 fica abaixo das 101,86 milhões de toneladas exportadas em 2023, conforme revisão da consultoria.
  • Pergunta 3: Qual é a previsão para o esmagamento de soja em 2024?
    Resposta: A estimativa para o esmagamento de soja em 2024 é de 54,3 milhões de toneladas, representando um aumento de 1% em comparação com 2023.
  • Pergunta 4: Como está indo a colheita de soja na temporada 2023/24?
    Resposta: Até 16 de fevereiro, 29,4% da área de plantio já foi colhida. Esse percentual supera o mesmo período do ano anterior e também a média dos últimos cinco anos.
  • Pergunta 5: Quais são as fontes dessas previsões e estimativas?
    Resposta: As previsões e estimativas são feitas pela consultoria Safras & Mercado, que acompanha o mercado agrícola e fornece análises e projeções para o setor.

A exportação de soja do Brasil é um assunto de grande interesse para o país e para o mercado global. As previsões para 2024 indicam mudanças significativas em relação aos números de 2023, o que pode impactar o cenário econômico e comercial. Acompanhar essas projeções e entender os fatores que influenciam os resultados é essencial para produtores, empresários e investidores do setor agrícola.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A exportação de soja do Brasil em 2024 deve alcançar 94 milhões de toneladas, disse nesta segunda-feira, 19, a Safras & Mercado, reduzindo sua previsão frente às 95 milhões de toneladas estimadas em janeiro.

Se confirmado, o número ficaria abaixo das 101,86 milhões de toneladas exportadas em 2023, em número também revisado ante as 95 milhões de toneladas indicadas em janeiro, apontou a consultoria.

Já para o esmagamento de soja, as estimativas são de 54,3 milhões de toneladas em 2024 e de 53,5 milhões de toneladas em 2023, com uma elevação de 1% entre uma temporada e outra. Não houve alteração na previsão na comparação com janeiro.

Em comunicado separado, a Safras disse que a colheita de soja brasileira da temporada 2023/24 alcançou 29,4% da área até 16 de fevereiro, contra 21,6% apurados na semana anterior. “Os trabalhos estão mais adiantados se comparados com o mesmo período do ano passado, 20,9% – e também superam a média dos últimos cinco anos, de 24,4%”, diz.

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