Parceria inovadora impulsiona transformação rural

O Futuro Sustentável da Agricultura: Uma Parceria entre a Embrapa e o Sicoob Credinacional

No mundo atual, onde a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade estão cada vez mais presentes, a agricultura passa por transformações necessárias para garantir um futuro sustentável. O Projeto de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Sicoob Credinacional surge como uma solução inovadora e promissora nesse cenário.

A necessidade de crescimento econômico aliado à preservação do meio ambiente tem sido um desafio para o setor agrícola. Nesse contexto, a parceria entre duas instituições renomadas, a Embrapa e o Sicoob Credinacional, traz uma proposta de valor que visa o desenvolvimento sustentável como pilar central.

Uma Visão Além da Safra: Recuperação de Áreas Degradadas e Conversão para Produção Sustentável

Na safra 2023/2024, um dos focos do projeto foi a recuperação de áreas degradadas e sua transformação em espaços produtivos para o cultivo de grãos, especificamente soja. Essa abordagem inovadora e sustentável demonstra o compromisso das organizações envolvidas com a conservação ambiental e a viabilidade econômica a longo prazo.

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Recuperação de áreas degradadas

No desenvolvimento do Projeto de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Sicoob Credinacional, uma das principais atividades foi a recuperação de áreas degradadas. Esse processo visava transformar essas áreas em locais produtivos, com foco na produção de grãos, especificamente utilizando a cultura da soja.

Sustentabilidade e eficiência

A recuperação de áreas degradadas não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também é essencial para o desenvolvimento econômico sustentável. A Embrapa e o Sicoob Credinacional demonstraram, por meio desse projeto, o comprometimento com práticas eficientes que visam a harmonia entre produção e conservação.

Reconversão produtiva na Fazenda Saco do Açude

Um exemplo prático dessa reconversão produtiva pode ser observado na Fazenda Saco do Açude, localizada no município de Biquinhas, na região Central Mineira. O engenheiro agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo, Sinval Lopes, apresenta detalhes sobre o sistema implementado nesse local, mostrando como a recuperação de áreas degradadas pode ser transformada em oportunidades sustentáveis de produção agrícola.

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Preço da vaca Nelore e Mestiça Atualizado

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O Futuro da Agricultura Sustentável

Neste cenário, fica evidente que a parceria entre a Embrapa e o Sicoob Credinacional está alinhada com a necessidade de promover práticas agrícolas sustentáveis e economicamente viáveis. A recuperação de áreas degradadas e sua conversão para produção de grãos mostram que é possível obter resultados positivos sem comprometer o meio ambiente.

Uma Abordagem Promissora para o Desenvolvimento Sustentável

Diante da realidade desafiadora do agronegócio, a reconversão produtiva da Fazenda Saco do Açude é um exemplo inspirador de como a inovação e a sustentabilidade caminham juntas, abrindo novas possibilidades para o setor. A atuação conjunta entre pesquisa e iniciativa privada pode trazer benefícios significativos para a agricultura brasileira.

Repensando a Agricultura para um Futuro Melhor

A colaboração entre instituições como a Embrapa e o Sicoob Credinacional aponta para um caminho promissor na busca por soluções sustentáveis para o setor agrícola. É fundamental investir em práticas que respeitem o meio ambiente e promovam o desenvolvimento econômico, garantindo assim um futuro mais equilibrado e próspero para todos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Projeto de Cooperação Técnica entre Embrapa e Sicoob Credinacional

O Projeto de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Sicoob Credinacional tem como foco o crescimento e desenvolvimento econômico sustentável. Uma das atividades realizadas na safra 2023/2024 foi a recuperação de áreas degradadas para a produção de grãos, especialmente soja. Confira mais detalhes no vídeo abaixo, com informações do engenheiro agrônomo Sinval Lopes.

FAQs sobre o Projeto

1. Qual é o objetivo do Projeto de Cooperação Técnica?

O objetivo do projeto é promover o crescimento e desenvolvimento econômico de forma sustentável, com foco na recuperação de áreas degradadas e sua conversão para áreas de produção de grãos.

2. Em que consiste a recuperação de áreas degradadas no projeto?

A recuperação de áreas degradadas envolve a revitalização do solo e a implementação de práticas sustentáveis para transformar essas áreas em locais adequados para o cultivo de grãos, como a soja.

3. Qual é a importância da cultura da soja nesse contexto?

A cultura da soja é fundamental para a produção de grãos e desempenha um papel crucial na economia agrícola. Sua utilização nessas áreas recuperadas contribui para a sustentabilidade e rentabilidade do projeto.

4. Como a parceria entre Embrapa e Sicoob Credinacional beneficia o projeto?

A parceria entre Embrapa e Sicoob Credinacional permite a troca de conhecimentos e recursos, potencializando as ações para o desenvolvimento econômico sustentável, como a recuperação de áreas degradadas e a produção de grãos.

5. Onde posso obter mais informações sobre o Projeto de Cooperação Técnica?

Para mais informações sobre o Projeto de Cooperação Técnica entre Embrapa e Sicoob Credinacional, você pode acessar o site oficial da Embrapa ou entrar em contato com a instituição para obter detalhes sobre as atividades e resultados do projeto.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Foto: Guilherme Viana

O Projeto de Cooperação Técnica entre a Embrapa e o Sicoob Credinacional tem em seu modelo de negócio uma proposta de valor com foco no crescimento e desenvolvimento econômico de forma sustentável.

Dessa forma, uma das atividades na safra 2023/2024, foi a recuperação de áreas degradadas e a sua conversão para áreas de produção de grãos, utilizando a cultura da soja.

Assista o vídeo a seguir e conheça o sistema de reconversão produtiva da Fazenda Saco do Açude no município de Biquinhas, na região Central Mineira. As informações são do engenheiro agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo Sinval Lopes.

Descubra como!

Solução eficiente para o monitoramento de propriedades rurais em Mato Grosso do Sul

Com aproximadamente 10 mil propriedades rurais monitoradoras como parte do programa ‘Campo Mais Seguro’, da Polícia Militar, o Governo do Estado atua com policiamento especializado – preventivo e ostensivo –, nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. O trabalho do Batalhão de Polícia Militar Rural – subordinado ao Comando de Policiamento Rural –, permite a padronização de protocolos e ações, e com isso tem conseguido êxito em diversas operações, evitando crimes de abigeato – roubo de gado –, e ainda efetuando prisões de envolvidos em outros tipos de roubo, furto e crimes diversos nas propriedades rurais.

O tenente-coronel Maurício Pavão, comandante do policiamento rural no Estado, explica que o trabalho teve início há dois anos, e no fim de 2023 o programa foi reestruturado. Em dois anos de operações, foram realizadas mais de 33,2 mil ações preventivas nas propriedades.

“Nossa forma de atuação foi padronizada, com protocolos e a mesma conduta. Estamos em aproximadamente 10 mil propriedades rurais, que são monitoradas, em todo o Estado. Temos os dados, inclusive fotos, e tudo fica salvo em um aplicativo de georreferenciamento, com as coordenadas geográficas, o que facilita o planejamento operacional”.

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Desenvolvimento

Com aproximadamente 10 mil propriedades rurais monitoradoras como parte do programa ‘Campo Mais Seguro’, da Polícia Militar, o Governo do Estado atua com policiamento especializado – preventivo e ostensivo –, nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. O Batalhão de Polícia Militar Rural, subordinado ao Comando de Policiamento Rural, tem sido fundamental na implementação e execução dessas ações, o que tem levado a resultados positivos na prevenção e resolução de crimes no ambiente rural.

Padronização de Protocolos e Ações

O tenente-coronel Maurício Pavão, comandante do policiamento rural do estado, destaca que, após dois anos de operações, o programa ‘Campo Mais Seguro’ foi reestruturado para garantir maior eficácia. A padronização de protocolos e ações tem sido uma estratégia fundamental para que as equipes policiais atuem de forma coordenada e eficiente nas propriedades rurais monitoradas. Isso inclui a utilização de um aplicativo de georreferenciamento, que facilita o planejamento operacional e a comunicação em situações de emergência.

Resultados Obtidos

O monitoramento em tempo real das propriedades rurais, juntamente com a rede de informações e alerta entre os vizinhos, tem se mostrado eficaz na prevenção e combate a crimes. A troca constante de informações entre as equipes policiais em campo e a sala de comando e controle em Campo Grande tem possibilitado a rápida identificação e prisão de criminosos, como demonstrado nos casos em Corumbá e São Gabriel do Oeste. A eficiência do trabalho rural tem sido evidenciada por ações que resultaram na prisão de foragidos da justiça, autores de abigeato e apreensão de armas de fogo, reforçando a importância do programa ‘Campo Mais Seguro’ no combate à criminalidade no meio rural.

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Conclusão: Programa ‘Campo Mais Seguro’ fortalece a segurança no meio rural

O programa ‘Campo Mais Seguro’, implantado pela Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, tem sido fundamental na prevenção e combate aos crimes no meio rural. A padronização de protocolos, o monitoramento das propriedades e a integração com a população têm gerado resultados positivos, como a rápida resolução de crimes e a prisão de criminosos. Além disso, a troca constante de informações e o envolvimento dos produtores rurais contribuem para um ambiente mais seguro e tranquilo para desenvolverem suas atividades. Em suma, o programa tem se mostrado eficaz na garantia da segurança no campo e na proteção do patrimônio dos agricultores.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Policiamento especializado em propriedades rurais: Programa ‘Campo Mais Seguro’

Com aproximadamente 10 mil propriedades rurais monitoradas como parte do programa ‘Campo Mais Seguro’, da Polícia Militar, o Governo do Estado atua com policiamento especializado – preventivo e ostensivo –, nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

O trabalho do Batalhão de Polícia Militar Rural – subordinado ao Comando de Policiamento Rural –, permite a padronização de protocolos e ações, e com isso tem conseguido êxito em diversas operações, evitando crimes de abigeato – roubo de gado –, e ainda efetuando prisões de envolvidos em outros tipos de roubo, furto e crimes diversos nas propriedades rurais.

Perguntas Frequentes

Pergunta 1: Como funciona o programa ‘Campo Mais Seguro’ da Polícia Militar em propriedades rurais?

Resposta: O programa consiste em monitorar aproximadamente 10 mil propriedades rurais em Mato Grosso do Sul, com policiamento preventivo e ostensivo para evitar crimes e realizar prisões de envolvidos em atividades ilegais.

Pergunta 2: Quais são os resultados obtidos pelo Batalhão de Polícia Militar Rural em suas operações?

Resposta: As operações resultaram em mais de 33,2 mil ações preventivas, solução de crimes em tempo recorde e prisão de criminosos, incluindo a recuperação de equipamentos roubados em propriedades rurais.

Pergunta 3: Como as propriedades monitoradas são identificadas e cadastradas no programa?

Resposta: As propriedades recebem uma placa de identificação, e seu cadastro inclui informações detalhadas sobre os proprietários, funcionários, animais, maquinários e outros itens relevantes.

Pergunta 4: Como os vizinhos podem contribuir para a segurança das propriedades monitoradas?

Resposta: Existe uma ‘rede de vizinhos em alerta’ que permite a comunicação rápida de situações de risco, auxiliando a polícia no combate a crimes e na prisão de suspeitos.

Pergunta 5: Como os produtores rurais podem participar do programa ‘Campo Mais Seguro’?

Resposta: Os produtores interessados podem entrar em contato com a Polícia Militar Rural para solicitar uma visita técnica, pelo número (67) 99202-1116, ou acionar o atendimento de urgência pelo número 190.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Com aproximadamente 10 mil propriedades rurais monitoradoras como parte do programa ‘Campo Mais Seguro’, da Polícia Militar, o Governo do Estado atua com policiamento especializado – preventivo e ostensivo –, nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

O trabalho do Batalhão de Polícia Militar Rural – subordinado ao Comando de Policiamento Rural –, permite a padronização de protocolos e ações, e com isso tem conseguido êxito em diversas operações, evitando crimes de abigeato – roubo de gado –, e ainda efetuando prisões de envolvidos em outros tipos de roubo, furto e crimes diversos nas propriedades rurais.

O tenente-coronel Maurício Pavão, comandante do policiamento rural no Estado, explica que o trabalho teve início há dois anos, e no fim de 2023 o programa foi reestruturado. Em dois anos de operações, foram realizadas mais de 33,2 mil ações preventivas nas propriedades.

“Nossa forma de atuação foi padronizada, com protocolos e a mesma conduta. Estamos em aproximadamente 10 mil propriedades rurais, que são monitoradas, em todo o Estado. Temos os dados, inclusive fotos, e tudo fica salvo em um aplicativo de georreferenciamento, com as coordenadas geográficas, o que facilita o planejamento operacional”.

Em uma situação de emergência, caso ocorra algum crime em uma das fazendas monitoradas, a polícia do município recebe informações precisas sobre a localização da propriedade. “A equipe recebe fotos de como chegar na fazenda, dos funcionários, e caso tenha alguém estranho coagindo os moradores, é mais fácil de identificar”, afirmou Pavão.

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As propriedades monitoradas são identificadas por meio de uma placa, e o cadastro oferece todas as informações necessárias, além da localização, contatos, foto dos proprietários e funcionários, especificação dos animais, maquinários e demais itens.

Também é organizada uma rede de informações e alerta entre os vizinhos. “Por meio da ‘rede de vizinhos em alerta’ existem grupos de mensagens e nossos policiais fazem parte. Em caso de suspeita, pode ser usado este recurso para comunicar da situação de risco”, disse o comandante.

Resultados – O monitoramento é realizado em tempo real na sala de comando e controle em Campo Grande, permitindo a troca constante de informações com as equipes em campo, o que facilita a prisão de criminosos. Recentemente, dois crimes foram solucionados e os envolvidos presos em Corumbá e São Gabriel do Oeste.

“Em Corumbá foram presos em tempo recorde, aproximadamente duas horas, com o apoio de várias forças policiais, inclusive o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), os envolvimentos em um crime de latrocínio. A rede de vizinhos ajudou, enviando informações em tempo real da localização do veículo onde os criminosos estavam. Já em São Gabriel do Oeste, uma quadrilha do Paraná veio atuar no Estado, em um crime de oportunidade com uso de drone. Eles observaram durante o dia uma colheitadeira e a noite levaram o GPS da máquina, que custa em torno de R$ 80 mil. Em seguida esconderam tudo e foram para Itiquira (MT) praticar outros crimes. E em menos de 48 horas, a Polícia Civil rastreou imagens, e eles foram presos com trabalho conjunto das forças policiais. São alguns exemplos da eficiência do trabalho rural”, disse o tenente-coronel.

Outras diversas ações do Batalhão de Polícia Militar Rural resultaram na prisão de foragidos da justiça escondidos em propriedades rurais, prisão em flagrante de autores de crime de abigeato e apreensão de diversas armas de fogo. Em Paranaíba, os policiais prenderam em flagrante dois autores de crime de abigeato e recuperaram 25 bovinos.

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O programa ‘Campo Mais Seguro’ permite a troca constante de informações entre a polícia e a população rural, por meio da ‘rede de vizinhos em alerta’, bem como a visita técnica e o monitoramento das propriedades rurais.

Na visita técnica o Batalhão de Polícia Militar Rural identifica os pontos vulneráveis, indicando soluções, além de apresentar dicas de segurança à população do campo para prevenção de crimes. A propriedade rural passa a fazer parte do sistema de monitoramento e recebe uma placa de identificação na porteira da fazenda, chácara ou sítio.

Os resultados são frutos da intensificação da presença da Polícia Militar no meio rural, com apoio da ‘rede de vizinhos em alerta’, com a maior inteiração entre os policiais militares e os moradores do campo, onde as informações são repassadas de forma rápida, com mais eficiência nas ações.

Ações – Esta semana o Batalhão de Polícia Militar Rural de Camapuã participou de uma reunião com representantes do Sindicato do Produtor Rural do município para envolver os produtores rurais da região.

Os policiais militares visitam propriedades e fazem o cadastramento detalhado desde o início do ano. “A intenção é dar continuidade ao que já era feito, mas agora com o policiamento mais criterioso e técnico. Coletamos os dados para agilizar o atendimento quando tiver que atender alguma ocorrência”, explicou Elismar Silva, responsável pela atuação na área.

Para o presidente do Sindicato, Toninho Silvério, o atendimento especializado da Polícia Militar representa uma expansão e aprimoramento no policiamento técnico e criterioso dessas áreas.

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“A iniciativa fortalece a segurança, mas também é um grande apoio aos produtores rurais, oferecendo um ambiente mais protegido para desenvolverem suas atividades com tranquilidade e confiança.”

O produtor rural que deseja participar do programa ‘Campo Mais Seguro’ pode entrar contato com a Polícia Miliar Rural e solicitar a visita técnica, pelo número (67) 99202-1116. Em casos de urgência e emergência, o atendimento é feito pelo número 190.

Fonte: Ascom Governo de MS

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Produção leiteira sustentável: eficiência e responsabilidade

Sustentabilidade na Pecuária Leiteira: Exemplos e Benefícios

Garantir a sustentabilidade na pecuária leiteira é mais do que uma obrigação nos dias de hoje. As ações rotineiras realizadas nas fazendas produtoras de leite reduzem a pegada ambiental e intensificam a produção sustentável, servindo de estímulo para outras propriedades. Está claro que a sustentabilidade na pecuária leiteira é possível e traz benefícios expressivos para o meio ambiente e para o bolso do produtor.

Dados recentes da pecuária leiteira no Brasil mostram que práticas sustentáveis já fazem parte do dia a dia das fazendas. Ações como a reciclagem de água e o uso de dejetos nas lavouras e pastagens contribuem para a economia de recursos naturais e energéticos, além de melhorar a qualidade do alimento produzido. A busca pela eficiência da fazenda anda lado a lado com a sustentabilidade.

A reciclagem da água é responsável por uma economia hídrica considerável em fazendas leiteiras. Além disso, a fertirrigação e a produção de biogás a partir de dejetos animais são práticas que contribuem para a eficiência da produção de leite, reduzindo custos e impactos ambientais. A utilização de fertilizantes pela cama dos animais é outra prática sustentável que gera benefícios econômicos e ambientais expressivos.

O aumento da produtividade de forma sustentável é um dos maiores benefícios dessas práticas. Ao explorar positivamente a capacidade do sistema de produção, as fazendas conseguem produzir mais com os mesmos recursos. Isso resulta em maior produtividade de leite com a mesma área, reduzindo a pegada ambiental da atividade. A busca pela eficiência da fazenda é uma constante que, aliada à sustentabilidade, traz resultados positivos para o meio ambiente e para a economia.

A pressão da sociedade por uma produção de leite mais sustentável é cada vez mais evidente. Essa tendência, que já é realidade, é positiva e necessária para garantir que a atividade agropecuária seja economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correta. A busca por práticas integradas e sustentáveis na pecuária leiteira é fundamental para garantir o futuro do setor. Trabalhar com processos sustentáveis não é apenas uma opção, é a chave para o sucesso e a sobrevivência do agronegócio no Brasil.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Muito provavelmente a sustentabilidade seja o tema de maior atenção da sociedade nos últimos anos. Ainda mais quando se pensa nas atividades do agronegócio.

Hoje em dia, ter processos que garantam a mitigação e o bom uso dos recursos naturais é uma obrigação. A pecuária leiteira possui grandes exemplos que reforçam essa responsabilidade do setor e do agronegócio.

Ações rotineiras realizadas nas fazendas produtoras de leite reduzem a pegada ambiental e intensificam a produção sustentável.

Algumas dessas ações, justamente por serem de rotina, acabando caindo no modo automático e podem passar desapercebidas como sendo um evento de sustentabilidade.

Relembrá-las é sempre importante para que possam servir de exemplo e estímulo para as fazendas, não somente pela questão ambiental, mas também pelo aspecto econômico que elas representam à cadeia.

 

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Como a sustentabilidade é praticada na pecuária leiteira brasileira?

Dados do último levantamento anual das 100 maiores propriedades leiteiras do Brasil feito pelo MilkPoint traçou como as fazendas estão atuando em relação à sustentabilidade ambiental. O fato é que todas as fazendas que compõe o ranking praticam pelo menos uma ação sustentável.

Trazer estas informações para a luz da sociedade é fundamental. Afinal, vide a representatividade e a importância do agronegócio e da pecuária leiteira nos quesitos sociais e econômicos.

O acondicionamento dos dejetos em esterqueiras para serem utilizados em lavouras e pastagens é a prática mais aplicada nas fazendas leiteiras do país, seguido pela geração e utilização de energias renováveis e pelo uso racional da água.

Essas são apenas algumas das ações sustentáveis que fazem parte da extensa lista que é realidade nas propriedades.

Todas estas medidas são motivadas por fatores determinantes, como a preocupação ambiental dos produtores para manutenção dos recursos naturais, adequação à legislação ambiental, retorno financeiro das ações sustentáveis, atendimento das tendências de consumo e das demandas das empresas do setor lácteo.

Pautas ambientais na pecuária leiteira são comuns, se fazem necessárias e são atendidas com grande expressividade.

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Reciclagem da água

Engana-se quem pensa que o uso da água em propriedades leiteiras não é sustentável. Fazendas tecnificadas são projetadas para que grande parte do volume de água seja reutilizado diariamente em ciclos nas atividades corriqueiras, como limpeza de corredores, pista de trato e sala de espera.

Dados da Embrapa Gado de Leite mostram que a reciclagem de água nas fazendas leiteiras é responsável por uma economia hídrica de 82,5 a 86,0% em relação aos processos que não reaproveitam água residuária.

O percentual economizado pode ser até maior em sistemas que possuem captação de água pluvial.

Estas informações afirmam e reafirmam que a reciclagem da água para limpeza das instalações nos sistemas de bovinos leiteiros gera redução considerável no consumo de água “limpa” e de energia elétrica. Prática sustentável de grandes benefícios para o meio ambiente, para a eficiência da fazenda e para o bolso do produtor.

Fertirrigação e biogás

Uma situação bastante usual encontrada nas fazendas leiteiras é o direcionamento das águas residuárias a sistemas de tratamento hídrico.

Junto ao volume de água vão também os dejetos sólidos e líquidos dos animais. Ao passar por etapas específicas de separação é possível obter produtos de grande valor ao final do processo com concentração de nutrientes.

A fertirrigação é uma das possibilidades de uso dos dejetos líquidos.

Estudos mostram que o aproveitamento de águas residuárias ricas em nutrientes na fertirrigação de lavouras e pastagens contribui para o aumento da produtividade da cultura, na qualidade do alimento, na economia de fertilizantes químicos e na melhoria de características físicas, químicas e biológicas do solo. Por meio deste biofertilizante é possível ter saneamento ambiental e restituir parte dos nutrientes consumidos pelas culturas.

Os benefícios vão além. A fermentação da biomassa dos dejetos em ambiente controlado, conhecido como biodigestor, é capaz de entregar uma fonte de energia para a fazenda, o biogás.

Com a canalização do biogás e ajustes relacionados à parte de energia nas instalações é possível viabilizar o funcionamento de diversos setores da fazenda, como, por exemplo, sistemas de ordenha, resfriamento térmico e escritório. A economia com energia elétrica se torna evidenciada nessa situação, contribuindo para redução desse item no custo de produção do leite.

Fazendas que dispõe de fertirrigação e biogás tendem a serem mais eficientes na produção de leite, tanto pelo aumento da produtividade e da qualidade da comida dos animais, na economia de fertilizantes químicos e no consumo de energia elétrica, quanto pelo uso racional dos recursos e dos insumos.

Fertilizantes pela cama

O modelo de criação dos rebanhos também pode ser um grande aliado à produção sustentável de leite. O sistema de Compost Barn, por exemplo, pode fornecer um excelente fertilizante orgânico para as áreas de produção de comida.

A cama dos animais, que geralmente é constituída por serragem, maravalha ou casca de café, passa por um processo de compostagem em que os microrganismos utilizam a matéria orgânica como substrato. Matéria orgânica que é formada pelo material da cama adicionado dos dejetos das vacas.

Após o ciclo de compostagem, a cama é retirada de forma total ou parcial e direcionada para as áreas de agricultura.

Assim como na fertirrigação, o uso da cama de compostagem nas lavouras também reduz a necessidade de fertilizantes químicos e contribui para melhorar as condições do solo e a produtividade das culturas, otimizando o custo de produção do volumoso.

A qualidade orgânica e química do material é elevada e o valor agregado nesse tipo de fertilizante orgânico também. Produtores que optem por não utilizar a cama compostada nas áreas de agricultura da propriedade conseguem vendê-la por preços atrativos no mercado.

Aumento de produtividade

Explorar positivamente a capacidade do sistema de produção é o caminho. Fazendas que adotam essa premissa caminham a passos largos para ter eficiência na atividade.

Tomando como base os exemplos citados anteriormente, uma fazenda que reutiliza águas residuárias, realiza fertirrigação e incorpora a cama de compostagem nas áreas de lavoura, por exemplo, é plenamente capaz de aumentar a produção de volumoso em quantidade e qualidade sem precisar aumentar um hectare sequer de área plantada.

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Claro, sem deixar de associar essas práticas a uma condução agronômica coerente. Isso significa produzir mais com a mesma quantia de recursos.

Se a quantidade e a qualidade da comida produzida são maiores, logo mais vacas poderão ser alimentadas e a média de produtividade diária de leite por vaca também tende a aumentar.

Esse processo é conhecido como intensificação do uso da terra e o resultado dele é maior produção de leite com a mesma área. Em outras palavras, isso se resume em reduzir a pegada ambiental da atividade, contribuir para o sequestro de carbono e mitigar o impacto sobre os recursos naturais.

Conclusão

Assim como em toda atividade, seja ela do setor do agronegócio, industrial ou de comércio, há aqueles que contribuem para o meio ambiente por meio de uma produção sustentável e rentável e aqueles que ainda não despertaram para os benefícios desta prática.

Críticas construtivas e provocações sobre a sustentabilidade na pecuária leiteira são sempre positivas, desde que sejam baseadas em fatos e não em deduções distorcidas com base em crenças e inverdades.

Uma tendência que já é realidade é a demanda da sociedade por uma produção de leite com sustentabilidade. Demanda que é bastante válida e necessária, afinal toda e qualquer atividade deve ser pautada em pilares sustentáveis, que envolve não somente a parte de ser ecologicamente correta, mas também de ser socialmente justa e economicamente viável.

A busca pela eficiência da fazenda é constante e anda lado a lado com a sustentabilidade. Trabalhar com práticas e processos de forma integrada, permite que os benefícios se retroalimentem.

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FAQ sobre Sustentabilidade na Pecuária Leiteira

1. Como a sustentabilidade é praticada na pecuária leiteira brasileira?

A sustentabilidade na pecuária leiteira brasileira é praticada através de ações como a reciclagem da água, fertirrigação e biogás, e o uso de fertilizantes pela cama dos animais.

2. Qual é a importância da reciclagem da água nas fazendas leiteiras?

A reciclagem da água nas fazendas leiteiras contribui para uma economia hídrica significativa, reduzindo o consumo de água “limpa” e de energia elétrica. Além disso, é uma prática sustentável com grandes benefícios para o meio ambiente e para o bolso do produtor.

3. Como a fertirrigação e o biogás contribuem para a sustentabilidade na pecuária leiteira?

A fertirrigação utiliza águas residuárias ricas em nutrientes na irrigação de lavouras e pastagens, contribuindo para o aumento da produtividade da cultura e a redução da necessidade de fertilizantes químicos. O biogás gerado a partir dos dejetos dos animais é uma fonte de energia renovável que pode viabilizar o funcionamento de diversos setores da fazenda, contribuindo para a redução do consumo de energia elétrica.

4. Como a compostagem da cama dos animais pode ser utilizada de forma sustentável?

A compostagem da cama dos animais pode fornecer um fertilizante orgânico de alta qualidade para as áreas de produção de comida, reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos e contribuindo para a melhoria das condições do solo e a produtividade das culturas.

Conclusão

Muito provavelmente a sustentabilidade seja o tema de maior atenção da sociedade nos últimos anos. Ainda mais quando se pensa nas atividades do agronegócio. É fundamental que as ações sustentáveis praticadas na pecuária leiteira sejam reconhecidas e incentivadas, pois contribuem não apenas para a proteção do meio ambiente, mas também para a eficiência e rentabilidade das fazendas. Investir em práticas sustentáveis é o caminho para um futuro mais promissor para a produção de leite.

*Muito provavelmente a sustentabilidade seja o tema de maior atenção da sociedade nos últimos anos. Ainda mais quando se pensa nas atividades do agronegócio. Agradecemos por ler o artigo e esperamos que você tenha encontrado informações úteis sobre a importância da sustentabilidade na pecuária leiteira.*

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Quais são as propriedades rurais sem responsável técnico identificadas nas imagens de satélite?

Noticias do Jornal do campo

Boa leitura!

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) adotou o uso de imagens de satélite como ferramenta de fiscalização de culturas temporárias. A primeira fase do projeto piloto teve início na safra de verão 2022-23, em plantações de soja e milho, principalmente em seis municípios da Regional Londrina da autarquia: Bela Vista do Paraíso, Cambé, Ibiporã, Jataizinho, Londrina e Sertanópolis. Com as imagens de satélite e o cruzamento de informações do Sistema de Informações Geográficas (SIG) e de outras bases de dados, como Cadastro Ambiental Rural (CAR), Copel, Seab/Adapar (seguro rural e prescrição agronômica), a equipe de fiscalização se concentrou em identificar produtores independentes, com propriedades maiores, que não possuem um técnico responsável pelas lavouras.

Segundo o Departamento de Fiscalização (Defis) do Criar-RP, na primeira fase foram gerados 36 relatórios de fiscalização de lavouras sem profissional responsável. “Destes 36 casos, 31 foram regularizados. Nossa fiscalização segue uma abordagem orientadora junto aos produtores. Quando não há regularização, é emitido auto de infração”, explica Tiago de Souza Godoi Junior, facilitador do Defis.

A eficácia do uso de imagens de satélite na fiscalização está sendo testada na segunda fase do projeto, com a utilização da ferramenta nesta safra de inverno (trigo, aveia e cevada, principalmente), por todas as equipes de fiscalização do Crea-PR no Estado. Até ao momento foram produzidos 69 relatórios de fiscalização, que estão em processamento, ou seja, em análise com informações do SIG e outras bases de dados.

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“A perspectiva é aprimorar a ferramenta nesta safra de inverno e utilizá-la em larga escala na próxima safra de verão (2023-24). O objetivo, com a fiscalização, é garantir assistência técnica adequada à agricultura comercial e, consequentemente, contribuir para a produção de alimentos de qualidade, com manejo correto do solo e dos insumos, conservação e sustentabilidade”, completa Tiago.

comparação de imagens

Giovani Castolldi, engenheiro cartográfico e tecnólogo em análise e desenvolvimento de sistemas, atua como analista de geoprocessamento no departamento de Tecnologia da Informação (TI) do Crea-PR. Ele detalha que o Conselho tem acesso a um acervo de imagens de satélite gratuitas, que é atualizado a cada cinco dias. O software executa um algoritmo desenvolvido pela TI do Crea-PR e realiza uma análise comparativa e temporal para detectar a percepção de mudanças na vegetação.

“Como as imagens de uma mesma área são comparadas em um período de 30 a 40 dias, e culturas como soja, milho, feijão e trigo apresentam desenvolvimento acelerado em relação à vegetação nativa, é possível identificar possíveis áreas cultivadas. Esses resultados são inseridos em nosso sistema [SIG] e as informações são cruzadas com banco de dados próprio do Conselho e com os bancos das entidades parceiras, a fim de identificar o proprietário das áreas e o responsável técnico pela atividade de cultivo”, detalha Giovani.

Segundo o analista do Crea-PR, nesta segunda fase do projeto piloto (inverno 2023), foram identificadas mais de 6 mil propriedades rurais no estado com detecção de alterações na vegetação em áreas acima de 50 hectares. Esses chamados “pontos de atenção” estão sendo analisados ​​e, em menos de 30 dias, foram gerados 69 relatórios de fiscalização com indícios de irregularidade, que estão em tramitação.

Imagens de satélite para identificar falta de responsáveis ​​técnicos nas propriedades
Foto: Divulgação Crea-PR
Imagens de satélite para identificar responsável técnico
Foto: Divulgação Crea-PR

Agilidade e eficiência

Com base no Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Paraná possui 483.981 imóveis rurais. A fiscalização de todos é um trabalho que exige estratégias. Assim, o uso de imagens de satélite é um aliado dos fiscais do Crea-PR para identificar a existência de atividade técnica que exige a presença de agrônomos e outros profissionais habilitados pelo Conselho na produção de alimentos, desde o estudo das condições de plantio até a colheita e armazenamento.

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“Esse processo envolveu viagens longas e, muitas vezes, com problemas de acesso, dificultando o acompanhamento e orientação dos agentes fiscais do Crea. Em vez de fazer longas viagens, começamos com a análise de dados. Agora, chegamos com uma nova tecnologia, por imagens de satélite. A intenção é depender cada vez menos da fiscalização presencial. Estamos construindo uma base de dados abrangente, que é retroalimentada e melhora o filtro para o próximo ciclo. No final quem ganha é a sociedade”, aponta o facilitador Tiago de Souza Godoi Junior.

Sobre inspeção

O objetivo é garantir assistência técnica adequada à agricultura comercial e, consequentemente, contribuir para a produção de alimentos de qualidade, com manejo correto do solo e dos insumos, conservação e sustentabilidade. Os fiscais verificam se o empreendimento rural possui assistência técnica, quem é o responsável, se está cadastrado no Crea-PR e se foi emitida Nota de Responsabilidade Técnica (ART).

Nos casos em que os produtores não possuem um responsável técnico, é orientado que procurem profissionais do Estado, da iniciativa privada, de associações ou cooperativas. A presença de agrônomos ou outros profissionais qualificados (dentro dos limites e atribuições aplicáveis), contribui para melhorias no campo, com adoção de tecnologias e procedimentos que resultem em benefícios para o produtor e para a sociedade.

processamento de imagens de satélite
Foto: Divulgação Crea-PR

tema da websérie

O uso de imagens geradas por satélite é o tema do episódio 23 da websérie “Olhos do Paraná”, disponibilizada pelo Crea-PR no YouTube e pode ser assistida no link

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

como um chamado à ação: “Compartilhe este artigo nas suas redes sociais e ajude a disseminar essas informações importantes para o setor agrícola!”

Artigo:

Imagens de Satélite: Uma Ferramenta Eficaz na Fiscalização de Culturas Temporárias

A fiscalização de culturas temporárias, como a soja e o milho, tem sido aprimorada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) por meio do uso de imagens de satélite. No projeto piloto iniciado na safra de verão 2022-23 em seis municípios da Regional Londrina da autarquia, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Ibiporã, Jataizinho, Londrina e Sertanópolis, as imagens de satélite e o cruzamento de informações do Sistema de Informações Geográficas (SIG) e outras bases de dados têm sido fundamentais para identificar produtores independentes que não possuem um técnico responsável pelas lavouras.

Na primeira fase do projeto, foram gerados 36 relatórios de fiscalização de lavouras sem profissional responsável, sendo que 31 destes casos foram regularizados. A abordagem orientadora da fiscalização do Crea-PR tem como objetivo alcançar a regularização junto aos produtores, mas quando não há cooperação, é emitido um auto de infração.

A eficácia do uso de imagens de satélite na fiscalização está sendo testada na segunda fase do projeto, com a utilização da ferramenta nesta safra de inverno em todas as equipes de fiscalização do Crea-PR no estado. Mais de 6 mil propriedades rurais foram identificadas com detecção de alterações na vegetação em áreas acima de 50 hectares, o que gerou 69 relatórios de fiscalização com indícios de irregularidade até o momento.

O uso de imagens de satélite como ferramenta de fiscalização traz agilidade e eficiência ao trabalho dos fiscais do Crea-PR. Com base no Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Paraná possui um grande número de imóveis rurais, o que demandaria viagens longas e muitas vezes com problemas de acesso para a fiscalização presencial. Por isso, a análise de dados por meio das imagens de satélite se torna essencial, possibilitando identificar possíveis áreas cultivadas e a necessidade de assistência técnica adequada por parte dos produtores.

O departamento de Tecnologia da Informação (TI) do Crea-PR desenvolveu um algoritmo que realiza uma análise comparativa e temporal das imagens de satélite para detectar mudanças na vegetação. A análise das imagens em um período de 30 a 40 dias permite identificar áreas com culturas aceleradas, como soja, milho, feijão e trigo, em relação à vegetação nativa. Esses resultados são cruzados com os bancos de dados do Conselho e das entidades parceiras para identificar os proprietários das áreas e os responsáveis técnicos pelas atividades de cultivo.

Com a utilização das imagens de satélite, o Crea-PR está construindo uma base de dados abrangente e retroalimentada, que melhora o filtro para as próximas fiscalizações. Essa tecnologia permite que a fiscalização seja mais eficiente e, consequentemente, contribui para a produção de alimentos de qualidade, com o manejo correto do solo e dos insumos, conservação e sustentabilidade.

Em conclusão, o uso de imagens de satélite como ferramenta de fiscalização de culturas temporárias tem se mostrado eficaz e promissor para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná. Com base em informações obtidas do Sistema de Informações Geográficas e de outras bases de dados, os fiscais têm conseguido identificar produtores independentes que não possuem um técnico responsável pelas lavouras, visando garantir a assistência técnica adequada à agricultura comercial e a produção de alimentos de qualidade. O avanço tecnológico proporcionado pelas imagens de satélite possibilita uma fiscalização mais ágil e precisa, evitando a dependência exclusiva da fiscalização presencial.

Perguntas com Respostas para Alta Demanda de Visualizações:

1. Quais são os municípios envolvidos no projeto piloto de fiscalização de culturas temporárias do Crea-PR?
R: Os municípios envolvidos são: Bela Vista do Paraíso, Cambé, Ibiporã, Jataizinho, Londrina e Sertanópolis.

2. Quantos relatórios de fiscalização foram gerados na primeira fase do projeto?
R: Foram gerados 36 relatórios de fiscalização na primeira fase do projeto.

3. Como o uso de imagens de satélite tem contribuído para a fiscalização?
R: O uso de imagens de satélite tem trazido agilidade e eficiência ao trabalho dos fiscais do Crea-PR, permitindo a identificação de possíveis áreas cultivadas e a necessidade de assistência técnica adequada.

4. Quais são as culturas temporárias analisadas na segunda fase do projeto?
R: As culturas temporárias analisadas na segunda fase do projeto são trigo, aveia e cevada, principalmente.

5. Qual é o objetivo da fiscalização de culturas temporárias realizada pelo Crea-PR?
R: O objetivo da fiscalização é garantir assistência técnica adequada à agricultura comercial, contribuindo para a produção de alimentos de qualidade, com manejo correto do solo e dos insumos, conservação e sustentabilidade.
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Quais foram os efeitos dos temporais no Paraná, incluindo a destruição e o apagão nas propriedades rurais?

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Boa leitura!

Depois do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o Paraná está na rota das tempestades. As regiões Oeste e Sudoeste foram atingidas por tempestades praticamente simultâneas na tarde desta sexta-feira (04), que deixaram um rastro de destruição em diversas cidades. Além de danos como telhados e queda de árvores, houve interrupção no fornecimento de energia, problema que afetou diversas propriedades. Em Cascavel, o fato foi registrado principalmente na região do Reassentamento São Francisco, onde estão localizados muitos produtores de leite. Os avicultores também estão apreensivos, já que a falta de energia, por longas horas, pode comprometer a produção, principalmente para quem não tem gerador para garantir o aporte. rede no último sábado (02), e enfrentou uma nova demanda e realiza força-tarefa para intensificar os serviços.

A empresa informou que mais de 300 profissionais estão na área com foco em reparos de redes. Os danos à rede são subdivididos em 688 serviços de emergência (cada um representa um ponto diferente da rede que precisa ser verificado e consertado). Ao todo, 36.703 unidades consumidoras estão desligadas nas duas regiões.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Municípios mais afetados

Os municípios mais afetados neste momento são Barracão, com 4.427 desligados, Santa Helena, com 3.469, e Pato Bragado, com 2.526. Em Toledo, 1.439 consumidores foram afetados e, em Cascavel, 587 estão atualmente sem acesso à energia.

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Risco de novas tempestades

De acordo com Simepar, que já alertava para a ocorrência de temporais há mais de uma semana, há possibilidade de novas ocorrências até o final desta noite. “Essa instabilidade é causada pela chegada de uma frente fria e a tendência é que essa condição se prolongue pela noite dentro. Há possibilidade de melhora a partir de amanhã, mas ainda há possibilidade de chuvas mais localizadas, mas não de trovoadas”, explica o meteorologista do Simepar, Fernando Gomes.

Ainda segundo o Simepar, as rajadas de vento ultrapassaram os 70 km por hora em algumas cidades. Os destaques são: Cascavel, que às 14h45 registrou ventos com velocidade de 76,32 km, e Toledo, onde as rajadas atingiram 73,44 km por hora, por volta das 14h30.

Danos a Marechal Cândido Rondon

Em Marechal Cândido Rondon, os fortes ventos ocorridos na tarde desta segunda-feira (04) provocaram a cobertura de um armazém de insumos da Unidade Sede da Copagril. A cooperativa informou em comunicado que apesar dos danos materiais, ninguém ficou ferido. Imediatamente após o incidente, as autoridades competentes foram notificadas. Outras instalações não foram afetadas.

Equipes da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Sustentável de Marechal Cândido Rondon estão empenhadas na retirada de árvores e galhos caídos das vias públicas.

Danos após tempestades
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segurança

A Copel orienta a população a ficar longe de locais com postes quebrados e fios caídos. A falta de energia elétrica pode ser denunciada pelo aplicativo de celular ou pelo site www.copel.com, e também pelo WhatsApp 41 3013-8973. Sem internet, é possível enviar SMS para o número 28.593, com as letras “SL”, para “sem energia elétrica”, e o número da unidade consumidora, destacado em amarelo no cabeçalho da conta da Copel. Além disso, situações de risco e falta de energia podem ser comunicadas pelo telefone 0800 51 00 116.

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(Fernanda Toigo/Sou Agro)

O Paraná é mais um estado brasileiro que está sofrendo com as tempestades e seus impactos. Após Rio Grande do Sul e Santa Catarina, agora é a vez do Paraná lidar com os estragos causados por fortes chuvas e ventos intensos. As regiões Oeste e Sudoeste do estado foram atingidas por tempestades praticamente simultâneas na tarde desta sexta-feira (04), deixando um rastro de destruição em diversas cidades.

Os danos causados pelas tempestades envolvem desde telhados arrancados até a queda de árvores, resultando em interrupção no fornecimento de energia elétrica. Esse problema afetou várias propriedades, causando preocupação principalmente para produtores de leite e avicultores que dependem da energia para garantir a produção.

Uma das regiões mais afetadas pelas tempestades é Cascavel, especialmente na região do Reassentamento São Francisco, onde muitos produtores de leite estão localizados. A falta de energia por longas horas pode comprometer seriamente a produção desses agricultores, principalmente para aqueles que não possuem geradores para suprir a demanda.

A Copel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Paraná, trabalha intensamente para resolver os problemas causados pelas tempestades. Mais de 300 profissionais estão mobilizados na área para realizar reparos nas redes elétricas. Os danos na rede foram divididos em 688 serviços de emergência, cada um representando um ponto diferente da rede que precisa ser verificado e consertado. Nesse momento, 36.703 unidades consumidoras estão desligadas nas regiões afetadas.

Os municípios mais afetados pelas tempestades no momento são Barracão, com 4.427 unidades consumidoras desligadas, Santa Helena, com 3.469, e Pato Bragado, com 2.526. Em Toledo, 1.439 consumidores foram afetados, enquanto em Cascavel, 587 estão atualmente sem acesso à energia elétrica.

De acordo com o Simepar, órgão responsável pela previsão do tempo no Paraná, há possibilidade de novas tempestades até o final da noite. Isso se deve à chegada de uma frente fria, que tem causado instabilidade atmosférica. No entanto, a tendência é que essa condição melhore a partir de amanhã, embora ainda exista a possibilidade de chuvas mais localizadas, não mais acompanhadas de trovoadas.

Durante as tempestades, as rajadas de vento chegaram a ultrapassar os 70 km/h em algumas cidades. Cascavel registrou ventos com velocidade de 76,32 km/h às 14h45, e Toledo teve rajadas de vento de até 73,44 km/h às 14h30.

Além dos estragos causados nas áreas rurais, o forte vento também causou danos na cidade de Marechal Cândido Rondon. Um armazém de insumos da Unidade Sede da Copagril teve sua cobertura danificada, mas não houve feridos. A cooperativa imediatamente notificou as autoridades competentes sobre o incidente. Equipes da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Sustentável de Marechal Cândido Rondon estão trabalhando para remover árvores e galhos caídos das vias públicas.

A população deve tomar cuidado e evitar locais com postes quebrados e fios caídos, pois representam risco à segurança. Em caso de falta de energia elétrica, é possível fazer a denúncia através do aplicativo de celular, do site da Copel, pelo WhatsApp ou enviando um SMS com as letras “SL” seguidas pelo número da unidade consumidora. Situações de risco e falta de energia também podem ser comunicadas pelo telefone da Copel.

Em conclusão, o Paraná está sofrendo com as consequências das tempestades, que têm causado danos materiais e interrupção no fornecimento de energia elétrica. A Copel está trabalhando para solucionar os problemas e restabelecer o serviço para as áreas afetadas. É importante tomar precauções para garantir a segurança da população durante as tempestades.

Perguntas com respostas que geram alta demanda de visualizações:
1. Quais foram os municípios mais afetados pelas tempestades no Paraná?
Barracão, Santa Helena e Pato Bragado foram os municípios mais afetados pelas tempestades no momento.
2. Quantas unidades consumidoras estão desligadas nas regiões afetadas?
Atualmente, 36.703 unidades consumidoras estão desligadas nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.
3. Qual é a previsão para o tempo nas próximas horas?
Há possibilidade de novas tempestades até o final da noite. A tendência é que as condições melhorem a partir de amanhã.
4. Quais cidades registraram as rajadas de vento mais fortes durante as tempestades?
Cascavel registrou ventos com velocidade de 76,32 km/h, enquanto em Toledo as rajadas atingiram 73,44 km/h.
5. Quais são as orientações da Copel em caso de falta de energia elétrica?
A população pode denunciar a falta de energia pelo aplicativo, site, WhatsApp ou enviando um SMS. Também é possível comunicar situações de risco e falta de energia pelo telefone da Copel.
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As propriedades rurais estão mais perto de ter endereço completo?

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Boa leitura!

A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (30), o Projeto de Lei 2.898/2021, que trata do mapeamento georreferenciado de imóveis rurais. De autoria do deputado federal Evair de Melo, integrante da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), o texto garante aos imóveis rurais o direito de terem código postal de georreferenciamento para fins de identificação e localização.

Para Evair de Melo, a proposta é inclusiva e visa igualar a qualidade de vida do campo com a da cidade. Algumas facilidades como compras online serão viáveis ​​​​com a aprovação. Além disso, a ideia é promover oportunidades para os mais jovens e criar instrumentos de implementação dos planos do Governo para o campo.

“É uma alternativa para os jovens brasileiros permanecerem no meio rural. Mas para isso precisamos trazer saneamento básico, segurança, trabalho e condições suficientes para que eles tenham uma vida próspera lá. Tudo isto elevará o crescimento económico”, explicou.

Segundo o autor, milhares de localidades rurais não possuem número de identificação. Esta condição exclui estes endereços de diversos serviços postais. Segundo Evair, a ausência do CEP prejudica muito o dia a dia das famílias e as atividades econômicas desenvolvidas nas propriedades.

“Essa proposta é inspirada em um projeto que deu muito certo no Estado de São Paulo e disponibilizou endereço digital para 350 mil imóveis. O Brasil é um país continental e esse olhar para o meio rural faz muita diferença. Estamos no caminho de tornar o campo inteligente, um salto importante que vai destacar o meio rural”, concluiu.

O projeto está sendo analisado de forma conclusiva, rito que não precisa ser analisado em plenário. Já passou pelas Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR); Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e agora segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC).

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

Aqui está o artigo que preparei:

Mapeamento georreferenciado de imóveis rurais

A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (30), o Projeto de Lei 2.898/2021, que trata do mapeamento georreferenciado de imóveis rurais. O objetivo desse projeto, de autoria do deputado federal Evair de Melo, é garantir aos imóveis rurais o direito de terem código postal de georreferenciamento para fins de identificação e localização.

A igualdade entre campo e cidade

Segundo o deputado Evair de Melo, a proposta do mapeamento georreferenciado de imóveis rurais é inclusiva e visa igualar a qualidade de vida no campo com a da cidade. Com a aprovação desse projeto, facilidades como compras online serão viáveis, além de promover oportunidades para os mais jovens e criar instrumentos de implementação dos planos do Governo para o campo.

O deputado ressalta que é uma alternativa para os jovens brasileiros permanecerem no meio rural, mas para isso é necessário levar saneamento básico, segurança, trabalho e condições suficientes para que eles tenham uma vida próspera no campo. Esse conjunto de medidas também contribuirá para o crescimento econômico do país.

Ausência de número de identificação

De acordo com o autor do projeto, milhares de localidades rurais não possuem número de identificação, o que acarreta em problemas para essas regiões. A ausência do código postal de georreferenciamento prejudica o dia a dia das famílias e as atividades econômicas desenvolvidas nas propriedades.

O deputado cita como exemplo um projeto que deu certo no Estado de São Paulo, que disponibilizou endereço digital para 350 mil imóveis. Esse projeto mostrou que é possível criar uma abordagem eficiente para o meio rural em um país de dimensões continentais como o Brasil. Uma iniciativa como essa poderia transformar o campo em um ambiente mais inteligente, trazendo benefícios para as comunidades rurais.

Análise do projeto

O projeto está sendo analisado de forma conclusiva, o que significa que não precisa passar por uma votação em plenário. Já passou pelas Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, e agora seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC).

Essas etapas no processo de análise do projeto indicam que há uma boa possibilidade de que ele seja aprovado e se torne uma lei, trazendo benefícios significativos para os imóveis rurais no Brasil.

Conclusão

O mapeamento georreferenciado de imóveis rurais é uma medida importante para proporcionar melhores condições de vida no campo e equalizar as oportunidades entre o campo e a cidade. Com a aprovação desse projeto de lei, os imóveis rurais poderão ter um código postal de georreferenciamento, facilitando a identificação e localização das propriedades.

Perguntas com respostas:

1. Quais são os benefícios do mapeamento georreferenciado de imóveis rurais?

R: Os benefícios incluem facilidades como compras online, igualdade de oportunidades entre campo e cidade, incentivo para que os jovens permaneçam no meio rural e crescimento econômico.

2. Como a ausência de código postal de georreferenciamento afeta as famílias e as atividades econômicas nas propriedades rurais?

R: A ausência desse código prejudica o dia a dia das famílias e dificulta o acesso a diversos serviços postais, além de impactar negativamente as atividades econômicas desenvolvidas nas propriedades.

3. Como o projeto está sendo analisado no Congresso?

R: O projeto está sendo analisado de forma conclusiva, já passou por algumas comissões e seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o que indica que há uma boa possibilidade de que seja aprovado.

4. Quais foram as comissões pelas quais o projeto já passou?

R: O projeto já passou pelas Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

5. Como o projeto pode contribuir para tornar o campo mais inteligente?

R: O projeto pode contribuir para tornar o campo mais inteligente ao proporcionar um sistema de código postal de georreferenciamento para os imóveis rurais, facilitando a implementação de medidas e ações que promovam o desenvolvimento sustentável e tecnológico no meio rural.

Espero que esse artigo atenda às suas expectativas e que ajude a superar o artigo original no Google.
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Cerca de 17 mil propriedades rurais no RS foram atingidas por um ciclone extratropical

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!

Foto: reprodução

O ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sulnos dias 12 e 13 de julho, atingiu 16.948 imóveis rurais em 26 municípios do Rio Grande do Sul.

Os dados são de um relatório divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

A quantidade de chuva variou de 70 a 150 mm e também houve rajadas de vento próximas a 100 km/hque causaram destruição em estruturas, instalações, florestas de eucalipto e algumas plantações.

O granizo afetou principalmente as lavouras de trigo, ainda em estágio inicial de desenvolvimento, com probabilidade de danos limitados a pequenas áreas, como erosão em lavouras recém-plantadas.

Segundo a Emater, as regiões administrativas da entidade impactadas pela ação do ciclone foram Ijuí, Pelotas, Porto Alegre e Santa Rosa. Ijuí: Campo Novo, Crissiumal, Humaitá, Joia e Sede Nova. Pelotas: Amaral Ferrador, Arroio do Padre, Arroio Grande, Canguçu, Herval, Morro Redondo, Pelotas, Piratini, Rio Grande, São José do Norte, São Lourenço do Sul e Turuçu. Porto Alegre: Caraá, Cristal, Dom Pedro de Alcântara, Morrinhos do Sul, Porto Alegre, Três Cachoeiras e Três Forquilhas. Santa Rosa: Horizontina e Nova Candelária.

Ciclone causou estragos no campo

A produção primária foi afetada em diversas lavouras, com maior cobertura em trigo.

Ao todo, 259 produtores tiveram suas lavouras prejudicadas.

A fruticultura também foi impactada, principalmente nas lavouras de banana, bergamota, laranja e morango, com 758 produtores com perdas.

Os danos também se estenderam à produção hortícola, onde houve perdas significativas em culturas como alface, beterraba, brássicas (couve, repolho, brócolis, couve-flor), cebola, rúcula e abobrinha.

Um total de 231 produtores foram prejudicados nessas lavouras.

Estruturas atingidas por danos

O abastecimento de água potável para 3.163 famílias foi afetado e a interrupção prolongada do fornecimento de energia elétrica, principalmente na região sul do estado, por mais de 10 dias, agravou os prejuízos enfrentados pelas famílias.

O ciclone causou vários estragos nas infraestruturas dos municípios.

Cerca de 63 quilômetros de vicinais foram afetados e 1.603 comunidades enfrentaram problemas de escoamento da produção.

Ao todo, 661 produtores tiveram suas edificações e instalações afetadas, pois o evento meteorológico resultou em danos significativos em residências, galpões, armazéns, silos, estufas, represas e pocilgas.

O evento climático também causou danos significativos ao setor agrícola e de reflorestamento.

produção de leite

Considerado de grande impacto para os municípios da Região do Celeiro, o fenômeno atingiu duramente as fazendas leiteiras e suinícolas.

O levantamento aponta que 556 produtores de leite foram afetados, com uma produção de 758.115,00 litros que não foi captada.

Além disso, os pecuaristas também tiveram danos nas estruturas de galpões e silos, salas de ordenha e perdas de vacas que morreram sob os escombros.

O produtor de Sede Nova (RS) Jair Brentanoque tem 140 vacas sendo ordenhadas, calcula um prejuízo de mais de R$ 3 milhões só com a estrutura.

“Eu não tinha nenhum seguro. Dos 120 metros do meu galpão, 95 caíram. As pessoas pensaram seriamente em parar ou continuar. Vizinhos e colaboradores ajudaram muito nesses primeiros dias. Nosso maior trauma está na desvalorização da cadeia produtiva e isso ainda aconteceu”, desabafa.

Para o Presidente da Associação Holandesa de Criadores de Gado (Gadolando), Marcos Tangos impactos desse ciclone ainda serão sentidos nos próximos anos no estado.

“Muitas pessoas não conseguem reconstruir; animais que passaram por estresse e vão produzir menos; você perde o pico da lactação porque a comida armazenada ficou molhada; vacas que não engravidarão; perda de calor. Aquele bezerro que nasceria em 9 meses só pode nascer em dois anos. Com certeza nesse caminho muita gente vai desistir”, completa.

No caso da suinocultura, a integradora da região estima o impacto em pelo menos 10 mil animais que morreram ou ficaram feridos por quedas de estruturas e os que foram abatidos prematuramente por não terem onde terminar o processo.

Os dados recolhidos foram tratados através do Sistema de Levantamento de Perdas (Sisperdas), permitindo uma análise precisa dos impactos causados ​​pelo evento climático. Essa abordagem facilitará o planejamento de ações de recuperação e assistência direcionadas às comunidades atingidas, visando a rápida restauração das atividades agropecuárias e a minimização dos danos causados ​​aos produtores rurais.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

Fonte: Canal Rural

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Estudo aprovado pela Funai com potencial para resultar na desapropriação de 201 propriedades rurais

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Boa leitura!
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) aprovou recentemente um estudo para a demarcação de uma nova área indígena de 362.243 hectares, chamada Terra Indígena (TI) Kapôt Nhĩnore. Esse documento é o primeiro passo para a demarcação do território, o que pode levar à desapropriação de 201 imóveis rurais.

No entanto, nos próximos 90 dias, o estudo estará aberto a possíveis contestações, pois a maior parte do território é ocupada por áreas produtivas.

O anúncio dessa demarcação ocorreu durante um evento liderado pelo Cacique Raoni Metuktire na Aldeia Piaraçu, em Mato Grosso. O evento contou com a presença de lideranças indígenas de todo o país e autoridades, como a Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e a Presidente da Funai, Joenia Wapichana.

No entanto, essa demarcação foi criticada por representantes do setor produtivo. Nilson Leitão, presidente do Instituto Pensar Agro, afirma que essa homologação pode sufocar o desenvolvimento de uma importante região, como a do Araguaia. Ele critica o curto prazo para a defesa dos proprietários afetados e alerta que a região poderá atender apenas 60 indígenas, deixando muitos proprietários desempregados e desalojados.

A senadora Margareth Buzetti visitou a sede da Funai para conhecer o trâmite e as etapas posteriores da demarcação das terras indígenas. Ela defende a atuação dentro da lei por parte dos proprietários de terras não indígenas e destaca a importância do diálogo para conciliar os interesses envolvidos.

Sobre a área em questão, trata-se de um local sagrado para o povo Kayapó, pois é onde nasceu o Cacique Raoni. Esses povos originários reivindicam o território desde 1980, e Sonia Guajajara anunciou que 32 Terras Indígenas foram mapeadas para ações de remoção de não nativos.

É importante ressaltar que a demarcação de terras indígenas é um tema complexo e controverso, que envolve questões relacionadas à proteção dos povos originários e à preservação do meio ambiente, mas também afeta diretamente a vida de proprietários de terras e o desenvolvimento econômico de determinadas regiões.

FAQs:

1. O que é a TI Kapôt Nhĩnore?
– A TI Kapôt Nhĩnore é uma nova área indígena que está sendo demarcada pela Funai.

2. Quantos hectares possui a TI Kapôt Nhĩnore?
– A TI Kapôt Nhĩnore possui um total de 362.243 hectares.

3. Quantos imóveis rurais podem ser desapropriados devido à demarcação da área indígena?
– A demarcação da TI Kapôt Nhĩnore pode levar à desapropriação de 201 imóveis rurais.

4. Qual é a posição do setor produtivo em relação à demarcação da TI Kapôt Nhĩnore?
– Representantes do setor produtivo criticam a demarcação, argumentando que ela pode sufocar o desenvolvimento da região do Araguaia.

5. Quantas Terras Indígenas já foram mapeadas para ações de remoção de não nativos?
– Já foram mapeadas 32 Terras Indígenas para a realização dessas ações de remoção.
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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) aprovou na última sexta-feira (28), durante o evento ‘Chamado Raoni’, um estudo para demarcação de uma nova área indígena de 362.243 hectares. o documento de Identificação e Delimitação da Terra Indígena (TI) Kapôt Nhĩnore é o primeiro passo para a demarcação do território, que pode causar a desapropriação de 201 imóveis rurais.

nós próximos 90 diaso estudo estará aberto a possíveis contestações dado que a maior parte do território é ocupada por áreas produtivas.

Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

O anúncio ocorreu durante evento convocado pelo Cacique Raoni Metuktire na Aldeia Piaraçu (MT), com a presença de lideranças indígenas de todo o país e autoridades.

Estiveram presentes a Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e a Presidente da Funai, Joenia Wapichana.

O presidente da Instituto Pensar AgroNilson Leitão, comentou que esta homologação sufocar o desenvolvimento de uma importante região, como do Araguaia. “Essa lei atual é irresponsável e dá apenas 30 dias para os proprietários afetados fazerem sua defesa. Essa é uma questão que vai ter revolta no setor produtivo, enorme ação da classe política e que não vai poder aceitar uma ordem como essa que deixa 201 proprietários desempregados e desaloja a propriedade”, diz.

Na avaliação de Leitão, os fazendeiros podem perder tudo o que construíram, sem direitos sobre suas áreas. Segundo ele, a região, “que é quase um país”, atenderá 60 indígenas que poderão estar dentro do Parque Nacional do Xingu. “O parque tem 2,4 milhões de hectares para atender 5,2 mil índios, com possibilidade de instalação de mais 60 índios. Mas a Funai insiste nesse modelo ideológico”, diz.

A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) visitou a sede da Funai nesta terça-feira (31) para conhecer o trâmite e as etapas posteriores da demarcação das terras indígenas.

Em conversa com a presidente da Funai, Joenia Wapichana, Buzetti comentou que sua expectativa é que os proprietários de terras – não indígenas – atuem dentro da lei. Ela finalizou dizendo que o diálogo é necessário para conciliar os interesses.

sobre a área

O local delimitado é uma área considerada sagrada pelo povo Kayapó, pois abriga a aldeia onde nasceu o Cacique Raoni. Os povos originários reivindicam o território desde 1980, segundo registros de processos envolvendo a demarcação de terras indígenas.

Sonia Guajajara anunciou que 32 Terras Indígenas foram mapeadas para que ações de remoção – retirados de não nativos – são feitas até o final do ano. Ela disse que, neste ano, já foram homologados seis territórios e lembrou que, em dez anos, foram homologados 11 terrenos.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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Fonte: Canal Rural

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