La Niña se aproxima para substituir El Niño

O Fim do El Niño e a Chegada da Neutralidade

O El Niño está chegando ao fim e se aproxima da condição neutra, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O fenômeno é caracterizado por um aumento das chuvas no Centro-Sul do país, mas essa realidade está prestes a mudar. A neutralidade deve prevalecer até meados de junho, e isso abrirá caminho para o La Niña, um fenômeno conhecido pela escassez de chuvas em algumas regiões do Brasil.

A Transição do El Niño para a Neutralidade

O El Niño ocorre com um aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico. No entanto, desde o início de abril, foi registrado um substancial resfriamento das Temperaturas da Superfície do Mar (TSMs), sinalizando o início da fase neutra do oceano. Essas mudanças climáticas têm impacto direto nas condições de chuva em várias partes do país.

A Previsão para o La Niña

Com o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, a transição para o La Niña é iminente. As temperaturas já estão mais frias do que o normal em algumas áreas do Pacífico Equatorial, indicando a formação do fenômeno. Os efeitos do La Niña são previsíveis, com chuvas acima da média no Norte e Nordeste, e riscos de seca no Sul e parte do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. A intensidade desse fenômeno ainda é incerta, mas seus impactos são claros e significativos para o país.

Fique Por Dentro das Mudanças Climáticas

Entenda como a transição do El Niño para a Neutralidade e a chegada do La Niña impactam as condições climáticas do Brasil. Não perca as previsões e os efeitos desses fenômenos naturais, que podem influenciar a vida de milhões de pessoas em diversas regiões do país. Acompanhe as novidades e prepare-se para as mudanças que estão por vir.

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Desenvolvimento

Neste cenário, é importante entender as mudanças de condições climáticas que estão ocorrendo e como elas podem impactar diversas regiões do Brasil. O El Niño, que trouxe um aumento nas chuvas para o Centro-Sul do país, está se dissipando e dando lugar à condição neutra, que deve perdurar até meados de junho.

El Niño

O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, resultando em mudanças significativas no clima. No entanto, nos últimos dias, tem sido observado um resfriamento das temperaturas, indicando a transição para a neutralidade. Essa mudança é fundamental para entender os próximos eventos climáticos que estão por vir.

Transição para o La Niña

Com a transição para a neutralidade, as temperaturas já estão mais frias em algumas regiões do Pacífico Equatorial, sinalizando a formação do La Niña no segundo semestre do ano. Este fenômeno traz consigo a diminuição da temperatura das águas do oceano, o que pode gerar impactos distintos em diferentes partes do Brasil.

Prevê-se que o Brasil possa enfrentar chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, enquanto no Sul, Centro-Oeste e Sudeste, a irregularidade das precipitações pode aumentar os riscos de estiagem. É fundamental que os setores agrícolas e de abastecimento de água estejam preparados para lidar com essas possíveis adversidades.

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Conclusão: A chegada do La Niña e seus impactos no Brasil

O fim do El Niño e a transição para a condição neutra marcam a proximidade do fenômeno La Niña, que traz consigo mudanças significativas no padrão de chuvas no Brasil. Com a diminuição das temperaturas da superfície do Oceano Pacífico, a probabilidade de o país enfrentar chuvas acima da média no Norte e Nordeste e estiagens no Sul, Centro-Oeste e Sudeste aumenta.

Diante desse cenário, é importante que as autoridades e a população estejam preparadas para os possíveis impactos do La Niña, adotando medidas preventivas e de adaptação. Acompanhar os boletins e previsões meteorológicas, bem como adotar práticas sustentáveis, podem contribuir para minimizar os efeitos negativos do fenômeno.

A compreensão dos fenômenos climáticos e a adoção de estratégias adequadas são essenciais para garantir a segurança e a resiliência das comunidades diante das mudanças climáticas. O acompanhamento atento e a ação proativa são fundamentais para lidar com os desafios que o La Niña pode trazer para o Brasil nos próximos meses.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Previsão do tempo: Saiba mais sobre o fim do El Niño e a transição para La Niña

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) anunciou que o El Niño está chegando ao fim e caminhando para a condição neutra, o que pode influenciar o clima no Brasil. Confira mais detalhes sobre o fenômeno e a transição para La Niña.

1. O que é o El Niño?

O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico, o que pode trazer aumento das chuvas no Centro-Sul do país.

2. Como ocorre a transição para o La Niña?

A transição para o La Niña acontece com o resfriamento das Temperaturas da Superfície do Mar (TSMs), que já chegaram a valores próximos à neutralidade. A diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental indica a formação do La Niña.

3. Quais são os impactos do La Niña no Brasil?

O La Niña pode trazer chuvas acima da média para as regiões Norte e Nordeste, enquanto no Sul, Centro-Oeste e Sudeste as chuvas tendem a ser irregulares, aumentando os riscos de estiagem durante a primavera e verão.

4. Qual a probabilidade de ocorrência do La Niña?

A probabilidade é de que o Brasil já esteja sob os efeitos do La Niña a partir do segundo semestre do ano, principalmente no trimestre de junho a agosto.

5. Onde posso encontrar mais informações?

Você pode acessar o site do Inmet para mais detalhes e atualizações sobre o clima no Brasil.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

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O El Niño está chegando ao fim e se aproxima da condição neutra, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O fenômeno é caracterizado aumento das chuvas no Centro-Sul do país.

A condição de neutralidade deve seguir até meados de junho, dando lugar ao fenômeno La Niña, conhecido pela escassez de chuvas na Região Sul, parte do Centro-Oeste e Sudeste do país.

El Niño

O El Niño ocorre com o aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico. Desde o início de abril, foi registrado um resfriamento substancial das Temperaturas da Superfície do Mar (TSMs) que chegaram, nos últimos cinco dias, a valores próximos a 0,5ºC (graus Celsius) acima da média, na área de referência para definição do evento.

De acordo com o Inmet, esse valor de temperatura é considerado o limite para o início da fase neutra do oceano. Antes disso, as TSMs já vinham em constante esfriamento no Pacífico Equatorial.

Transição para o La Niña

As temperaturas já estão mais frias que o normal em algumas áreas do Pacífico Equatorial, como a costa oeste da América do Sul.

A persistência e a expansão destas áreas mais frias em direção a parte central do oceano, são condições favoráveis para formação do fenômeno La Niña, previsto para o segundo semestre do ano, conforme o Inmet.

O La Niña consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. A probabilidade é de que no trimestre junho, julho e agosto, ou seja, meados do inverno, o Brasil já esteja sob os efeitos do fenômeno.

Ainda não se pode afirmar a intensidade do La Niña, mas geralmente os impactos causados pelo fenômeno são: chuva acima da média nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Já na Região Sul e parte do Centro-Oeste e Sudeste, a chuva ocorre de forma irregular e aumentam os riscos de seca ou estiagem, principalmente durante a primavera e o verão.

Fonte: Inmet

El Niño se despede, La Niña aparece.

O fim do El Niño e a chegada do La Niña: O que esperar

Após um ano e meio de duração e sucessivos recordes de temperatura batidos, o El Niño deve se despedir no segundo semestre e dar lugar ao La Niña ainda neste ano. As previsões da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos indicam que a versão mais fria do fenômeno climático deve passar a vigorar entre julho e setembro. Com base em uma série de modelos estatístico-climáticos, as mudanças no clima global podem gerar impactos em diferentes regiões do mundo.

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Características do La Niña

A La Niña é um fenômeno climático oposto ao El Niño, caracterizado pelo esfriamento das águas superficiais do Pacífico e pela consequente queda nas temperaturas globais. No Brasil, ele costuma causar fortes chuvas nas Regiões Norte e Nordeste. No Sul, há elevação das temperaturas e seca. Na última vez em que vigorou, o fenômeno teve a duração de três anos. É importante considerar que o La Niña potencializa as ondas de frio nos períodos de outono-inverno e primavera. Por outro lado, é preciso lembrar que áreas da América do Sul em Argentina, Uruguai, Paraguai e Sul do Brasil podem ter forte estiagem e ondas de calor intensas, como em 2021/2022.

Previsões para o La Niña

De acordo com a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a versão mais fria do fenômeno climático deve passar a vigorar entre julho e setembro deste ano. Relatórios do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam que, apesar do El Niño estar classificado atualmente como forte, a intensidade do fenômeno deve mudar de moderada para fraca nos próximos meses, com possibilidade de formação do La Niña no segundo semestre. As previsões indicam que o La Niña terá um papel fundamental nas condições climáticas nos próximos meses.

Impactos do La Niña

Assim como o El Niño, o La Niña terá impactos significativos em vários setores, incluindo agricultura, abastecimento de água e condições climáticas. É fundamental acompanhar de perto as previsões e monitoramentos do fenômeno para estar preparado para as mudanças que serão ocasionadas. A transição entre o El Niño e o La Niña é um momento crucial que demanda atenção e cuidado por parte dos órgãos governamentais e das comunidades afetadas.

Preparativos e adaptações necessárias

Com a iminente chegada do La Niña, é importante que medidas preventivas sejam tomadas para minimizar os impactos do fenômeno. A elaboração de planos de contingência e adaptação é essencial para lidar com as mudanças climáticas que serão desencadeadas. As comunidades, agricultores e órgãos governamentais devem se preparar para períodos de fortes chuvas, secas, ondas de frio intensas e outras consequências do La Niña.

Conclusão

O La Niña é um fenômeno climático que exige atenção e preparo. Com a iminente transição do El Niño para o La Niña, é fundamental que medidas sejam tomadas para minimizar os impactos e garantir a segurança das comunidades afetadas. A previsão e monitoramento precisos são essenciais para lidar com as consequências do fenômeno. É hora de se preparar e agir de forma proativa diante da iminente chegada do La Niña.

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Preparando-se para o La Niña

O La Niña é um fenômeno climático de grande impacto, com consequências diretas no clima de várias regiões do mundo. No Brasil, a chegada do La Niña costuma trazer chuvas intensas nas regiões Norte e Nordeste, enquanto no Sul, as temperaturas sobem e a seca se agrava. Com a previsão da chegada do La Niña no segundo semestre deste ano, é essencial que agricultores, autoridades e a população em geral estejam preparados para lidar com as mudanças climáticas que o fenômeno traz consigo.

Adaptação e Planejamento

Diante das previsões, é fundamental que os envolvidos no setor agrícola e na gestão de recursos hídricos estejam atentos e preparados para lidar com os impactos do La Niña. Ações de adaptação e planejamento podem ajudar a mitigar os efeitos das chuvas intensas e das secas prolongadas, permitindo uma resposta mais eficaz diante das mudanças no clima. Além disso, investir em infraestrutura e tecnologias que ajudem a minimizar os impactos do La Niña pode ser crucial para reduzir prejuízos e garantir a segurança alimentar e hídrica da população.

Monitoramento e Resiliência

Para lidar de forma eficaz com os efeitos do La Niña, é fundamental investir em sistemas de monitoramento e alerta precoce, que permitam prever e acompanhar as mudanças climáticas decorrentes do fenômeno. Além disso, promover a resiliência das comunidades afetadas, fornecendo apoio e recursos para enfrentar os desafios impostos pelo La Niña, é essencial para reduzir os danos e garantir a segurança da população. Ao se preparar de forma adequada, é possível enfrentar as mudanças climáticas de maneira mais resiliente e eficaz, reduzindo os impactos do La Niña e protegendo vidas e meios de subsistência.

Conhecimento e Conscientização

Por fim, é crucial investir em educação, conscientização e compartilhamento de conhecimento sobre o La Niña e seus efeitos, para que a população esteja ciente dos riscos e saiba como se preparar e responder às mudanças climáticas. A disseminação de informações precisas e atualizadas sobre o fenômeno, juntamente com orientações e diretrizes para lidar com seus impactos, é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas pelo La Niña.

Preparação para o Futuro

Com a chegada iminente do La Niña, é crucial que governos, instituições e a população em geral estejam preparados e empenhados em enfrentar os desafios climáticos que o fenômeno trará. Ao adotar medidas de adaptação, investir em monitoramento e alerta precoce, promover a resiliência das comunidades afetadas e compartilhar conhecimento e conscientização, é possível se preparar de forma eficaz para lidar com os impactos do La Niña, protegendo vidas, meios de subsistência e o meio ambiente.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

El Niño e La Niña: Previsão dos fenômenos climáticos para o segundo semestre

O El Niño, fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico na região do Equador, está se despedindo após um ano e meio de duração e sucessivos recordes de temperatura batidos. De acordo com a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a versão mais fria do fenômeno, La Niña, deve passar a vigorar entre julho e setembro deste ano.

O El Niño, com intervalos de dois a sete anos, pode causar uma série de impactos, como aumentar o risco de chuvas fortes e secas em determinados locais do mundo. Enquanto isso, o La Niña é oposto, caracterizado pelo esfriamento das águas superficiais do Pacífico e pela consequente queda nas temperaturas globais. No Brasil, ele costuma causar fortes chuvas nas Regiões Norte e Nordeste, e elevação das temperaturas e seca no Sul.

Perguntas Frequentes sobre El Niño e La Niña

1. O que é El Niño?

O El Niño é um fenômeno climático causado pelo aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico na região do Equador. Isso causa a interrupção dos padrões de circulação das correntes marítimas e massas de ar, impactando o clima ao redor do mundo.

2. Como o El Niño pode afetar o clima?

Dependendo de sua força, o El Niño pode causar uma série de impactos, como aumentar o risco de chuvas fortes e secas em determinados locais do mundo.

3. O que é La Niña?

O La Niña é o fenômeno climático oposto, caracterizado pelo esfriamento das águas superficiais do Pacífico e a consequente queda nas temperaturas globais. No Brasil, ele costuma causar fortes chuvas nas Regiões Norte e Nordeste, e elevação das temperaturas e seca no Sul.

4. Qual a previsão para o segundo semestre?

De acordo com a NOAA, o La Niña deve passar a vigorar entre julho e setembro deste ano, substituindo o El Niño após um ano e meio de duração.

5. Como o El Niño e La Niña podem afetar o Brasil?

O El Niño pode impactar o Brasil com fortes chuvas e secas em diferentes regiões, enquanto o La Niña costuma trazer chuvas intensas para o Norte e Nordeste, e seca para o Sul.

Diante da previsão de transição do El Niño para o La Niña, é importante estar atento às consequências climáticas e seus impactos na agricultura, no abastecimento de água e no cotidiano das regiões afetadas. Fique por dentro das atualizações e medidas preventivas para lidar com as mudanças no clima.

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el nino

Após um ano e meio de duração e sucessivos recordes de temperatura batidos, o El Niño deve se despedir no segundo semestre e dar lugar ao La Niña ainda neste ano. De acordo com a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a versão mais fria do fenômeno climático deve passar a vigorar entre julho e setembro, conforme documento da entidade, elaborado com base em uma série de modelos estatístico-climáticos.

O El Niño ocorre com intervalos de dois a sete anos, e se caracteriza pelo aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico na região do Equador. Isso causa a interrupção dos padrões de circulação das correntes marítimas e massas de ar, o que leva a consequências distintas ao redor do mundo. “Dependendo de sua força, o El Niño pode causar uma série de impactos, como aumentar o risco de chuvas fortes e secas em determinados locais do mundo”, disse Michelle L’Heureux, cientista do Climate Prediction Center.

Na semana passada, um relatório do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicou que, apesar de El Niño estar classificado atualmente como forte, a intensidade do fenômeno deve mudar de moderada para fraca nos próximos meses, com possibilidade de formação do La Niña no segundo semestre. Mensalmente, o documento é produzido e atualizado para garantir informações acerca do fenômeno e, assim, apoiar os órgãos federais e estaduais, além de contribuir para a tomada de decisões governamentais referentes ao País – o fenômeno afeta, por exemplo, a colheita.

Oposto

O La Niña é um fenômeno climático oposto, caracterizado pelo esfriamento das águas superficiais do Pacífico e pela consequente queda nas temperaturas globais. No Brasil, ele costuma causar fortes chuvas nas Regiões Norte e Nordeste. No Sul, há elevação das temperaturas e seca.

Na última vez em que vigorou, o fenômeno teve a duração de três anos. “O La Niña potencializa as ondas de frio nos períodos de outono-inverno e primavera. Por outro lado, é preciso lembrar que áreas da América do Sul em Argentina, Uruguai, Paraguai e Sul do Brasil podem ter forte estiagem e ondas de calor intensas, como em 2021/2022”, afirma a meteorologista Estael Sias, da MetSul.

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El Niño impacta produção de HFs; La Niña a caminho.

A influência do fenômeno climático El Niño no plantio e na produtividade de frutas e hortaliças

A publicação deste mês da revista Hortifruti Brasil aborda os efeitos do El Niño no plantio e na produtividade de frutas e hortaliças. Além disso, traz uma entrevista com o professor de Agrometeorologia da Esalq/USP Fábio Marin. O El Niño teve efeitos diversos nas diferentes regiões do Brasil, resultando em condições climáticas incomuns em vários períodos. Esses impactos são analisados em detalhes na revista, oferecendo insights valiosos para o setor agrícola. Este artigo irá explorar de forma mais aprofundada os efeitos do El Niño e como eles afetaram a produção de frutas e hortaliças. Além disso, vamos examinar as projeções para o futuro próximo e o que elas significam para o cenário agrícola. Prepare-se para descobrir tudo sobre como o El Niño tem influenciado a produção de frutas e hortaliças, e o que podemos esperar nos próximos meses.
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Desenvolvimento

Os efeitos do fenômeno climático El Niño são variados e impactam diretamente o plantio, a produtividade e a qualidade de frutas e hortaliças. Durante sua intensidade moderada, houve registros de chuvas volumosas no Sul, prejudicando as hortaliças, enquanto o Nordeste teve tempo firme, favorecendo as frutas. No entanto, algumas regiões, como o Sudeste e o Centro-Oeste, registraram temperaturas recordes, demonstrando a complexidade dos impactos do El Niño no Brasil. Mesmo com a previsão de enfraquecimento do fenômeno, ainda haverá efeitos como chuvas acima da média, seguidas por um período de tempo mais seco. Todos esses eventos climáticos devem ser acompanhados de perto para entender suas implicações na produção de frutas e hortaliças, cujos detalhes podem ser conferidos na revista Hortifruti Brasil.

Entrevista com Especialista

Segundo o professor Fábio Marin, o El Niño ainda terá influência ao longo dos próximos meses, o que irá manter temperaturas elevadas em algumas regiões do Brasil. Ademais, a transição para o La Niña já é prevista, trazendo consigo novos padrões climáticos que também afetarão a produção agrícola. Tais informações ressaltam a importância de compreender os fenômenos climáticos e seu impacto no setor de hortifruti, preparando produtores e consumidores para eventuais variações de mercado.

Revista Completa

Além das análises sobre o El Niño, a revista Hortifruti Brasil aborda outras temáticas relevantes para o mercado, como a oferta, demanda e preços de diferentes produtos agrícolas. A diversidade de assuntos torna a publicação um recurso valioso para profissionais e interessados no setor, fornecendo uma visão abrangente das dinâmicas do mercado de hortifruti no Brasil. Ao acessar a revista completa, os leitores terão acesso a dados atualizados e análises aprofundadas, enriquecendo seu conhecimento sobre o tema.

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Os efeitos do El Niño

O El Niño é um fenômeno que causa impactos significativos no plantio, produtividade e qualidade de frutas e hortaliças. Após um período de intensidade moderada, o fenômeno está enfraquecendo, mas ainda persistirá nos próximos meses. O comportamento inverso do El Niño, a neutralidade climática e o posterior início do La Niña trarão desafios para a produção das culturas. Os efeitos climáticos devem ser acompanhados de perto para avaliar seu impacto nas safras e nos preços dos alimentos.

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Efeitos do El Niño no plantio, na produtividade e na qualidade de frutas e hortaliças

A influência do fenômeno climático El Niño na produção de frutas e hortaliças tem sido um tema de grande interesse para produtores e consumidores. Neste artigo, discutiremos os efeitos do El Niño no plantio, na produtividade e na qualidade desses alimentos, destacando os impactos mais relevantes em diferentes regiões do Brasil.

Como o El Niño afeta o plantio de frutas e hortaliças?

O El Niño pode influenciar o plantio de frutas e hortaliças de várias maneiras, incluindo alterações nos padrões de chuva, temperatura e umidade do solo. Essas mudanças climáticas podem afetar a escolha das culturas a serem plantadas, os cronogramas de plantio e as práticas de manejo agrícola.

Quais são os efeitos do El Niño na produtividade das frutas e hortaliças?

Em geral, o El Niño pode impactar a produtividade das frutas e hortaliças por meio de variações na disponibilidade de água, nas condições de crescimento das plantas e no desenvolvimento de pragas e doenças. Esses efeitos podem ser tanto positivos quanto negativos, dependendo das características específicas de cada cultura e região.

Quais são as principais consequências do El Niño na qualidade das frutas e hortaliças?

A qualidade das frutas e hortaliças pode ser influenciada pelo El Niño devido a alterações nos teores de nutrientes, na textura, no sabor e na aparência dos alimentos. Além disso, variações nas condições climáticas podem impactar a ocorrência de problemas pós-colheita, como amadurecimento inadequado e deterioração dos produtos.

Como as diferentes regiões do Brasil são afetadas pelo El Niño?

O El Niño pode manifestar-se de maneira distinta em diferentes regiões do Brasil, resultando em impactos específicos nas condições climáticas e na produção de frutas e hortaliças. Compreender essas variações regionais é fundamental para avaliar os riscos e oportunidades associados ao fenômeno.

Quais são as perspectivas para a transição do El Niño para o La Niña e seus efeitos futuros?

A transição do El Niño para o La Niña representa um período de mudanças significativas nas condições climáticas, com potenciais repercussões na produção de frutas e hortaliças. Por isso, é importante observar as perspectivas futuras e os possíveis desdobramentos desse processo para o setor agrícola.

 

Cepea, 15/02/2024 – A matéria de capa da edição deste mês da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, aborda os efeitos do fenômeno climático El Niño no plantio, na produtividade e na qualidade de frutas e hortaliças. A revista traz também uma entrevista com o professor de Agrometeorologia da Esalq/USP Fábio Marin.

 

O El Niño teve intensidade classificada como moderada, com efeito mais severo nos últimos meses de 2023. O Sul recebeu chuvas volumosas, sobretudo entre setembro e novembro/23, prejudicando a produção de hortaliças. O Nordeste teve predomínio de tempo firme, o que é favorável para a produção e a qualidade das frutas, mas preocupou quanto ao nível dos reservatórios. O Sudeste e o Centro-Oeste registraram temperaturas recordes entre novembro e dezembro – nessas duas regiões, as características do El Niño não são tão claras e são influenciadas por outros eventos climáticos.

 

Porém, desde janeiro de 2024, o fenômeno vem se enfraquecendo e, inclusive, se mostrando com comportamento inverso em todas as regiões do Brasil –, devendo durar até agosto. Segundo o professor Fábio Marin, “em fevereiro, ainda teremos chuvas acima da média no Brasil; já em março e abril, acontecerá uma reversão desse quadro: o tempo ficará mais seco. Então, apesar de termos um El Niño se enfraquecendo, ele persistirá, permitindo a manutenção de temperaturas elevadas. Os meses de junho/julho serão de neutralidade climática e, na sequência, já estaremos sob o efeito do La Niña”, conforme prevê Marin.

 

Os efeitos climáticos nas produções das frutas e hortaliças acompanhadas pelo Cepea podem ser conferidos com detalhes na matéria de capa da edição de fevereiro da revista.

 

Você também encontra nesta edição:

 

ALFACE – Maior oferta e demanda enfraquecida pressionam os preços em janeiro

BATATA – 2024 se inicia com novas altas de preços

CEBOLA – El Niño está confuso! Chove no Nordeste e seca volta ao Sul

TOMATE – Maior produtividade, calor e safra de verão elevam oferta em janeiro

CENOURA – Por conta do clima adverso, 2024 começa com oferta limitada

CITROS – Preço da pera supera R$ 80 com baixa oferta e demanda firme

MELANCIA – Preços voltam a cair em 2024

MELÃO – Embarques recuam e oferta sobe no mercado interno

UVA – Em alta, preços da BRS vitória superam os de 2023

MANGA – Com baixa oferta, preço da palmer permanece alto no Vale

MAÇÃ – É tempo de eva!

BANANA – Oferta de prata está controlada; de nanica, aumentando

MAMÃO – Oferta elevada derruba preços em janeiro

 

Clique aqui para acessar a revista completa!

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado de hortifrúti aqui e por meio da Comunicação do Cepea, com a pesquisadora Margarete Boteon: [email protected]

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Cepea, 15/02/2024 – A matéria de capa da edição deste mês da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, aborda os efeitos do fenômeno climático El Niño no plantio, na produtividade e na qualidade de frutas e hortaliças. A revista traz também uma entrevista com o professor de Agrometeorologia da Esalq/USP Fábio Marin.

 

O El Niño teve intensidade classificada como moderada, com efeito mais severo nos últimos meses de 2023. O Sul recebeu chuvas volumosas, sobretudo entre setembro e novembro/23, prejudicando a produção de hortaliças. O Nordeste teve predomínio de tempo firme, o que é favorável para a produção e a qualidade das frutas, mas preocupou quanto ao nível dos reservatórios. O Sudeste e o Centro-Oeste registraram temperaturas recordes entre novembro e dezembro – nessas duas regiões, as características do El Niño não são tão claras e são influenciadas por outros eventos climáticos.

 

Porém, desde janeiro de 2024, o fenômeno vem se enfraquecendo e, inclusive, se mostrando com comportamento inverso em todas as regiões do Brasil –, devendo durar até agosto. Segundo o professor Fábio Marin, “em fevereiro, ainda teremos chuvas acima da média no Brasil; já em março e abril, acontecerá uma reversão desse quadro: o tempo ficará mais seco. Então, apesar de termos um El Niño se enfraquecendo, ele persistirá, permitindo a manutenção de temperaturas elevadas. Os meses de junho/julho serão de neutralidade climática e, na sequência, já estaremos sob o efeito do La Niña”, conforme prevê Marin.

 

Os efeitos climáticos nas produções das frutas e hortaliças acompanhadas pelo Cepea podem ser conferidos com detalhes na matéria de capa da edição de fevereiro da revista.

 

Você também encontra nesta edição:

 

ALFACE – Maior oferta e demanda enfraquecida pressionam os preços em janeiro

BATATA – 2024 se inicia com novas altas de preços

CEBOLA – El Niño está confuso! Chove no Nordeste e seca volta ao Sul

TOMATE – Maior produtividade, calor e safra de verão elevam oferta em janeiro

CENOURA – Por conta do clima adverso, 2024 começa com oferta limitada

CITROS – Preço da pera supera R$ 80 com baixa oferta e demanda firme

MELANCIA – Preços voltam a cair em 2024

MELÃO – Embarques recuam e oferta sobe no mercado interno

UVA – Em alta, preços da BRS vitória superam os de 2023

MANGA – Com baixa oferta, preço da palmer permanece alto no Vale

MAÇÃ – É tempo de eva!

BANANA – Oferta de prata está controlada; de nanica, aumentando

MAMÃO – Oferta elevada derruba preços em janeiro

 

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ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado de hortifrúti aqui e por meio da Comunicação do Cepea, com a pesquisadora Margarete Boteon: [email protected]

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Impacto do El Niño no aumento da dengue

Os Fenômenos Climáticos e o Aumento dos Casos de Dengue no Rio Grande do Sul

Recentemente, o Rio Grande do Sul tem enfrentado um aumento significativo no número de casos de dengue, levando o governo estadual a intensificar suas ações de combate à doença. E um dos principais motivos desse aumento pode estar relacionado aos fenômenos climáticos, como o El Niño, e as chuvas intensas que têm afetado a região nos últimos meses. Esses fatores podem ter contribuído para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, e, consequentemente, para o aumento dos casos da doença.

O Papel do El Niño e das Chuvas Intensas

O El Niño, juntamente com as chuvas intensas, tem potencializado a infestação do mosquito transmissor da dengue, aumentando os riscos de transmissão da doença. Esse fenômeno climático tem provocado mudanças no nível de chuva e calor, criando condições mais propícias para a proliferação dos mosquitos, o que pode explicar o aumento do número de casos de dengue no estado.

A Situação Atual da Dengue no Rio Grande do Sul

Com um total de 497 municípios, 466 (93,8%) enfrentam infestação do mosquito Aedes aegypti, resultando em 6.126 notificações de casos suspeitos da doença. Desse total, 2.915 foram confirmados e 1.909 seguem em investigação, tendo sido descartados 1.302 casos. Além disso, o estado registrou duas mortes por dengue. A Secretaria da Saúde (SES) relatou que nas primeiras cinco semanas de 2024, o estado teve 17 vezes mais casos notificados e confirmados do que no mesmo período de 2023.

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Fenômeno climático contribui para aumento de casos de dengue no Rio Grande do Sul

Os Fenômenos climáticos como o El Niño e as chuvas intensas que afetaram o Rio Grande do Sul nos últimos meses podem ter contribuído para o aumento do número de casos de dengue no Estado. Em resposta à alta de infecções nas últimas semanas, o Governo Estadual está intensificando as ações de enfrentamento à doença.

Fenômenos climáticos e a proliferação do vetor

A ocorrência de casos pode ter aumentado devido a fenômenos climáticos que tivemos – como o El Niño–, muitas chuvas e grande acúmulo de resíduos. Isso propicia ainda mais a proliferação do vetor, favorecendo altos índices de infestação e, automaticamente, de transmissão da doença–, explica o diretor-adjunto do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Marcelo Vallandro.

A influência do El Niño nas regiões Sul e Sudeste do Brasil

Em entrevista ao Jornal da USP, o professor, e titular da Escola de Comunicação e Artes (ECA) e do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo, Pedro Luiz Côrtes, ressalta que a dengue é uma arbovirose, ou seja, doença transmitida por artrópodes como mosquitos e carrapatos. A proliferação desses agentes aumenta com o nível de chuva e calor, dois efeitos provocados pelo El Niño nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Infestação do mosquito no RS

Dos 497 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, 466 (93,8%) enfrentam infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Até o momento, houve 6.126 notificações de casos suspeitos da doença. Desse total, 2.915 foram confirmados e 1.909 seguem em investigação, tendo sido descartados 1.302. Foram registradas, também, duas mortes por dengue no Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria da Saúde (SES), nas primeiras cinco semanas de 2024, o Estado teve 17 vezes mais casos notificados e confirmados do que no mesmo período de 2023.

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O impacto do clima na proliferação da dengue no Rio Grande do Sul

O aumento dos casos de dengue no Rio Grande do Sul pode estar diretamente relacionado aos fenômenos climáticos, como o El Niño, que têm potencializado os efeitos das mudanças climáticas. Isso contribui para a proliferação do mosquito transmissor da doença e favorece altos índices de infestação e transmissão. Como resultado, os casos notificados e confirmados aumentaram significativamente em comparação com o ano anterior. É crucial que o governo e a população estejam cientes desse impacto do clima na proliferação da dengue para poder intensificar as ações de enfrentamento à doença e prevenir futuros surtos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Por que o aumento de casos de dengue no RS pode estar relacionado a fenômenos climáticos?

O aumento de casos de dengue no Rio Grande do Sul pode estar relacionado a fenômenos climáticos, como o El Niño e as chuvas intensas, que propiciam a proliferação do vetor transmissor da doença, o mosquito Aedes aegypti. Além disso, o calor e a umidade favorecem o aumento da infestação desses mosquitos, agravando a situação.

Como a proliferação do mosquito está relacionada às mudanças climáticas?

Os efeitos do El Niño e La Niña têm sido potencializados pelas mudanças climáticas, provocando aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti. Os oceanos aquecidos aumentam a energia no sistema oceano-atmosfera, intensificando os fenômenos climáticos e, consequentemente, a proliferação do mosquito.

Qual é a situação da infestação do mosquito Aedes aegypti no Rio Grande do Sul?

Do total de 497 municípios do Estado, 466 (93,8%) enfrentam infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Até o momento, houve 6.126 notificações de casos suspeitos da doença, com 2.915 casos confirmados, 1.909 em investigação e 1.302 descartados. Também foram registradas duas mortes por dengue no Estado.

Quais as ações que o Governo Estadual está adotando para enfrentar a situação?

Em resposta ao aumento dos casos de dengue, o Governo Estadual está intensificando as ações de enfrentamento à doença, com medidas de controle do mosquito Aedes aegypti, campanhas de conscientização e mobilização da população. Além disso, estão sendo implementadas estratégias de assistência aos pacientes e capacitação de profissionais de saúde.

Quais foram as principais causas do aumento de casos de dengue no Rio Grande do Sul?

O aumento de casos de dengue no Estado pode ser atribuído principalmente às condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito, como chuvas intensas, calor e umidade, que proporcionam um ambiente propício para a reprodução e disseminação do Aedes aegypti.

Conclusão

Os fenômenos climáticos têm desempenhado um papel fundamental no aumento dos casos de dengue no Rio Grande do Sul, evidenciando a necessidade de medidas eficazes para o controle do mosquito Aedes aegypti e prevenção da doença. Ações integradas entre governo, instituições de saúde e a população são essenciais para combater essa situação e minimizar os impactos da dengue na região.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Os Fenômenos climáticos como o El Niño e as chuvas intensas que afetaram o Rio Grande do Sul nos últimos meses podem ter contribuído para o aumento do número de casos de dengue no Estado. Em resposta à alta de infecções nas últimas semanas, o Governo Estadual está intensificando as ações de enfrentamento à doença. 

– A ocorrência de casos pode ter aumentado devido a fenômenos climáticos que tivemos – como o El Niño–, muitas chuvas e grande acúmulo de resíduos. Isso propicia ainda mais a proliferação do vetor, favorecendo altos índices de infestação e, automaticamente, de transmissão da doença–, explica o diretor-adjunto do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Marcelo Vallandro.

Em entrevista ao Jornal da USP, o professor, e titular da Escola de Comunicação e Artes (ECA) e do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo, Pedro Luiz Côrtes, ressalta que a dengue é uma arbovirose, ou seja, doença transmitida por artrópodes como mosquitos e carrapatos. A proliferação desses agentes aumenta com o nível de chuva e calor, dois efeitos provocados pelo El Niño nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

–O que aconteceu, não só com El Niño como La Niña, é que os efeitos têm sido potencializados pelas mudanças climáticas. Então, os oceanos muito aquecidos acabam colocando mais energia nesse sistema oceano-atmosfera e os fenômenos acontecem com maior intensidade. Até se discutiu sobre a possibilidade de que a gente teria um “super El Niño” no início do verão do ano passado–, relata o professor.

Infestação do mosquito no RS

Dos 497 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, 466 (93,8%) enfrentam infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Até o momento, houve 6.126 notificações de casos suspeitos da doença. Desse total, 2.915 foram confirmados e 1.909 seguem em investigação, tendo sido descartados 1.302. Foram registradas, também, duas mortes por dengue no Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria da Saúde (SES), nas primeiras cinco semanas de 2024, o Estado teve 17 vezes mais casos notificados e confirmados do que no mesmo período de 2023.

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Efeito do El Niño em declínio, diz Inmet

O que você precisa saber sobre El Niño em 2024

Entenda como o El Niño pode impactar o Brasil em 2024 e o que as previsões indicam. Saiba como as mudanças previstas podem influenciar o clima do país e se prepare para eventuais consequências. Acompanhe todas as informações e detalhes do boletim nº 5 divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sobre o El Niño e suas implicações para o Brasil.

Boletim do Inmet sobre o El Niño

Confira os dados e análises do boletim nº 5 divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad). Entenda as previsões e possíveis impactos do El Niño no Brasil em 2024, com informações atualizadas mensalmente para subsidiar decisões governamentais.

Previsões sobre o El Niño e La Niña

Descubra as previsões atuais sobre o El Niño e as condições de temperatura da superfície do mar, com projeções para os próximos meses e possibilidade de formação do La Niña no segundo semestre. Saiba o que esperar do clima e das chuvas, como a água no solo, e as variações previstas nas regiões do país. Fique por dentro das últimas informações sobre o fenômeno.

Impacto do El Niño e La Niña

Compreenda como o El Niño e o La Niña podem afetar o clima, as chuvas e as condições de solo no Brasil. Entenda as implicações para as diferentes regiões e como a população pode ser impactada por esses fenômenos climáticos. Esteja preparado para as mudanças e mantenha-se informado sobre os prognósticos sobre o clima para o Brasil.

Boletim completo com análises detalhadas

Confira o boletim nº 5 divulgado pelo Inmet para acessar informações completas e detalhadas sobre as condições do El Niño e as previsões para 2024. Entenda as análises e projeções, com dados atualizados e relatórios mensais para acompanhar a evolução do fenômeno e seu impacto no Brasil.

Esteja por dentro de tudo o que você precisa saber para se preparar para as mudanças climáticas e entender as projeções para o clima no Brasil em 2024.

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Desenvolvimento:

El Niño e previsões

O relatório do Inmet aponta que o El Niño está classificado como forte, mas deve mudar para moderado ou fraco nos próximos meses. Além disso, há previsão de formação do La Niña para o segundo semestre de 2024. Isso tem impactos significativos na temperatura da superfície do mar e nas condições climáticas, podendo afetar diretamente o Brasil.

Impactos climáticos

O El Niño pode levar a temperaturas mais altas e eventos climáticos extremos. Com a transição para o La Niña, a situação tende a se inverter, trazendo mudanças significativas na temperatura da superfície do mar e influenciando as condições climáticas no país. Esse ciclo pode afetar diretamente a agricultura, a previsão de chuvas e até a disponibilidade hídrica.

Armazenamento de água no solo

O relatório também prevê um aumento na umidade do solo em algumas regiões do Brasil, devido às chuvas recentes. Isso pode trazer impactos positivos, mas o documento alerta que há locais em que a expectativa é de redução nos níveis de água no solo. O monitoramento contínuo dessa condição é essencial para a adoção de medidas preventivas e estratégias de gestão de recursos hídricos.
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Previsões e impactos do El Niño no Brasil em 2024

O boletim nº 5 divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) fornece importantes informações sobre as previsões, monitoramento e possíveis impactos do El Niño no Brasil em 2024. O documento, produzido em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad), indica uma mudança na intensidade do fenômeno, com possibilidade de formação do La Niña no segundo semestre. A previsão do armazenamento de água no solo também é discutida no boletim. É importante acompanhar as orientações e informações presentes no documento para tomar decisões cuidadosas e bem-informadas diante das eventuais mudanças climáticas previstas.

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# Boletim do Inmet revela dados sobre El Niño e La Niña em 2024

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou o Boletim nº 5 com informações relevantes sobre o El Niño em 2024. O documento é produzido em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad), trazendo dados de monitoramento, previsões e possíveis impactos do fenômeno no Brasil.

## Monitoramento e Previsões

**P: O que revela o boletim do Inmet sobre o El Niño em 2024?**
R: O boletim apresenta dados sobre o monitoramento, previsões e possíveis impactos do El Niño no Brasil, revelando que a intensidade do fenômeno deve mudar de moderada para fraca nos próximos meses, com possibilidade de formação do La Niña no segundo semestre.

**P: Como são produzidas as previsões de Temperatura da Superfície do Mar (TSM)?**
R: As previsões de TSM para a região do Oceano Pacífico Equatorial são produzidas por modelos climáticos globais, indicando alta probabilidade de que as condições do El Niño continuem a se manifestar nos próximos meses, persistindo até abril de 2024.

**P: O que dizem as projeções para o segundo semestre de 2024?**
R: A maioria dos modelos climáticos apontam para o enfraquecimento do fenômeno, variando de intensidade moderada a fraca, com anomalias de Temperatura da Superfície do Mar na região do Pacífico Central inferiores a 1,4ºC, e existe a possibilidade de formação do fenômeno La Niña.

## Impactos e Previsões Climáticas

**P: Como as chuvas têm impactado o armazenamento de água no solo?**
R: As chuvas observadas nos meses de dezembro/23 e janeiro/24 contribuíram para a elevação nos níveis de umidade no solo em grande parte do Brasil. A previsão de armazenamento de água para fevereiro/24 indica manutenção da umidade em grande parte da Região Sul, entre outros aspectos.

**P: O que é previsto para fevereiro/24 em algumas regiões do Brasil?**
R: Não há expectativa de elevação dos níveis de água no solo para o mês de fevereiro/24 nas partes central e leste da Região Nordeste, noroeste da Região Norte e norte da Região Sudeste.

Com a divulgação do Boletim nº 5 do Inmet, é possível obter insights sobre as previsões climáticas e seus possíveis impactos no Brasil em 2024. Acompanhar essas informações pode ajudar na tomada de decisões governamentais e estratégicas em diferentes setores. Confira o [boletim completo](https://portal.inmet.gov.br/uploads/notastecnicas/Painel-El-Nin%CC%83o-Boletim-Mensal-janeiro.pdf) para mais detalhes.

Elevando a busca orgânica no Google.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou o boletim nº 5, que apresenta dados sobre monitoramento, previsões e os possíveis impactos do El Niño no Brasil em 2024.

O documento é produzido em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad).

O relatório indica que apesar do El Niño estar classificado atualmente como forte, a intensidade do fenômeno deve mudar de moderada para fraca nos próximos meses, com possibilidade de formação do La Niña no segundo semestre.

Mensalmente, o documento é produzido e atualizado para disponibilizar informações acerca do fenômeno e, assim, apoiar os órgãos federais e estaduais além de contribuir para a tomada de decisões governamentais referentes ao País.

VEJA TAMBÉM | Fevereiro: como será o clima no Brasil?

As previsões de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) para a região do Oceano Pacífico Equatorial, produzidas por modelos climáticos globais, indicam alta probabilidade (98%) de que as condições do El Niño continuem a se manifestar nos próximos meses e persistam até, pelo menos, abril de 2024.

Contudo, posteriormente, a maioria dos modelos climáticos apontam para o enfraquecimento do fenômeno, variando de intensidade moderada a fraca, com anomalias de Temperatura da Superfície do Mar na região do Pacífico Central inferiores a 1,4ºC.

De acordo com as projeções estendidas do IRI (International Research Institute for Climate and Society), as anomalias de Temperatura da Superfície do Mar vão atingir a neutralidade no trimestre AMJ (abril, maio e junho/2024), com 66% de probabilidade.

SAIBA MAIS | El Niño vem mais forte em 2024? Veja as previsões de calor e chuva

Já a partir do segundo semestre de 2024, existe possibilidade de formação do fenômeno La Niña, com probabilidade superior a 50%.

Água no solo e vazões dos rios – Em relação à previsão do armazenamento de água no solo, as chuvas observadas nos meses de dezembro/23 e janeiro/24 contribuíram para a elevação nos níveis de umidade no solo em grande parte do Brasil, principalmente no sul da Região Norte, bem como em áreas da região central do País.

A previsão do armazenamento de água no solo para o mês de fevereiro/24 indica uma manutenção da umidade no solo, já em grande parte da Região Sul, a previsão indica elevados níveis de umidade.

Não há expectativa de elevação dos níveis de água no solo para o mês de fevereiro/24 nas partes central e leste da Região Nordeste, noroeste da Região Norte e norte da Região Sudeste.

Fonte: Inmet

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El Niño Começa o enfraquecimento

El Niño de 2023-2024: Previsões e Impactos Climáticos

Você já ouviu falar do enfraquecimento do El Niño de 2023-2024? Este fenômeno climático está em processo de declínio, de acordo com relatórios recentes da agência climática norte-americana. Mas o que isso significa para as condições climáticas no Sul do Brasil e em todo o mundo?

Entenda as previsões e os impactos deste evento climático e como ele pode afetar o seu dia a dia

Neste artigo, vamos analisar em detalhes as últimas previsões e os possíveis impactos do enfraquecimento do El Niño de 2023-2024. Além disso, vamos explorar as implicações desse fenômeno para a região Sul do Brasil e como as populações locais podem se preparar para as mudanças climáticas que podem ocorrer nos próximos meses.

El Niño: O que é e por que devemos nos preocupar com ele?

O El Niño não é apenas um fenômeno climático distante – ele pode ter impactos significativos nas condições meteorológicas locais e globais, afetando a produção de alimentos, o abastecimento de água e até mesmo a ocorrência de desastres naturais. Entender esse fenômeno e suas implicações é crucial para garantir a segurança e o bem-estar de comunidades em todo o mundo.

O que é El Niño

Um evento do fenômeno ocorre quando as águas da superfície do Pacífico Equatorial se tornam mais quente do que a média e os ventos de Leste sopram mais fracos do que o normal na região. A condição oposta é chamada de La Niña. Durante esta fase, a água está mais fria que a normal e os ventos de Leste são mais fortes. Os episódios de El Niño, normalmente, ocorrem a cada 3 a 5 anos.


El Niño, La Niña e neutralidade trazem consequências para pessoas e ecossistemas em todo o mundo. As interações entre o oceano e a atmosfera alteram o clima em todo o planeta e podem resultar em tempestades severas ou clima ameno, seca ou inundações.

Tais alterações no clima podem produzir resultados secundários que influenciam a oferta e os preços de alimentos, incêndios florestais e ainda criam consequências econômicas e políticas adicionais. Fomes e conflitos políticos podem resultar dessas condições ambientais mais extremas. Ecossistemas e comunidades humanas podem ser afetados positiva ou negativamente.

No Sul do Brasil, La Niña aumenta o risco de estiagem enquanto

El Niño agrava a ameaça de chuva excessiva com enchentes. Historicamente, as melhores safras agrícolas no Sul do país se dão com El Niño, embora nem sempre, e as perdas de produtividade tendem a ser maiores sob La Niña. O aquecimento do Pacífico, historicamente, agrava o risco de seca no Norte e no Nordeste do Brasil enquanto La Niña traz mais chuva para estas regiões.


A origem do nome do fenômeno data de 1.800, quando pescadores na costa do Pacífico da América do Sul notavam que uma corrente oceânica quente aparecia a cada poucos anos. A captura de peixes caía drasticamente na região, afetando negativamente o abastecimento de alimentos e a subsistência das comunidades costeiras do Peru.

A água mais quente no litoral coincidia com a época do Natal. Referindo-se ao nascimento de Cristo, os pescadores peruanos, então, chamaram as águas quentes do oceano de El Niño, que significa “o menino” em espanhol.

A pesca nesta região é melhor durante os anos de La Niña, quando a ressurgência da água fria do oceano traz nutrientes ricos vindos do oceano profundo, resultando em um aumento no número de peixes capturados.


O último episódio intenso de aquecimento foi entre 2015 e 2016 e rendeu a expressão Super El Niño e o apelido de “El Niño Godzilla”. Este evento foi responsável por grandes enchentes no Sul do Brasil e alguns dos maiores picos de cheia do Lago Guaíba, em Porto Alegre, desde 1941.

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El Niño de 2023-2024: Perspectivas e Impactos

Diante do enfraquecimento do El Niño, é importante notar que este fenômeno climático tem impactos significativos na região Sul do Brasil. A transição para a neutralidade e a possibilidade de La Niña trazem consigo mudanças nas condições climáticas, influenciando diretamente a ocorrência de estiagens ou chuvas excessivas. A população deve estar atenta às transformações e preparada para possíveis desdobramentos econômicos e ambientais. Portanto, é essencial acompanhar de perto as previsões e os desdobramentos relacionados ao El Niño e seus efeitos, principalmente para agricultura e gestão de recursos hídricos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Sobre o El Niño de 2023-2024

O fenômeno El Niño de 2023-2024 está em processo de enfraquecimento, indicando que o pico já foi atingido, conforme relatório da agência climática dos Estados Unidos. Na região Niño 3.4, no Pacífico Equatorial Centro-Leste, a anomalia de temperatura está 0,4ºC abaixo do pico registrado em novembro.

A MetSul Meteorologia prevê um enfraquecimento adicional nas próximas semanas, embora o El Niño deva persistir no Pacífico Centro-Leste durante o restante do verão. O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA estima uma transição para a neutralidade durante o outono, afetando as condições climáticas na região Sul do Brasil.

As probabilidades para os próximos trimestres indicam uma redução gradual do El Niño, com transição para neutralidade e possibilidade de La Niña. No trimestre, março a maio, a estimativa é de 53% de El Niño, 47% de neutralidade e 0% de La Niña. Para o trimestre de junho a agosto, a previsão é de 7% de El Niño, 46% de neutralidade e 47% de La Niña.

Os eventos climáticos El Niño, La Niña e neutralidade têm impactos significativos na região Sul do Brasil, influenciando a ocorrência de estiagens ou chuvas excessivas. Historicamente, o El Niño pode agravar ameaças de enchentes, enquanto a La Niña aumenta o risco de estiagem. A população deve estar atenta às mudanças climáticas e aos possíveis desdobramentos econômicos e ambientais.

O que é El Niño

Um evento do fenômeno ocorre quando as águas da superfície do Pacífico Equatorial se tornam mais quente do que a média e os ventos de Leste sopram mais fracos do que o normal na região. A condição oposta é chamada de La Niña. Durante esta fase, a água está mais fria que o normal e os ventos de Leste são mais fortes. Os episódios de El Niño, normalmente, ocorrem a cada 3 a 5 anos.

Impactos do El Niño

El Niño, La Niña e neutralidade trazem consequências para pessoas e ecossistemas em todo o mundo. As interações entre o oceano e a atmosfera alteram o clima em todo o planeta e podem resultar em tempestades severas ou clima ameno, seca ou inundações.

Tais alterações no clima podem produzir resultados secundários que influenciam a oferta e os preços de alimentos, incêndios florestais e ainda criam consequências econômicas e políticas adicionais. Fomes e conflitos políticos podem resultar dessas condições ambientais mais extremas. Ecossistemas e comunidades humanas podem ser afetados positiva ou negativamente.

No Sul do Brasil, La Niña aumenta o risco de estiagem enquanto El Niño agrava a ameaça de chuva excessiva com enchentes. Historicamente, as melhores safras agrícolas no Sul do país se dão com El Niño, embora nem sempre, e as perdas de produtividade tendem a ser maiores sob La Niña.

O aquecimento do Pacífico, historicamente, agrava o risco de seca no Norte e no Nordeste do Brasil enquanto La Niña traz mais chuva para estas regiões.

Origem do nome El Niño

A origem do nome do fenômeno data de 1.800, quando pescadores na costa do Pacífico da América do Sul notavam que uma corrente oceânica quente aparecia a cada poucos anos. A captura de peixes caía drasticamente na região, afetando negativamente o abastecimento de alimentos e a subsistência das comunidades costeiras do Peru.

A água mais quente no litoral coincidia com a época do Natal. Referindo-se ao nascimento de Cristo, os pescadores peruanos, então, chamaram as águas quentes do oceano de El Niño, que significa “o menino” em espanhol. A pesca nesta região é melhor durante os anos de La Niña, quando a ressurgência da água fria do oceano traz nutrientes ricos vindos do oceano profundo, resultando em um aumento no número de peixes capturados.

Últimos eventos El Niño

O último episódio intenso de aquecimento foi entre 2015 e 2016 e rendeu a expressão Super El Niño e o apelido de “El Niño Godzilla”. Este evento foi responsável por grandes enchentes no Sul do Brasil e alguns dos maiores picos de cheia do Lago Guaíba, em Porto Alegre, desde 1941.

Próximos eventos de El Niño

As previsões indicam que o El Niño continuará no Pacífico Centro-Leste durante o resto do verão, mas a transição para a neutralidade é esperada durante o outono. As probabilidades para os próximos trimestres indicam uma redução gradual do El Niño, com transição para neutralidade e possibilidade de La Niña. No trimestre de março a maio, a estimativa é de 53% de El Niño, 47% de neutralidade e 0% de La Niña. Para o trimestre de junho a agosto, a previsão é de 7% de El Niño, 46% de neutralidade e 47% de La Niña.

Conclusão

O El Niño é um fenômeno climático que tem impactos significativos em diversas regiões do mundo, incluindo no Sul do Brasil. A compreensão dos efeitos do El Niño, La Niña e neutralidade pode ajudar as comunidades a se preparar para as mudanças climáticas e minimizar os impactos econômicos e ambientais. A análise e monitoramento contínuo desses eventos climáticos é essencial para a tomada de decisões informadas e adaptação a possíveis desdobramentos.

FAQs sobre El Niño

O que é El Niño?

El Niño é um fenômeno climático causado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, resultando em impactos significativos no clima global.

Quais os impactos do El Niño?

O El Niño pode resultar em tempestades severas, secas ou inundações, afetando a oferta e os preços de alimentos, incêndios florestais, e consequências econômicas e políticas adicionais.

Por que chama El Niño?

O nome “El Niño” tem origem no período natalino, dado por pescadores da costa do Pacífico da América do Sul, devido à coincidência do fenômeno com a época do Natal.

Quais foram os últimos eventos de El Niño?

O último episódio intenso de aquecimento foi entre 2015 e 2016, conhecido como Super El Niño, que trouxe grandes enchentes no Sul do Brasil.

O que esperar dos próximos eventos de El Niño?

As previsões indicam um enfraquecimento gradual do El Niño, com transição para neutralidade e possibilidade de La Niña nos próximos trimestres.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

enfraquecimento El nino MetSul

O fenômeno El Niño de 2023-2024 está em processo de enfraquecimento, indicando que o pico já foi atingido, conforme relatório da agência climática dos Estados Unidos. Na região Niño 3.4, no Pacífico Equatorial Centro-Leste, a anomalia de temperatura está 0,4ºC abaixo do pico registrado em novembro.

A MetSul Meteorologia prevê um enfraquecimento adicional nas próximas semanas, embora o El Niño deva persistir no Pacífico Centro-Leste durante o restante do verão. O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA estima uma transição para a neutralidade durante o outono, afetando as condições climáticas na região Sul do Brasil.

As probabilidades para os próximos trimestres indicam uma redução gradual do El Niño, com transição para neutralidade e possibilidade de La Niña. No trimestre, março a maio, a estimativa é de 53% de El Niño, 47% de neutralidade e 0% de La Niña. Para o trimestre de junho a agosto, a previsão é de 7% de El Niño, 46% de neutralidade e 47% de La Niña.

Os eventos climáticos El Niño, La Niña e neutralidade têm impactos significativos na região Sul do Brasil, influenciando a ocorrência de estiagens ou chuvas excessivas. Historicamente, o El Niño pode agravar ameaças de enchentes, enquanto a La Niña aumenta o risco de estiagem. A população deve estar atenta às mudanças climáticas e aos possíveis desdobramentos econômicos e ambientais.

O que é El Niño

Um evento do fenômeno ocorre quando as águas da superfície do Pacífico Equatorial se tornam mais quente do que a média e os ventos de Leste sopram mais fracos do que o normal na região. A condição oposta é chamada de La Niña. Durante esta fase, a água está mais fria que o normal e os ventos de Leste são mais fortes. Os episódios de El Niño, normalmente, ocorrem a cada 3 a 5 anos.


El Niño, La Niña e neutralidade trazem consequências para pessoas e ecossistemas em todo o mundo. As interações entre o oceano e a atmosfera alteram o clima em todo o planeta e podem resultar em tempestades severas ou clima ameno, seca ou inundações.

Tais alterações no clima podem produzir resultados secundários que influenciam a oferta e os preços de alimentos, incêndios florestais e ainda criam consequências econômicas e políticas adicionais. Fomes e conflitos políticos podem resultar dessas condições ambientais mais extremas. Ecossistemas e comunidades humanas podem ser afetados positiva ou negativamente. No Sul do Brasil, La Niña aumenta o risco de estiagem enquanto El Niño agrava a ameaça de chuva excessiva com enchentes.

Historicamente, as melhores safras agrícolas no Sul do país se dão com El Niño, embora nem sempre, e as perdas de produtividade tendem a ser maiores sob La Niña. O aquecimento do Pacífico, historicamente, agrava o risco de seca no Norte e no Nordeste do Brasil enquanto La Niña traz mais chuva para estas regiões.


A origem do nome do fenômeno data de 1.800, quando pescadores na costa do Pacífico da América do Sul notavam que uma corrente oceânica quente aparecia a cada poucos anos. A captura de peixes caía drasticamente na região, afetando negativamente o abastecimento de alimentos e a subsistência das comunidades costeiras do Peru. A água mais quente no litoral coincidia com a época do Natal. Referindo-se ao nascimento de Cristo, os pescadores peruanos, então, chamaram as águas quentes do oceano de El Niño, que significa “o menino” em espanhol.

A pesca nesta região é melhor durante os anos de La Niña, quando a ressurgência da água fria do oceano traz nutrientes ricos vindos do oceano profundo, resultando em um aumento no número de peixes capturados.


O último episódio intenso de aquecimento foi entre 2015 e 2016 e rendeu a expressão Super El Niño e o apelido de “El Niño Godzilla”. Este evento foi responsável por grandes enchentes no Sul do Brasil e alguns dos maiores picos de cheia do Lago Guaíba, em Porto Alegre, desde 1941.

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Descubra o impacto da neutralidade climática pós-El Niño

Previsões Climáticas para 2024

Entenda as previsões climáticas para 2024 e como elas podem impactar o seu dia a dia, a agricultura e a pecuária. Saiba como as mudanças climáticas podem afetar o seu negócio e se prepare para as variações de temperatura e chuvas intensas. Acompanhe todas as atualizações e se mantenha informado para tomar decisões estratégicas.

Fatores climáticos

Entenda a atenuação do fenômeno El Niño em 2024 e como ela influencia as previsões climáticas para os próximos meses. Descubra as chances de ocorrência do La Niña e como ele pode impactar o sul do Brasil. Esteja preparado para as possíveis estiagens e chuvas mais intensas e saiba como se planejar para essas condições climáticas.

Chuvas intensas no centro-norte

Confira as previsões de chuvas intensas para o centro-norte do Brasil e entenda como esses fenômenos climáticos podem influenciar as atividades agrícolas nessa região. Esteja alerta para os possíveis transtornos relacionados a essas precipitações e saiba como se preparar para lidar com as consequências.

Variações de temperatura e previsões futuras

Descubra as variações de temperatura esperadas e as previsões futuras para as regiões do Brasil. Saiba como se preparar para as mudanças no clima e como adaptar suas atividades diárias e planejamento agrícola de acordo com essas previsões. Esteja sempre um passo à frente e se prepare para os desafios climáticos.

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Chuvas intensas no centro-norte

A previsão atual aponta para chuvas em boa parte do Brasil, destacando o corredor de umidade e os resquícios da Zona de Convergência do Atlântico Sul, que provocam chuvas mais abundantes em várias regiões. Os produtores rurais devem ficar atentos aos possíveis transtornos decorrentes dessas precipitações volumosas.

Variações de temperatura e previsões futuras

Em relação às temperaturas previstas, a máxima pode chegar a 27°C no sul do Brasil e atingir até 36°C na região norte. Além disso, a tendência é de chuvas mais irregulares e diminuição da intensidade do corredor de umidade, antecipando um início de fevereiro com menos chuvas no Centro-Norte e um aumento no Sul.

Planejamento na agropecuária

É essencial acompanhar de perto as atualizações climáticas para planejar adequadamente as atividades na agropecuária, adaptando-as conforme as mudanças esperadas no cenário meteorológico.

Pontos Principais e Reflexão

Os pontos principais deste artigo são as previsões climáticas para os próximos meses, enfatizando a atenuação do El Niño e os impactos esperados, como chuvas intensas e variações de temperatura em diversas regiões do Brasil. Com a proximidade da neutralidade no Oceano Pacífico e o possível retorno do La Niña, os agricultores e pecuaristas precisam estar preparados para possíveis desafios climáticos.

Diante desse cenário, a análise cuidadosa das previsões é fundamental para o planejamento e a tomada de decisões no setor agropecuário, visando minimizar os impactos das condições meteorológicas adversas e garantir a sustentabilidade das atividades no campo. Este artigo fornece insights valiosos para os profissionais do setor e desperta a reflexão sobre a importância do acompanhamento das informações climáticas para o sucesso e a resiliência da agricultura e pecuária no Brasil.

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Título: Previsões Climáticas: Como se Preparar para as Mudanças

A meteorologia é uma peça fundamental para o planejamento na agropecuária. As atualizações constantes sobre o clima permitem que os produtores se adaptem e preparem suas operações para as mudanças esperadas no cenário meteorológico. Com a probabilidade crescente do retorno do La Niña, é essencial estar atento às previsões e se antecipar a possíveis estiagens mais prolongadas no Sul do Brasil no segundo semestre. Além disso, as chuvas intensas no centro-norte do país e as variações de temperatura exigem que os produtores estejam vigilantes e preparados para lidar com os possíveis transtornos. Dessa forma, estar atento às previsões e entender as mudanças climáticas é crucial para o sucesso e a sustentabilidade do setor agropecuário.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQs

1. O que é El Niño e como ele influencia o clima no Brasil?

O El Niño é um fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do oceano Pacífico equatorial. Isso pode causar alterações nas condições climáticas ao redor do mundo, incluindo chuvas mais intensas em algumas regiões do Brasil.

2. Como a neutralidade no Oceano Pacífico pode afetar o clima nos próximos meses?

A neutralidade no Oceano Pacífico indica condições mais próximas das médias climáticas normais. Isso pode resultar em um outono com menos desvios climáticos significativos, proporcionando um padrão climático mais estável em algumas regiões do Brasil.

3. Quais as previsões para o retorno do La Niña e como isso pode afetar o Sul do Brasil?

As previsões apontam para um aumento na probabilidade de retorno do La Niña, o que pode levar a estiagens mais prolongadas no Sul do Brasil no segundo semestre. Isso pode resultar em impactos significativos para a agricultura e pecuária da região.

4. O que são a Zona de Convergência do Atlântico Sul e o corredor de umidade?

A Zona de Convergência do Atlântico Sul e o corredor de umidade são fenômenos meteorológicos que podem induzir chuvas mais abundantes em algumas regiões do Brasil, como Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, oeste da Bahia e Minas Gerais. Esses fenômenos têm impacto direto na agricultura e devem ser monitorados pelos produtores rurais.

5. Como as variações de temperatura podem afetar as atividades agropecuárias?

Variações de temperatura podem impactar significativamente as atividades agropecuárias, influenciando o desenvolvimento das culturas e o bem-estar animal. É crucial estar atento às previsões de temperatura para planejar adequadamente as operações agrícolas e pecuárias.

O clima desempenha um papel fundamental na economia e na vida cotidiana, impactando diversos setores, como agricultura, comércio e turismo. Compreender as previsões climáticas e os fenômenos meteorológicos é essencial para tomar decisões informadas e mitigar possíveis riscos. Acompanhe as atualizações e análises de meteorologia para se manter preparado e adaptar suas atividades de acordo com as condições climáticas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Amanda Souza, meteorologista da Xweather, no quadro Giro do Tempo desta segunda-feira, 29 de janeiro, trouxe novidades sobre o clima, enfatizando a atenuação do fenômeno El Niño. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.

Este enfraquecimento permitiu que as chuvas avançassem mais pelo centro-norte do Brasil, modificando o padrão que havia sido estabelecido no final de 2023, que se concentrava principalmente na região Sul.

Com a perda de força do El Niño, as observações apontam para um período de neutralidade no Oceano Pacífico, com 73% de chance de ocorrência nos meses de abril, maio e junho de 2024, indicando um outono sem grandes desvios climáticos significativos.

Entretanto, aumenta a probabilidade para o retorno do La Niña ainda em 2024, com previsões de 58% para os meses de julho a setembro, podendo levar a estiagens mais prolongadas no Sul do Brasil no segundo semestre.

Chuvas intensas no centro-norte

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Descubra o impacto da neutralidade climática pós-El Niño 20

Na análise para a semana corrente, há previsão de chuva em boa parte do Brasil, mas o destaque fica para o corredor de umidade e os resquícios da Zona de Convergência do Atlântico Sul.

Esses fenômenos induzem chuvas mais abundantes em partes do Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, oeste da Bahia e Minas Gerais, com potencial de chuva acima de 40 a 60 mm nesta segunda-feira.

Os produtores rurais devem se manter vigilantes, dado o risco de transtornos relacionados a essas precipitações volumosas.

Variações de temperatura e previsões futuras

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Descubra o impacto da neutralidade climática pós-El Niño 21

Quanto às temperaturas previstas, a máxima pode chegar a 27°C no Chuí (RS) e atingir até 36°C em Rorainópolis (RR).

Para os próximos dias, a tendência é de chuvas mais irregulares e diminuição da intensidade do corredor de umidade nas últimas jornadas de janeiro.

Isso antecipa um início de fevereiro com menos chuvas no Centro-Norte e um aumento no Sul, já que os acumulados esperados para a região variam de 90 a 190 mm.

Planejamento na agropecuária

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Descubra o impacto da neutralidade climática pós-El Niño 22

As atualizações climáticas são de crucial importância para o planejamento na agropecuária.

Com a análise da meteorologia, ressalta-se a necessidade de acompanhamento constante das previsões para adaptar as operações agrícolas e pecuárias às mudanças esperadas no cenário meteorológico.

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El Niño: o que esperar em 2024?

El Niño em 2024: Impactos no Clima Brasileiro

Seja bem-vindo ao nosso artigo sobre o fenômeno El Niño e seus impactos no clima brasileiro. Neste post, vamos explorar o desenvolvimento do El Niño em 2023 e seus efeitos ao longo do ano de 2024. Entenderemos como as alterações no regime de chuvas e no padrão de temperaturas afetaram diferentes regiões do Brasil e discutiremos as perspectivas para o verão, outono e inverno de 2024.

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Efeitos do El Niño no Clima Brasileiro

O desenvolvimento do El Niño teve início entre fevereiro e março de 2023, quando foram observados desvios muito positivos de temperatura na superfície do mar nas áreas costeiras do Peru e do Equador. Ao longo do outono de 2023, o aquecimento se expandiu para outras áreas do Pacífico equatorial, consolidando efetivamente o fenômeno.

Impactos no Sul do Brasil

O El Niño favoreceu o transporte de ar quente mais intenso, resultando em eventos de chuva expressivos e acumulados muito altos entre setembro e novembro. Por exemplo, a cidade de Passo Fundo, no norte gaúcho, registrou mais de 1400mm de chuva nesses três meses, quase três vezes a média climatológica para o período.

Impactos no Norte do Brasil

O Norte do país enfrentou chuvas pouco frequentes e volumosas sob temperaturas muito altas, contribuindo para uma seca histórica que praticamente secou os rios da região Amazônica. O calor intenso foi acompanhado por queimadas, gerando poluição atmosférica significativa.

Consequências nas Regiões Central e Sudeste

Regiões como o MATOPIBA e Mato Grosso sofrem com a baixa regularidade de chuvas, prejudicando a instalação de diversas culturas. Além disso, ondas de calor intensas foram observadas entre setembro e novembro, com temperaturas entre 2 e 4 °C acima da média histórica.

O El Niño continuará impactando o clima brasileiro durante o verão de 2024, trazendo temperaturas mais altas que o normal na maior parte do país e volumes de chuva abaixo da média na região Amazônica.

Perspectivas para o Futuro

Modelos de longo prazo sugerem a instalação da fase oposta do El Niño, a La Niña, durante o inverno de 2024, o que provavelmente persistirá até o próximo verão. A alternância entre esses fenômenos tem sido observada nos anos anteriores, o que impactará significativamente o clima brasileiro nos próximos meses.

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Impactos do El Niño: O que esperar para os próximos meses?

O fenômeno El Niño está atingindo seu pico de intensidade e trazendo alterações significativas no regime de chuvas e no padrão de temperaturas. No Sul do país, observam-se chuvas expressivas e intensas, enquanto no Norte há uma seca histórica. No Centro do Brasil, as chuvas ficaram abaixo da média, e ondas de calor intensas provocaram temperaturas recordes em várias regiões. As perspectivas para o verão indicam que o El Niño continuará presente, mas seu enfraquecimento começará em fevereiro, estendendo-se até março. A possibilidade de uma La Niña durante o inverno de 2024 também é uma realidade a ser considerada, o que impactará as condições climáticas nos próximos meses, demandando um monitoramento constante.

Previsão para as estações futuras

Os impactos do El Niño são amplos e variados, afetando diferentes regiões do Brasil de maneira distinta. Conhecer as possíveis previsões para as estações futuras é crucial para a preparação e adaptação a essas condições climáticas. A transição do El Niño para uma fase neutra no outono e uma possível La Niña no inverno são cenários que devem ser acompanhados de perto, pois influenciarão diretamente o clima e as condições meteorológicas em todo o país. Antecipar e se preparar para essas mudanças é essencial para minimizar impactos e lidar de forma eficaz com as condições climáticas adversas que podem surgir.

Monitoramento e adaptação

Em um cenário de mudanças climáticas e fenômenos extremos cada vez mais frequentes, o monitoramento constante e a adaptação às novas condições se tornam fundamentais. Observar as projeções e previsões climáticas, bem como entender e se preparar para os possíveis impactos do El Niño e da La Niña, permite que indivíduos, comunidades e setores econômicos se preparem de forma mais eficaz e mitigar os efeitos adversos. A coleta de dados, o acompanhamento de modelos de previsão e a implementação de estratégias adaptativas são essenciais para lidar com as incertezas e desafios que o clima apresenta, garantindo que estejamos preparados para enfrentar os impactos do El Niño e de outros fenômenos climáticos no futuro.

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Análise do Fenômeno El Niño: Efeitos e Perspectivas

O fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico na faixa equatorial, está atualmente totalmente configurado e atingindo seu pico de intensidade. O desenvolvimento do El Niño teve início entre fevereiro e março de 2023, quando foram observados desvios muito positivos de temperatura na superfície do mar nas áreas costeiras do Peru e do Equador. Ao longo do outono de 2023, o aquecimento se expandiu para outras áreas do Pacífico equatorial, consolidando efetivamente o fenômeno.

Efeitos do El Niño no Brasil

No boletim datado de 8 de junho de 2023, a NOAA anunciou um aquecimento consistente que persistia por alguns meses, marcando o início oficial do El Niño, que se intensificou durante a primavera, variando de forte a muito forte no início do verão. O El Niño traz alterações no regime de chuvas e no padrão de temperaturas, sendo observados efeitos significativos em todo o território nacional desde o inverno.

Impactos nas Regiões Norte, Sul e Centro-Oeste

No Sul do país, o transporte de ar quente mais intenso, favorecido pelo fenômeno e em contraste com o avanço de ar frio do sul, contribuiu para eventos de chuva expressivos, com acumulados muito altos e transtornos significativos, especialmente entre setembro e novembro. Já no Norte do país, a situação foi oposta, com chuvas pouco frequentes e volumosas, ocorrendo sob temperaturas muito altas, contribuindo para uma seca histórica que praticamente secou os rios da região Amazônica. Nas porções mais centrais do país, o retorno das chuvas foi prejudicado, prejudicando a instalação de diversas culturas no MATOPIBA e em Mato Grosso.

Perspectivas para o Verão e Futuras Condições Climáticas

Quanto às perspectivas para o verão de 2024, o El Niño iniciou forte, alcançando seu pico de intensidade. Na região Sul, o efeito do fenômeno é mais pronunciado durante os meses da primavera e início do verão. No norte da região Nordeste, é esperado um padrão de menos chuva durante a quadra chuvosa, juntamente com uma estação seca mais prolongada, características comuns em anos de El Niño.

FAQs

1. O que é o fenômeno El Niño?

O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico na faixa equatorial. Isso resulta em alterações no regime de chuvas e no padrão de temperaturas em diversas regiões do mundo.

2. Quais são os efeitos do El Niño no Brasil?

No Brasil, o El Niño pode trazer eventos de chuva expressivos com acumulados muito altos, especialmente no Sul do país. No entanto, também pode contribuir para secas históricas, como a observada no Norte, e prejudicar a instalação de culturas em regiões centrais.

3. Como o El Niño afeta as condições climáticas futuras?

Para o verão de 2024, o El Niño iniciou forte, alcançando seu pico de intensidade. É esperado um padrão de menos chuva durante a quadra chuvosa em algumas regiões, juntamente com uma estação seca mais prolongada, devido ao efeito do fenômeno.

4. Qual é a perspectiva para o El Niño durante o outono e inverno?

Espera-se que o El Niño continue enfraquecendo no início do outono, passando para uma fase neutra ao longo da estação. Modelos de previsão indicam o resfriamento nas porções mais a leste do Pacífico equatorial a partir de abril.

5. o que são as perspectivas para a fase oposta do El Niño, conhecida como La Niña?

Modelos de longo prazo sugerem a instalação da fase oposta do El Niño, a La Niña, durante o inverno de 2024. Essa condição provavelmente persistirá até o próximo verão, entre 2024 e 2025.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico na faixa equatorial, está atualmente totalmente configurado e atingindo seu pico de intensidade. O desenvolvimento do El Niño teve início entre fevereiro e março de 2023, quando foram observados desvios muito positivos de temperatura na superfície do mar nas áreas costeiras do Peru e do Equador. Ao longo do outono de 2023, o aquecimento se expandiu para outras áreas do Pacífico equatorial, consolidando efetivamente o fenômeno.

No boletim datado de 8 de junho de 2023, a NOAA anunciou um aquecimento consistente que persistia por alguns meses, marcando o início oficial do El Niño, que se intensificou durante a primavera, variando de forte a muito forte no início do verão. O El Niño traz alterações no regime de chuvas e no padrão de temperaturas, sendo observados efeitos significativos em todo o território nacional desde o inverno.

No Sul do país, o transporte de ar quente mais intenso, favorecido pelo fenômeno e em contraste com o avanço de ar frio do sul, contribuiu para eventos de chuva expressivos, com acumulados muito altos e transtornos significativos, especialmente entre setembro e novembro. Por exemplo, a cidade de Passo Fundo, no norte gaúcho, registrou mais de 1400mm de chuva nesses três meses, quase três vezes a média climatológica para o período.

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El Niño: o que esperar em 2024? 32

Já no Norte do país, a situação foi oposta, com chuvas pouco frequentes e volumosas, ocorrendo sob temperaturas muito altas, contribuindo para uma seca histórica que praticamente secou os rios da região Amazônica. O Rio Negro, em Manaus, atingiu seu menor nível histórico em 26 de outubro de 2023, registrando 12,7m, abaixo da antiga mínima de 13,6m em 24 de outubro de 2010. O calor também foi intenso, com Manaus quebrando recordes sucessivos de temperatura entre setembro e outubro, atingindo uma máxima histórica de 40,0 °C em 10 de outubro. Nesse período, a cidade ficou coberta por fumaça das queimadas na região, tornando-se uma das localidades mais poluídas do mundo em alguns dias.

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El Niño: o que esperar em 2024? 33

Nas porções mais centrais do país, apesar do retorno das chuvas um pouco mais cedo, entre o final de agosto e o início de setembro, a regularidade não se manteve, prejudicando a instalação de diversas culturas no MATOPIBA e em Mato Grosso. Os volumes de chuva ficaram abaixo da média em uma faixa entre o Norte e Sudeste do Brasil entre outubro e dezembro. Durante toda a primavera, grandes massas de ar seco estabeleceram-se em amplas áreas do país, provocando diversas ondas de calor intensas.

A onda de calor observada em novembro chamou a atenção, ocorrendo em um período em que as chuvas normalmente ficam regulares em boa parte do país, e o calor se torna mais moderado devido à umidade mais alta. Nesse evento, recordes de calor foram quebrados em várias capitais, como São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Cuiabá. Entre setembro e novembro, as temperaturas ficaram entre 2 e 4 °C acima da média histórica em uma área ampla que contempla as cinco regiões do país.

Quanto às perspectivas para o verão de 2024, o El Niño iniciou forte, alcançando seu pico de intensidade. Ao longo de janeiro, o fenômeno permanecerá com forte intensidade, mas seu enfraquecimento começará em fevereiro, estendendo-se até março, encerrando o mês com uma intensidade fraca a moderada. Nesse contexto, alguns efeitos clássicos do El Niño continuarão sendo observados durante o verão, com temperaturas mais altas que o normal na maior parte da estação e a região Amazônica registrando volumes de chuva abaixo da média histórica. É relevante destacar que, nos meses do verão, especialmente em março, os acumulados serão elevados sobre boa parte da região.

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El Niño: o que esperar em 2024? 34

Na região Sul, o efeito do fenômeno é mais pronunciado durante os meses da primavera e início do verão. Até o início de março, a região experimentará chuvas mais irregulares, com risco menor de chuvas muito volumosas e abrangentes. Contudo, é importante ressaltar que risco menor não significa ausência de risco. A partir da segunda quinzena de março, com as entradas de ar frio se tornando um pouco mais frequentes, esse risco deverá aumentar novamente.

No norte da região Nordeste, é esperado um padrão de menos chuva durante a quadra chuvosa, juntamente com uma estação seca mais prolongada, características comuns em anos de El Niño. Devido ao Atlântico Tropical mais aquecido que o normal e ao comportamento próximo à normalidade das temperaturas ao redor da faixa equatorial, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal moduladora das chuvas na região, deverá ficar próxima de sua posição normal. Isso levará mais umidade à costa norte e ao interior da região entre fevereiro e março. Entretanto, espera-se uma diminuição da chuva já em abril, com um comportamento mais irregular, especialmente em áreas do interior dos estados do Ceará, Piauí e Maranhão.

Quanto à situação no outono e inverno, a expectativa é que o El Niño continue enfraquecendo no início do outono, passando para uma fase neutra ao longo da estação. Modelos de previsão indicam o resfriamento nas porções mais a leste do Pacífico equatorial a partir de abril, propagando-se pelas demais regiões até próximo do fim do outono astronômico, em 21 de junho. A última projeção do IRI/CPC indica uma probabilidade de 73% de fase neutra entre abril e junho. Atualmente, o cenário mais provável é que o outono comece com El Niño fraco e termine com neutralidade. Contudo, essa projeção requer monitoramento, pois ocorre durante a “Barreira da Primavera”, período em que a previsibilidade diminui.

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El Niño: o que esperar em 2024? 35

Modelos de longo prazo sugerem a instalação da fase oposta do El Niño, a La Niña, durante o inverno de 2024. Essa condição provavelmente persistirá até o próximo verão, entre 2024 e 2025. Na projeção mais recente do IRI/CPC, a probabilidade de La Niña já é superior a 50% no trimestre julho/agosto/setembro. O histórico de dados respalda essa possibilidade, considerando a alternância entre El Niño forte e La Niña em anos anteriores.

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Previsões intrigantes sobre o El Niño em 2024!

El Niño em 2023 e 2024: Cenário Atual e Perspectivas

O fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico na faixa equatorial, está atualmente totalmente configurado e atingindo seu pico de intensidade. O desenvolvimento do El Niño teve início entre fevereiro e março de 2023, quando foram observados desvios muito positivos de temperatura na superfície do mar nas áreas costeiras do Peru e do Equador. Ao longo do outono de 2023, o aquecimento se expandiu para outras áreas do Pacífico equatorial, consolidando efetivamente o fenômeno.

Forte Intensidade do El Niño em 2024

No boletim datado de 8 de junho de 2023, a NOAA anunciou um aquecimento consistente que persistia por alguns meses, marcando o início oficial do El Niño, que se intensificou durante a primavera, variando de forte a muito forte no início do verão. O El Niño traz alterações no regime de chuvas e no padrão de temperaturas, sendo observados efeitos significativos em todo o território nacional desde o inverno.

Impactos do El Niño nas Regiões do Brasil

Região Sul

No Sul do país, o transporte de ar quente mais intenso contribuiu para eventos de chuva expressivos, com acumulados muito altos e transtornos significativos, especialmente entre setembro e novembro. O calor também foi intenso, com recordes sucessivos de temperatura.

Desafios no Norte do Brasil

Já no Norte do país, houve o oposto, com chuvas pouco frequentes e volumosas, ocorrendo sob temperaturas muito altas, contribuindo para uma seca histórica que praticamente secou os rios da região Amazônica.

Situação no Centro do Brasil

Nas porções mais centrais do país, o retorno das chuvas um pouco mais cedo não se manteve, prejudicando a instalação de diversas culturas no MATOPIBA e em Mato Grosso. Grandes massas de ar seco estabeleceram-se em amplas áreas do país, provocando diversas ondas de calor intensas.

Perspectivas para o Verão e Outras Estações

No verão de 2024, o El Niño iniciou forte, alcançando seu pico de intensidade. Entretanto, seu enfraquecimento começará em fevereiro, estendendo-se até março. A região Amazônica registrará volumes de chuva abaixo da média histórica, com elevados acumulados sobre boa parte da região.

Previsões para o Outono e Inverno de 2024

Quanto às perspectivas para o outono e inverno, o El Niño continuará enfraquecendo no início do outono, passando para uma fase neutra ao longo da estação, com a possibilidade de instalação da fase oposta do El Niño, a La Niña, durante o inverno de 2024.

Se estiver procurando por informações completas e precisas sobre o fenômeno El Niño e seu impacto nas regiões do Brasil, você veio ao lugar certo! Este guia detalhado fornecerá as últimas atualizações sobre o El Niño em 2023 e 2024, incluindo seu desenvolvimento, intensidade e os impactos nas diferentes regiões do Brasil. Acompanhe conosco para se manter atualizado e preparado para as mudanças no clima e suas consequências.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

El Niño e os Impactos na Clima Mundial

O fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico na faixa equatorial, está atualmente totalmente configurado e atingindo seu pico de intensidade. O desenvolvimento do El Niño teve início entre fevereiro e março de 2023, quando foram observados desvios muito positivos de temperatura na superfície do mar nas áreas costeiras do Peru e do Equador. Ao longo do outono de 2023, o aquecimento se expandiu para outras áreas do Pacífico equatorial, consolidando efetivamente o fenômeno.

O El Niño e o Clima Nacional

No boletim datado de 8 de junho de 2023, a NOAA anunciou um aquecimento consistente que persistia por alguns meses, marcando o início oficial do El Niño, que se intensificou durante a primavera, variando de forte a muito forte no início do verão. O El Niño traz alterações no regime de chuvas e no padrão de temperaturas, sendo observados efeitos significativos em todo o território nacional desde o inverno.

O El Niño e Suas Consequências

No Sul do país, o transporte de ar quente mais intenso, favorecido pelo fenômeno e em contraste com o avanço de ar frio do sul, contribuiu para eventos de chuva expressivos, com acumulados muito altos e transtornos significativos, especialmente entre setembro e novembro. Por outro lado, no Norte, houve chuvas pouco frequentes e volumosas, contribuindo para uma seca histórica que praticamente secou os rios da região Amazônica. Enquanto a região central do país enfrentou ondas de calor intensas acompanhadas de ar seco que prejudicaram diversas culturas.

Perspectivas para o Verão de 2024

Quanto ao futuro, é importante destacar que o El Niño iniciou forte, mas seu enfraquecimento está previsto para ocorrer nos próximos meses. Alguns efeitos clássicos do El Niño continuarão sendo observados durante o verão, com temperaturas mais altas que o normal na maior parte da estação e a região Amazônica registrando volumes de chuva abaixo da média histórica.

Impactos Previsíveis

Na região Sul, o efeito do fenômeno é mais pronunciado durante os meses da primavera e início do verão, trazendo chuvas mais irregulares. Já no norte da região Nordeste, é esperado menos chuva durante a quadra chuvosa, juntamente com uma estação seca mais prolongada. Enquanto a expectativa para o outono e inverno é de enfraquecimento do El Niño, passando para uma fase neutra ao longo da estação.

Previsões de Longo Prazo

Modelos de longo prazo sugerem a instalação da fase oposta do El Niño, a La Niña, durante o inverno de 2024. Essa condição provavelmente persistirá até o próximo verão, entre 2024 e 2025. A probabilidade de La Niña já é superior a 50% no trimestre julho/agosto/setembro, segundo projeções do IRI/CPC.

Diante disso, é crucial observar e se preparar para os impactos do El Niño e La Niña, pois esses fenômenos climáticos exercem influência substancial no clima global, afetando diferentes regiões de maneiras distintas. Portanto, o monitoramento contínuo desses eventos é essencial para que as sociedades possam se adaptar e se preparar para as mudanças climáticas que eles acarretam.

Entenda o fenômeno El Niño

O fenômeno El Niño, que ocorre com o aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico na faixa equatorial, está atualmente em seu estágio máximo. O aquecimento excepcional do mar nas áreas costeiras do Peru e do Equador confirmou o início do El Niño, que se intensificou e teve efeitos significativos em todo o território nacional desde o inverno.

Efeitos do El Niño no Clima Brasileiro

O El Niño trouxe alterações no regime de chuvas e no padrão de temperaturas, com eventos de chuva expressivos no sul e chuvas pouco frequentes no norte. O transporte de ar quente favorecido pelo fenômeno contribuiu para chuvas intensas no sul e, ao mesmo tempo, secas históricas no norte, com altas temperaturas e quebra de recordes.

Perspectivas para 2024

Para o verão de 2024, espera-se que o El Niño permaneça forte até janeiro, mas começará a enfraquecer em fevereiro, continuando com intensidade fraca a moderada até março. Alguns efeitos clássicos, como temperaturas mais altas e chuvas abaixo da média na região Amazônica, ainda serão observados.

Projeções para Outono e Inverno

As expectativas para o outono e inverno indicam um enfraquecimento do El Niño, passando para uma fase neutra ao longo da estação. Modelos sugerem a instalação da fase oposta do El Niño, a La Niña, durante o inverno de 2024.

Conclusão

O El Niño tem trazido e continuará a trazer impactos significativos no clima brasileiro, desde a alteração do regime de chuvas até o aumento das temperaturas em várias regiões do país. Estar ciente desses efeitos permite o planejamento e a preparação para enfrentar as adversidades climáticas que o El Niño traz consigo.

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O fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico na faixa equatorial, está atualmente totalmente configurado e atingindo seu pico de intensidade. O desenvolvimento do El Niño teve início entre fevereiro e março de 2023, quando foram observados desvios muito positivos de temperatura na superfície do mar nas áreas costeiras do Peru e do Equador. Ao longo do outono de 2023, o aquecimento se expandiu para outras áreas do Pacífico equatorial, consolidando efetivamente o fenômeno.

No boletim datado de 8 de junho de 2023, a NOAA anunciou um aquecimento consistente que persistia por alguns meses, marcando o início oficial do El Niño, que se intensificou durante a primavera, variando de forte a muito forte no início do verão. O El Niño traz alterações no regime de chuvas e no padrão de temperaturas, sendo observados efeitos significativos em todo o território nacional desde o inverno.

No Sul do país, o transporte de ar quente mais intenso, favorecido pelo fenômeno e em contraste com o avanço de ar frio do sul, contribuiu para eventos de chuva expressivos, com acumulados muito altos e transtornos significativos, especialmente entre setembro e novembro. Por exemplo, a cidade de Passo Fundo, no norte gaúcho, registrou mais de 1400mm de chuva nesses três meses, quase três vezes a média climatológica para o período.

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Previsões intrigantes sobre o El Niño em 2024! 41

Já no Norte do país, a situação foi oposta, com chuvas pouco frequentes e volumosas, ocorrendo sob temperaturas muito altas, contribuindo para uma seca histórica que praticamente secou os rios da região Amazônica. O Rio Negro, em Manaus, atingiu seu menor nível histórico em 26 de outubro de 2023, registrando 12,7m, abaixo da antiga mínima de 13,6m em 24 de outubro de 2010. O calor também foi intenso, com Manaus quebrando recordes sucessivos de temperatura entre setembro e outubro, atingindo uma máxima histórica de 40,0 °C em 10 de outubro. Nesse período, a cidade ficou coberta por fumaça das queimadas na região, tornando-se uma das localidades mais poluídas do mundo em alguns dias.

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Previsões intrigantes sobre o El Niño em 2024! 42

Nas porções mais centrais do país, apesar do retorno das chuvas um pouco mais cedo, entre o final de agosto e o início de setembro, a regularidade não se manteve, prejudicando a instalação de diversas culturas no MATOPIBA e em Mato Grosso. Os volumes de chuva ficaram abaixo da média em uma faixa entre o Norte e Sudeste do Brasil entre outubro e dezembro. Durante toda a primavera, grandes massas de ar seco estabeleceram-se em amplas áreas do país, provocando diversas ondas de calor intensas.

A onda de calor observada em novembro chamou a atenção, ocorrendo em um período em que as chuvas normalmente ficam regulares em boa parte do país, e o calor se torna mais moderado devido à umidade mais alta. Nesse evento, recordes de calor foram quebrados em várias capitais, como São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Cuiabá. Entre setembro e novembro, as temperaturas ficaram entre 2 e 4 °C acima da média histórica em uma área ampla que contempla as cinco regiões do país.

Quanto às perspectivas para o verão de 2024, o El Niño iniciou forte, alcançando seu pico de intensidade. Ao longo de janeiro, o fenômeno permanecerá com forte intensidade, mas seu enfraquecimento começará em fevereiro, estendendo-se até março, encerrando o mês com uma intensidade fraca a moderada. Nesse contexto, alguns efeitos clássicos do El Niño continuarão sendo observados durante o verão, com temperaturas mais altas que o normal na maior parte da estação e a região Amazônica registrando volumes de chuva abaixo da média histórica. É relevante destacar que, nos meses do verão, especialmente em março, os acumulados serão elevados sobre boa parte da região.

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Na região Sul, o efeito do fenômeno é mais pronunciado durante os meses da primavera e início do verão. Até o início de março, a região experimentará chuvas mais irregulares, com risco menor de chuvas muito volumosas e abrangentes. Contudo, é importante ressaltar que risco menor não significa ausência de risco. A partir da segunda quinzena de março, com as entradas de ar frio se tornando um pouco mais frequentes, esse risco deverá aumentar novamente.

No norte da região Nordeste, é esperado um padrão de menos chuva durante a quadra chuvosa, juntamente com uma estação seca mais prolongada, características comuns em anos de El Niño. Devido ao Atlântico Tropical mais aquecido que o normal e ao comportamento próximo à normalidade das temperaturas ao redor da faixa equatorial, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal moduladora das chuvas na região, deverá ficar próxima de sua posição normal. Isso levará mais umidade à costa norte e ao interior da região entre fevereiro e março. Entretanto, espera-se uma diminuição da chuva já em abril, com um comportamento mais irregular, especialmente em áreas do interior dos estados do Ceará, Piauí e Maranhão.

Quanto à situação no outono e inverno, a expectativa é que o El Niño continue enfraquecendo no início do outono, passando para uma fase neutra ao longo da estação. Modelos de previsão indicam o resfriamento nas porções mais a leste do Pacífico equatorial a partir de abril, propagando-se pelas demais regiões até próximo do fim do outono astronômico, em 21 de junho. A última projeção do IRI/CPC indica uma probabilidade de 73% de fase neutra entre abril e junho. Atualmente, o cenário mais provável é que o outono comece com El Niño fraco e termine com neutralidade. Contudo, essa projeção requer monitoramento, pois ocorre durante a “Barreira da Primavera”, período em que a previsibilidade diminui.

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Previsões intrigantes sobre o El Niño em 2024! 44

Modelos de longo prazo sugerem a instalação da fase oposta do El Niño, a La Niña, durante o inverno de 2024. Essa condição provavelmente persistirá até o próximo verão, entre 2024 e 2025. Na projeção mais recente do IRI/CPC, a probabilidade de La Niña já é superior a 50% no trimestre julho/agosto/setembro. O histórico de dados respalda essa possibilidade, considerando a alternância entre El Niño forte e La Niña em anos anteriores.

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El Niño se aproximando

Clima no Rio Grande do Sul: Análise de novembro e previsão de El Niño para 2024

Análise das Condições Climáticas em Novembro
Novembro trouxe maiores volumes de chuva, especialmente na faixa central e no Norte e Nordeste do estado. As regiões central e leste enfrentaram atrasos na semeadura do arroz devido às cheias dos rios. Em contraste, a Fronteira Oeste experimentou anomalias negativas de precipitação. As temperaturas oscilaram bastante em todo o estado, com um episódio de frio intenso em Bagé.

Perspectivas para o Evento El Niño
De acordo com a NOOA, o El Niño se mantém forte, com altas temperaturas no Oceano Pacífico Equatorial. Isso tem influenciado as mudanças nas temperaturas e na precipitação. A organização prevê a persistência do El Niño até a primavera de 2024, com maior probabilidade de pico nos próximos meses.

Previsão para o Trimestre Janeiro-Março de 2024
As previsões para o próximo trimestre indicam probabilidades de chuvas acima, dentro ou abaixo da normal climatológica, dependendo da região. A influência do El Niño será mais branda do que na primavera, mas ainda assim deve trazer chuvas intensas e prejudiciais, bem como umidade relativa do ar mais alta e temperaturas acima da média.

Recomendações para a Agricultura
Os produtores devem estar atentos aos riscos de chuvas volumosas e curtos períodos de estiagem, que podem impactar as lavouras. Além disso, devem adotar práticas preventivas para o controle de doenças fúngicas, como a brusone no arroz e a ferrugem asiática na soja. Atrasos na semeadura da soja devido ao atraso na semeadura do arroz também são preocupações. Portanto, é crucial que os produtores providenciem um eficiente sistema de drenagem, limpeza de drenos e irrigação para mitigar as adversidades climáticas.

Acompanhamento da Previsão do Tempo
Para eficiência na execução das atividades programadas, é fundamental o acompanhamento da previsão do tempo de curto prazo. Somente assim, as lavouras poderão ser gerenciadas de forma eficaz e adequada às condições climáticas em constante mudança.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Texto de Jossana Ceolin Cera, Consultora Técnica do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA). Meteorologista (CREA-RS 244228). 

Em algumas regiões do RS, o mês de novembro foi mais chuvoso que o de outubro. É o caso da faixa mais central e de uma área mais ampla no Norte e no Nordeste do RS. De modo geral, Norte do Estado recebeu os maiores volumes, acima de 400 mm. A região com os menores acumulados foi a Fronteira Oeste, com menos de 120 mm (Figura 1 A). A anomalia da precipitação foi positiva em quase todo o RS, com exceção da Fronteira Oeste, que ficou com anomalias negativas (Figura 1B). A semeadura do arroz no RS chegou aos 82% de área no final de novembro, sendo que a Região Central seguiu sendo a mais atrasada, com 56%, por ser novamente castigada pelas cheias de rios durante esse mês. 

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As precipitações ocorreram de forma bem distribuída ao longo de novembro. No entanto em Bagé, foi registrado um acumulado de 100 mm em um único dia. Precipitações intensas assim não são boas para a agricultura, visto que a água escoa-se superficialmente, ocasionando muitas vezes danos e não sendo aproveitada pelas plantas (Figura 2). Neste mesmo município, no início do mês, houve um episódio de frio mais intenso, com temperatura mínima abaixo de 10 °C. No restante do mês, as temperaturas diárias no RS oscilaram entre dias mais quentes e mais frios que a Normal Climatológica (NC) (Figura 2). 

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Situação atual do fenômeno ENOS (El Niño – Oscilação Sul) e perspectivas 

Segundo a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), na atualização do dia 14 de dezembro de 2023, o sistema oceano-atmosfera seguiu acoplado e refletindo as condições de um El Nino forte. Segundo essa fonte, o fenômeno deve persistir, com 75% de probabilidade até o outono de 2024 (trimestre Mar-Abr-Mai). O aquecimento das águas do Oceano PacíficoEquatorial, na região Niño3.4, seguiu intensificando-se em novembro, com anomalia de +1,9 °C, ou seja, no patamar de um El Nito de intensidade forte (Figura 3). A anomalia do trimestre Set-Out-Nov de 2023 foi de +1,8 °C, situando-se, também, no patamar forte. Esta anomalia trimestral, chamada de índice ONI (Oceanic Niño Inder) é a que, oficialmente, a NOAA utiliza para quantificar a intensidade desse fenômeno. Sendo assim, o Oceano Pacífico Equatorial está sob atuação de um evento El Niñio, de forte intensidade, mesmo que, nas últimas quatro semanas ele tenha flutuado pela intensidade muito forte. Já o aquecimento na região Niño 1+2 seguiu diminuindo em novembro,  mesmo assim, segue alto (+2,2 °C em novembro). 

O conhecimento da intensidade de um evento El Nino é importante, pois quanto mais forte for, maior será a probabilidade de se observar as mudanças características na temperatura, na precipitação e nos outros parâmetros. Isto não significa que os impactos em si serão muito fortes, mas os tomam mais prováveis de acontecerem. Ou seja, quanto mais forte for o El Niño, tem-se maior segurança em prever os padrões esperados. 

Segundo a NOAA, o El Niño persistirá, com 100% de probabilidade, até o trimestre Jan-Fev-Mar de 2024. Essa fonte prevê que o El Niño prosseguir até o trimestre Mar-Abr-Mai, de 2024, com 75% de probabilidade. Assim, o atual evento El Niño deverá ter seu pico ocorrendo entre o final de dezembro e o mês de janeiro. A fase Neutra deverá iniciar durante o trimestre Abr-Mai-Jun de 2024. 

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Durante os dois últimos meses, principalmente, o bolsão de águas subsuperficiais com anomalias positivas de temperatura, no Oceano Pacífico Equatorial, tomou proporção maior na parte Central do Oceano, dando sustentação ao aquecimento em superficie e à ocorrência de El Niño de forte intensidade (Figura 4). 

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Previsão de precipitação no trimestre janeiro, fevereiro e março de 2024 no estado do RS 

Para este trimestre, o IRI (International Research Institute for Climate Society) prevê, com 40% de probabilidade, que as precipitações fiquem acima dos valores da NC, na Metade Norte do RS, e dentro da NC na Metade Sul. O modelo CFS¥2 (Climate Forecast System, da NOAA), para janeiro e março, indica precipitações abaixo da NC na Metade Sul e dentro da NC nas demais regiões. Para fevereiro, esse modelo prevê precipitação acima da NC em todo o RS, Já a previsão INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) é de que as precipitações fiquem próximas da NC durante o trimestre Jan-Fev-Mar de 2024 (Figura 5). 

A interpretação é que, para esse trimestre, as precipitações ocorram, mas sem a mesma frequência daquelas da primavera. Vale salientar que o El Niñio não tem forte influência sobre o período do verão no RS. Obviamente que influenciará, mas não com o alto volume e a frequência de chuvas que foram observados na primavera. O trimestre Jan- Fev- Mar de 2024 deverá ser, sim, mais úmido que os últimos dois verões, além de ter umidade relativa do ar mais alta e temperaturas do ar acima da NC.

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Alerta-se que esse trimestre poderá ter ocorrência de temporais isolados, com chuvas muito volumosas em curtos períodos, com possíveis danos ocasionados às lavouras. O ambiente favorável à formação de tempestades é mais frequente durante eventos de El Nino, devido à advecção de ar quente e úmido vindo da região Amazônica. Porém, o oposto também pode acontecer, ou seja, períodos curtos de tempo seco, sem chuvas, que poderão provocar prejuízos por déficit hidrico nas plantas das culturas de sequeiro em rotação com arroz irrigado.

Com tendência do trimestre Jan-Fev-Mar de 2024 ser mais úmido que o dos últimos verões ter umidade relativa do ar mais alta, assim como temperaturas acima da média, há a formação de um ambiente favorável à proliferação de doenças fúngicas, como a brusone no arroz e a ferrugem asiática na soja. Dessa forma, o produtor deve ter atenção especial nesta safra e fazer os manejos preventivos de controle dessas doenças, para amenizar a redução nas suas corretos produtividades.

Com a semeadura do arroz quase chegando ao fim no RS, o produtor deve agora, priorizar a semeadura da soja que, também, se encontra atrasada, devido à alta incidência de chuvas e atraso da semeadura do arroz. A fim de minimizar riscos, o produtor deve seguir atento, provendo as áreas com eficiente sistema de drenagem, para evitar os problemas ocasionados pelo excesso hídrico. A manutenção e limpeza de drenos e de canais de irrigação também devem estar em dia, para melhor escoamento da água das chuvas em excesso. Como há risco para eventuais estiagens curtas durante o verão,o sistema de irigação para as culturas de sequeiro em rotação também deve estar em condições de uSo.

Para melhores tomadas de decisão de manejo das lavouras de arroz irrigado e das culturas de sequeiro em rotação/sucessão, é importante que se faça o acompanhamento da previsão do tempo de sete a 15 dias, visando maior eficiência na execução das atividades programadas.

FAQ Previsão do Tempo e Impacto na Agricultura

1. Como está o cenário climático para o RS no trimestre Jan-Fev-Mar de 2024?

A previsão indica que as precipitações devem ocorrer, mas com menor frequência do que na primavera. O trimestre deverá ser mais úmido que os últimos verões, com umidade relativa do ar mais alta e temperaturas acima da média.

2. Como o El Niño está influenciando o clima e a agricultura no Estado?

O evento El Niño está atuando com forte intensidade, aquecendo as águas do Oceano Pacífico Equatorial e influenciando as precipitações e temperaturas. Isso pode resultar em temporais isolados e chuvas volumosas em curtos períodos, assim como um ambiente favorável à proliferação de doenças fúngicas.

3. Qual a probabilidade de ocorrência de estiagens durante o trimestre Jan-Fev-Mar de 2024?

Apesar da previsão de um trimestre mais úmido, há a possibilidade de ocorrer estiagens curtas durante o verão. Por isso, é importante que os produtores mantenham os sistemas de drenagem e de irrigação em dia para evitar problemas ocasionados pelo excesso hídrico, assim como se prepararem para eventuais períodos secos.

4. Como a previsão do tempo impacta a semeadura e manejo das lavouras no RS?

Com a semeadura do arroz quase concluída, é importante que os produtores priorizem a semeadura da soja, que também está atrasada. Além disso, é essencial realizar a manutenção e limpeza de drenos e canais de irrigação, assim como o acompanhamento da previsão do tempo para tomadas de decisão mais eficientes.

5. Qual a importância de se acompanhar a previsão do tempo na agricultura?

Acompanhar a previsão do tempo permite que os produtores ajam de forma proativa, realizando os manejos preventivos necessários para controlar doenças fúngicas e minimizar os impactos das mudanças climáticas na produção agrícola.

Texto de Jossana Ceolin Cera, Consultora Técnica do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA). Meteorologista (CREA-RS 244228).

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