Denúncia: As últimas semanas trazem preocupação e terror ao interior com invasões, muita violência e mortes

Várias cidades da região registraram a mesma “surpresa” em propriedade privada. Embora ter as bandeiras nas propriedades já seja preocupante, os casos registrados se tornaram ainda mais graves e violentos nos últimos meses, dias antes da definição da eleição mais importante da história brasileira contemporânea. Da jovem democracia deste país.

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Muitos movimentos já estão sendo registrados em várias regiões do território nacional, numa espécie de “vingança” contra os últimos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro – quando os números de invasões de imóveis despencaram -, como caracterizou o Ministério Público do Estado de Rio Grande do Sul. Sul, Rodinei Candeia.

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“O momento é muito delicado e estou muito preocupado. Já estamos vendo inúmeros movimentos na preparação de ações e mensagens, e essas mensagens estão sendo compreendidas por seus destinatários, que vão defender isso de forma muito violenta, como já está acontecendo. “, ele diz. lâmpada. No Rio Grande do Sul, já é possível ver áreas, segundo o procurador, com placas da Funai (Fundação Nacional do Índio) como se a demarcação daquela área tivesse sido feita.

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Há até registros de “presença de falsos indígenas, que sabemos serem de outras regiões” no estado do Rio Grande do Sul, conforme explica o procurador, que há décadas trabalha em casos não só de atos de invasão cometidos pelos chamados movimentos sociais, como é o caso do MST, mas também em questões de invasões indígenas.

O promotor também citou um caso muito violento ocorrido no sul da Bahia, em que um acampamento de trabalhadores sem-terra foi atacado por indígenas Tupinambá, resultando em duas mortes, jovens queimados vivos e outros que tiveram seus membros decepados. O líder do assentamento foi severamente espancado e baleado no pé. O caso quase não foi noticiado pela grande imprensa.

“O grupo que atacou e assassinou os sem-terra na Bahia foi liderado pelo famoso Cacique Babau. área de 50 mil hectares onde havia assentamentos do INCRA, obrigando os assentados a se declararem indígenas, sob pena de serem expulsos de suas casas.

No link abaixo, veja a explicação detalhada do caso:

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**AVISO! O vídeo contém imagens fortes!**

>> Dr. Rodinei Candeia explica ataque a acampamento de colonos na Bahia

“Os produtores estão encurralados dentro de suas fazendas. Esses manifestantes estão fortemente armados”, diz. “Estamos em um momento de ebulição para um verdadeiro caos social”, acrescenta o especialista.

No Paraná, além das bandeiras colocadas em propriedades particulares, um casal de idosos relatou que um grupo de manifestantes bateu em sua porta dizendo que agora teriam que pagar um “aluguel social”, dividindo sua residência com outras quatro famílias. Nada mais lhe foi explicado.

O sentimento de medo no setor produtivo, de fato, pode ser registrado. Afinal, a segurança pública – que é de responsabilidade do governo estadual – também frustrou produtores em algumas regiões. Ainda segundo relatos colhidos pelo Ministério Público gaúcho, os ataques na Bahia se intensificaram a tal ponto que levaram um grupo de 200 produtores rurais, nos últimos meses, a se organizar para se defender, porém, foram desarmados pela Polícia Militar baiana , que nada fez contra os invasores.

Mais do que isso, eles temem que o período de declínio considerável das invasões e ocupações ilegais possa ser ameaçado.

O QUE DIZ O GOVERNO FEDERAL?

“Antes de mais nada, invadir propriedade é crime”, diz Luiz Antonio Nabhan Garcia, secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em entrevista ao Notícias Agrícolas. E acrescenta que a segurança pública é dever dos governos estaduais, enquanto o governo federal continua trabalhando intensamente e principalmente pela garantia do Estado Democrático de Direito, que é sua função.

Nabhan também reafirma que a propriedade privada é protegida e amparada pela Constituição Federal, “e deve ser respeitada”. Ele explica que o atual governo não desapropriará e não desapropriará nenhum imóvel invadido. “Não daremos licença impune a nenhum tipo de invasor. Os invasores não encontrarão nenhum apoio neste governo”.

Mais do que isso, o secretário diz que os imóveis invadidos não podem ser desapropriados também de acordo com a legislação brasileira, e acrescenta que nenhum ato de invasão vai prosseguir, pelo menos pelo governo. E é a essa atitude que ele ainda atribui a queda drástica do número de invasões nos últimos quatro anos. Segundo Nabhan, as poucas fazendas que foram invadidas no país durante o atual governo viram seus invasores não encontrarem “nenhum apoio na ilegalidade, no próprio governo, mas encontraram respeito à lei, ao contrário do que se via em governos anteriores”. .

Segundo dados do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em 2021 ocorreram 11 invasões de propriedades rurais; em 2020, seis e em 2019, sete. Esses são os números mais baixos desde 1995, quando a instituição começou a registrar estatísticas.

Um relatório de Revista Veja apontou que, ainda segundo dados do INCRA, foram registradas 2.442 invasões nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso, 1968 nos dois governos de Lula, 969 nos anos de Dilma Rousseff e 54 no período em que Michel Temer a substituiu, em agosto. de 2016 a dezembro de 2018. A matéria também aponta que o repasse de recursos para movimentos como o MST e outros vem diminuindo, após ter ultrapassado R$ 100 milhões no governo Dilma. E desde 2020, o governo não transfere mais recursos para essas instituições.

Além da “não continuação das invasões”, o secretário do governo federal também atribuiu a diminuição do registro de invasões aos títulos de propriedade que foram entregues nos últimos anos. “Já entregamos mais de 400 mil títulos em menos de quatro anos de governo”. Os títulos de propriedade têm sido uma importante ferramenta de segurança jurídica e estão sendo entregues a proprietários que esperam por isso há décadas e que já comprovaram seu trabalho naquele imóvel.

Ainda na reportagem da Veja, a publicação citou 4.422 famílias assentadas em 2021 – além da entrega de 128 mil títulos e 109 mil em 2020 – enquanto apontava mais de 100 mil famílias assentadas entre os governos FHC e Lula.

QUE HORA É?

Em mais alguns dias, o Brasil conclui um de seus processos eleitorais mais importantes desde sua redemocratização. E o mais feroz também. A chegada de Jair Bolsonaro no segundo turno não surpreendeu, mas a diferença menor em relação a Lula sim. E o resultado das urnas na primeira fase do pleito foi decisivo para a definição do apoio, para o entendimento de vários colégios eleitorais, mas para o campo, sobretudo, foi um importante sinal da manutenção de um governo que tem procurado garantir e melhorar a segurança. ao produtor rural brasileiro de fato.

A expressiva queda no número de invasões de propriedades rurais – em um universo de cinco milhões delas – é apenas um exemplo disso, mas um exemplo forte o suficiente para mostrar que é possível ter segurança e paz no país, ao ao mesmo tempo que uma reforma agrária justa e eficiente, porém, são e serão necessárias, regularizações também, porém, o saldo será positivo.

Tanto Rodinei Candeia quanto Nabhan Garcia falaram sobre as ocorrências de invasão, ocupação e atos de violência – que tiveram pouca ou nenhuma repercussão na grande mídia -, além de sinais, porém, perigosos de que a possibilidade de um novo governo petista traria ao agronegócio brasileiro. “Nós voltaríamos aos tempos do primeiro governo Lula, seria um verdadeiro retrocesso. O candidato tem um discurso completamente ultrapassado, desvinculado do que precisamos para ver o Brasil se desenvolver, continuar crescendo. E deveríamos estar pensando em garantir o mínimo direitos”, diz o advogado.

O Secretário Especial de Assuntos Fundiários afirma ainda que o “governo que apoia a ilegalidade está comprometido. A realidade das invasões é um estado de anarquia, não de lei”.

ainda destacado por Olhar, a recente declaração de João Pedro Stédile, principal líder do MST, em podcast do movimento, mostra que a instituição tem objetivos claros com um possível retorno de Lula ao Palácio do Planalto. “É quando a classe trabalhadora recupera a iniciativa da luta de classes, então ela passa a atuar na defesa de seus direitos da menor forma, realizando greves, ocupações de terras, ocupações de terras, mobilizações, como foi naquele grande período de 78 a 89”.

Stédile só se esquece de complementar dizendo que não cabe ao MST ou a qualquer outro movimento social definir se uma terra é produtiva ou não, que as ideologias de sua instituição há muito deixaram de ser sociais para se tornar políticas, e ainda menos cabe ao desmantelamento do Estado Democrático de Direito, defendido e garantido pela Constituição Federal.



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Dia da Agricultura é comemorado com avanços e muita tecnologia

Foto: Equipe Favarão @leandrofavarao

17/10 Dia da Agricultura – “Somos o país onde o produtor rural já é o mais digitalizado e a nova geração mais aberta a testar e assimilar novas tecnologias”

O Agronegócio brasileiro deve atingir mais uma safra recorde este ano. Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a produção de grãos pode chegar a 312,4 milhões de toneladas na safra 2022/23. O aumento da produtividade envolve investimentos em diferentes tecnologias, que melhoram a partir do aproveitamento da área de plantio, ajudam a reduzir gastos e até facilitam o acesso a serviços financeiros para quem mora no campo.

Joel Risso, diretor da Vertical Agtech da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), diz que o Agro brasileiro tem uma longa jornada na assimilação de tecnologia e isso tem garantido o sucesso do setor, sua resiliência a crises e crescimento consistente nos últimos anos. . Pode-se dizer que a adoção da tecnologia no agronegócio passou por diferentes etapas desde as décadas de 1970 e 1980 com a Revolução Verde (pacotes tecnológicos que deram escala), mas agora está cada vez mais acelerada na nova era dos dados. Nesse momento, a inovação e a adoção de tecnologia começaram a ser aceleradas, aproximando produtores e empresas das Agtechs, startups ou empresas de tecnologia especializadas em soluções para o agronegócio e potencializando ainda mais os ganhos de eficiência.

“Somos o país em que o produtor rural já é o mais digitalizado e a nova geração está mais aberta a testar e assimilar novas tecnologias. E isso vale também para o ambiente corporativo das corporações, que tem se aproximado dos ecossistemas de inovação, criando mais espaço para a inovação aberta e trazendo ganhos para a operação”, explica. O diretor acrescenta ainda que tecnologias além do portão, como e-commerce para compra de insumos, uso de multicanais e armazenamento e análise de dados vão gerar ainda mais possibilidades de avanço. “A gestão de negócios está se tornando mais profissional. Muitas ferramentas foram desenvolvidas por startups. O monitoramento dos números e indicadores nas propriedades rurais permite decisões mais assertivas”, completa.

Risso também afirma que a popularização do 5G deve ajudar no problema de conectividade, que ainda é uma das dores do setor. Além disso, ele vê oportunidades em tecnologia para melhorar a logística de escoamento da produção e otimizar o plantio para gerar mais de uma safra na mesma área já disponível. “O Brasil consegue mais que dobrar a produção de grãos sem desmatar, cumprindo seu papel de garantir a oferta de alimentos e biocombustíveis, cuja demanda deve crescer nos próximos anos. Aqui há mais oportunidades para a tecnologia operar para evitar o desmatamento. O mercado e o consumidor não querem um produto ambientalmente responsável e socialmente justo”, conclui.

Energia de qualidade é aliada à redução de custos e aumento da produtividade

O alto custo da energia elétrica gerada nas atividades agrícolas fez com que o investimento em energia solar ganhasse espaço entre os trabalhadores do campo. Segundo a Aneel, a potência instalada nas propriedades rurais em todo o Brasil aumentou cerca de 75% de janeiro a abril de 2022 – atualmente, esse setor é responsável por 13,7% da potência instalada no Brasil, o que representa 75,8% a mais. mil sistemas fotovoltaicos instalados. Segundo Ricardo Saraiva, Diretor Comercial da Edmond, startup que atua no segmento solar, essa energia renovável surge não só como alternativa para redução de gastos, mas também como aliada para o aumento da produtividade no campo.

“A autoprodução de energia solar traz vantagens competitivas para o campo, pois ajuda a reduzir custos e oferece ao agricultor acesso à energia de qualidade, mesmo em áreas onde a energia produzida pelas hidrelétricas não é suficiente. Com isso, o produtor pode investir em maquinário moderno, digitalização e automação de produtos produtivos”, explica. “Dado esse cenário, quem trabalha no setor solar precisa entender como oferecer os melhores produtos e, sobretudo, as melhores formas de financiamento aos produtores rurais”.

Linhas de financiamento exclusivas para cada perfil de cliente e complexidade do projeto são o foco da atuação de Edmond na vertical de Bancos, que também possibilita a automação de pagamentos e cobrança digital sem limites de valor. “A modernização da agricultura precisa ser incentivada de várias maneiras. Uma delas é possibilitar que o produtor tenha acesso a energia limpa, o que permite economizar e direcionar esforços para investimentos em novas tecnologias”, completa Saraiva.

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Foto: Publicidade / Bom Futuro

Tecnologia traz mais acessibilidade financeira às áreas rurais

Uma parceria entre a CashWay, techfin de Florianópolis/SC, e a Sinqia, uma das maiores fornecedoras de software para o setor financeiro do Brasil, ajudou a diminuir a falta de acesso a serviços financeiros no interior do país. Apesar de atender também outras instituições, a CashWay dá grande atenção às cooperativas de crédito de pequeno e médio porte, oferecendo core banking, compliance, Pix, Internet banking e app white label. Esse grupo de clientes inclui cooperativas do setor rural, que às vezes não têm acesso a tecnologias de ponta.

Segundo levantamento realizado no segundo semestre de 2022 pela PWC, dentre as ações sociais desenvolvidas pelas cooperativas de crédito, a principal é a educação financeira para a comunidade local (85%). “Nosso trabalho é ajudar a trazer mais inclusão financeira para o interior, atingindo cerca de 552 mil clientes finais. Até o início de setembro deste ano, mais de R$ 500 bilhões foram movimentados por meio da plataforma CashWay. Nosso propósito, de democratizar o acesso aos serviços financeiros, levando o acesso à tecnologia com benefícios como crédito, conta e transações bancárias aos pequenos e médios produtores rurais, se constrói a cada dia”, explica o presidente da empresa, Felipe Santiago.

Na Crediseara, por exemplo, a tecnologia da CashWay foi essencial para a expansão da cooperativa, que atua com crédito rural no interior de Santa Catarina. Segundo o diretor-gerente da Crediseara, Ademilso Auziliero, é difícil atingir escala de negócios sem tecnologia. “O CashWay possibilitou essa expansão para nós porque é um sistema de fácil adaptação e entrega o que se propõe: agilidade operacional e de front-end. O associado procura a cooperativa quando precisa de atendimento e tem um sistema que facilita as operações, como análise de crédito, por exemplo”.

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Foto: Divulgação

O piloto automático permite aumentar o uso da área de plantio em até 5%.

O mercado de agricultura de precisão vem crescendo ano a ano. Segundo a consultoria Market and Markets, a expectativa é passar de US$ 12,9 bilhões em 2021 para US$ 20,8 bilhões em 2026, um aumento de US$ 7,9 bilhões, a uma taxa de 10% ao ano. Essas ferramentas permitem o controle avançado das máquinas agrícolas, com sistemas como pilotagem automática, por exemplo, que podem aumentar o aproveitamento da área de plantio em até 5%, segundo levantamento feito pela divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve soluções digitais para o campo e floresta.

O piloto automático HxGN AgrOn é um grande aliado do produtor, melhorando o desempenho e a precisão da operação. A tecnologia auxilia na navegação de tratores, máquinas e implementos agrícolas e florestais, garantindo alinhamento e minimizando sobreposições durante o plantio, aplicação de insumos e tratos culturais. Além disso, o produtor pode planejar a rota diretamente do escritório ou de uma sala de controle. Com isso, é possível maximizar os recursos de campo e reduzir a repetibilidade da trajetória, além de reduzir significativamente a compactação do solo.

Outros recursos, além da agricultura de precisão, também podem ajudar a garantir processos agrícolas mais ágeis e assertivos. A logística automatizada, por exemplo, permite que as máquinas se movimentem com menos e mais eficiência. “O planejamento detalhado das operações aliado a ferramentas de monitoramento de frota podem gerar economia de 10% em combustível ao otimizar o processo”, explica Bernardo de Castro, presidente da divisão.

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Prepare-se para muita chuva no RS!

**Previsão do Tempo no Rio Grande do Sul: O que o Boletim Integrado Agrometeorológico 02/2024 Revela?**

A próxima semana promete ser marcada por um grande volume de chuvas no Rio Grande do Sul. Esta é a previsão do Boletim Integrado Agrometeorológico 02/2024, divulgado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (12/1), a maior parte do Estado será tomada pelo tempo firme, com sol e temperaturas elevadas, com exceção da Região Norte e Nordeste, onde haverá céu nublado e pancadas de chuva.

**Um Final de Semana Quente e com Previsão de Chuva**

Já no sábado (13/1), o tempo permanecerá seco em todo o Estado, e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas. Preve-se que elas possam ultrapassar 35 °C em algumas regiões, especialmente nas Missões e Alto Uruguai. No domingo (14/1), a presença do ar quente manterá o forte calor, e são esperadas pancadas de chuva na maioria das regiões, com possibilidade de temporais principalmente na Metade Sul.

**Chuvas e Outros Impactos para o Mercado Pecuário**

Na segunda-feira (15/1), o tempo permanecerá seco em todo o Estado, marcado por temperaturas elevadas e alto teor de umidade. Já na terça (16/1) e quarta-feira (17/1), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva em todas as regiões, com risco de tempestades isoladas. O Boletim prevê totais oscilando entre 35 e 50 mm na maior parte do Centro-Leste do Estado, com volumes mais elevados em outras regiões. Na Fronteira Oeste, os valores estimados deverão superar 100 mm, podendo alcançar 150 mm em algumas localidades.

**Impactos Climáticos na Pecuária**

As pastagens cultivadas de verão e o campo nativo se desenvolvem bem devido às condições favoráveis do tempo. Muitos produtores estão utilizando as pastagens perenes, especialmente as variedades de tifton e jiggs, que apresentam boa oferta. No entanto, em algumas áreas, as elevadas temperaturas, somadas aos ventos intensos, têm causado danos e aumentado o estresse hídrico das plantas. Essa situação tem provocado uma leve redução na taxa de crescimento das plantas.

**Desafios para o Mercado Pecuário**

O calor excessivo não só tem impactado o desenvolvimento das pastagens, mas também prejudicado as ações de reprodução. O estresse térmico está afetando especialmente os bovinos de raça europeia, comprometendo o desempenho reprodutivo desses rebanhos. Além disso, o aumento das temperaturas tem ocasionado infestações de ectoparasitas nos animais, como carrapato, mosca-dos-chifres e berne.

**Conclusão**

A previsão do tempo para a próxima semana no Rio Grande do Sul traz consigo previsões de chuvas significativas e altas temperaturas, o que pode impactar diversos setores, especialmente no ramo da pecuária. É importante que produtores estejam atentos e preparados para lidar com esses desafios climáticos e buscar alternativas para garantir a saúde e produtividade de seus rebanhos. Essas informações são cruciais para que todos os envolvidos no mercado agropecuário possam se preparar de forma adequada e tomar as medidas necessárias para minimizar os impactos do clima. O Boletim Integrado Agrometeorológico 02/2024 oferece uma visão clara das condições climáticas e dos desafios enfrentados pela pecuária, permitindo que os produtores se planejem e ajam com antecedência. Fique atento às previsões e esteja pronto para lidar com qualquer imprevisto. E lembre-se, nenhuma adversidade climática é insuperável quando se está devidamente preparado.
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A semana seguinte promete ser marcada por um volume significativo de chuvas no estado do Rio Grande do Sul. As previsões divulgadas pelo Boletim Integrado Agrometeorológico 02/2024, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em conjunto com a Emater/RS-Ascar e o Irga apontam para um tempo firme na sexta-feira, com sol e altas temperaturas. No entanto, em algumas regiões do Norte e Nordeste do Estado, há previsão de céu nublado e pancadas de chuva.

No sábado, o tempo se manterá seco em todas as regiões, com a chegada de ar quente que elevará as temperaturas, podendo chegar a ultrapassar os 35 °C em algumas áreas, especialmente nas Missões e Alto Uruguai. Já no domingo, a presença do ar quente manterá o calor intenso, acompanhado por pancadas de chuva na maioria das regiões e possíveis temporais na Metade Sul.

Na segunda e terça-feira, o clima permanecerá seco, com temperaturas elevadas e alto teor de umidade, porém, a previsão do deslocamento de uma frente fria, provocará chuva em todas as regiões, com risco de tempestades isoladas. Os totais previstos de precipitação deverão variar entre 35 a 50 mm na maior parte do Centro-Leste do Estado, enquanto na Campanha, Missões e Alto Uruguai os volumes serão mais elevados, oscilando entre 50 e 80 mm. Já na Fronteira Oeste, os valores estimados deverão superar 100 mm, podendo chegar a 150 mm em algumas localidades.

No contexto da pecuária, as pastagens cultivadas de verão e o campo nativo estão se desenvolvendo bem devido às condições favoráveis do tempo, com aumento da temperatura e umidade no solo. Apesar disso, em algumas áreas específicas, as elevadas temperaturas e ventos intensos têm causado danos e aumentado o estresse hídrico das plantas. Além disso, o calor excessivo tem dificultado as ações de reprodução e afetado o desempenho reprodutivo dos rebanhos.

A condição sanitária dos bovinos permanece adequada, porém, tem havido relatos de infestações de ectoparasitas, como carrapato, mosca-dos-chifres e berne, devido ao aumento das temperaturas. Também tem sido observado um impacto adverso no bem-estar, no consumo e na produtividade dos bovinos de leite.

Em que pese o rápido crescimento das pastagens de verão, as elevadas temperaturas têm dificultado e diminuído a eficiência do pastejo. A saúde animal manteve-se estável, mas requer intervenções para o controle de ectoparasitas.

A próxima semana se apresenta como um desafio para os criadores de gado e demais profissionais rurais, devido ao cenário potencial de chuvas intensas e elevação das temperaturas, prejudicando o desempenho e a saúde dos animais. Portanto, é crucial estar preparado e adotar medidas que minimizem os impactos desse fenômeno climático nos rebanhos. Com base nas previsões, é fundamental monitorar de perto o comportamento das precipitações e o estado das pastagens, adotando medidas preventivas e corretivas conforme a necessidade.

A situação climática exige vigilância e planejamento por parte dos pecuaristas, visando a manutenção e preservação da saúde e bem-estar dos animais, garantindo, assim, a continuidade da produção pecuária. Acompanhar as atualizações metereológicas e contar com suporte técnico especializado são passos essenciais para enfrentar com êxito os desafios impostos pela mudança no padrão de clima. Em última análise, a união do conhecimento prático com as precauções necessárias é a chave para proteger e potencializar o desempenho dos rebanhos pecuários em meio às intempéries climáticas. Esteja preparado e mantenha-se informado para garantir o sucesso da pecuária diante dos caprichos da natureza.
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A próxima semana poderá ter elevados volumes de chuva no Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 02/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (12/1), o tempo firme, com sol e temperaturas elevadas, predominará na maior parte do Estado; na Região Norte e Nordeste, haverá céu nublado e pancadas de chuva. No sábado (13/1), o tempo permanecerá seco em todo o Estado, e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, que poderão ultrapassar 35 °C em algumas regiões, especialmente nas Missões e Alto Uruguai.

### Tempo firme e calor intenso no Rio Grande do Sul
Na segunda-feira (15/1), o tempo seco, com temperaturas elevadas e alto teor de umidade, predominará em todo o Estado. Na terça (16/1) e quarta-feira (17/1), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva em todas as regiões, com risco de tempestades isoladas. Os totais previstos deverão oscilar entre 35 e 50 mm na maior parte do Centro-Leste do Estado. Na Campanha, Missões e Alto Uruguai, os volumes serão mais elevados e deverão oscilar entre 50 e 80 mm. Na Fronteira Oeste, os valores estimados deverão superar 100 mm, podendo alcançar 150 mm em algumas localidades.

### Culturas e criações de animais afetados pela onda de calor
As pastagens cultivadas de verão e o campo nativo se desenvolvem bem devido às condições favoráveis do tempo, marcadas pelo aumento da temperatura e da umidade no solo. Contudo, é importante ressaltar que, em algumas áreas, as elevadas temperaturas, somadas aos ventos intensos, têm causado danos e aumentado o estresse hídrico das plantas. Apesar do bom desenvolvimento das pastagens de verão, os bovinos de corte estão consumindo menos devido às elevadas temperaturas, resultando, até mesmo, no acúmulo de pastagens em algumas áreas e, consequentemente, provocando perda de qualidade das forragens nesses locais.

### Impacto do calor excessivo no rebanho bovino
O calor excessivo, durante o dia, tem dificultado as ações de reprodução e afetado especialmente os bovinos de raça europeia, prejudicando o desempenho reprodutivo desses rebanhos. A condição sanitária dos bovinos permaneceu adequada, mas seguem os relatos de infestações de ectoparasitas, como carrapato, mosca-dos-chifres e berne. Apesar do rápido crescimento das pastagens de verão, as elevadas temperaturas dificultaram e diminuíram a eficiência do pastejo. A saúde animal manteve-se estável, requerendo, contudo, intervenções para o controle de ectoparasitas.

### Qual o impacto da onda de calor no Rio Grande do Sul?
1. A próxima semana terá elevados volumes de chuva no Rio Grande do Sul?
Sim, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 02/2024, da Secretaria da Agricultura.

2. Como ficará o clima na sexta-feira (12/1) no Rio Grande do Sul?
O tempo firme, com sol e temperaturas elevadas, predominará na maior parte do Estado.

3. Como ficará o clima no sábado (13/1) no Rio Grande do Sul?
O tempo permanecerá seco em todo o Estado, e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, que poderão ultrapassar 35 °C em algumas regiões.

4. O que esperar para a segunda-feira (15/1) em relação ao clima no Rio Grande do Sul?
O tempo seco, com temperaturas elevadas e alto teor de umidade, predominará em todo o Estado.

5. Qual o impacto do calor excessivo no rebanho bovino na região?
O calor excessivo dificultou as ações de reprodução e afetou especialmente os bovinos de raça europeia, prejudicando o desempenho reprodutivo desses rebanhos.
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A próxima semana poderá ter elevados volumes de chuva no Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 02/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Na sexta-feira (12/1), o tempo firme, com sol e temperaturas elevadas, predominará na maior parte do Estado; na Região Norte e Nordeste, haverá céu nublado e pancadas de chuva.

No sábado (13/1), o tempo permanecerá seco em todo o Estado, e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, que poderão ultrapassar 35 °C em algumas regiões, especialmente nas Missões e Alto Uruguai.

No domingo (14/1), a presença do ar quente manterá o forte calor, e ocorrerão pancadas de chuva no decorrer do dia na maioria das regiões, com possibilidade de temporais principalmente na Metade Sul.

Mercado Pecuário | Ciclo pecuário, demanda e impactos do clima: o que esperar do mercado do boi?

Na segunda-feira (15/1), o tempo seco, com temperaturas elevadas e alto teor de umidade, predominará em todo o Estado. Na terça (16/1) e quarta-feira (17/1), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva em todas as regiões, com risco de tempestades isoladas.

Os totais previstos deverão oscilar entre 35 e 50 mm na maior parte do Centro-Leste do Estado. Na Campanha, Missões e Alto Uruguai, os volumes serão mais elevados e deverão oscilar entre 50 e 80 mm. Na Fronteira Oeste, os valores estimados deverão superar 100 mm, podendo alcançar 150 mm em algumas localidades.

Pecuária – As pastagens cultivadas de verão e o campo nativo se desenvolvem bem devido às condições favoráveis do tempo, marcadas pelo aumento da temperatura e da umidade no solo. Muitos produtores também estão utilizando as pastagens perenes, especialmente as variedades de tifton e jiggs, que apresentam boa oferta.

Contudo, é importante ressaltar que, em algumas áreas, as elevadas temperaturas, somadas aos ventos intensos, têm causado danos e aumentado o estresse hídrico das plantas. Na região de Bagé algumas localidades enfrentam período de escassez de chuvas há mais de duas semanas, resultando em leve redução na taxa de crescimento das plantas.

Apesar do bom desenvolvimento das pastagens de verão, os bovinos de corte estão consumindo menos devido às elevadas temperaturas, resultando, até mesmo, no acúmulo de pastagens em algumas áreas e, consequentemente, provocando perda de qualidade das forragens nesses locais.

SAIBA MAIS | Dicas para amenizar o impacto da onda de calor no rebanho bovino

O calor excessivo, durante o dia, também tem dificultado as ações de reprodução. O estresse térmico está afetando especialmente os bovinos de raça europeia, prejudicando o desempenho reprodutivo desses rebanhos.

A condição sanitária dos bovinos permaneceu adequada, mas seguem os relatos de infestações de ectoparasitas, como carrapato, mosca-dos-chifres e berne. O aumento das temperaturas ocasionou impactos adversos no bem-estar, no consumo e na produtividade dos bovinos de leite.

Apesar do rápido crescimento das pastagens de verão, as elevadas temperaturas dificultaram e diminuíram a eficiência do pastejo. A saúde animal manteve-se estável, requerendo, contudo, intervenções para o controle de ectoparasitas.

O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado; saiba mais AQUI.

Fonte: Ascom Seapi / Governo do RS

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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