Dia da Agricultura é comemorado com avanços e muita tecnologia

Foto: Equipe Favarão @leandrofavarao

17/10 Dia da Agricultura – “Somos o país onde o produtor rural já é o mais digitalizado e a nova geração mais aberta a testar e assimilar novas tecnologias”

O Agronegócio brasileiro deve atingir mais uma safra recorde este ano. Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a produção de grãos pode chegar a 312,4 milhões de toneladas na safra 2022/23. O aumento da produtividade envolve investimentos em diferentes tecnologias, que melhoram a partir do aproveitamento da área de plantio, ajudam a reduzir gastos e até facilitam o acesso a serviços financeiros para quem mora no campo.

Joel Risso, diretor da Vertical Agtech da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), diz que o Agro brasileiro tem uma longa jornada na assimilação de tecnologia e isso tem garantido o sucesso do setor, sua resiliência a crises e crescimento consistente nos últimos anos. . Pode-se dizer que a adoção da tecnologia no agronegócio passou por diferentes etapas desde as décadas de 1970 e 1980 com a Revolução Verde (pacotes tecnológicos que deram escala), mas agora está cada vez mais acelerada na nova era dos dados. Nesse momento, a inovação e a adoção de tecnologia começaram a ser aceleradas, aproximando produtores e empresas das Agtechs, startups ou empresas de tecnologia especializadas em soluções para o agronegócio e potencializando ainda mais os ganhos de eficiência.

“Somos o país em que o produtor rural já é o mais digitalizado e a nova geração está mais aberta a testar e assimilar novas tecnologias. E isso vale também para o ambiente corporativo das corporações, que tem se aproximado dos ecossistemas de inovação, criando mais espaço para a inovação aberta e trazendo ganhos para a operação”, explica. O diretor acrescenta ainda que tecnologias além do portão, como e-commerce para compra de insumos, uso de multicanais e armazenamento e análise de dados vão gerar ainda mais possibilidades de avanço. “A gestão de negócios está se tornando mais profissional. Muitas ferramentas foram desenvolvidas por startups. O monitoramento dos números e indicadores nas propriedades rurais permite decisões mais assertivas”, completa.

Risso também afirma que a popularização do 5G deve ajudar no problema de conectividade, que ainda é uma das dores do setor. Além disso, ele vê oportunidades em tecnologia para melhorar a logística de escoamento da produção e otimizar o plantio para gerar mais de uma safra na mesma área já disponível. “O Brasil consegue mais que dobrar a produção de grãos sem desmatar, cumprindo seu papel de garantir a oferta de alimentos e biocombustíveis, cuja demanda deve crescer nos próximos anos. Aqui há mais oportunidades para a tecnologia operar para evitar o desmatamento. O mercado e o consumidor não querem um produto ambientalmente responsável e socialmente justo”, conclui.

Patrocinadores

Energia de qualidade é aliada à redução de custos e aumento da produtividade

O alto custo da energia elétrica gerada nas atividades agrícolas fez com que o investimento em energia solar ganhasse espaço entre os trabalhadores do campo. Segundo a Aneel, a potência instalada nas propriedades rurais em todo o Brasil aumentou cerca de 75% de janeiro a abril de 2022 – atualmente, esse setor é responsável por 13,7% da potência instalada no Brasil, o que representa 75,8% a mais. mil sistemas fotovoltaicos instalados. Segundo Ricardo Saraiva, Diretor Comercial da Edmond, startup que atua no segmento solar, essa energia renovável surge não só como alternativa para redução de gastos, mas também como aliada para o aumento da produtividade no campo.

“A autoprodução de energia solar traz vantagens competitivas para o campo, pois ajuda a reduzir custos e oferece ao agricultor acesso à energia de qualidade, mesmo em áreas onde a energia produzida pelas hidrelétricas não é suficiente. Com isso, o produtor pode investir em maquinário moderno, digitalização e automação de produtos produtivos”, explica. “Dado esse cenário, quem trabalha no setor solar precisa entender como oferecer os melhores produtos e, sobretudo, as melhores formas de financiamento aos produtores rurais”.

Linhas de financiamento exclusivas para cada perfil de cliente e complexidade do projeto são o foco da atuação de Edmond na vertical de Bancos, que também possibilita a automação de pagamentos e cobrança digital sem limites de valor. “A modernização da agricultura precisa ser incentivada de várias maneiras. Uma delas é possibilitar que o produtor tenha acesso a energia limpa, o que permite economizar e direcionar esforços para investimentos em novas tecnologias”, completa Saraiva.

plantio de soja no bom futuro
Foto: Publicidade / Bom Futuro

Tecnologia traz mais acessibilidade financeira às áreas rurais

Uma parceria entre a CashWay, techfin de Florianópolis/SC, e a Sinqia, uma das maiores fornecedoras de software para o setor financeiro do Brasil, ajudou a diminuir a falta de acesso a serviços financeiros no interior do país. Apesar de atender também outras instituições, a CashWay dá grande atenção às cooperativas de crédito de pequeno e médio porte, oferecendo core banking, compliance, Pix, Internet banking e app white label. Esse grupo de clientes inclui cooperativas do setor rural, que às vezes não têm acesso a tecnologias de ponta.

Patrocinadores

Segundo levantamento realizado no segundo semestre de 2022 pela PWC, dentre as ações sociais desenvolvidas pelas cooperativas de crédito, a principal é a educação financeira para a comunidade local (85%). “Nosso trabalho é ajudar a trazer mais inclusão financeira para o interior, atingindo cerca de 552 mil clientes finais. Até o início de setembro deste ano, mais de R$ 500 bilhões foram movimentados por meio da plataforma CashWay. Nosso propósito, de democratizar o acesso aos serviços financeiros, levando o acesso à tecnologia com benefícios como crédito, conta e transações bancárias aos pequenos e médios produtores rurais, se constrói a cada dia”, explica o presidente da empresa, Felipe Santiago.

Na Crediseara, por exemplo, a tecnologia da CashWay foi essencial para a expansão da cooperativa, que atua com crédito rural no interior de Santa Catarina. Segundo o diretor-gerente da Crediseara, Ademilso Auziliero, é difícil atingir escala de negócios sem tecnologia. “O CashWay possibilitou essa expansão para nós porque é um sistema de fácil adaptação e entrega o que se propõe: agilidade operacional e de front-end. O associado procura a cooperativa quando precisa de atendimento e tem um sistema que facilita as operações, como análise de crédito, por exemplo”.

Trator de esteira John Deere 3 1
Foto: Divulgação

O piloto automático permite aumentar o uso da área de plantio em até 5%.

O mercado de agricultura de precisão vem crescendo ano a ano. Segundo a consultoria Market and Markets, a expectativa é passar de US$ 12,9 bilhões em 2021 para US$ 20,8 bilhões em 2026, um aumento de US$ 7,9 bilhões, a uma taxa de 10% ao ano. Essas ferramentas permitem o controle avançado das máquinas agrícolas, com sistemas como pilotagem automática, por exemplo, que podem aumentar o aproveitamento da área de plantio em até 5%, segundo levantamento feito pela divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve soluções digitais para o campo e floresta.

O piloto automático HxGN AgrOn é um grande aliado do produtor, melhorando o desempenho e a precisão da operação. A tecnologia auxilia na navegação de tratores, máquinas e implementos agrícolas e florestais, garantindo alinhamento e minimizando sobreposições durante o plantio, aplicação de insumos e tratos culturais. Além disso, o produtor pode planejar a rota diretamente do escritório ou de uma sala de controle. Com isso, é possível maximizar os recursos de campo e reduzir a repetibilidade da trajetória, além de reduzir significativamente a compactação do solo.

Outros recursos, além da agricultura de precisão, também podem ajudar a garantir processos agrícolas mais ágeis e assertivos. A logística automatizada, por exemplo, permite que as máquinas se movimentem com menos e mais eficiência. “O planejamento detalhado das operações aliado a ferramentas de monitoramento de frota podem gerar economia de 10% em combustível ao otimizar o processo”, explica Bernardo de Castro, presidente da divisão.

🚀 Quer ficar dentro agronegócio brasileiro e receba as principais novidades do setor em primeira mão? ✅ 👉🏽 Para isso, basta juntar-se ao nosso grupo de WhatsApp (clique aqui) ou Telegrama (clique aqui). 🚜🌱

Todo o conteúdo audiovisual do CompreRural é protegido pela lei brasileira de direitos autorais, sendo permitida a reprodução desde que citada a fonte e com aviso prévio através do e-mail [email protected]



Source link

Como é comemorado o ‘Dia Mundial Sem Carro’ com o uso de cavalos?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é um setor que desempenha papel fundamental na economia do país. Para ficar por dentro das últimas notícias e tendências desse segmento tão importante, é essencial ter acesso a informações atualizadas e de qualidade. Por isso, neste artigo, vamos abordar de forma abrangente o universo do agronegócio, destacando suas principais características, desafios e oportunidades.

No Brasil, o agronegócio é responsável por uma grande parcela do PIB (Produto Interno Bruto), gerando empregos e impulsionando o desenvolvimento econômico nas áreas rurais. Com uma extensa diversidade climática e geográfica, o país apresenta vantagens competitivas na produção de diversas culturas agrícolas, pecuária e criação de animais.

Além da importância econômica, o agronegócio também desempenha um papel crucial na preservação do meio ambiente. Ao adotar métodos de produção sustentáveis e conscientes, é possível conciliar a atividade agrícola com a conservação dos recursos naturais e a promoção da biodiversidade.

Nesse contexto, os agrônomos têm um papel fundamental. Esses profissionais, especializados em Engenharia Agronômica, trabalham para melhorar a produção agrícola, manejar o solo, proteger as plantas e fornecer consultoria e planejamento. Suas habilidades e conhecimentos são essenciais para garantir uma agricultura mais rica, sustentável e produtiva.

Mas você sabia que os agrônomos também desempenham um papel importante dentro do ambiente equestre? Muitas associações exigem treinamento em Agronomia para exercer funções de inspetores, juízes e gerentes de competição no meio equino. Por isso, é comum encontrar agrônomos com vasta experiência nesse setor, como é o caso do Francisco Garcia, com 37 anos de formação e 36 anos de atuação na indústria de cavalos.

A conexão entre a agronomia e o universo equino é extremamente gratificante para Francisco Garcia. Sua paixão pelos cavalos nasceu na infância, quando já tinha contato com esses animais em fazendas e propriedades de gado. Com o passar dos anos, adquiriu conhecimento e começou a dar conselhos às pessoas, tornando-se uma verdadeira enciclopédia de cavalos.

Após se formar em Agronomia, Garcia passou a atuar como inspetor do registro de animais da raça Appaloosa e posteriormente nos Estados Unidos, trabalhando com animais Quarto de Milha e Appaloosa. De volta ao Brasil, trabalhou com criadores e treinou animais para diversas modalidades, como Conformação, Western Pleasure e Três Tambores.

Sua trajetória também o levou a se tornar juiz em importantes associações, como a Associação Brasileira do Quarto de Milha (ABQM) e a American Quarter Horse Association. Além disso, Garcia é vice-coordenador de juízes da ABQM e já atuou como diretor esportivo da entidade, demonstrando toda sua expertise e conhecimento no meio equino.

A formação em Agronomia proporcionou a Garcia uma visão ampla do mercado equestre. Ser um profissional com conhecimentos técnicos sobre zootecnia e nutrição animal permitiu que ele cuidasse não apenas do manejo dos cavalos, mas também do pasto, da alimentação e da saúde dos animais. Essa expertise aliada à experiência adquirida ao longo dos anos tornou Garcia um profissional completo e preparado para atender às demandas e necessidades dos criadores, competidores e clientes do mercado equestre.

No agronegócio, assim como no meio equino, a formação e a experiência são fatores determinantes para o sucesso e a excelência profissional. A busca constante por conhecimento, o aperfeiçoamento técnico e a compreensão das demandas e tendências do mercado são essenciais para se destacar e oferecer um serviço de qualidade.

Neste artigo, abordamos de forma abrangente o universo do agronegócio e sua conexão com o meio equino. Foi possível compreender a importância dos agrônomos nesse setor, tanto na agricultura sustentável quanto no desenvolvimento do mercado equestre. A atuação de profissionais como Francisco Garcia demonstra como uma formação sólida aliada à paixão pelo que se faz pode levar a uma carreira de sucesso e reconhecimento.

Esperamos que este artigo tenha proporcionado uma visão abrangente sobre o agronegócio brasileiro e o papel dos agrônomos nesse setor. Fique por dentro das últimas notícias e tendências do mercado equestre, e saiba como esses profissionais têm contribuído para o desenvolvimento do meio equino no país. Acompanhe nossas próximas publicações para se manter sempre atualizado.

Agora, confira cinco perguntas e respostas que irão gerar alta demanda de visualizações:

1. Qual é a importância do agronegócio para a economia brasileira?
2. Quais são as responsabilidades de um agrônomo dentro do ambiente equestre?
3. Como a formação em Agronomia contribui para a atuação de agrônomos no mercado equestre?
4. Quais são as principais conquistas e experiências do agrônomo Francisco Garcia?
5. Como a formação e a experiência podem influenciar o sucesso de um profissional no agronegócio e no mercado equestre?

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!

Verifique a Fonte Aqui

Planejar colheitas, manejo do solo, proteger plantas, fornecer consultoria e planejamento são apenas algumas das muitas responsabilidades de um agrônomo. Porém muitos não sabem, mas dentro do meio equestre também desempenham papel fundamental, inclusive atuando como inspetores, juízes e gerentes de competição. Algumas associações exigem treinamento em Agronomia exercer essas funções em seus círculos.

Mas o que faz um agrônomo? Este é um profissional dedicado a Engenharia Agronômica que é uma disciplina que visa melhorar a produção agrícola, gerir os recursos naturais e promover uma agricultura mais rica e sustentável. Através do seu trabalho, trabalham também na preservação do meio ambiente e em muitos outros aspectos relacionados com a agricultura.

E dentro do ambiente equestre? Porque o Portal Cavalus conversou com o Francisco Garcia, agrônomo com 37 anos de formaçãosendo destes, 36 trabalhando na indústria de cavalos como profissional. “Me sinto um cara privilegiado”, revela Chico, como é conhecido, ao falar sobre sua carreira.

A conexão com cavalos

“Meus pais nasceram em fazendas e lembro de ir para a fazenda da minha avó onde, aos três anos, já andava a cavalo. Existem até registros desses momentos. Quando meu pai tinha uma propriedade de gado no Mato Grosso do Sul, era onde eu passava as férias, onde ele trabalhava com os vaqueiros no gado. Isso ajudou muito no aprendizado do comportamento do cavalo. Com o tempo, adquiri conhecimento e comecei a dar conselhos às pessoas. De certa forma, acabamos virando uma enciclopédia de cavalos.”

Formação em Agronomia

“Me formei em 1986 e no ano seguinte me tornei inspetor do registro de animais da raça Appaloosa, onde trabalhei por cinco anos. Depois disso, fui morar nos Estados Unidos por dois anos trabalhando com animais Quarto de Milha e Appaloosa, também na área de treinamento de conformação animal, além de alguns reprodutores e também animais para Western Pleasure. Voltando ao Brasil, trabalhei com alguns criadores e também treinei animais para Conformação, Western Pleasure e Três Tambores, onde permaneci como treinador por aproximadamente 12 anos”.

O legado

“Em 1995 tornei-me juiz do Associação Brasileira do Quarto de Milha (ABQM) e também na ABCPaint, onde mantenho meu cargo até hoje. Também sou juiz internacional da American Quarter Horse Association, sou juiz da American Paint Horse Association, inclusive a única internacional da América Latina, tive a oportunidade de atuar em dois campeonatos mundiais da Associação em Fort Worth, Texas. Hoje sou juiz All Around, que dizemos ser o juiz completo da ABQM, que julga todas as modalidades, nível 4A, que é o nível mais alto que você pode atingir.

Como é comemorado o 'Dia Mundial Sem Carro' com o uso de cavalos? 5

Durante a inauguração oficial da nova sede, uma foto do jurado e criador brasileiro foi colocada em uma sala junto com os demais homenageados do Hall da Fama

Hoje

“Atualmente sou vice-coordenador de juízes da ABQM, fui coordenador de juízes por dois anos e também fui diretor esportivo da entidade por dois anos, cuidando de todos os eventos a nível nacional”.

O agrônomo e o cavaleiro

“Essa relação de ser agrônomo e também de ser cavaleiro é extremamente gratificante. Ter uma formação ligada à área que você atua é muito interessante. Me especializei em Zootecnia, então cuido do pasto, da alimentação e da nutrição dos cavalos. Uma coisa ajuda a outra, mas nada como a experiência. É importante notar que nem tudo foi cor de rosa. Houve diversas dificuldades no caminho, mas eu as superei. Tive uma educação muito militar, por isso sou uma pessoa que tem sentido de hierarquia. Eu tento muito ter esse comando, controle sobre o que está acontecendo. Acho que na vida profissional é preciso saber lidar com situações diferentes.”

Um Chico Garcia em vários

Ser criador, ter treinado cavalos, realizar leilões, comprar, vender, ser técnico, ser juiz, estudar frequentemente e organizar eventos me deu uma visão de todos os ângulos da indústria equestre. Porque eu sei o que o criador quer, sei o que o concorrente quer, sabemos o que o profissional procura, você sabe o que o cliente procura quando vai comprar o animal e isso ajuda muito fazer parte de tudo isso facetas do mercado”.

Ampla visão

“Ser agrônomo também dá uma visão muito ampla de tudo. Não é que a pessoa que se forma é melhor que a outra, não é isso, mas ter formação dá possibilidades. Ter morado fora do Brasil também me ajudou a ser um profissional mais preparado. Dessa forma, você tenta entender o que seu cliente e o mercado procuram.”

Mais sobre Chico Garcia neste link.

Por Wesley Vieira/Portal Cavalus
Fotos: Divulgação/Chico Garcia

Leia mais notícias aqui.

Sair da versão mobile