Sinais de estresse em lavouras de soja no RS.

Novidades na Agricultura do Rio Grande do Sul

Neste artigo, vamos abordar as novidades e desafios enfrentados pelos agricultores do Rio Grande do Sul. Com 23% das lavouras de soja na fase de enchimento de grãos, as chuvas desuniformes e as altas temperaturas causam disparidades nas condições das lavouras, trazendo consequências negativas para o balanço hídrico da cultura. Essa situação afeta o potencial produtivo e exige atenção especial dos produtores.

Agricultura e Clima

Como as condições climáticas impactam diretamente a produtividade das lavouras, é essencial entender como lidar com situações como estresse hídrico e altas temperaturas. Veremos como as diferentes regiões do Estado enfrentam esses desafios e quais são as perspectivas para a safra.

Projeções e Desafios

Além dos aspectos climáticos, discutiremos as projeções e desafios enfrentados em diferentes culturas, como o milho, o feijão, o arroz, as olerícolas e frutícolas, e as criações de bovinos para carne e leite. Entender essas dinâmicas é fundamental para o planejamento dos agricultores e para a economia do Estado.

Impacto Econômico

Além dos desafios climáticos, abordaremos o impacto econômico das condições enfrentadas pelos produtores rurais e como isso influencia não apenas a produção, mas também o mercado e os preços dos produtos agrícolas.

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Curiosidades e Tendências

Por fim, vamos explorar curiosidades e tendências em relação às práticas agrícolas e às projeções para o futuro da agricultura no Rio Grande do Sul, apresentando um panorama completo das novidades e desafios enfrentados pelos agricultores do Estado.

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Desenvolvimento

Com 23% das lavouras de soja no Rio Grande do Sul na fase de enchimento de grãos, as chuvas, localizadas e desuniformes, associadas a elevadas temperaturas, trazem consequências negativas para o balanço hídrico da cultura e criam disparidades nas condições das lavouras. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira, 8, pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), em regiões onde não choveu o suficiente, como no Noroeste do Estado, há sinais de estresse hídrico, que pode afetar o potencial produtivo. As plantas exibem sintomas de murchamento, expondo a face inferior das folhas em direção aos raios solares, que causa queimaduras nessas partes. Observa-se também o início do processo de desprendimento das folhas mais baixas nas lavouras mais afetadas pelo déficit hídrico, as quais apresentam rápido amarelecimento e senescência.

Entretanto, nas áreas que receberam volumes pluviométricos mais significativos ou intermediários, a situação das lavouras de soja é satisfatória, com as plantas emitindo brotações, com estatura em conformidade com a fase fenológica em que se encontram, o que sugere resultados produtivos alinhados às projeções estabelecidas inicialmente.

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Milho

A colheita das lavouras de milho foi intensificada, favorecida pela estabilidade atmosférica, pela presença significativa de sol e pela elevação das temperaturas no transcorrer do dia. O decréscimo na umidade relativa do ar propiciou a colheita dos grãos, cujo teor de umidade varia entre 18% e 22%. Essa faixa é considerada adequada e tem resultado em menor quebra de grãos e em debulha mais eficiente na espiga. A área colhida evoluiu 11% e alcançou 52% da cultivada.

A produtividade do milho colhido é variável, e há relatos de lavouras de alta tecnologia com resultados superiores a 10 mil kg/ha. Em contrapartida, parte das lavouras em situações adversas, como a presença de cigarrinha, de doenças e com tecnologia mais limitada, apresentam produtividade de 3 a 5 mil kg/ha. Em termos gerais, é consenso que a safra será satisfatória, mas inferior à estimativa inicial projetada de 7.414 kg/ha. Além da redução na produtividade, a queda na cotação do produto é identificada como um dos principais desafios, chegando, em alguns casos, a não cobrir os custos de produção, mesmo diante de produtividades elevadas.

Feijão 1ª safra

Prosseguem as ações de manejo e cultivo das lavouras nas regiões Sul e Nordeste do Estado, assim como a colheita nas demais regiões produtivas. A projeção de rendimento está estabelecida em 1.775 kg/ha. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a colheita atingiu 99%, e o rendimento está próximo a 1.600 kg/ha. Em razão da baixa umidade no solo, a semeadura da 2ª safra ocorre apenas nos talhões com irrigação. Nas lavouras de sequeiro, já semeadas, observa-se germinação desuniforme em decorrência da escassez de umidade no solo.

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**Conclusão**

Diante das condições climáticas adversas e desuniformes, as lavouras de soja no Rio Grande do Sul estão enfrentando desafios significativos. O estresse hídrico em regiões com chuvas insuficientes tem prejudicado o potencial produtivo das plantas, enquanto áreas com volumes pluviométricos satisfatórios ou intermediários estão mantendo uma situação mais favorável. A atenção ao manejo fitossanitário, especialmente em relação à ferrugem-asiática, é crucial para mitigar os impactos das condições climáticas. Além disso, a colheita do milho tem apresentado resultados variáveis, sendo que a produtividade está aquém das estimativas iniciais. No entanto, é consenso que a safra será satisfatória, apesar dos desafios enfrentados. O setor de olerícolas e frutícolas também está sentindo os efeitos das condições climáticas, com redução significativa da produtividade em culturas como uva e alho. Em resumo, as atividades agrícolas no estado demandam atenção e manejo cuidadoso para enfrentar os efeitos das variações climáticas.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Condições das lavouras de soja no Rio Grande do Sul

A safra de soja no Rio Grande do Sul está em uma fase crítica, com chuvas localizadas e desuniformes, temperaturas elevadas e consequências negativas para o balanço hídrico da cultura. Isso tem criado disparidades nas condições das lavouras, com áreas sofrendo estresse hídrico e outras apresentando bons resultados produtivos.

Perguntas frequentes sobre as condições das lavouras de soja no Rio Grande do Sul

1. Quais são os principais problemas enfrentados pelas lavouras de soja no Rio Grande do Sul?

As principais dificuldades estão relacionadas às chuvas desuniformes, elevadas temperaturas e estresse hídrico, que têm afetado o potencial produtivo e levado a sintomas de murchamento, queimaduras nas folhas e desprendimento precoce.

2. Como está o manejo fitossanitário da soja?

O foco do manejo tem sido a ferrugem-asiática, que se desenvolveu com as altas precipitações no início do ciclo da cultura. Mesmo com a baixa umidade recente, o monitoramento e controle preventivo continuam sendo realizados.

3. E quanto à colheita das lavouras de milho?

A colheita do milho foi favorecida pela estabilidade atmosférica e pelos elevados índices de sol e temperatura. A produtividade é variável, com relatos de resultados superiores a 10 mil kg/ha, mas também de lavouras com produtividade limitada devido a fatores como a presença de pragas e doenças.

4. Quais são as projeções para o feijão 1ª safra?

A projeção de rendimento para o feijão 1ª safra está em 1.775 kg/ha, mas a baixa umidade no solo tem impactado a germinação das lavouras de sequeiro, enquanto a colheita nas demais regiões produtivas está em andamento.

5. Como está a situação da bovinocultura de corte e de leite?

Nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Bagé, os campos nativos vêm melhorando a disponibilidade de forragem para a bovinocultura de corte, enquanto na bovinocultura de leite, a produção é satisfatória, mas os baixos preços têm limitado os investimentos no setor.

Essas foram algumas das perguntas frequentes sobre as atuais condições das lavouras de soja e de outras culturas no Rio Grande do Sul. Para mais informações detalhadas sobre o tema, continue lendo o artigo ou entre em contato conosco. Com a colaboração da Emater/RS-Ascar.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Foto lavoura soja Santa Rosa em 05 de fevereiro Valmir Thume Emater RS

Com 23% das lavouras de soja no Rio Grande do Sul na fase de enchimento de grãos, as chuvas, localizadas e desuniformes, associadas a elevadas temperaturas, trazem consequências negativas para o balanço hídrico da cultura e criam disparidades nas condições das lavouras. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira, 8, pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), em regiões onde não choveu o suficiente, como no Noroeste do Estado, há sinais de estresse hídrico, que pode afetar o potencial produtivo. As plantas exibem sintomas de murchamento, expondo a face inferior das folhas em direção aos raios solares, que causa queimaduras nessas partes. Observa-se também o início do processo de desprendimento das folhas mais baixas nas lavouras mais afetadas pelo déficit hídrico, as quais apresentam rápido amarelecimento e senescência.

Entretanto, nas áreas que receberam volumes pluviométricos mais significativos ou intermediários, a situação das lavouras de soja é satisfatória, com as plantas emitindo brotações, com estatura em conformidade com a fase fenológica em que se encontram, o que sugere resultados produtivos alinhados às projeções estabelecidas inicialmente.

Quanto ao manejo fitossanitário, a atenção principal tem sido direcionada à ferrugem-asiática. As altas precipitações no início do ciclo da cultura beneficiaram o desenvolvimento da doença. Apesar da baixa umidade nas últimas semanas, o que retarda o avanço da doença, permanecem o monitoramento e a aplicação do protocolo de controle preventivo.

Milho – A colheita das lavouras de milho foi intensificada, favorecida pela estabilidade atmosférica, pela presença significativa de sol e pela elevação das temperaturas no transcorrer do dia. O decréscimo na umidade relativa do ar propiciou a colheita dos grãos, cujo teor de umidade varia entre 18% e 22%. Essa faixa é considerada adequada e tem resultado em menor quebra de grãos e em debulha mais eficiente na espiga. A área colhida evoluiu 11% e alcançou 52% da cultivada.

A produtividade do milho colhido é variável, e há relatos de lavouras de alta tecnologia com resultados superiores a 10 mil kg/ha. Em contrapartida, parte das lavouras em situações adversas, como a presença de cigarrinha, de doenças e com tecnologia mais limitada, apresentam produtividade de 3 a 5 mil kg/ha. Em termos gerais, é consenso que a safra será satisfatória, mas inferior à estimativa inicial projetada de 7.414 kg/ha. Além da redução na produtividade, a queda na cotação do produto é identificada como um dos principais desafios, chegando, em alguns casos, a não cobrir os custos de produção, mesmo diante de produtividades elevadas.

Não foram realizados novos plantios de milho no período, em decorrência do baixo teor de umidade no solo. As lavouras semeadas em períodos intermediários e tardios continuam a se desenvolver, evidenciando bons patamares produtivos, conforme a tecnologia empregada. Porém, ainda se esperam reposições de umidade em intervalos regulares.

Milho silagem – Foram suspensos novos plantios, devido aos teores insuficientes de umidade nos solos, permanecendo implantados 97% da área projetada. Contudo, prosseguiu o processo de colheita e ensilagem de planta inteira, visando ao aproveitamento da massa vegetal em ponto ideal para a confecção do alimento conservado e para evitar uma eventual perda de qualidade. A área colhida supera 60% da extensão cultivada. A produtividade estimada é de aproximadamente 39 mil kg/ha, podendo haver redução em algumas regiões, onde os cultivos foram afetados por excesso de chuvas, ventos, pragas e moléstias.

Feijão 1ª safra

Prosseguem as ações de manejo e cultivo das lavouras nas regiões Sul e Nordeste do Estado, assim como a colheita nas demais regiões produtivas. A projeção de rendimento está estabelecida em 1.775 kg/ha. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a colheita atingiu 99%, e o rendimento está próximo a 1.600 kg/ha. Em razão da baixa umidade no solo, a semeadura da 2ª safra ocorre apenas nos talhões com irrigação. Nas lavouras de sequeiro, já semeadas, observa-se germinação desuniforme em decorrência da escassez de umidade no solo.

Arroz

A semana foi de condições favoráveis para o desenvolvimento das plantas, especialmente em função dos dias de plena radiação solar, baixa umidade relativa do ar e ausência de chuvas, além das temperaturas moderadamente elevadas. A cultura apresenta desenvolvimento satisfatório, e os estágios predominantes são de florescimento e enchimento de grãos. As projeções apontam para produtividades consideradas normais. No entanto, há apreensão em relação à possível incidência de temperaturas extremamente elevadas, uma vez que valores superiores a 35 °C podem ocasionar a esterilização dos grãos de pólen, resultando em potencial diminuição na produtividade.

Os talhões encontram-se integralmente irrigados. A disponibilidade de água nos reservatórios é satisfatória e superior ao observado nas últimas três safras. Os rizicultores também prosseguiram com as adubações de cobertura e eventuais controle de doenças.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Campanha, em Dom Pedrito, houve aumento de 10% na área plantada em comparação ao ano anterior, totalizando 33 mil hectares cultivados, sendo 55% em fase reprodutiva e 45% em fase vegetativa. Em Barra do Quaraí e Uruguaiana, prevê-se o início da colheita no final de fevereiro.

Olerícolas e frutícolas

Alho – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, as condições climáticas estão favoráveis ao produto estocado nos galpões para a cura. Alguns produtores vêm praticando, de forma moderada, a toalete dos bulbos, visando futuras vendas. A qualidade e o rendimento das lavouras têm preocupado os produtores em razão do calibre abaixo do esperado, dos bulbos abertos, do alto índice de bulbilhos perfilhados (transformados e folhas) e do baixo peso específico. Diante desse panorama, os produtores estão com dificuldades de encontrar estoques de bulbos adequados para comprar e garantir os bulbilhos-sementes para a safra futura.

Uva – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, a colheita está praticamente encerrada, e a produtividade obtida de uva de mesa foi de 10.900 kg/ha, o que representa redução de 38% em relação à expectativa inicial. Para uva destinada à indústria, a produtividade ficou em torno de 17.400 kg/ha, redução de 29%. Além da diminuição significativa da produtividade, o excesso de chuvas comprometeu consideravelmente a qualidade da uva produzida. Nesse momento, os produtores realizam o manejo pós-colheita com tratamentos fitossanitários para manutenção da área foliar a fim de produzir reservas para próxima safra. Também realizam adubação de reposição.

Criações

Bovinocultura de corte – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, os campos nativos apresentam boa quantidade de massa verde, melhorando a disponibilidade de forragem, especialmente em áreas com lotações ajustadas ou divisões de piquetes. A falta de chuvas, em algumas regiões de solo arenoso, começa a afetar o desenvolvimento do pasto nativo. O escore corporal do gado melhorou, mas os produtores continuam à espera de condições mais favoráveis de preços para realizar a comercialização, que permanece limitada em razão do mercado retraído para o gado gordo e para as categorias de reposição.

Bovinocultura de leite – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as matrizes leiteiras e demais categorias do rebanho estão em bom estado corporal, sendo alimentadas com campo nativo, pastagens de verão e suplementação de concentrado. A produção de leite é satisfatória, porém os baixos preços por litro têm limitado os investimentos no setor, resultando em baixa procura por matrizes leiteiras. As altas temperaturas recentes impactam o bem-estar e a produção dos animais. Na de Santa Maria, os produtores seguem preocupados em relação ao baixo valor pago pelo leite, que permanece estável e baixo, como nas semanas anteriores. Na de Caxias do Sul, a sanidade das vacas permanece dentro da normalidade; dedica-se especial atenção ao controle de ectoparasitas, como carrapato, mosca-dos-chifres, miíases (bicheira) e berne. A presença de mosca doméstica e borrachudo foi agravada pelo clima, levando os produtores a realizar controle químico.

Destaque Rural, com informações da Emater/RS-Ascar.

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Descubra como o Rio Grande do Sul continua impulsionando a produção de soja

Produção de Soja em Condições Adversas: Impactos e Desafios

A produção de soja é um dos pilares da agricultura brasileira, porém, nem sempre as condições climáticas são favoráveis. Diante disso, é essencial entender os impactos e desafios enfrentados pelos produtores de soja em condições adversas. Neste post, analisaremos os principais desafios enfrentados pelos agricultores, desde a presença da ferrugem-asiática até a deficiência hídrica e a necessidade de tratamentos especiais. Acompanhe para compreender os desafios enfrentados e as estratégias utilizadas para garantir a produtividade da soja mesmo em condições desfavoráveis. Prepare-se para descobrir como os produtores têm lidado com os desafios climáticos e a busca pela alta produtividade da soja.
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Desenvolvimento

Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (01/02), as lavouras de soja mantêm seu potencial produtivo, mesmo diante da baixa umidade no solo, especialmente em áreas com pouca cobertura de palha, solos menos profundos e terrenos ondulados e nenhum caso de acamamento foi registrado, e as folhas basais permanecem resistentes. Nesse contexto, o aumento das temperaturas tem gerado maior evapotranspiração, resultando em sintomas leves de deficiência hídrica nos períodos mais ensolarados, mas ainda sem impactar a produtividade.

Situação da Ferrugem-Asiática na Região Oeste

Na Região Oeste do Estado, a presença generalizada da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) preocupa os produtores de lavouras mais avançadas, com entrelinhas fechadas. Aplicações robustas, combinando princípios ativos contra o fungo, estão sendo realizadas para aumentar a eficácia do tratamento e reduzir a probabilidade de resistência. No entanto, é necessário analisar cuidadosamente, pois as constantes quedas nos preços da soja podem afetar a lucratividade, considerando a recorrência nas aplicações e a demanda por fungicidas mais caros.

Desafios na Produtividade do Milho

No cenário do milho, a colheita intensificou-se, beneficiada pelas condições climáticas secas e quentes. Contudo, a produtividade das lavouras varia consideravelmente, impactando negativamente a média do Estado. Além dos problemas relacionados ao excesso de umidade durante o desenvolvimento, muitos produtores relatam espigas pequenas e falhas significativas na polinização, resultando em perdas expressivas, especialmente em áreas afetadas por doenças e pragas de difícil controle.

Situação do Milho Silagem e do Feijão de 1ª Safra

Já o  milho silagem, o cultivo de novas áreas avançou, alcançando 97% da projeção inicial. A colheita e ensilagem de planta inteira ocorreram de forma mais rápida devido às condições ambientais mais secas. A produtividade estimada é de 39.088 kg/ha, embora algumas regiões possam apresentar redução devido a condições adversas. Quanto ao feijão de 1ª safra, o plantio foi concluído, e as atividades de manejo e cultivo continuam na região Nordeste do Estado.

Atualizações Sobre o Feijão e o Arroz

Na região de Caxias do Sul, as lavouras de feijão mostram bom desenvolvimento inicial, com as primeiras áreas em fase inicial de floração. Em Pelotas, a colheita continuou, enquanto em Morro Redondo, algumas lavouras apresentam desenvolvimento adequado, mas outras estão propensas a ter produtividades abaixo das expectativas. Quanto ao arroz, o período foi marcado por excelente incidência de radiação solar, favorecendo as áreas em fase de emborrachamento, emissão de panículas e floração. Apesar das condições favoráveis, a intensa atividade de aeronaves agrícolas para a aplicação de fertilizantes nitrogenados e fungicidas destaca a importância da proteção da cultura contra doenças foliares e de panícula.

Fonte de Informação

As informações são da Emater.

Principais Pontos do Artigo

O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar destaca as condições das lavouras de soja e milho, apontando desafios enfrentados pelos produtores, como a presença da ferrugem-asiática e problemas de polinização no milho. Além disso, a situação do milho silagem, do feijão de 1ª safra e do arroz também são abordadas, apresentando atualizações sobre o desenvolvimento das lavouras em diferentes regiões do Estado.

Conclusão

O acompanhamento detalhado das condições das lavouras de soja, milho e outros produtos agrícolas é essencial para entender os desafios enfrentados pelos produtores e as projeções de produtividade. A preocupação com a presença da ferrugem-asiática e as variações na produtividade do milho ressaltam a importância de estratégias eficazes de manejo e tratamento. Além disso, as atualizações sobre o milho silagem, feijão de 1ª safra e arroz fornecem insights sobre o desenvolvimento das lavouras em diferentes regiões, mostrando a diversidade de desafios enfrentados pelos agricultores. O monitoramento constante das condições das lavouras e a busca por soluções eficientes tornam-se cruciais para o sucesso da produção agrícola no Estado.

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Desafios na Produção Agrícola: Perspectivas e Cuidados

A produção agrícola apresenta desafios significativos que requerem cuidados e atenção por parte dos produtores. A presença generalizada da ferrugem-asiática nas lavouras de soja, as variações na produtividade do milho e os cuidados necessários com a colheita do milho silagem são apenas alguns exemplos. Além disso, o manejo e cultivo do feijão e os cuidados com o arroz também são aspectos fundamentais a serem considerados.

Manejo e Estratégias Eficientes

Frente a esses desafios, é vital que os produtores adotem estratégias eficientes de manejo, como a combinação de princípios ativos para o controle da ferrugem-asiática, o cuidado na aplicação de fungicidas e a atenção à proteção das culturas contra doenças e pragas. Além disso, a análise criteriosa dos resultados e a implementação de práticas sustentáveis também se mostram essenciais para garantir a produtividade e a lucratividade das lavouras.

Investimento em Tecnologia e Capacitação

Diante dessas perspectivas e desafios, o investimento em tecnologia, inovação e capacitação torna-se fundamental para aprimorar as práticas agrícolas, garantir a qualidade dos produtos e a sustentabilidade das operações. Além disso, a busca por alternativas e soluções baseadas em conhecimento técnico e científico é crucial para enfrentar os desafios e promover um desenvolvimento agrícola consistente e inovador.

Oportunidades e Resiliência

Apesar das adversidades, o setor agrícola oferece oportunidades significativas, sobretudo quando aliadas a uma abordagem resiliente e comprometida com a excelência. A busca por práticas sustentáveis, a inovação e a capacitação contínua são fundamentais para superar os desafios, promover a produtividade e assegurar a viabilidade e o crescimento do agronegócio.

Título: Desafios na Produção Agrícola: Estratégias e Oportunidades para a Sustentabilidade

Agricultura: Desafios, perspectivas e práticas para um setor mais resiliente e produtivo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise das Condições Atuais das Lavouras no Rio Grande do Sul

O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgou que as lavouras de soja mantêm seu potencial produtivo, apesar da baixa umidade no solo. No entanto, a presença generalizada da ferrugem-asiática preocupa os produtores na Região Oeste do Estado. Além disso, a colheita do milho foi impactada por condições climáticas variáveis e problemas relacionados ao desenvolvimento das lavouras.

soybean field and soy plants in early morning 2021 09 03 20 15 52 utc scaled 1

FAQs

1. Como tem sido o potencial produtivo das lavouras de soja no Rio Grande do Sul?

Apesar da baixa umidade no solo, as lavouras de soja mantêm seu potencial produtivo, sem registro de acamamento e com folhas basais resistentes. No entanto, a presença generalizada da ferrugem-asiática preocupa os produtores na Região Oeste do Estado.

2. Como está a colheita do milho no Estado?

A colheita do milho tem sido intensa, beneficiada por condições climáticas secas e quentes. No entanto, a produtividade varia consideravelmente, impactando negativamente a média do Estado. Muitos produtores relatam espigas pequenas e falhas significativas na polinização, resultando em perdas expressivas.

3. Qual é a situação do milho destinado à silagem?

O cultivo de novas áreas de milho destinado à silagem avançou, alcançando 97% da projeção inicial. A colheita e ensilagem de planta inteira ocorreram de forma mais rápida devido às condições ambientais mais secas, e a produtividade estimada é de 39.088 kg/ha, embora algumas regiões possam apresentar redução devido a condições adversas.

4. Como está o andamento do feijão de 1ª safra no Rio Grande do Sul?

O plantio do feijão de 1ª safra foi concluído, e as atividades de manejo e cultivo continuam na região Nordeste do Estado. A colheita nas demais regiões produtoras foi impulsionada pelas condições meteorológicas estáveis, contribuindo para aprimorar a qualidade do produto colhido, com projeção de produtividade de 1.775 kg/ha.

5. Como tem sido o desenvolvimento inicial das lavouras de feijão em algumas regiões?

Nas regiões de Caxias do Sul e Pelotas, as lavouras de feijão mostram bom desenvolvimento inicial, com as primeiras áreas em fase inicial de floração. No entanto, em Morro Redondo, algumas lavouras estão propensas a ter produtividades abaixo das expectativas.

As informações são da Emater.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (01/02), as lavouras de soja mantêm seu potencial produtivo, mesmo diante da baixa umidade no solo, especialmente em áreas com pouca cobertura de palha, solos menos profundos e terrenos ondulados e nenhum caso de acamamento foi registrado, e as folhas basais permanecem resistentes.  Nesse contexto, o aumento das temperaturas tem gerado maior evapotranspiração, resultando em sintomas leves de deficiência hídrica nos períodos mais ensolarados, mas ainda sem impactar a produtividade.

Na Região Oeste do Estado, a presença generalizada da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) preocupa os produtores de lavouras mais avançadas, com entrelinhas fechadas. Aplicações robustas, combinando princípios ativos contra o fungo, estão sendo realizadas para aumentar a eficácia do tratamento e reduzir a probabilidade de resistência. No entanto, é necessário analisar cuidadosamente, pois as constantes quedas nos preços da soja podem afetar a lucratividade, considerando a recorrência nas aplicações e a demanda por fungicidas mais caros.

No cenário do milho, a colheita intensificou-se, beneficiada pelas condições climáticas secas e quentes. Contudo, a produtividade das lavouras varia consideravelmente, impactando negativamente a média do Estado. Além dos problemas relacionados ao excesso de umidade durante o desenvolvimento, muitos produtores relatam espigas pequenas e falhas significativas na polinização, resultando em perdas expressivas, especialmente em áreas afetadas por doenças e pragas de difícil controle.

Já o  milho silagem, o cultivo de novas áreas avançou, alcançando 97% da projeção inicial. A colheita e ensilagem de planta inteira ocorreram de forma mais rápida devido às condições ambientais mais secas. A produtividade estimada é de 39.088 kg/ha, embora algumas regiões possam apresentar redução devido a condições adversas.

Na região de Bagé, na Campanha, os produtores de milho destinado à silagem planejam iniciar a colheita nas próximas semanas, aproveitando a previsão de tempo seco. Em algumas propriedades, o corte deverá ocorrer em breve para evitar o ressecamento das folhas e a perda do ponto ideal de colheita em lavouras mais avançadas.

Quanto ao feijão de 1ª safra, o plantio foi concluído, e as atividades de manejo e cultivo continuam na região Nordeste do Estado. A colheita nas demais regiões produtoras foi impulsionada pelas condições meteorológicas estáveis, contribuindo para aprimorar a qualidade do produto colhido, com projeção de produtividade de 1.775 kg/ha.

Na região de Caxias do Sul, as lavouras de feijão mostram bom desenvolvimento inicial, com as primeiras áreas em fase inicial de floração. Em Pelotas, a colheita continuou, enquanto em Morro Redondo, algumas lavouras apresentam desenvolvimento adequado, mas outras estão propensas a ter produtividades abaixo das expectativas.

Quanto ao arroz, o período foi marcado por excelente incidência de radiação solar, favorecendo as áreas em fase de emborrachamento, emissão de panículas e floração. Apesar das condições favoráveis, a intensa atividade de aeronaves agrícolas para a aplicação de fertilizantes nitrogenados e fungicidas destaca a importância da proteção da cultura contra doenças foliares e de panícula.

As informações são da Emater.

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Soja no RS: novidades na formação de vagens.

Safras no Rio Grande do Sul apresentam melhoria nas condições de lavouras

Com a soja praticamente já semeada no Rio Grande do Sul e com níveis adequados de umidade no solo, as elevadas temperaturas e a exposição à radiação solar estão impulsionando o crescimento da cultura, que demonstra vigor característico nas plantas. A recente melhoria nas condições das lavouras de soja em todo o estado, decorrente das chuvas anteriores, resultou na diminuição de sintomas de estresse hídrico em algumas áreas. Atualmente, 62% das lavouras de soja no RS estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, 30% em floração e 8% em enchimento de grãos.

Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (25/01), a maioria das lavouras de soja já concluiu ou está em fase de fechamento das entrelinhas, evidenciando uma interação sinérgica entre a cultura e as condições climáticas recentes. As plantas apresentam emissão de folhas novas bem desenvolvidas, com entrenós mais longos a partir do terço intermediário em direção às pontas, além da ocorrência de brotações laterais no terço inferior. Nas áreas de cultivares precoces, o período de formação das vagens começou, e a fixação deverá ser satisfatória, considerando as condições ambientais favoráveis.

Devido às chuvas regulares, o monitoramento de doenças tem sido constante, levando à redução dos intervalos entre as pulverizações. No Oeste do Estado, há relatos da presença de percevejo nas lavouras. No entanto, os produtores têm sido orientados a utilizar inseticidas somente a partir da fase de formação das vagens, visto que, nas fases vegetativa e de floração, o impacto desse inseto na cultura é baixo. Essa abordagem em relação ao estágio das plantas visa racionalizar o uso de inseticidas e evitar riscos de mortalidade de insetos polinizadores.

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Soja e Milho

Com a soja praticamente já semeada no Rio Grande do Sul e com níveis adequados de umidade no solo, as elevadas temperaturas e a exposição à radiação solar estão impulsionando o crescimento da cultura, que demonstra vigor característico nas plantas. A recente melhoria nas condições das lavouras de soja em todo o estado, decorrente das chuvas anteriores, resultou na diminuição de sintomas de estresse hídrico em algumas áreas. Atualmente, 62% das lavouras de soja no RS estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, 30% em floração e 8% em enchimento de grãos.

Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (25/01), a maioria das lavouras de soja já concluiu ou está em fase de fechamento das entrelinhas, evidenciando uma interação sinérgica entre a cultura e as condições climáticas recentes. As plantas apresentam emissão de folhas novas bem desenvolvidas, com entrenós mais longos a partir do terço intermediário em direção às pontas, além da ocorrência de brotações laterais no terço inferior. Nas áreas de cultivares precoces, o período de formação das vagens começou, e a fixação deverá ser satisfatória, considerando as condições ambientais favoráveis.

A incidência de chuva generalizada em todo o estado foi crucial para o desenvolvimento das lavouras de milho, apesar de ter causado a suspensão temporária das operações de colheita, que alcançou 25% no RS. Os resultados continuam variáveis, com predominância de produtividades abaixo das projeções iniciais. Ventos intensos, em 16/01, causaram danos significativos em algumas áreas, resultando em acamamento de lavouras. O plantio avançou minimamente, atingindo 97% da área projetada para esta safra.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a área de milho colhida atingiu 40%, mas o processo ocorreu em ritmo lento, devido à elevada umidade no solo e à demora na perda de umidade dos grãos, causada pelos grandes volumes de chuvas e pelos dias nublados que prevaleceram durante o período. A produtividade ficou abaixo das expectativas iniciais, devido ao ataque de cigarrinha-do-milho e a bacterioses.

Arroz, Feijão e Olerícolas

No que diz respeito ao feijão 1ª safra, o plantio na região Nordeste do Estado foi concluído. A projeção de cultivo em primeira safra no RS é de 29.053 hectares, com continuidade da colheita nas demais regiões produtoras e estimativa de produtividade de 1.775 kg/ha. Quanto ao arroz, as lavouras em geral não sofreram impactos significativos com o temporal em 16/01. A cultura se encontra em fase vegetativa, manifestando boa tolerância ao acamamento, condição que pode ser modificada nas próximas semanas devido ao aumento das áreas em fase reprodutiva, quando a exposição a ventos fortes pode causar danos significativos. Olerícolas como alho e frutas como laranja, bergamota, pêssego, uva e figo também estão em diferentes estágios de produção e colheita, com condições variadas de produtividade e qualidade.

Pastagens, Criações e Apicultura

As pastagens e criações têm enfrentado diferentes desafios em relação ao desenvolvimento vegetativo e forrageiro, devido às condições climáticas. Na apicultura, as condições do tempo também têm impacto na produção de mel, com variações na atividade das abelhas e na quantidade de recursos apícolas disponíveis. Portanto, o panorama geral da produção agrícola no Rio Grande do Sul abrange uma série de desafios e situações distintas, com potenciais impactos na safra e na produtividade.

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Resumo das Condições das Lavouras e Produções Agropecuárias no RS

As condições climáticas recentes têm beneficiado as lavouras de soja, milho, feijão, arroz e olerícolas em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Apesar de algumas perdas na olericultura devido a eventos climáticos, as produções agrícolas apresentam perspectivas promissoras. No entanto, desafios persistem na apicultura devido às condições desfavoráveis para as abelhas, demandando a atenção dos apicultores. Através do monitoramento constante e práticas de manejo adequadas, os produtores rurais têm enfrentado os desafios e aproveitado as oportunidades para manter a produtividade e qualidade das safras e produções agropecuárias no estado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise da Situação das Lavouras e Produção Agropecuária no Rio Grande do Sul

Com a soja já semeada e com níveis adequados de umidade no solo, as lavouras apresentam um vigor característico, demonstrando um crescimento impulsionado pelas elevadas temperaturas e exposição à radiação solar. As condições climáticas recentes favoreceram a interação sinérgica entre a cultura da soja e o ambiente, resultando em plantas bem desenvolvidas e emitindo folhas novas.

FAQs

1. Como estão as lavouras de soja no Rio Grande do Sul?

Atualmente, 62% das lavouras de soja no Estado estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, 30% em floração e 8% em enchimento de grãos. Devido às chuvas regulares, o monitoramento de doenças tem sido constante, levando à redução dos intervalos entre as pulverizações. No Oeste do Estado, há relatos da presença de percevejo nas lavouras.

2. Como está a situação da colheita de milho?

A colheita de milho no Rio Grande do Sul atingiu 25%, mas os resultados continuam variáveis, com predominância de produtividades abaixo das projeções iniciais. O plantio avançou minimamente, atingindo 97% da área projetada para esta safra. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a área de milho colhida atingiu 40%, mas o processo ocorreu em ritmo lento, devido à elevada umidade no solo e à demora na perda de umidade dos grãos, causada pelos grandes volumes de chuvas e pelos dias nublados que prevaleceram durante o período.

3. Qual é a situação da produção de alho na região de Caxias do Sul?

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, os bulbos colhidos continuam nos galpões, passando pelo processo de cura; no entanto, a qualidade da safra ficou abaixo das expectativas, estimando-se uma redução de produtividade entre 40% e 50%. O início da comercialização deve atrasar em relação à expectativa inicial, começando somente em fevereiro. O preço ainda não está definido, mas há perspectivas positivas devido ao baixo volume colhido nesta safra.

4. Como está a situação da colheita de frutas na região de Erechim?

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a colheita de laranja foi encerrada. Os produtores estão realizando manejo fitossanitário. A safra de laranja e bergamota será menor devido à queda de frutos. A cultura do pêssego apresenta produtividade baixa devido ao granizo, e a colheita da uva está em andamento, mas os frutos apresentam baixa qualidade, além de cachos pequenos e em menor número do que o esperado no início da safra, resultado de chuvas excessivas e granizo.

5. Como está a situação da apicultura no Rio Grande do Sul?

Na região da Emater/RS-Ascar de Bagé, o período atual é desfavorável para a apicultura, devido aos dias nublados e às chuvas intensas, que impedem as abelhas de forragearem e reduzem a disponibilidade de néctar e pólen das flores. Na de Ijuí, a produção de mel está muito abaixo do esperado, com enxames pequenos e baixo estoque de alimentos nas colmeias. Na de Passo Fundo, o processo de enxameação permanece em ritmo lento, apresentando desafios para captura e formação de novas colmeias.

Ao analisar a situação das lavouras e da produção agropecuária no Rio Grande do Sul, podemos observar diferentes desafios e impactos das condições climáticas nas diversas culturas e atividades. Acompanhar de perto o desenvolvimento dessas lavouras e da produção agropecuária é essencial para entender as perspectivas e desafios do setor agrícola no Estado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Imagem de Julio Cesar Garcia scaled

Com a soja praticamente já semeada no Rio Grande do Sul e com níveis adequados de umidade no solo, as elevadas temperaturas e a exposição à radiação solar estão impulsionando o crescimento da cultura, que demonstra vigor característico nas plantas. A recente melhoria nas condições das lavouras de soja em todo o estado, decorrente das chuvas anteriores, resultou na diminuição de sintomas de estresse hídrico em algumas áreas. Atualmente, 62% das lavouras de soja no RS estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, 30% em floração e 8% em enchimento de grãos.

Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (25/01), a maioria das lavouras de soja já concluiu ou está em fase de fechamento das entrelinhas, evidenciando uma interação sinérgica entre a cultura e as condições climáticas recentes. As plantas apresentam emissão de folhas novas bem desenvolvidas, com entrenós mais longos a partir do terço intermediário em direção às pontas, além da ocorrência de brotações laterais no terço inferior. Nas áreas de cultivares precoces, o período de formação das vagens começou, e a fixação deverá ser satisfatória, considerando as condições ambientais favoráveis.

Devido às chuvas regulares, o monitoramento de doenças tem sido constante, levando à redução dos intervalos entre as pulverizações. No Oeste do Estado, há relatos da presença de percevejo nas lavouras. No entanto, os produtores têm sido orientados a utilizar inseticidas somente a partir da fase de formação das vagens, visto que, nas fases vegetativa e de floração, o impacto desse inseto na cultura é baixo. Essa abordagem em relação ao estágio das plantas visa racionalizar o uso de inseticidas e evitar riscos de mortalidade de insetos polinizadores.

A incidência de chuva generalizada em todo o estado foi crucial para o desenvolvimento das lavouras de milho, apesar de ter causado a suspensão temporária das operações de colheita, que alcançou 25% no RS. Os resultados continuam variáveis, com predominância de produtividades abaixo das projeções iniciais. Ventos intensos, em 16/01, causaram danos significativos em algumas áreas, resultando em acamamento de lavouras. O plantio avançou minimamente, atingindo 97% da área projetada para esta safra.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a área de milho colhida atingiu 40%, mas o processo ocorreu em ritmo lento, devido à elevada umidade no solo e à demora na perda de umidade dos grãos, causada pelos grandes volumes de chuvas e pelos dias nublados que prevaleceram durante o período. A produtividade ficou abaixo das expectativas iniciais, devido ao ataque de cigarrinha-do-milho e a bacterioses.

Quanto ao milho destinado à produção de silagem, a área cultivada atingiu 94% da área previamente planejada. A colheita para a produção de silagem de planta inteira está em andamento, abrangendo 39% dos cultivos. Para a Safra 2023/2024, está prevista uma área cultivada de 364.291 hectares, com produtividade estimada de 39.088 kg/ha. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a superfície cultivada com a forragem abrange 21.400 hectares; 80% já foram colhidos, e 20% estão em fase de enchimento de grãos. A produtividade atual é de aproximados 35 mil kg/ha, refletindo uma redução percentual próxima a 20% em relação à expectativa inicial de 43 mil kg/ha.

No que diz respeito ao feijão 1ª safra, o plantio na região Nordeste do Estado foi concluído. A projeção de cultivo em primeira safra no RS é de 29.053 hectares, com continuidade da colheita nas demais regiões produtoras e estimativa de produtividade de 1.775 kg/ha. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, nos Campos de Cima da Serra, o plantio foi finalizado, com as primeiras lavouras semeadas no início de dezembro entrando na fase de florescimento, enquanto as demais áreas permanecem em desenvolvimento vegetativo, apresentando aspecto sanitário satisfatório e expectativa promissora de rendimento.

Quanto ao arroz, as lavouras em geral não sofreram impactos significativos com o temporal em 16/01. A cultura se encontra em fase vegetativa, manifestando boa tolerância ao acamamento, condição que pode ser modificada nas próximas semanas devido ao aumento das áreas em fase reprodutiva, quando a exposição a ventos fortes pode causar danos significativos. Rizicultores de lavouras em estágio de floração estão atentos às diminuições de temperatura, adotando a estratégia de elevação da altura da lâmina de irrigação para aumentar a tolerância ao frio prejudicial, principalmente abaixo de 15 °C.

Olerícolas

O evento climático entre os dias 16 e 17/01 causou perdas significativas para a olericultura em alguns municípios. Na região de Lajeado, houve danos em estufas em Santa Clara do Sul e em Teutônia. Na de Porto Alegre, em Gravataí, 20 estufas foram atingidas, resultando em perdas na produção e qualidade das hortaliças. Na de Santa Maria, em Restinga Seca, estufas foram danificadas, e na de Soledade, em Lagoa Bonita do Sul, duas estufas sofreram danos.

Quanto ao alho, na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, os bulbos colhidos continuam nos galpões, passando pelo processo de cura; no entanto, a qualidade da safra ficou abaixo das expectativas, estimando-se uma redução de produtividade entre 40% e 50%. O início da comercialização deve atrasar em relação à expectativa inicial, começando somente em fevereiro. O preço ainda não está definido, mas há perspectivas positivas devido ao baixo volume colhido nesta safra. Os produtores estão preocupados com a possível entrada deliberada de alho argentino no Brasil, dado o período de entressafra e a falta de comercialização.

Frutícolas

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a colheita de laranja foi encerrada. Os produtores estão realizando manejo fitossanitário. A safra de laranja e bergamota será menor devido à queda de frutos. A cultura do pêssego, com 64 hectares na região, apresenta produtividade baixa devido ao granizo. Resta colher alguma produção das variedades Eragil e Chiripá. O preço ao produtor está em R$ 5,00/kg. O figo apresenta frutos em desenvolvimento e em colheita, com intenso ataque de pássaros. A colheita da uva está em andamento, mas os frutos apresentam baixa qualidade, além de cachos pequenos e em menor número do que o esperado no início da safra, resultado de chuvas excessivas e granizo. A produtividade deve ficar em torno de 10 t/ha, com preço variando de R$ 2,70 a R$ 6,00/kg.

Pastagens e Criações

A maioria das propriedades apresenta boa oferta de pastagens. No geral, as condições meteorológicas têm favorecido o rápido rebrote das forrageiras. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, neste período do ano, o campo nativo experimenta uma aceleração no rebrote. No entanto, as pastagens cultivadas se desenvolvem de forma limitada devido ao excesso de calor. Na de Pelotas, as pastagens nativas apresentam boa disponibilidade de forragem, enquanto as pastagens cultivadas enfrentam desafios de desenvolvimento devido à compactação do solo causada pelas chuvas. Na de Santa Maria, a oferta de forrageiras a campo segue adequada às necessidades dos rebanhos. Na de Santa Rosa, o procedimento de corte e produção de feno segue em execução. As lavouras de milho destinadas à silagem estão praticamente colhidas e revelam boas produtividades. Na de Soledade, observa-se excelente disponibilidade de forragem, promovendo um ganho de peso significativo do rebanho bovino e ovino.

Apicultura

Na região da Emater/RS-Ascar de Bagé, o período atual é desfavorável para a apicultura, devido aos dias nublados e às chuvas intensas, que impedem as abelhas de forragearem e reduzem a disponibilidade de néctar e pólen das flores. Na de Caxias do Sul, os apicultores realizaram práticas de manejo, envolvendo roçadas, confecção de caixas e caixilhos, colocação de cera alveolada, além da adição de melgueiras ou sobre-ninhos. Na de Erechim, os apicultores observam uma diminuição na atividade das abelhas nas colmeias, bem como oferta reduzida de recursos apícolas. Até o momento, a colheita ainda é incipiente. Na de Ijuí, a produção de mel está muito abaixo do esperado, com enxames pequenos e baixo estoque de alimentos nas colmeias. Na de Passo Fundo, o processo de enxameação permanece em ritmo lento, apresentando desafios para captura e formação de novas colmeias. Na de Pelotas, em Piratini, a extração de mel foi prejudicada devido ao excesso de chuvas. Na de Santa Rosa, há registro de atividade constante das operárias na coleta de mel e pólen. Na de Soledade, as compras de mel estão mostrando reação positiva, embora o preço pago ao apicultor permaneça estável.

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