CNA realiza levantamento de custos de produção em diferentes regiões

Controlar as micotoxinas na fazenda é essencial para proteger a saúde do rebanho, garantir a segurança do leite e evitar perdas financeiras, por meio de práticas como armazenamento adequado, análises periódicas e uso de aditivos sequestrantes.

Você já pensou em como as micotoxinas podem estar presentes na sua produção de leite e no que isso significa para a sua fazenda? Muitas vezes, um detalhe simples faz toda a diferença, mas será que existe uma maneira fácil de controlar isso? Vamos descobrir juntos?

Impacto das micotoxinas na cadeia do leite

As micotoxinas podem estar presentes no alimento dos animais, influenciando diretamente a produção e qualidade do leite. Essas toxinas, produzidas por fungos encontrados em grãos e silagens mal armazenados, podem passar para o leite e afetar a saúde do rebanho.

Como as Micotoxinas Entram na Cadeia do Leite

Elas entram principalmente através do consumo de alimentos contaminados, como milho e trigo, que não foram bem armazenados. Quando os bovinos ingerem esses alimentos, as micotoxinas podem causar intoxicações leves ou graves, comprometendo a imunidade e o metabolismo do animal.

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Impactos na Saúde do Rebanho

Animais expostos às micotoxinas podem apresentar sintomas como queda na produção de leite, diarreia, perda de peso e maior suscetibilidade a doenças. A longo prazo, a contaminação pode afetar a fertilidade e reduzir a longevidade do rebanho, além de gerar perdas econômicas consideráveis.

Controle e Monitoramento

Para evitar esses prejuízos, é fundamental realizar análises periódicas dos alimentos, especialmente na época de colheita e armazenamento. O uso de aditivos que neutralizam micotoxinas e a adoção de boas práticas de armazenamento são ações eficazes para proteger o rebanho e garantir a qualidade do leite. Dessa forma, o controle dessas toxinas se torna uma prioridade para o produtor que deseja manter a saúde do seu rebanho e a conformidade do produto final.

Relevância para a Produção Leiteira

Entender o impacto das micotoxinas é essencial para quem trabalha com leite. Além de proteger a saúde animal, evita contaminações no produto final, assegurando a segurança e a confiança do consumidor. Assim, ao investir em controle, você mantém a produtividade e valoriza sua marca no mercado.

Principais micotoxinas presentes na produção leiteira

Na produção leiteira, várias micotoxinas podem estar presentes nos alimentos que os animais consomem e afetar a saúde do rebanho. Algumas das principais micotoxinas que aparecem na fazenda são a aflatoxina, a zearalenona, a tricoteceno e o fumonisenes. Principais Micotoxinas e Seus Efeitos Aflatoxina: produzida por fungos do gênero Aspergillus, ela se acumula no milho, trigo e farelos, podendo causar problemas no fígado, queda na produção de leite e até intoxicações graves nos animais. Zearalenona: comum em grãos mal armazenados, ela age como um hormônio natural, podendo afetar a reprodução do rebanho e reduzir a fertilidade do gado. Tricoteceno: um dos mais comuns em diversos cereais, causa problemas digestivos, queda no consumo de alimentação e impacto na produção leiteira. Fumonisenes: presentes especialmente no milho, podem causar doenças hepáticas e neurológicas, além de afetar a produção de leite e o desempenho geral do rebanho. Como Detectar e Controlar Essas Micotoxinas Para garantir que os alimentos estejam livres dessas toxinas, é fundamental fazer análises laboratoriais periódicas, principalmente após a colheita e ao longo do armazenamento. O uso de aditivos que bloqueiam ou degradam as micotoxinas, além de boas práticas de armazenamento, também ajudam bastante. Outra dica importante é evitar o uso de grãos com aparência ou cheiro suspeito. Sempre prefira fornecedores confiáveis e se informe sobre a origem do alimento. Assim, você protege a saúde do seu rebanho, mantém a qualidade do seu leite e evita perdas econômicas, garantindo a sustentabilidade da sua produção.

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Tecnologias e estratégias de controle de contaminação

Controlar a contaminação por micotoxinas na produção leiteira envolve várias estratégias que é bom a gente conhecer e aplicar. Começa pela escolha cuidadosa dos ingredientes, preferindo grãos bem armazenados e de fornecedores confiáveis. Grãos que ficam expostos a umidade e calor excessivos têm mais chance de desenvolver fungos produtores dessas toxinas. Técnicas de Armazenamento Adequado Manter os alimentos em locais secos, bem arejados e com controle de temperatura ajuda bastante. O uso de aeradores ou ventiladores, além de garantir que o ar circule bem, evita que a umidade fique presa. Outra dica é fazer limpezas frequentes nos silos e depósitos, para evitar o acúmulo de mofo e fungos que produzem micotoxinas. Inovações Tecnológicas no Combate Hoje já existem tecnologias de análise rápida, que identificam a presença de micotoxinas nos alimentos em poucos minutos. Além disso, há o uso de aditivos sequestrantes de micotoxinas, que se misturam na ração e ajudam a neutralizar essas toxinas antes que elas cheguem ao animal. Boas Práticas na Fazenda Capacitar a equipe para fazer uma seleção criteriosa dos ingredientes, evitar reentar a mesma silagem que apresenta sinais de mofo, e manter a limpeza de toda a estrutura de armazenamento são passos essenciais. Esses cuidados, aliados às modernizações tecnológicas, elevam o nível de controle e protegem o rebanho contra as micotoxinas, garantindo um leite de melhor qualidade e mais seguro para o consumidor.

Importância do monitoramento nas fazendas brasileiras

O monitoramento constante nas fazendas brasileiras é uma das principais estratégias pra garantir uma produção eficiente e de qualidade. Quando a gente fala em monitorar, não é só olhar, mas usar ferramentas e técnicas pra acompanhar tudo que acontece na propriedade dia a dia.

Por que monitorar é fundamental?

Porque, com o monitoramento, dá pra detectar problemas antes que eles se agravem. Seja a presença de pragas, doenças, ou até mudanças climáticas, como seca ou excesso de chuva, tudo fica mais fácil de controlar quando você acompanha de perto.

Ferramentas de monitoramento que você pode usar

  • Apps e tecnologias móveis: existem aplicativos que permitem registrar dados e verificações rápidas no campo.
  • Imagem de satélite e drones: esses recursos ajudam a olhar a plantação de longe e identificar áreas que precisam de atenção.
  • Insumos e sensores: sensores de umidade, temperatura e outros ingredientes monitoram o que está acontecendo na planta ou no solo em tempo real.

Como implementar um bom monitoramento na sua fazenda?

  1. Planeje o que deve ser observado, como pragas, saúde das plantas e clima.
  2. Escolha as ferramentas que cabem no seu orçamento e na sua rotina.
  3. Faça visitas frequentes ao campo, registrando tudo que notar.
  4. Analise os dados e tome decisões rápidas para evitar perdas.

Com esse cuidado, você consegue melhorar a produtividade, reduzir custos e garantir o melhor resultado na sua produção agrícola. O segredo tá na atenção constante para agir na hora certa e evitar problemas maiores.

Implicações para a saúde pública e segurança do leite

As as implicações para a saúde pública e a segurança do leite são aspectos fundamentais que todo produtor deve considerar. Quando o leite contém micotoxinas ou outras contaminantes, ele representa um risco sério para o consumidor, além de afetar a imagem da fazenda no mercado. O consumo de leite contaminado por micotoxinas pode causar problemas de saúde, como dores de cabeça, náuseas e até consequências mais graves, especialmente em crianças e idosos. Além disso, a presença de bactérias e toxinas no leite pode levar a doenças zoonóticas, que passam de animais para humanos. O Ministério da Saúde e órgãos de fiscalização estabelecem limites máximos para contaminantes no leite, garantindo que o produto seja seguro para consumo. É muito importante que o produtor siga as normas de higiene e controle de qualidade, e faça análises frequentes para evitar problemas na hora da venda. Seguindo essas orientações, você diminui o risco de contaminar o leite, protege a saúde do consumidor e evita perdas econômicas. Afinal, a segurança do leite é um compromisso de todos, e faz toda a diferença na credibilidade do seu produto no mercado. Manter um cuidado constante com a qualidade do leite, do alimento ao armazenamento, faz toda a diferença na sua fazenda. Quando você investe em monitoramento, controle de micotoxinas e boas práticas, está protegendo a saúde do seu rebanho e a segurança do produto final. O futuro do agronegócio passa por essa atenção e dedicação. Quanto mais você se informa e aplica essas estratégias, mais competitivo e confiável seu produto se torna no mercado. Que tal colocar em prática essas dicas e continuar crescendo com saúde, qualidade e segurança? Assim, você garante um próximo passo mais sólido para sua produção, e o sucesso é quase garantido!

Perguntas Frequentes sobre Controle de Micotoxinas no Leite

Por que é importante controlar as micotoxinas na minha fazenda?

Controlar as micotoxinas é essencial para proteger a saúde do rebanho, garantir a segurança do leite e evitar perdas econômicas. Assim, você mantém a qualidade do produto e a confiança dos consumidores.

Quais alimentos são mais propensos a ter micotoxinas?

Grãos como milho, trigo e farelos, especialmente quando mal armazenados, têm maior risco de desenvolver micotoxinas. Por isso, é importante verificar a origem e fazer análises periódicas desses alimentos.

Como posso identificar se o alimento está contaminado?

O ideal é fazer análises laboratoriais. Além disso, observe sinais como cheiro estranho, mofo visível ou aparência alterada nos grãos ou silagens.

Quais estratégias posso usar para evitar as micotoxinas?

Armazene os alimentos em locais secos, com boa ventilação, e sempre faça análises periódicas. Também utilize aditivos sequestrantes e adote boas práticas de armazenamento para reduzir o risco de contaminação.

Qual o impacto das micotoxinas na produção de leite?

Micotoxinas podem diminuir a produção, afetar a imunidade do rebanho e causar problemas de saúde. Assim, evitar a contaminação ajuda a manter a produtividade e a qualidade do leite.

O que fazer se detectar micotoxinas no alimento ou no leite?

Procure um laboratório para confirmar a análise e adote medidas corretivas, como troca de alimentação ou melhorias no armazenamento, para evitar que o problema se repita e mantenha a segurança do seu produto.

Fonte: www.canalrural.com.br

Desinfecção da água na pecuária: contaminação microbiológica e sanitizantes

O regime correto de tratamento de água economizará significativamente mais dinheiro do que custa e a empresa e os tratamentos a serem adotados devem ser avaliados.

água é o nutriente essencial e insubstituível para garantir a saúde na produção de aves, suínos, bovinos leiteiros e de corte.

Na pecuária, uma sistema de água com qualidade adequada é benéfico para evitar danos como infecções em animais que afetam o desempenho da produção, contaminação do leite e outros problemas de manutenção.

A atenção cuidadosa à qualidade da água utilizada pode ter impactos importantes na produção. A água tratada adequadamente reduzirá a necessidade de antibióticos, no caso de incubatórios, o acondicionamento da água melhora a eficiência ou longevidade de processos críticos, prevenindo a corrosão e prevenindo a incrustação, na produção de leite evitará a contaminação cruzada reduzindo a contagem de UFC/100 ml para CPPe ajudando a controlar CCS ambiental.

O regime correto de tratamento de água economizará significativamente mais dinheiro do que custa e a empresa e os tratamentos a serem adotados precisam ser cuidadosamente avaliados.

Danos causados ​​pela água que são ignorados

A grande maioria dos produtores e técnicos desconhece completamente os efeitos que a água disponível pode ter na sua atividade. Muitos perdas seriam evitadas ou muitos ganhos seriam melhores se mais atenção fosse dada a este importante insumo da produção animal, a água.

Aspectos como contaminação microbiológica, excesso de sólidos totais dissolvidos, dureza, pH, temperatura e outros contaminantes específicos podem ser gerando prejuízos que o produtor desconhece e isso poderia ser facilmente tratado e transformado em maiores ganhos na produção animal.

Em um cenário altamente competitivo, onde a eficiência e produtividade da produção, priorizando genética, nutrição, conforto e manejo adequado, as pequenas perdas causadas pelo mau manejo da água podem estar corroendo boa parte do lucro do produtor no campo.

A água é responsável por transportar e transmitir a maioria das doenças às quais os animais são suscetíveis são causadas por bactérias, vírus, protozoários e helmintos. Tais doenças podem se originar de agentes que crescem na água, de agentes que não cresceram, mas contaminam a água, de agentes cujos vetores cresceram na água e daqueles que são dispersos pela água. As doenças transmitidas pela água podem ter seus efeitos exacerbados com as mudanças climáticas e a longo prazo com as mudanças globais. (Águas Doces no Brasil 3ª Ed)

A água é responsável pela incrustação química causados ​​pelo excesso de sais que formam placas causando entupimento em tubulações, válvulas, sistemas de refrigeração, bebedouros, queima de resistores entre muitos outros problemas que podem ser evitados com o tratamento adequado.

A água é responsável pela incrustação biológicacausada pela formação de biofilme bacteriano nas tubulações, causando obstrução da rede e outros mecanismos de distribuição ou resfriamento da água, além de aumentar a contaminação microbiológica da água.

A água é responsável pela alimentação e uso adequado de nutrientes pelos animais. O consumo de alimentos está diretamente relacionado ao consumo de água. A água com excesso de sais confere um sabor desagradável, o que inibe o consumo principalmente por suínos e bovinos. Além disso, dependendo da composição dos sais presentes na água, pode causar diarreia em aves, suínos e bovinos, comprometendo seu desenvolvimento, produção e produtividade.

A temperatura é outro fator totalmente ignorado pelo setorassim como os humanos, os animais têm preferência quanto à temperatura da água que bebem e a água que está longe de ser agradável certamente terá uma restrição de consumo.

A água é responsável pela morte dos animais. Águas com excesso de nitritos e nitratos podem causar cianose. As águas do açude podem conter cianobactérias que em excesso produzem cianotoxinas suficientes para matar um gado adulto.

Nesse sentido, é fundamental escolher uma empresa e um produto que atenda ao maior espectro de atuação possível dentre todos os problemas que a água pode causar. Adotar a técnica e o produto adequados não só tornará menos dispendioso, mas também facilitará o manuseio e resolverá todos os problemas caso surja a necessidade de realizar ajustes futuros.

conhecendo sua água

Tudo começa com a análise da água. A orientação sobre o que deve ser analisado na água deve vir de um especialista que entenda os parâmetros a serem analisados ​​e os efeitos que podem ter na espécie animal criada. Com o laudo de análise da água em mãos, o especialista deve indicar quais tratamentos devem ser adotados para mitigar os efeitos negativos que essa água oferece, além de propor outras técnicas de gestão que contribuam para a manutenção da boa qualidade da água na propriedade.

O profissional especialista deve explicar ao produtor ou empresa por que está adotando aquela técnica e qual o efeito esperado para comprovar sua eficiência no futuro. Empresas e produtores devem evitar soluções simplista e a incompleto e priorizar soluções integrais.

simplista são aquelas soluções que orientam os produtores a, por exemplo, “jogar” um produto no poço, no bebedouro ou no reservatório sem nenhum tipo de controle sobre o que está sendo aplicado.

incompleto são aquelas soluções que sempre precisam de outra solução para resolver o problema, ou seja, aplicar um produto sanitizante para tratar a água, mas precisam de outro produto para evitar o biofilme bacteriano.

Priorize a solução integral, que resolve o problema completamente.

Técnicas e métodos de desinfecção da água

A desinfecção é certamente o tratamento mais popular ainda subutilizado.

O objetivo da desinfecção é eliminar ou reduzir a contaminação microbiológica da água a níveis seguros para cada espécie, mantendo um resíduo do produto em toda a rede de distribuição e reservatórios, a fim de evitar que novas contaminações ou mesmo novos crescimentos microbiológicos ocorram através da reprodução de possíveis sobreviventes do processo inicial. Para isso, avaliaremos os principais produtos e tecnologias destinados à desinfecção da água, cloro em todas as suas formas, dióxido de cloro, ozônio e UV.

O produto mais popular usado na desinfecção é o cloro.. O cloro pode ser encontrado nas formas de cloro gasoso, hipoclorito de sódio, hipoclorito de cálcio, dicloro ou tricloreto. Todas as formas de cloro podem exigir altas dosagens (superiores a 10 mg/L) para serem eficazes.

O ácido hipocloroso, formado pela adição de todos os tipos de cloro à água, tem ação sanitizante, mas sua eficácia é prejudicada pela matéria orgânica, pH e temperatura da água. Em águas com alto teor de matéria orgânica, o cloro deve primeiro oxidar toda a matéria orgânica e depois matar as bactérias. O pH alcalino, acima de 7 e em baixa temperatura, aumenta o tempo mínimo de ação do cloro, que é de 30 minutos, para matar uma bactéria, chegando até 60 minutos em pH 9 dependendo da temperatura.

Apesar de gerarem um resíduo ao longo da rede para manter a desinfecção, não são eficazes contra o biofilme bacteriano, necessitando de outro produto e manejo para limpeza das redes de abastecimento.

O O cloro também não mata as bactérias alojadas em escamas sejam de origem química ou microbiológica. Além disso, o cloro não elimina oocistos de alguns protozoários e, ao matar as cianobactérias, lentamente permite que elas liberem cianotoxinas na água como mecanismo de defesa, o que gera intoxicação hídrica e pode matar animais e humanos.

o dióxido de cloro ainda é pouco conhecido por produtores e técnicos do mercado agrícola. O dióxido de cloro mantém residual na rede e não necessita de altas dosagens como o cloro para ser eficiente, isso porque a matéria orgânica não afeta sua ação. A ação do dióxido de cloro é instantânea, mata bactérias em segundos e protozoários entre 1 e 3 minutos.

O dióxido de cloro não perde eficiência em termos de pH ou temperatura da água, sua ação rápida não será afetada. O dióxido de cloro elimina o biofilme bacteriano prevenindo a incrustação e matando os microrganismos, sem a necessidade de outros tratamentos paliativos. O dióxido de cloro elimina os oocistos e mata as cianotoxinas tão rápido que não há tempo para que as toxinas sejam liberadas na água. Por isso, o dióxido de cloro é um produto que atua de forma integral e promove maior segurança.

O ozônio também elimina microorganismos como bactérias, fungos, vírus e protozoários em segundos, em comparação com vários minutos de cloro. O ozônio é gerado quando uma corrente alternada de alta tensão é descarregada na presença de oxigênio. O maior exemplo é o que acontece na natureza, quando em dias de tempestade há uma grande produção de ozônio na atmosfera devido às altas descargas elétricas dos raios.

O gerador de ozônio basicamente reproduz, de forma controlada e eficaz, esse fenômeno natural, combinando alta tecnologia na área de materiais com eletrônica avançada. Após 20 minutos, o ozônio se decompõe novamente em oxigênio, não deixando resíduos nas superfícies, água ou alimentos tratados e aqui está o problema.

Na produção animal, o risco de contaminação cruzada da água é grande. Por isso é essencial ter um produto que mantenha um resíduo em toda a rede de distribuição, reservatórios e bebedouros. O ozônio cumpre muito bem sua função na água que será ozonizada e imediatamente consumida, portanto não é uma solução integral.

O tratamento ultravioleta usa raios UV-C, que possuem ação germicida. São capazes de eliminar diversos patógenos e microorganismos nocivos, como bactérias, vírus, fungos, esporos, etc. A dosagem de UV recomendada para desinfecção varia de acordo com a carga bacteriana. É importante notar que uma dose mal calculada pode causar apenas danos temporários aos microrganismos, permitindo que eles se regenerem. A água a ser tratada para consumo com UV deve ter baixa turbidez, pois as bactérias podem sobreviver à sombra de partículas suspensas na água.

O método de desinfecção UV não deixa resíduos na água e, portanto, como o ozônio, não é adequado para aplicação em áreas rurais. Ainda, assim como o ozônio, esteriliza a água no local em que foi aplicada, não recomendando armazenamento posterior, mas consumo ou uso imediato.

Tabela comparativa da eficiência de sanitizantes conhecidos

Tabela comparativa da eficiência de sanitizantes conhecidos
*NA: Não aplicável, indica que a VU não oxida matéria orgânica.

As respostas em verde indicam que o produto é eficiente na questão apresentada, em vermelho indica que não atende. O total de pontos é apenas a soma de todas as questões respondidas, atribuindo 1 ponto a cada item sem considerar o grau de eficiência ou a amplitude de ação do produto.

  • O cloro em todas as suas formas em relação aos demais é o que recebe a pior classificação, apenas 1 ponto.
  • O ozônio não atende a um ponto fundamental, o manutenção do resíduo de segurança em todo o sistema de distribuição.
  • A radiação UV não aborda um ponto fundamental, a manutenção do resíduo de segurança e não oxida matéria orgânica.
  • O dióxido de cloro atende a todos os requisitos necessários e, portanto, é uma solução integral.
Fonte: Milk Point

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IAC conclui método inédito para analisar contaminação de EPI de…

Dos laboratórios do IAC, em Jundiaí, para quatro países do Consórcio Internacional de EPI na Agricultura

Acaba de ser concluído no Instituto Agronômico (IAC) um método inédito de análise de contaminação em roupas utilizadas por trabalhadores rurais na aplicação de agrotóxicos. O resultado é fruto do trabalho do pesquisador do IAC, Hamilton Humberto Ramos, em parceria com o pesquisador da Universidade de Costa Leste de Maryland, nos Estados Unidos, Anugrah Shaw. Eles se concentraram em experimentos com Equipamento de Proteção Individual (EPI) e análise de seus resultados para concluir, em agosto, esse sistema que visa viabilizar o estudo da forma correta de descarte desses materiais. A técnica e o relatório final dos estudos serão compartilhados com os países do Consórcio Internacional de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura, onde o Brasil é representado por Ramos.

Quatro países deste Consórcio estiveram envolvidos neste estudo: EUA, França e Alemanha, além de Brasil, que está entre os coordenadores deste colegiado por meio do Programa IAC de Qualidade de EPI na Agricultura (IAC-QUEPIA).

“Terminamos a fase laboratorial do estudo e interpretamos os dados para entender o quanto os agrotóxicos podem atingir a pele dos trabalhadores rurais depois que esses produtos são fixados nos tecidos de algodão e poliéster dos EPI’s, ao final da vida útil das roupas de proteção” , ramos de comentários.

O objetivo da pesquisa é avaliar o grau de segurança de proteção garantido ao trabalhador ao utilizar essas vestimentas confeccionadas em algodão e poliéster. Esta segurança é avaliada mesmo após a vida útil da vestimenta. É importante saber se pode ser utilizado pelo trabalhador em outras operações além da aplicação de agrotóxicos. Por exemplo, você pode aproveitá-lo em outras atividades, como poda ou adubação, sem causar riscos ao trabalhador? Além de responder a essas perguntas, o estudo também fornece dados que permitem avaliar a forma mais segura de descarte dessas roupas.

Shaw esteve no IAC em dezembro de 2021 e agora, no regresso, os dois cientistas concluíram o projeto iniciado há três anos, quando Ramos esteve pela primeira vez na Alemanha. Nesta fase do estudo, integrou a equipa o investigador do Instituto Biológico e especialista em análise de resíduos, Sérgio Monteiro. Eles analisaram três peças de vestuário, no Brasil e na Alemanha, confeccionadas com o mesmo material, como forma de validar o método.

Os experimentos vêm acontecendo há dois anos. Os dados gerados a partir das análises laboratoriais com base no método desenvolvido pelo Centro de Engenharia e Automação do IAC, em Jundiaí, interior de São Paulo, foram comparados com os resultados obtidos na Alemanha. “Desde então, fizemos algumas melhorias na técnica e agora estamos olhando para uma última roupa para finalizar o trabalho. O próximo passo será discutir os resultados finais dessa técnica com equipes de outros países, a quem propomos essa técnica laboratorial como uma ferramenta eficiente de análise de resíduos de roupas”, explica Ramos.

A equipe do IAC desenvolve um sistema para avaliar quanto do produto utilizado na pulverização permanece na vestimenta de EPI do aplicador de agrotóxicos ao final da vida útil da peça. “Conhecer a quantidade de resíduos ajuda a entender se a vestimenta pode ser descartada como resíduo comum ou se deve ser considerada um resíduo sólido contaminado, necessitando de descarte especial”, explica Ramos.

Como foi o trabalho

Duas equipes do IAC trabalharam juntas: a do Centro de Engenharia e Automação e a do Centro de Citricultura. Num pomar de citrinos, três operadores trabalharam durante quatro horas com vestuário tipo C1, que é o menos protector, e quatro horas com vestuário C2, que tem uma protecção ligeiramente superior. Foi aplicado um fungicida de uma multinacional. O produto foi escolhido porque a equipe do IAC conhecia a rotina de análise desse produto químico e podia analisá-lo de duas formas: uma menos sensível e outra mais. A análise mais precisa foi realizada no laboratório de resíduos de agrotóxicos do Instituto Biológico, parceiro nesta pesquisa.

“Nós contaminamos esse tecido no campo, depois contaminamos o mesmo tecido no laboratório em condições controladas, lavamos as roupas e esses tecidos. Pegamos uma das roupas contaminadas no campo e fomos para a Alemanha aprender a recuperar os resíduos dessas roupas e dessas amostras que contaminamos”, explica. Essas etapas foram realizadas antes da pandemia de Covid-19.

Novo estudo de EPI não será patenteado para promover sua adoção

Durante a visita do pesquisador americano ao Instituto Agronômico em agosto, o pesquisador do IAC e Anugrah Shaw iniciou outro trabalho: desenvolver equipamentos de proteção adequados para pequenas propriedades em situações de alta exposição do trabalhador a agrotóxicos, como ocorre na cultura do tomateiro.

Neste novo projeto, Shaw vai coordenar estudos nos Estados Unidos, em parceria com uma faculdade de moda eslovena, especializada em design funcional. Essa equipe projetará EPI’s adequados à exposição ocupacional em diferentes situações de pulverização. “Nós, do IAC, vamos avaliar essas roupas que serão confeccionadas e testá-las no Brasil, Quênia e Índia, países onde o uso de pulverizadores costais por pequenos produtores é mais comum, e ouvir os agricultores sobre a qualidade dessas roupas. EPI’s para então propor possíveis novos designs para a indústria de EPI”, explica o pesquisador.

Segundo Ramos, já existem empresas interessadas em apoiar este estudo, embora os EPIs que vão resultar deste novo estudo não possam ser patenteados, para que possam ser copiados e distribuídos para o maior número de países possível. O objetivo é aumentar a segurança do trabalhador rural em várias nações.

O primeiro passo desta pesquisa já foi dado: no IAC, foram testados materiais com alta exposição a agrotóxicos que podem ser adequados para o estudo. “No Brasil temos vários materiais com esse perfil, nosso país é um dos poucos no mundo que testa esse tipo de material para EPI e já obtivemos resultados para isso. Estamos construindo um banco de materiais para isso”, afirma.

Será realizada uma primeira reunião com o restante da equipe para desenvolver as bases desse novo trabalho, que dá continuidade à segurança dos trabalhadores rurais no Brasil e em outras partes do mundo. Este novo estudo integra as ações deo IAC nessa área, que elevou o Brasil à posição de referência em aspectos da regulamentação para a segurança dos trabalhadores agrícolas.

onde você quer ir

Concluída a técnica, pretende-se coletar as roupas nos campos e levá-las ao laboratório do IAC, em Jundiaí, para verificar a permanência dos resíduos. Dependendo dos níveis identificados, será possível propor formas de descarte desses EPI’s. “Até agora, ninguém nunca fez um trabalho para informar se há ou não resíduo no final da vida útil do EPI rural, se é seguro ou não e qual a forma mais eficiente de descarte dessas peças. Nosso trabalho é completar esse método para criar a base técnica e propor uma forma segura de descartá-los”, explica.

Para fazer isso, primeiro é necessário desenvolver o sistema de análise. “No laboratório, estamos desenvolvendo o método para contaminar a vestimenta de forma controlada, lavá-la de forma controlada e depois avaliar quanto do produto permanece no EPI. O processo também ajuda a entender o tipo de lavagem”, explica.

Em 2023, haverá um congresso nesta área de segurança na Índia. Ramos falará sobre aspectos de padronização para segurança do trabalhador e sobre seus projetos mais relevantes – Quepia e Apply Well -, e os resultados no Brasil com essas duas ações. Na avaliação do americano, esses dois trabalhos do IAC em parceria com o setor privado servirão de exemplo para outros países, principalmente os do Terceiro Mundo.

O programa IAC-Quepia contribuiu para reduzir as falhas de qualidade das roupas de proteção agrícolas produzidas no Brasil. Em 2010, entre as peças analisadas pelo IAC, 52% foram reprovadas. Atualmente, essa taxa caiu para menos de 20%.

O pesquisador do IAC trabalha há mais de uma década para desenvolver um novo protocolo de dados, com alcance mundial. A elaboração é baseada na ISO 27065, norma desenvolvida sob a coordenação de Shaw. “A ISO 27065 é a diretriz básica para Organização Internacional de Normalização apoiar as certificações de qualidade aplicáveis ​​às roupas de proteção agrícola, utilizadas pelos trabalhadores que lidam com agrotóxicos”, diz Ramos.



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Omissão e medo inibem relatos de contaminação por agrotóxicos

A omissão dos órgãos fiscalizadores, o medo das pessoas de denunciar e a falta de reparação às vítimas são alguns dos principais obstáculos para a responsabilização dos responsáveis ​​por crimes ambientais causados ​​por agrotóxicos. É o que mostra o dossiê “Agrotóxicos e Violação dos Direitos Humanos no Brasil”, que será divulgado hoje (21), às 16h, pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida e a organização Terra de Direitos.

O dossiê analisou um total de 30 casos emblemáticos de violações de direitos humanos decorrentes do uso de agrotóxicos ocorridos de 2003 a 2022 em todos os estados brasileiros. Destes, apenas 13 tiveram alguma judicialização, e em um deles houve responsabilização reversa, ou seja, criminalização de delatores e manifestantes. As omissões ou atrasos na atuação dos órgãos fiscalizadores, principalmente no atendimento imediato da população atingida e na produção de provas, foram identificados como elementos dificultadores no momento da persecução dos crimes.

Além disso, o medo também é um impedimento para relatar. Em quatro dos casos, as vítimas tiveram receio de denunciar, principalmente em situações de conflitos territoriais e socioambientais latentes, em que o agrotóxico também é utilizado como arma química para expulsão ou intimidação. E em três casos (ou 10% da amostra total) houve uma ameaça explícita aos denunciantes. Identificou-se também que nos casos em que as vítimas não querem se identificar, os desdobramentos judiciais e midiáticos são menos significativos.

Mesmo nos casos em que há judicialização e em que as vítimas fazem denúncias, o resultado não é positivo. Isso porque as vítimas não foram totalmente reparadas em nenhuma das ocorrências analisadas. Apenas em três casos – ou 10% do total – houve reparo parcial. Nos outros 27, comunidades e grupos afetados por agrotóxicos não receberam nenhuma compensação.

O trabalho de pesquisa durou cerca de um ano e foi realizado com o apoio da Fundação Heinrich Böll.

As áreas residenciais foram as mais atingidas.

As principais áreas contaminadas pelo uso indiscriminado de agrotóxicos foram residências ou residências (14 dos casos), o que demonstra alto grau de exposição de famílias inteiras, incluindo crianças e bebês. A maioria das comunidades violadas nos casos analisados ​​pertencia a camponeses e agricultores familiares (12 casos), seguidos por povos indígenas (3), comunidades quilombolas (3), trabalhadores rurais (3), escolas rurais (2), populações urbanas (2 ), além de ocorrências de mortalidade de abelhas (2).

Dos 30 casos, 76% apresentaram intoxicação de pessoas, com registros de três óbitos, pelo menos um deles por intoxicação crônica (aquela causada por exposição prolongada e contínua a agrotóxicos). Os principais sintomas relatados pelas vítimas foram problemas respiratórios, coceira na pele e dor de cabeça e mal-estar. Além disso, o envenenamento por pesticidas também pode resultar em depressão, malformação fetal e câncer.

Depois das áreas residenciais, as segundas áreas mais afetadas são as plantações orgânicas ou agroecológicas (10), seguidas pela contaminação de mananciais (7) e florestas (3). O documento também verificou contaminação em equipamentos públicos, como escolas e hospitais, em quatro das ocorrências analisadas.

A maioria fica impune

Em 97% dos casos, o crime ocorreu por ação de agente privado externo à comunidade ou por ação de empresas privadas. Em apenas 11 dos 30 casos o agente infrator foi responsabilizado.

“A pesquisa mostra que o país tem dificuldades em monitorar, atender a população atingida, apurar os fatos, responsabilizar os agentes pelos danos e reparar os danos socioambientais constatados, além da baixa capacidade dos laboratórios credenciados em identificar os pesticidas usados. nessas ocorrências. Todo esse cenário é agravado pela atribuição de produzir provas e demonstrar os danos às próprias vítimas, que na maioria das vezes são comunidades vulneráveis”, disse a advogada Naiara Bittencourt, da Terra de Direitos, que coordenou a pesquisa. “Além de trazer à tona essas denúncias, listamos no documento algumas sugestões para mitigar esses problemas”.

Entre as sugestões do dossiê estão, por exemplo, o aprimoramento da legislação sobre o uso de agrotóxicos, como a aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos, a elaboração de protocolos unificados de atuação entre órgãos fiscalizadores e a criação de um canal unificado de denúncias à população.

como denunciar

Para ajudar a suprir a falta de informação dos órgãos para fazer denúncias, a Campanha Permanente Contra Agrotóxicos lançou em seu site uma sessão de orientação. Na nova página, há um passo a passo para a construção de uma denúncia, além de modelos de ofícios e contatos de órgãos estaduais e federais para onde as denúncias podem ser encaminhadas. Além disso, o site reúne tratados internacionais e uma série de leis e regulamentos nacionais, estaduais e municipais que podem ajudar a fundamentar a denúncia.

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Apreendidas 200t de alimentos impróprios para consumo

Apreendidas mais de 200 toneladas de alimentos impróprios para consumo

Uma força-tarefa composta por auditores fiscais federais agropecuários e agentes de Inspeção e de Atividades Agropecuárias do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 10 e 13 de abril, uma operação de combate a fraudes e de fiscalização da qualidade de produtos de origem vegetal comercializados e distribuídos na cidade do Rio de Janeiro e em municípios da região metropolitana.

Focado em estabelecimentos atacadistas, supermercados e empresas embaladoras, o trabalho resultou na apreensão cautelar de mais de 200 toneladas de produtos – entre eles, 156.963 quilos de feijão e outros 58.775 quilos de arroz.

Os alimentos tinham qualidade abaixo do padrão e foram retirados de venda e interditados pelos servidores federais agropecuários por suspeitas de irregularidades.

A fiscalização de produtos vegetais realizada pelo Mapa também apreendeu e suspendeu a comercialização de 915 litros de azeite de oliva e de outros 1.919 litros de óleo misto, este último vendido ilegalmente como azeite.

Segundo o coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal do Mapa, Tiago Dokonal, as ocorrências mais comuns verificadas ao longo da operação foram as vendas de alimentos com características de qualidade inferiores às anunciadas nos rótulos e a comercialização de produtos com sinais de contaminação.

“Lotes de feijão apreendidos apresentavam quase 30% de grãos mofados e ardidos e foram retirados de venda. Já no caso do arroz, os lotes recolhidos continham grande quantidade de grãos amarelados (impróprios para consumo) ou quebrados, condição que reduz suas características culinárias”, explicou o coordenador.

Em um supermercado na Zona Norte do Rio, os integrantes da força-tarefa verificaram a presença de pacotes de arroz com qualidade inferior à apresentada na embalagem em meio ao conjunto de produtos vendidos aos consumidores na forma de cestas básicas de alimentos.

De imediato, a equipe de auditores fiscais determinou a suspensão da comercialização e o recolhimento de todo o estoque do produto irregular existente no estabelecimento. Também orientou os representantes do supermercado a realizarem a substituição do arroz nas cestas básicas por marcas do alimento em conformidade com os parâmetros de classificação de grãos e produtos vegetais, estabelecidos pelo Mapa (Lei no 9.972/2000).

Concorrência desleal e consumidor enganado

“Todas as marcas de produtos apreendidos durante a operação eram comercializadas como sendo do “Tipo 1”, que representa a mais alta qualidade, o que indica claramente a intenção de enganar os consumidores. Essa prática também prejudica a concorrência, pois a utilização de grãos de baixa qualidade reduz os custos de produção, permitindo ao fraudador oferecer produtos a preços reduzidos, levando vantagem competitiva injusta em relação ao estabelecimento que respeita a qualidade do produto anunciada na embalagem”, acrescentou Dokonal.

Ainda de acordo com o coordenador, as empresas responsáveis poderão receber multas de até R$ 150 mil, por lote de produto irregular, e serão notificadas pelo Mapa para efetuarem a correta destinação das mercadorias, sendo uma das alternativas o reprocessamento dos grãos, caso ainda aptos para consumo.

Nos pontos de venda fiscalizados pela força-tarefa foram coletadas amostras dos produtos sob suspeita para a realização de análises de conformidade nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA).

Outros alimentos de origem vegetal (azeites de oliva; feijões; maracujás, tomates e farinhas de trigo) também tiveram amostras recolhidas pelos especialistas do Mapa para a realização de exames laboratoriais. No caso dos azeites de oliva, a medida foi realizada para monitorar e combater a comercialização de produtos fraudados, adulterados, ou contrabandeados e impróprios para consumo.

Já os demais produtos foram coletados para análises que visam identificar a presença de vestígios de defensivos agrícolas e de outros contaminantes, em conformidade com o Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC), lançado contribuir para a segurança dos alimentos que chegam às mesas dos consumidores.

A ação, realizada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, inspecionou um total de 12 estabelecimentos e auditou dois moinhos de farinha de trigo, em cumprimento às metas de fiscalização na capital fluminense e região metropolitana do Rio de Janeiro, previstas para o primeiro semestre de 2023.

Os trabalhos da força-tarefa contaram com o apoio do Serviço de Inspeção, Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal da Superintendência de Agricultura e Pecuária no Estado do RJ e foram realizados por auditores fiscais federais agropecuários, e por agentes de atividades agropecuárias e agentes de inspeção dos estados do Rio de Janeiro; São Paulo; Rio Grande do Sul; Paraná; Mato Grosso, e do Distrito Federal.

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