Pesquisa aponta necessidade de plano para prevenção de doenças em caprinos leiteiros

Um estudo sobre a prevalência de doenças infecciosas em rebanhos de caprinos leiteiros na divisa entre os estados da Paraíba e Pernambuco (região que concentra cerca de 70% da produção de leite de cabra do País) aponta a necessidade de um plano de biosseguridade na região, para prevenção, controle e monitoramento das enfermidades mais presentes, reduzindo os riscos de mortes, perdas produtivas e até mesmo problemas de saúde pública.

A elaboração das bases do plano deverá acontecer nos dois primeiros meses de 2023, em uma proposta participativa, reunindo produtores rurais, instituições públicas e privadas em sua construção. A proposta é de integrar ações de assistência técnica, capacitação, rede de laboratórios para diagnóstico das doenças, melhoria de serviços de vigilância epidemiológica, além de treinamentos sobre educação sanitária e boas práticas para produtores rurais.

A pesquisa, coordenada pela Embrapa, investigou a prevalência de seis doenças (Agalaxia Contagiosa, Artrite Encefalite Caprina, Brucelose Ovina, Clamidiose, Paratuberculose e Toxoplasmose) em 51 propriedades rurais de 19 diferentes municípios da região, que compreende os territórios do Cariri Paraibano e Sertão de Pernambuco. No experimento, 937 animais foram identificados e coletadas amostras de sangue para exames sorológicos.

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Os resultados de soroprevalência mostraram que algumas doenças foram verificadas, como a Agalaxia Contagiosa, infecção que pode causar prejuízos na produção de leite. Ela se mostrou presente em 11% dos animais avaliados e em 51% das propriedades rurais analisadas. Toxoplasmose (18,5% dos animais) e Clamidiose (16,1%) apresentaram os maiores percentuais de prevalência (ver tabela abaixo).

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*Percentual de animais com soroprevalência positiva, entre os 937 avaliados

Para os integrantes da equipe que realizou a pesquisa, os dados merecem atenção de gestores públicos e do setor produtivo, pois as doenças trazem prejuízos diretos e indiretos aos rebanhos (como diminuição da produção, elevação de custos com tratamento, necessidade de descartar animais), como também pode afetar a qualidade e, por consequência, a comercialização de produtos.

“A região possui uma organização da produção em arranjos produtivos locais, com cooperativas e associações que, em conjunto, buscaram esforços de articulação para a comercialização do leite caprino. A implementação de um plano de biosseguridade visa maior e melhor obtenção de produtos seguros e de qualidade”, explica Selmo Alves, pesquisador da área de Sanidade Animal da Embrapa Caprinos e Ovinos (CE).

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A proposta de um plano deverá articular produtores rurais e instituições, públicas e privadas, envolvidas com o segmento caprinocultura leiteira, com o objetivo de mitigar a presença de microrganismos causadores das doenças no ambiente das propriedades rurais. “Ele será baseado em um conjunto de ações integradas, visando estabelecer melhoria no manejo geral, sanitário e bem-estar dos rebanhos. Essa implantação deve ser baseada em capacitação, educação continuada e na adesão voluntária, com as devidas responsabilidades estabelecidas”, afirma Rizaldo Pinheiro, também pesquisador de Sanidade Animal da Embrapa.

Os cientistas reforçam que a conscientização e engajamento de técnicos e do setor produtivo na adoção de boas práticas é fundamental, pois os cuidados com manejo sanitário e nutricional podem reduzir bastante a incidência das doenças infecciosas nas propriedades (ver quadro abaixo sobre recomendações para prevenir as doenças ao fim deste texto). Outro aspecto a ser considerado é a compra de animais provenientes de outros rebanhos, que, se não forem observadas as recomendações de manejo, pode levar aos rebanhos animais doentes que contaminem os demais.

“É fundamental verificar no rebanho de origem se existe, ou existiram, casos de doenças, assim como observar a orientação técnica de informações sanitárias da propriedade e do rebanho, obtida nas instituições oficiais – secretarias de agricultura estaduais e municipais, bem como agências de defesa. Antes da chegada dos animais na propriedade, é importante proceder a limpeza e a desinfecção das instalações e manter os animais adquiridos separados do rebanho existente por 60 dias (quarentena)”, frisa Selmo Alves.

Perdas produtivas

Resultados preliminares do estudo foram compartilhados com os agricultores das propriedades analisadas e com gestores públicos dos municípios envolvidos, por meio de laudos, boletins técnicos e reuniões realizadas nos últimos meses de 2021. Uma das preocupações compartilhadas nesses encontros foi o impacto das doenças na produção do leite caprino da região da divisa, que possui um rebanho com cerca de 130 mil cabeças, e produção de nove milhões de litros por ano, aproximadamente.

Os pesquisadores destacam que as manifestações dessas doenças podem resultar em problemas na produção e qualidade do leite, distúrbios reprodutivos, morte de animais, além de comprometer o comércio do leite e seus derivados. “Algumas doenças como a Agalaxia Contagiosa e a Artrite Encefalite Caprina causam a mastite, o que ocasiona alteração físico-química e biológica do leite determinando comprometimento da qualidade e deterioração do produto”, acrescenta Pinheiro.

Esse compartilhamento de informações sobre prevalência de doenças nos rebanhos da região e a proposta de um plano de biosseguridade foram considerados contribuições importantes, na visão de agentes públicos e produtores rurais participantes dos encontros. Segundo Grazielle Sobrinho, produtora rural de Livramento (PB), as informações sobre as enfermidades apresentadas pela Embrapa a ajudaram exatamente em um momento em que ela ingressa na atividade da caprinocultura leiteira. “Nem sempre a gente tem como identificar as doenças, por falta de recursos e de técnicos mais experientes no assunto”, frisa ela.

Geneci Lemos, produtor rural de Coxixola (PB), afirmou que, a partir das informações compartilhadas pela equipe da Embrapa, já foi possível implantar melhorias no manejo de seus animais e que um plano de controle das doenças voltada para a região seria “excelente”. “O conhecimento já me ajudou muito e quanto mais informação, apoio e pessoas nos orientando, melhor”, destaca o criador.

Gestores dos municípios da região classificam a proposta de criação de um plano de biosseguridade para os caprinos leiteiros como uma iniciativa que, a partir do envolvimento de diferentes instituições públicas e privadas, pode trazer soluções mais efetivas para a sanidade animal nas propriedades rurais. “Esta articulação será bem-vinda. A Embrapa é uma empresa de pesquisa que apoia as instituições com ações para o diagnóstico e solução de problemas que, na maioria das vezes, o pequeno agricultor não dispõe de serviços e tecnologias”, ressalta Geandre Alves, secretário de Agricultura de São Domingos do Cariri (PB).

O secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Livramento (PB), Gabriel Montenegro, foi outro gestor a participar das reuniões para apresentação dos dados preliminares e ressalta acreditar que uma proposta de biosseguridade que consolide conhecimentos diversos trará uma “resposta positiva” para os produtores da região. “Assim, cada produtor vai tomar suas decisões para produzir leite ou carne de qualidade e passar para o consumidor produtos de qualidade”, acrescenta ele.

Minimizar riscos de zoonoses

Segundo os pesquisadores, os cuidados para evitar a proliferação de doenças zoonóticas devem estar presentes em uma proposta de biosseguridade, observando recomendações de manejo que possam reduzir os riscos. Entre elas, a limpeza e desinfecção de instalações e equipamentos e higienização de mãos e utensílios após atividades de ordenha ou manipulação de carne crua, frisa Alves.

“Recomenda-se também: evitar o contato de rações com fezes de felinos e roedores; reduzir a população de roedores na propriedade; que mulheres grávidas não tenham contato com fezes de gatos e não venham a ingerir carne mal passada”, acrescenta Pinheiro.

Doenças presentes nos rebanhos

Agalaxia Contagiosa

Tipo de Micoplasmose (infecção bacteriana) que, embora não apresente alta mortalidade, pode acometer todo o rebanho. Seu principal sinal clínico é a mastite com a redução ou completa parada na produção de leite. Além disso, há problemas nas articulações, sistema ocular, respiratório e reprodutivo, incluindo abortos.

Artrite Encefalite Caprina  

Doença infecciosa e contagiosa crônica, que afeta diversos órgãos e também é conhecida como joelho grosso. No Brasil, encontra-se disseminada nos rebanhos caprinos com aptidão leiteira. Causada por um vírus que acomete os caprinos de qualquer raça, sexo e idade. Pode resultar em diminuição da vida produtiva e da produção leiteira dos animais, redução na duração do período de lactação, predisposição para a ocorrência de infecções bacterianas, especialmente na glândula mamária, crescimento deficiente ou aumento da mortalidade das crias e diminuição da eficiência reprodutiva

Clamidiose

Enfermidade que afeta ovinos e caprinos causando distúrbios reprodutivos como: aborto, infertilidade, natimortalidade e nascimento de animais fracos. Também conhecida como aborto enzoótico de ovinos, a infecção pode ocorrer em qualquer animal, independente da idade, raça ou período do ano. Representa riscos econômicos à criação de pequenos ruminantes, devido às perdas produtivas e falhas reprodutivas, tais como: aborto, crias fracas ao nascer ou mortalidade, o que leva ao aumento da reposição de animais.

Paratuberculose 

Enfermidade que causa inflamação crônica no intestino de caprinos, ovinos, bovinos e bubalinos adultos. Algumas espécies de animais selvagens podem ser fonte de infecção para os ruminantes. Os prejuízos estão relacionados à redução da produção de leite e carne, queda na produtividade dos animais, baixa eficiência reprodutiva, descarte prematuro, redução do valor e morte de animais.

Toxoplasmose

Infecção parasitária de ocorrência mundial que acomete mamíferos domésticos e selvagens, aves e o ser humano. Essa doença causa problemas reprodutivos e comprometem a produção de caprinos e ovinos. A principal repercussão clínica e econômica é o aborto, entretanto pode ocorrer mortes neonatais.

Brucelose Ovina 

Doença infecciosa de ovinos que causa aborto, nascimento de crias fracas ou debilitadas e morte perinatal. Ela também é conhecida como Epididimite Ovina. Causa perdas reprodutivas, diminuição da fertilidade, problemas de parto e nascimento de animais doentes e fracos. Afeta o sistema reprodutor dos ovinos causando no macho inflamação nos testículos, enquanto nas fêmeas, inflamação na placenta e no útero.



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Cresce procura por mão-de-obra qualificada em MG

De acordo com o Guia Salarial da Robert Half, uma das mais respeitadas fontes de informação sobre remuneração e tendências de recrutamento para auxiliar empresas e profissionais, mostra que o mercado de trabalho para profissionais qualificados (a partir dos 25 anos e graduação completa) em Minas Gerais vive um momento de aquecimento nos últimos meses.  

Segundo o levantamento os setores que mais contratam são: agronegócio, energia, mineração, bancos digitais e laticínios. Porém, as áreas que lideram as contratações para posições permanentes são as de tecnologia e comercial.  

Para o gerente da Robert Half, Alexandre Mendonça, “Minas Gerais é muito grande e temos movimentos de contratação distintos, a mineração e o agro sempre tiveram muito volume. O agronegócio por exemplo, cresceu em todas as regiões do estado”, explica.



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Mapa intercepta 49 toneladas de uva-passa contaminada na fronteira do Brasil

De olho nas festividades de fim de ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) interceptou 49 toneladas de uvas-passas contaminadas nos postos de fronteira de São Borja/RS e Foz do Iguaçu/PR. Os produtos tinham como destino a fabricação de panetones e o fracionamento para venda ao consumidor final.

As cargas que seriam processadas na região metropolitana de São Paulo estavam contaminadas por Ocratoxina A, uma substância produzida por alguns tipos de fungos que, em condições ambientais adequadas, pode estar presente em produtos alimentares, como cereais, frutos secos, café, cacau, uvas, e processados, como vinho, cerveja ou sumos de fruta.

No caso da uva-passa, foi constatada pela fiscalização que uma das cargas apresentava quatro vezes o limite máximo permitido para a Ocratoxina. “Ao exceder o limite permitido de micotoxina o produto torna-se tóxico, sendo prejudicial à saúde”, explica o coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal, Tiago Dokonal.

O país de origem será notificado oficialmente pelo Mapa e as cargas serão devolvidas dentro de 30 dias. “O Ministério segue atento para assegurar produtos de qualidade na mesa do consumidor brasileiro, principalmente, nesta época de festas de fim de ano”, destaca Dokonal.

Identidade e qualidade

A entrada de frutas secas, amêndoas, nozes e castanhas nas fronteiras são controladas pelas equipes da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e no mercado interno pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal.

Os responsáveis por esses produtos, bem como embalador, detentor ou importador, devem observar os requisitos mínimos de identidade e qualidade estabelecidos pelo Mapa, por meio da Portaria nº 635, para que estes sejam considerados próprios para o consumo.

Os limites máximos tolerados para micotoxinas em alimentos atendem aos critérios estabelecidos pela Instrução Normativa nº 88/2021 da Anvisa.

O controle de micotoxinas de produtos importados é realizado pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) e pela rede credenciada. Somente após a análise é que são liberados para a comercialização no Brasil.



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Parceria global contra o Fusarium e o IICA fortalecem sistemas técnicos da Venezuela para combater o fungo que ameaça a produção mundial de banana

O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em parceria com a Faculdade de Agronomia da Universidade Central da Venezuela (FAGRO-UCV), o Instituto Venezuelano de Pesquisas Científicas (IVIC) e a Rede de Musáceas da Venezuela (MUSAVEN) fortaleceram as capacidades do país sul-americano para enfrentar o avanço da cepa Tropical Race 4 (TR4) do fungo Fusarium, que ameaça seriamente o cultivo mundial de banana.

Na Venezuela, a murcha repentina em musáceas tem afetado a produção de banana desde 2006. A sintomatologia nas plantas é muito parecida à da fusariose da banana, pois se manifesta principalmente como coloração amarela e dobramento das folhas inferiores, obstrução dos feixes vasculares, presença de pontos filamentosos e bolsas gomosas avermelhadas, encurtamento dos entrenós, desenvolvimento lento e anômalo da planta e necrose no interior dos limbos.

Em 2022, o país contou com o acompanhamento da Parceria Global contra a TR4, apoiada pelo IICA e cuja missão é dar suporte ao setor da banana perante os desafios da doença, pelo desenvolvimento de conhecimentos, tecnologias e mecanismos que permitam encontrar uma solução científica definitiva que favoreça a erradicação do fungo.

Os pesquisadores Yonis Hernández e Rafael Mejías, da FAGRO-UCV; e Edgloris Marys, do IVIC, integrantes do Cluster em Detecção Molecular de Fitopatógenos Emergentes e Segurança Alimentar, realizaram um estudo sobre a situação da murcha repentina em musáceas na Venezuela, com o objetivo de conhecer de forma precisa os patógenos envolvidos na doença e sua potencial disseminação no país.

Entre as atividades realizadas, destacam-se as seguintes: 

  • Amostragem de plantas com sintomas de murcha em plantios de banana localizadas nos estados de Aragua e Carabobo.
  • Isolamentos de fungos e bactérias em meios de cultivos.
  • Testes de patogenicidade com isolamentos fúngicos e bacterianos obtidos.
  • Identificação dos patógenos isolados e que se mostraram patogênicos.
  • Extração de DNA para a identificação molecular dos isolamentos obtidos pelo teste PCR com primers específicos.

O estudo determinou que, nas oito unidades de produção amostradas nos estados de Aragua e Carabobo, foi observada a presença de plantas enfermas com sintomas de coloração amarela nas folhas, necrose e murcha. Os organismos causadores da sintomatologia observada são: Fusarium oxysporum f.sp. cubense, predominante na maioria das demonstrações analisadas; Ralstonia solanacearum; e uma bactéria causadora de podridão mole, presumivelmente a Pectobacterium carotovorum ou Dickeya paradisiaca.

“Com a ajuda da Parceria Global contra a TR4, conseguimos montar uma equipe de trabalho na Venezuela que projetou as amostragens e envolveu o Instituto Nacional de Saúde Agrícola Integral (INSAI) e a UCV, iniciando assim os isolamentos e a sequenciação e, em breve, a identificação de impressões genéticas dos patógenos. Estamos seguindo um excelente caminho para a identificação de todos os microrganismos envolvidos na murcha da banana na Venezuela, e esperamos ampliar a amostragem para todo o país”, expressou Edgloris Marys Sarabia, Chefe do Laboratório de Biotecnologia e Virologia Vegetal do IVIC.

“Podemos dizer que, para nós, os resultados foram satisfatórios, pois comprovamos que os patógenos mencionados estão envolvidos nessa murcha repentina das bananas. O diagnóstico foi totalmente harmonioso com o guia da Comunidade Andina, estudamos diversos manuais e elaboramos um sistema para a amostragem que foi a parte inicial do diagnóstico”, disse Yonis Hernández, Chefe de Fitopatologia da FAGRO-UCV.

A Parceria Global contra o Fusarium TR4 foi estabelecida em 2021 pelo IICA e parceiros internacionais do setor privado e da academia, entre eles a Bayer, a Chiquita Brands International, o Instituto Internacional de Agricultura Tropical (IITA), a Corporación Bananera Nacional (CORBANA), da Costa Rica, a Rede Solidariedade e a Universidade de Wageningen (Países Baixos).

Segundo os especialistas, graças à complexidade e ao tempo necessário para introduzir novas variedades resistentes ou tolerantes, a melhor via para combater a murcha por Fusarium é evitar a sua propagação, uma vez que se trata de uma doença que não pode ser erradicada; a prevenção é a forma mais eficaz de combate à doença, pelo uso de material vegetal certificado, controles quarentenários e vistorias periódicas.

Pela importância estratégica da banana na alimentação e receitas da agricultura familiar, é necessário fortalecer as capacidades para prevenir, diagnosticar, vigiar e conter os surtos do fungo, bem como para conscientizar e divulgar informações entre as comunidades agrícolas.



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Maçã: EUA continua como o maior comprador de suco do Brasil

Diferentemente das exportações de maçã fresca, os embarques brasileiros do suco da fruta cresceram na parcial do ano (janeiro a novembro). Segundo a Secex, o volume foi de 20 mil toneladas, aumento de 3% frente ao mesmo período do ano passado. Já a receita somou US$ 25 milhões (FOB), alta de 16% na mesma comparação.

Segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, apesar da menor produção da safra 2021/22, o ocorrido se deve à boa parcela de maçãs destinadas à indústria, devido à ocorrência de granizos e do impacto da seca no calibre da fruta, que se reduziu, mas ao mesmo tempo, teve um maior ºbrix, o que aumentou o rendimento para o processamento.

De acordo com a Secex, os principais destinos da parcial do ano (janeiro a novembro) foram: Estados Unidos, com 71% do volume total exportado, Japão, com 16%, e Alemanha, com 7%. Destaca-se que, quando comparado ao ano anterior, as colocações se mantiveram. Porém, os EUA perderam um pouco de porcentagem, enquanto o Japão e a Alemanha ganharam. Para o último país, o europeu, há boas perspectivas quanto aos envios do próximo ano, já que o alto custo da energia pode impactar na produção de suco do continente, segundo o Fresh Plaza.



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Epagri usa imagens de satélite para mapear área de soja

A Epagri deu início ao processamento das imagens que irão compor o banco de dados do mapeamento da soja via imagens de satélite da safra 2022/2023. O objetivo é gerar informações e conhecimentos estratégicos para apoiar a tomada de decisão em ações de apoio à produção do complexo agroindustrial da proteína animal em Santa Catarina, a partir da cadeia de produção de milho e soja.

A partir deste mapeamento, a equipe prevê a instalação de uma plataforma de monitoramento, onde informações agrícolas, como área e produtividade da soja cultivada no estado, poderão ser acompanhadas de forma temporal.

“Além disso, estas informações irão aperfeiçoar as estimativas da dinâmica da produção de grãos no estado, bem como subsidiar a ação governamental, como planejamento de armazenagem, instalação de indústrias ligadas ao agronegócio, entre outras linhas de ação agrícola”, comenta Haroldo Tavares Elias, analista de socioeconomia da Epagri/Cepa e coordenador do projeto  projeto “Cadeia de suprimentos de grãos para produção de proteína animal em Santa Catarina: informações e conhecimentos estratégicos para governança pública e desenvolvimento de mercados”, que contempla a etapa de mapeamento e tem financiamento da Fapesc, com contrapartida da Fecoagro. 

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Ao longo dos últimos anos a Epagri ainda mapeou por imagens de satélite as culturas de maçã, banana e arroz em Santa Catarina. O trabalho de mapeamento das culturas agrícolas no estado também faz parte de um acordo de cooperação técnica entre Epagri e Conab. A finalidade é compartilhar dados e conhecimento, bem como construir metodologias de mapeamentos de safras. De acordo com Jurandi Teodoro Gugel, analista de socioeconomia da Epagri/Cepa e coordenador da parceria entre as duas instituições, a expectativa é realizar o mapeamento da safra 22/23 de soja primeiramente nos dez maiores produtores em área do estado, que somam 40% da área do total. Posteriormente, o trabalho será ampliado para o restante do território catarinense.

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“Atualmente, imagens de satélite são consideradas um insumo na agricultura”, explica Kleber Trabaquini, pesquisador da Epagri/Ciram e doutor em sensoriamento remoto. Ele explica que são utilizadas técnicas de sensoriamento remoto e imagens do satélite europeu Sentinel-2 e do americano Landsat-8. “O uso dessa tecnologia auxilia na obtenção de dados e informações sobre uma das principais culturas de grãos do estado e também do Brasil”, analisa o pesquisador.

Dados da Epagri/Cepa demonstram que, em 10 anos, a área plantada de soja no estado passou de 519 para 767 mil hectares, um acréscimo de 248 mil hectares ou 47%.

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MT deve produzir 148,22 milhões de toneladas de grãos e pluma nos próximos 10 anos

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) lançou nesta quarta-feira (14/12) o Outlook 2032. Mato Grosso deve produzir 148,22 milhões de toneladas de grãos e plumas nos próximos 10 anos, além de 2,96 milhões de toneladas de carne (bovina, suína e aves). O que significa um aumento de 850,61 milhões de toneladas produzidas em relação às projeções para o ano de 2022.

Nesta edição, o Outlook abordou, principalmente, os agentes do mercado – produtores rurais, agroindústrias e estado – referente às principais culturas agropecuárias desenvolvidas em Mato Grosso. Outro destaque foi a composição do Funding da soja no estado.

A live foi conduzida pelas coordenadoras Vanessa Gasch (Desenvolvimento Regional) e Monique Kempa (Inteligência de Mercado) e teve a participação do presidente do Sistema Famato, Normando Corral.

Ao dar as boas-vindas aos internautas, Normando Corral, falou da confiabilidade do Imea nos levantamentos dos dados. “O Imea traz com muita competência para nós, produtores rurais, os números do agronegócio, conhecimento e orientações do que está acontecendo no estado, no país e no mundo. Temos no Imea uma excelente ferramenta de dados que pode nos subsidiar nas tomadas de decisão”, disse Corral.      

O Outlook 2023 demonstrou projeções de área e produção para as culturas da soja, milho e algodão no comparativo da safra 31/32 a 21/22.

A estimativa de aumento de área para os próximos 10 anos é de 43,80% (soja), 62,43% (milho) e 69,73% (algodão). Em relação à produção o crescimento previsto é de 55,70% para a soja, 84,18% para o milho e 113,39% para o algodão.

Segundo a coordenadora Vanessa Gasch, o incremento de área e da produção projetados para a agricultura serão feitos em áreas de pastagem, conforme nível de aptidão. Sendo assim, não é considerado pelo Instituto como abertura de área (desmatamento).

Na pecuária, as projeções de abate e produção de bovinos para os próximos 10 anos também são maiores. A estimativa é de aumento de 25,32% dos abates e 36,43% na produção de carne bovina no estado. No caso dos suínos haverá aumento de 19,23% no abate e 25,37% na produção de carne. Para as aves a estimativa é de acréscimo de 53,89% nos abates e 63,05% para a produção de carne.

No cenário macroeconômico, o Imea destacou a pandemia e os seus impactos na produção industrial e retração da demanda. Além desse período de pandemia, houve o advento da guerra entre Rússia e Ucrânia que atingiram diretamente na inflação e no fornecimento de produtos. A alta nos custos de produção também foi um agravante para o produtor rural, mas ainda assim o Brasil apresentou crescimento agropecuário.

Resultados do Funding da soja – O estudo mostrou a participação de cada agente do mercado no custeio agrícola da soja na safra 22/23. O que chama a atenção é o aumento da utilização de recursos próprios dos produtores que saltou 10 pontos percentuais. Passando de 23% na safra 21/22 para 33% no ciclo 22/23. O Imea não registrava a participação dos produtores nesta proporção desde a safra 16/17.

Além disso, houve uma diminuição dos recursos dos bancos, tanto do sistema financeiro que possuem recursos federais, como os de recursos livres. A redução foi de cinco pontos percentuais para recursos federais e oito pontos percentuais para o sistema financeiro livre. O Imea registrou que nunca houve uma participação tão baixa dos bancos com recursos federais.

O levantamento foi feito junto aos bancos que possuem recursos federais e livres, tradings, multinacionais de fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas, revendas de insumos e sementeiras. Já os recursos próprios foram medidos pela diferença dos demais agentes pelo valor total do custeio no estado.

Resultados da Safra 22/23 – O destaque vai para o incremento de área no estado para a soja de 2,9% e para o milho de 3,8%.

Na produtividade, a estimativa é menor que a safra passada devido às questões climáticas, como a falta de chuva em algumas regiões do estado. No entanto, em função do aumento da área para soja e milho haverá um acréscimo na produção, sendo 1,4% para a soja e 5,9% para o milho. Também é esperado um aumento de 12,2% para o algodão, puxado pelo aumento de produtividade.

Custos de produção para a safra 22/23 – Teve acréscimo principalmente nos custos com fertilizantes, 111,8% (soja), 58,9% milho e 57,9% (algodão). Os custos com sementes para as safras de soja, milho e algodão tiveram incremento de 68,2%, 21,4% e 37,6% respectivamente. Os defensivos tiveram alta de 27,4% para a safra de soja, 29,8% para o milho e 27,1% para a safra de algodão.

Também foram apresentados os cenários de preços da safra 22/23, cenário de juros reais, perspectivas para a safra 2023/24, evolução da comercialização das principais culturas, resultados da pecuária, rentabilidade e entre outros. 



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Etanol quer emitir créditos com carbono armazenado

Aposta do óleo e gás para descarbonizar suas operações, a captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) também está na agenda dos produtores brasileiros de etanol, que esperam poder emitir créditos com o carbono armazenado.

A tecnologia é relativamente nova no mundo. Em escala comercial, existem 32 projetos de CCS pelo globo, e apenas quatro deles na indústria de etanol, nos Estados Unidos.

Por aqui, a indústria já começa a considerar a tecnologia nos seus investimentos, mas ainda depende de um marco legal.

No final de novembro, uma audiência pública no Senado colocou em discussão o marco regulatório proposto por Jean Paul Prates (PT/RN) com as primeiras regras para o armazenamento de carbono.

O PL 1425/2022 define, entre outras coisas, que as atividades de armazenamento permanente serão exercidas mediante termo de outorga do Poder Executivo, para exploração de reservatórios geológicos em blocos.

As outorgas terão prazo de 30 anos, prorrogável por igual período.

Também estabelece quais seriam as obrigações do operador, as responsabilidades por danos ambientais e designa à ANP a tarefa de regular a atividade.

Um ponto de interesse do setor de etanol — e também do óleo e gás — é a possibilidade de o operador poder desenvolver projetos de créditos de carbono.

“Nós não estamos entrando nisso apenas para fazer net zero, e sim para monetizar esse carbono no mercado voluntário. São investimentos altos e, para que seja atrativo, ele [o operador] tem que ter a liberdade de monetizar”, explica Guilherme Nolasco, presidente da União do Etanol de Milho (Unem).

O setor calcula que a produção alcance 10 bilhões de litros na safra 2030/2031, com potencial de retirada de mais de sete milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, volume que equivale a quase 20% da meta do RenovaBio para 2023.

O potencial de investimento calculado pela Unem chega a US$ 1,5 bilhão até o fim da década.

Mas destravar esses recursos depende de um marco legal e a expectativa do setor é ter um texto aprovado já no primeiro semestre do ano que vem.

“Esse governo que entra tem uma grande oportunidade de liderar essa agenda de transição energética e produção de alimentos pelo mundo, e o CCS tem que fazer parte dessa estratégia”, disse Nolasco, durante a audiência no Senado.

BioCCS

A captura de carbono aplicada à bioenergia é conhecida como BioCCS (ou BECCS, em inglês) e promete adicionar sustentabilidade à produção de energia e biocombustíveis.

No caso do etanol de milho brasileiro, a fermentação dos grãos permite o resgate de um CO2 com 98% de pureza para armazenamento. De acordo com a Unem, a cada tonelada de milho é possível capturar 320 kg de CO2

“Uma grande vantagem do setor de etanol e de cana de açúcar poder capturar esse CO2 de forma quase pura de poder armazenar para uma operação carbono zero”, conta.

Durante a fotossíntese, a cana-de-açúcar e o milho capturam o CO2 da atmosfera. A fermentação dos insumos para produção de biocombustíveis separa o CO2 de forma praticamente pura, pronto para ser armazenado.

Ainda segundo Nolasco, o etanol brasileiro tem como uma vantagem a disponibilidade de bacias próprias para o armazenamento. Uma é a bacia do Parecis no Mato Grosso, onde está localizada a maior parte das usinas de etanol de milho.

A outra é a bacia do Paraná, com 1,3 milhões de quilômetros quadrados em uma região que pega Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, e tem até 8 mil metros de espessura.

Aliança na indústria

A falta de cooperação entre os setores da indústria é um dos principais desafios para o atual cenário de desenvolvimento de projetos CCS no Brasil, avalia a diretora executiva do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Fernanda Delgado.

Durante webinar do Global CCS Institute na segunda (12/12), a executiva disse que o Brasil precisa focar na construção de um “eixo para promover a descarbonização”, mas, para isso, deve haver esforço conjunto, a exemplo de outros países, como a Noruega, onde a prática desponta entre as indústrias de óleo e gás.

“O mercado de óleo e gás é o principal propulsor para a tecnologia de captura e armazenamento no Brasil”, acrescentou Delgado.

O setor se destaca principalmente pelo potencial para produção do hidrogênio azul, gerado a partir do gás natural, com o sequestro e armazenamento do dióxido de carbono emitido pelo procedimento.

Modelo de consórcios vem ganhando espaço

Em outubro, Air Liquide, Chevron, LyondellBasell e Uniper anunciaram sua intenção de colaborar em um estudo para instalação de produção de hidrogênio e amônia ao longo da costa do Golfo dos Estados Unidos.

Especificamente, o consórcio avaliará o potencial de produção de hidrogênio usando gás natural com CCS e eletrólise com renováveis para abastecer os mercados de uso final, incluindo os mercados de amônia, petroquímicos, energia e mobilidade.

Se o desenvolvimento prosseguir, o projeto poderá alavancar as vantagens existentes ao longo da Costa do Golfo, incluindo infraestrutura de dutos, para fornecer hidrogênio renovável e de baixo carbono para clusters industriais locais. Da mesma forma, a infraestrutura de amônia poderia apoiar as exportações para a Europa e a região da Ásia-Pacífico.

Também em outubro, a ExxonMobil e a fabricante de produtos de hidrogênio e nitrogênio CF Industries fecharam o maior acordo comercial para capturar e armazenar permanentemente até 2 milhões de toneladas de CO? anualmente na Luisiana, estado do sudeste dos EUA.

Plano de hidrogênio

O MME colocou em consulta pública nesta quarta (14/12) plano de trabalho trienal 2023-2025 do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). Amanhã, o governo apresenta o plano e a primeira iniciativa do PNH2 já concretizada: um painel de dados desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O evento será virtual, às 10h30, no canal do MME no Youtube, com a presença do ministro Adolfo Sachsida; a diretora da Aneel, Agnes da Costa, e o presidente da EPE, Thiago Barral.

Eletrificados no Rio

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro derrubou parte do veto do governo estadual à Lei 9.870/22, do deputado Carlos Minc (PSB) e do ex-deputado Rubens Bomtempo, que cria medidas de incentivo aos veículos elétricos e híbridos.

Os deputados derrubaram o veto ao artigo que autoriza a concessão de incentivos fiscais para a fomentar a produção e a venda de veículos elétricos e híbridos no estado do Rio. Eles mantiveram o veto ao artigo que previa que toda a frota do sistema de transporte coletivo intermunicipal deveria ser movida à propulsão elétrica até 2035.



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Traders divulgam mais estimativas sobre a próxima safra de café do Brasil

A corretora brasileira Pine Agronegócios divulgou um relatório após uma viagem de 1.500 km por todo o país, estimando uma produção total na safra 2023/24 (julho a junho) de 54,36 milhões de sacas de 60 kg, o que ainda seria um aumento em relação à atual safra considerando a projeção oficial de 50,38 milhões de sacas para 2022/23.

O analista da Pine Vicente Zotti disse que muitas árvores ainda estão se recuperando das podas feitas após as fortes geadas do ano passado, o que reduzirá a produtividade média no Brasil para 23,5 sacas por hectare.

A corretora vê a produção de arábica em 34,07 milhões de sacas e a produção de robusta em 20,29 milhões de sacas.

O comerciante internacional de café ECOM tem uma visão mais positiva. Ela espera uma grande produção no Brasil na próxima temporada em 76,6 milhões de sacas (52,4 milhões de sacas de arábica e 24,2 milhões de sacas de robusta).

A ECOM, no entanto, disse que está revisando seus números e deve divulgar em breve novas projeções.

Há uma grande lacuna entre algumas das estimativas divulgadas até agora.

O banco holandês Rabobank, por exemplo, espera uma safra total de 68,5 milhões de sacas, enquanto a consultoria SpillingTheBeans prevê uma produção na faixa de 50 a 56 milhões de sacas.

O governo brasileiro deve divulgar sua primeira estimativa para a safra 2023/24 em janeiro.



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Evento em Jundiaí reúne grupo de fiscalização rural e foca na qualidade de vestimentas protetivas agrícolas

Um grupo de auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Previdência, pertencentes ao Grupo de Fiscalização Rural no Estado de São Paulo, se reuniu nos últimos dias com a coordenação do programa IAC de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura (IAC-Quepia). O encontro ocorreu no CEA – Centro de Engenharia e Automação -, do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, instalado na cidade de Jundiaí.

De acordo com o coordenador do programa IAC-Quepia e diretor do CEA, pesquisador científico Hamilton Ramos, o encontro tratou da qualidade e da certificação de vestimentas protetivas agrícolas, ou EPI agrícolas. Estes equipamentos são utilizados para proteger o trabalhador rural na atividade de aplicação de defensivos agrícolas ou agroquímicos.

Criado há quase 17 anos, financiado com recursos privados, o programa IAC-Quepia lidera esforços de pesquisa com vistas ao aprimoramento tecnológico e à certificação de qualidade dos EPI agrícolas. Fica no IAC, em Jundiaí, um moderno laboratório com essas finalidades, reconhecido dentro e fora do Brasil, além de único certificado pelo Ministério do Trabalho para emissão de laudos de qualidade atrelados ao certificado de aprovação (CA).

Conforme o pesquisador Ramos, o ‘Quepia’ surgiu entre os primeiros projetos de parceria público-privada do Brasil vinculados à pesquisa agrícola. Ele acrescenta ainda que as ações do programa contribuíram para reduzir as reprovações de qualidade de vestimentas protetivas agrícolas brasileiras, que eram de 80% em 2010, para menos de 20% nos dias de hoje. 

Ainda segundo Ramos, a reunião com a área de Fiscalização Rural forneceu elementos para que os auditores fiscais aprimorem a observação quanto a qualidade da seleção, uso e manutenção dos EPI voltados à proteção do trabalho rural, “no que diz respeito à aplicação correta e segura dos defensivos agrícolas ou agroquímicos”.



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