No mercado boi gordo brasileiroas negociações envolvendo animais padrão da China voltaram a ocorrer acima da média de referência na região Sudeste.
O destaque desta segunda-feira (27), segundo o Consultor de Colheita & Mercado, Fernando Henrique Iglesiasestava em Minas Gerais.
“Como já retratado, os frigoríficos optaram por manter seus cronogramas de abate encurtados durante o período de embargo. No Centro-Norte do país, há negócios acima da média de referência envolvendo animais padrão da China. Porém, os animais destinados ao mercado interno apresentam acomodação em seus preços”, comenta.
Para o curto prazo, o viés é de aumento de preços até mesmo dos animais destinados ao mercado interno devido à entrada de salários na economia, motivando a substituição ao longo da cadeia produtiva.
- Em São Paulo, Capital, a referência da arroba do boi era de R$ 297, ante R$ 296 na sexta-feira.
- Em Dourados (MS), a arroba era cotada a R$ 274, estável.
- Em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 252,00, sem variações.
- Em Uberaba, Minas Gerais, os preços estão em R$ 297 a arroba, contra R$ 290 na sexta-feira.
boi atacado
O mercado atacadista apresenta preços acomodados.
A expectativa é de maior propensão a reajustes durante a primeira quinzena de abril, período de maior apelo ao consumo.
As exportações de carne bovina in natura, congelada ou resfriada do Brasil renderam US$ 518,593 milhões em março (18 dias úteis), com média diária de US$ 28,810 milhões.
O total exportado pelo país chegou a 107,470 mil toneladas, com média diária de 5,970 mil toneladas.
O preço médio da tonelada foi de US$ 4.825,40.
Em relação a março de 2022, houve perda de 36,5% no valor médio diário exportado, queda de 22,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 18,3% no preço médio.
- O dianteiro ainda está cotado a R$ 14,20 o quilo.
- O traseiro custa R$ 20 o quilo.
- A ponta agulha ainda está cotada a R$ 14,30 o quilo.