O papel crescente do semiconfinamento
No cenário atual da pecuária brasileira, com demandas crescentes por eficiência e qualidade, o semiconfinamento apresenta-se como uma estratégia valiosa. Este método tem sido reconhecido por sua capacidade de melhorar o acabamento do gado e a produção de carne premium. Para discutir esse tema, o Giro do Boi trouxe nesta quarta-feira, 17, Guilherme Vieira, médico-veterinário, professor e consultor renomado, diretamente de Salvador, para uma entrevista esclarecedora.
Estimativas apontam que aproximadamente 7 milhões de cabeças de gado no Brasil são terminadas pelo método de semiconfinamento, que permite aliar as vantagens do pasto à complementação nutricional estratégica. Vieira sublinha que esta abordagem não é apenas um meio de produção, mas uma forma de antecipar-se às expectativas do mercado e aos cortes de carne valorizados.
Flexibilidade e simplicidade do sistema
As imagens fornecidas por Vieira revelam que as instalações de semiconfinamento não exigem estruturas complexas. Um bom pasto e cochos apropriados são essenciais para o fornecimento da ração complementar. O professor destaca que, através desse método, é possível preparar bezerros para um acabamento muscular adequado e aumentar significativamente o peso na desmama.
A importância da pastagem
No semiconfinamento, a pastagem tem um papel crucial, exigindo manejo rigoroso para suportar altas taxas de lotação. Vieira salienta que a pastagem diferida, uma estratégia de manejo que reserva uma área com alta produção de massa verde para o período de terminação, é um dos fundamentos para o sucesso dessa técnica. O especialista incentiva os produtores a adotar uma nova mentalidade, focada em práticas modernas como a adubação de pastos e o uso de super aditivos e super suplementos nutricionais. Ele aponta que a modernização do manejo e a adoção de princípios de bem-estar animal são componentes que diferenciam o semiconfinamento tradicional.
Estratégias de alimentação eficientes
Ao abordar o tema da alimentação no semiconfinamento, o professor explica a preferência por suplementos energéticos e a importância da água de qualidade. Os bezerros, quando bem hidratados e alimentados, podem alcançar ganhos de peso expressivos em fases cruciais de crescimento. Vieira esclareceu que, embora uma única alimentação diária possa ser suficiente, há espaço para flexibilidade, e o consumo adequado de ração pode variar conforme o estágio de desenvolvimento do gado. O momento ideal para a alimentação é enfatizado como uma consideração importante, melhor realizado no início do dia, quando os animais estão mais propensos a ingerir comida.
Preparação para mudança
O semiconfinamento pode ser uma resposta eficaz para produtores que buscam aumentar a eficiência e a qualidade da produção de carne. No entanto, é necessária uma aberta para inovação e uma disposição para adotar novas práticas agrícolas e nutricionais. A entrevista com o professor Guilherme Vieira deixa uma mensagem clara: mudanças são necessárias para aqueles que desejam permanecer competitivos no mercado agropecuário brasileiro.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
No cenário atual da pecuária brasileira, com demandas crescentes por eficiência e qualidade, o semiconfinamento apresenta-se como uma estratégia valiosa. Este método tem sido reconhecido por sua capacidade de melhorar o acabamento do gado e a produção de carne premium. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Para discutir esse tema, o Giro do Boi trouxe nesta quarta-feira, 17, Guilherme Vieira, médico-veterinário, professor e consultor renomado, diretamente de Salvador, para uma entrevista esclarecedora.
O papel crescente do semiconfinamento
Estimativas apontam que aproximadamente 7 milhões de cabeças de gado no Brasil são terminadas pelo método de semiconfinamento, que permite aliar as vantagens do pasto à complementação nutricional estratégica.
Vieira sublinha que esta abordagem não é apenas um meio de produção, mas uma forma de antecipar-se às expectativas do mercado e aos cortes de carne valorizados.
Flexibilidade e simplicidade do sistema
As imagens fornecidas por Vieira revelam que as instalações de semiconfinamento não exigem estruturas complexas.
Um bom pasto e cochos apropriados são essenciais para o fornecimento da ração complementar.
O professor destaca que, através desse método, é possível preparar bezerros para um acabamento muscular adequado e aumentar significativamente o peso na desmama.
A importância da pastagem
No semiconfinamento, a pastagem tem um papel crucial, exigindo manejo rigoroso para suportar altas taxas de lotação.
Vieira salienta que a pastagem diferida, uma estratégia de manejo que reserva uma área com alta produção de massa verde para o período de terminação, é um dos fundamentos para o sucesso dessa técnica.
O especialista incentiva os produtores a adotar uma nova mentalidade, focada em práticas modernas como a adubação de pastos e o uso de super aditivos e super suplementos nutricionais.
Ele aponta que a modernização do manejo e a adoção de princípios de bem-estar animal são componentes que diferenciam o semiconfinamento tradicional.
Estratégias de alimentação eficientes
Ao abordar o tema da alimentação no semiconfinamento, o professor explica a preferência por suplementos energéticos e a importância da água de qualidade.
Os bezerros, quando bem hidratados e alimentados, podem alcançar ganhos de peso expressivos em fases cruciais de crescimento.
Vieira esclareceu que, embora uma única alimentação diária possa ser suficiente, há espaço para flexibilidade, e o consumo adequado de ração pode variar conforme o estágio de desenvolvimento do gado.
O momento ideal para a alimentação é enfatizado como uma consideração importante, melhor realizado no início do dia, quando os animais estão mais propensos a ingerir comida.
Preparação para mudança
O semiconfinamento pode ser uma resposta eficaz para produtores que buscam aumentar a eficiência e a qualidade da produção de carne.
No entanto, é necessária uma aberta para inovação e uma disposição para adotar novas práticas agrícolas e nutricionais.
A entrevista com o professor Guilherme Vieira deixa uma mensagem clara: mudanças são necessárias para aqueles que desejam permanecer competitivos no mercado agropecuário brasileiro.
FAQ sobre Semiconfinamento na Pecuária
1. O que é semiconfinamento na pecuária?
O semiconfinamento na pecuária é uma estratégia que combina o pastejo em pastagens com a suplementação nutricional dos animais em cochos, visando melhorar o acabamento do gado e a produção de carne premium.
2. Quais as vantagens do semiconfinamento?
O semiconfinamento permite aliar as vantagens do pasto à complementação nutricional estratégica, preparando os animais para um acabamento muscular adequado e aumentando o peso na desmama. Além disso, é uma forma de antecipar-se às expectativas do mercado e aos cortes de carne valorizados.
3. Como funciona a alimentação no sistema de semiconfinamento?
A alimentação no semiconfinamento consiste em suplementos energéticos, água de qualidade e uma dieta balanceada que pode variar conforme o estágio de desenvolvimento do gado. O momento ideal para a alimentação é enfatizado como uma consideração importante, melhor realizado no início do dia, quando os animais estão mais propensos a ingerir comida.
4. Qual o papel da pastagem no semiconfinamento?
A pastagem tem um papel crucial no semiconfinamento, exigindo manejo rigoroso para suportar altas taxas de lotação. Estratégias como a pastagem diferida e a adubação de pastos são fundamentais para o sucesso do semiconfinamento.
5. Como o semiconfinamento pode ser uma resposta para produtores?
O semiconfinamento é uma resposta eficaz para produtores que buscam aumentar a eficiência e a qualidade da produção de carne. No entanto, é necessária uma abertura para inovação e uma disposição para adotar novas práticas agrícolas e nutricionais.
No cenário atual da pecuária brasileira, com demandas crescentes por eficiência e qualidade, o semiconfinamento apresenta-se como uma estratégia valiosa. Este método tem sido reconhecido por sua capacidade de melhorar o acabamento do gado e a produção de carne premium. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Para discutir esse tema, o Giro do Boi trouxe nesta quarta-feira, 17, Guilherme Vieira, médico-veterinário, professor e consultor renomado, diretamente de Salvador, para uma entrevista esclarecedora.