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Requeijão premiado: O segredo do queijo diferente

Queijo ‘fora do padrão’ dá origem a requeijão premiado em mundial | Leite

Descubra como um casal de produtores transformou queijos “fora do padrão” em um requeijão premiado

No Sítio Primavera, em Lima Duarte (MG), o casal Maria Elisa Almeida e Jorge Bezerra produz uma média de 50 peças de queijo minas artesanal e queijo do reino por mês, feitos com leite de produção própria. Como a produção é artesanal, muitas peças não atingiam os padrões comerciais de aparência, mas mantinham a mesma qualidade e segurança alimentar dos produtos vendidos.

A necessidade de criar uma solução para os queijos “fora do padrão” levou o casal a participar de experimentos conduzidos pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Esses experimentos resultaram no desenvolvimento de um requeijão premiado, que surpreendeu a todos no 3º Mundial do Queijo do Brasil, realizado em São Paulo.

Neste artigo, vamos explorar a jornada do casal e como a pesquisa do ILCT/Epamig transformou queijos considerados fora dos padrões em um requeijão de alta qualidade e sabor único, premiado internacionalmente. Descubra como a inovação e a criatividade podem gerar resultados surpreendentes na produção de laticínios artesanais.

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Desenvolvimento

Desenvolvimento do Requeijão Premiado

A produção de requeijão premiado no Sítio Primavera foi resultado de experimentos realizados pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Os queijos que não atingiam os padrões comerciais de aparência deram origem a um requeijão distinto, que recebeu a medalha Super Ouro no 3º Mundial do Queijo do Brasil. Esse requeijão foi produzido a partir do aproveitamento do queijo minas artesanal maturado por, no mínimo, 22 dias, o que contribuiu para um sabor único e uma consistência perfeita.

Desenvolvimento da Pesquisa na Epamig/ILCT

A pesquisa desenvolvida pelo ILCT/Epamig visa identificar os principais defeitos na produção artesanal de queijos e desenvolver tecnologias para auxiliar os produtores na detecção e correção dessas falhas. Além disso, a pesquisa busca alternativas para aproveitar os produtos que não atingem os padrões comerciais, como a fabricação de requeijão a partir desses queijos artesanais. Essa abordagem inovadora não só beneficia os produtores, oferecendo uma solução para os queijos fora do padrão, mas também promove a sustentabilidade na produção de laticínios.

Resultado do Trabalho de Pesquisa

O trabalho desenvolvido pela Epamig e ILCT resultou na premiação do requeijão do Sítio Primavera, trazendo reconhecimento para a qualidade e inovação do produto. A aplicação prática da pesquisa em um produto premiado demonstra o impacto positivo que a ciência pode ter no setor de laticínios, gerando benefícios tanto para os produtores quanto para os consumidores. Essa história de sucesso destaca a importância da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico na agricultura familiar e na valorização dos produtos regionais.

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Conclusão

O sucesso do requeijão premiado produzido no Sítio Primavera, em Lima Duarte, demonstra a importância da pesquisa e inovação na indústria de laticínios artesanais. A transformação dos queijos “fora do padrão” em um produto de alta qualidade e reconhecimento internacional é um exemplo de como é possível aproveitar ao máximo os recursos disponíveis e agregar valor à produção.

Uma Nova Perspectiva na Produção de Queijos Artesanais

A pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes da Epamig revela novas possibilidades para os produtores de queijos artesanais, incentivando a busca por soluções criativas e sustentáveis para aproveitar ao máximo os produtos e evitar desperdícios. O reconhecimento no concurso Mundial do Queijo do Brasil é um marco para o casal Maria Elisa Almeida e Jorge Bezerra, que agora têm um produto de destaque no mercado.

Explorando Novas Oportunidades na Indústria de Laticínios

O caso do Sítio Primavera mostra que a inovação e a pesquisa podem abrir portas inesperadas e transformar produtos considerados “fora do padrão” em verdadeiras preciosidades. A valorização do trabalho dos produtores e a aplicação prática do conhecimento científico resultam em produtos de excelência e reconhecimento internacional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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O sabor distinto do requeijão Lírio Branco premiado

No Sítio Primavera, em Lima Duarte (MG), Maria Elisa Almeida e Jorge Bezerra produzem queijos artesanais de alta qualidade. Descubra como eles transformaram queijos “fora do padrão” em um premiado requeijão.

Como foi desenvolvido o premiado requeijão Lírio Branco?

O requeijão Lírio Branco foi produzido a partir do aproveitamento do queijo minas artesanal maturado por, no mínimo, 22 dias. Esse processo resultou em um requeijão com sabor distinto e consistência perfeita.

Qual o segredo do sucesso do requeijão?

Segundo a pesquisadora Denise Sobral, o segredo de um bom requeijão é a qualidade da matéria-prima utilizada. Os queijos artesanais do Sítio Primavera garantiram um requeijão de sabor excepcional.

Como a pesquisa do ILCT/Epamig contribui para a produção de queijos de qualidade?

A pesquisa desenvolvida busca identificar defeitos na produção de queijos artesanais e oferecer tecnologias para corrigir possíveis falhas. Além disso, propõe alternativas para aproveitar produtos que não atendem aos padrões comerciais.

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Quais foram as conquistas da queijaria do Sítio Primavera?

Em 2021, a queijaria do Sítio Primavera foi premiada no ExpoQueijos Araxá com medalhas de ouro e prata. O reconhecimento mostra o compromisso com a qualidade e a inovação dos produtos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

No Sítio Primavera, em Lima Duarte (MG), o casal Maria Elisa Almeida e Jorge Bezerra produz uma média de 50 peças de queijo minas artesanal e queijo do reino por mês, feitos com leite de produção própria. Como a produção é artesanal, nem todas as peças atingiam os padrões comerciais de aparência, embora tivessem a mesma qualidade e segurança alimentar do produto vendido. Essas unidades acabavam sendo destinadas ao consumo próprio.

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Mas graças a experimentos desenvolvidos pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), esses queijos “fora do padrão” deram origem a um requeijão que foi premiado, em abril deste ano no 3º Mundial do Queijo do Brasil, realizado em São Paulo.

O requeijão em barra Lírio Branco, produzido no Sítio Primavera, recebeu a medalha Super Ouro no concurso. O requeijão foi produzido a partir do aproveitamento do queijo minas artesanal maturado por, no mínimo, 22 dias. “O sabor desse requeijão é muito distinto porque deriva de um queijo maturado e tem a consistência perfeita”, disse Maria Elisa Almeida.

O requeijão foi produzido a partir do aproveitamento do queijo minas artesanal maturado por, no mínimo, 22 dias — Foto: Epamig / Divulgação

A pesquisadora da Epamig/ILCT, Denise Sobral, observou que o segredo de um bom requeijão é a massa usada como matéria-prima. “O requeijão derivado de um queijo muito bom será excelente. É o caso dos queijos da Elisa que resultaram em um requeijão muito saboroso”, disse Sobral.

“É uma honra ver o resultado de uma pesquisa sendo aplicado. Nos sentimos recompensados com a conquista dos produtores, é para isso que trabalhamos”, afirmou o coordenador do Programa Estadual de Pesquisa em Leite e Derivados da Epamig e professor da Epamig/ILCT, Junio de Paula.

A pesquisa desenvolvida pelo ILCT/Epamig busca identificar os defeitos mais frequentes na produção artesanal de queijos e desenvolver tecnologias para ajudar o produtor a detectar e corrigir possíveis falhas e fazer trabalho preventivo para evitar erros. Além disso, a pesquisa propõe alternativas para aproveitar os produtos que não atingem os padrões comerciais de aparência, de textura ou casca.

“Uma grande dor do produtor é não ter saída para esses queijos que não ficaram bonitos, mas que são seguros para o consumo. Pensamos na adaptação de uma tecnologia que já existe na indústria, a fabricação do requeijão, usando o queijo artesanal como matéria-prima. Dessa forma os produtores recebem apoio na elaboração de um produto de qualidade, inovador e com proposta sustentável”, afirma Paula.

Queijo minas artesanal do Sítio Primavera, em Lima Duarte (MG) — Foto: Epamig / Divulgação

O casal é do Rio de Janeiro e mudou-se para Lima Duarte após se aposentarem, há nove anos. Bezerra é engenheiro, advogado e administrador. Almeida é advogada, administradora e psicóloga. A queijaria foi montada dois anos depois.

No Sítio Primavera, o casal também mantém uma pousada, que oferece turismo rural. O sítio tem certificado de boas práticas de curral e de queijaria, de propriedade livre de brucelose e tuberculose.

A primeira premiação do sítio foi obtida em 2021, no concurso internacional de queijos ExpoQueijos Araxá. A queijaria obteve medalha de ouro com o queijo minas curado no vinho, e medalha de prata com o queijo minas curado.

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