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Quanto as exportações do agro mineiro atingiram de janeiro a agosto?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O café, carro-chefe do agronegócio mineiro, apresentou uma recuperação significativa no mês passado, com um aumento de 22% no preço em relação ao mesmo período de 2022. As exportações do agronegócio mineiro também tiveram um bom desempenho, atingindo o valor de US$ 9,49 bilhões e embarcando 10 milhões de toneladas entre janeiro e agosto deste ano. Apesar disso, houve um crescimento de apenas 12,5% no volume e uma retração de 7,6% na receita em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Essa diminuição na receita pode ser explicada pela queda de 17% no preço médio das commodities no mercado internacional, um fator que impacta o comércio exterior em todo o Brasil. Além disso, também houve uma desaceleração pontual nas compras de nossos maiores parceiros comerciais, como China, Alemanha e Itália.

A agropecuária foi responsável por 36,1% das vendas mineiras ao exterior nos primeiros oito meses de 2023. Os principais destinos da produção agrícola mineira foram China, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Itália. No total, 171 países receberam produtos do estado. Os itens mais exportados por Minas Gerais foram café, complexo soja, complexo sucroalcooleiro, carnes e produtos florestais.

O café, que é o carro-chefe das exportações do agronegócio mineiro, registrou vendas no valor de US$ 3,40 bilhões e o embarque de 15 milhões de sacas nos primeiros oito meses de 2023. Apesar das quedas de preço ao longo do ano, o café se recuperou em agosto, com um aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume também cresceu 31% no mesmo período. Esses números mostram uma perspectiva positiva de recuperação no segundo semestre deste ano.

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O complexo soja se mantém em segundo lugar no ranking dos produtos agrícolas mais exportados em Minas Gerais, seguido pelo complexo sucroalcooleiro. A receita com as vendas externas de soja em grãos, farelo e óleo totalizou US$ 2,9 bilhões. Os grãos representam os itens mais vendidos desse segmento. O complexo sucroalcooleiro teve uma receita de US$ 1 bilhão, com um aumento expressivo de 39% em relação a janeiro a agosto de 2022. O açúcar é o campeão desse segmento, com US$ 992 milhões e um aumento de 43%. O desempenho do álcool também foi positivo, com US$ 86 milhões e alta de 5% em comparação ao ano anterior.

O cenário das carnes apresentou quedas de 25% no valor e de 6,5% no volume exportado de janeiro a agosto de 2022, totalizando US$ 870 milhões e 264 mil toneladas. A carne bovina lidera o comércio exterior no período, registrando US$ 601 milhões e 129 mil toneladas, seguida pela carne suína, com US$ 31 milhões e 14 mil toneladas. A carne suína teve o melhor desempenho no período, com um aumento de 43%, e como novidade, o Uruguai ultrapassou Hong Kong como nosso maior parceiro comercial na compra desse produto.

As vendas externas de produtos florestais de Minas Gerais continuam fortes, atingindo US$ 749 milhões e 1,14 milhão de toneladas de janeiro a agosto. A celulose é o item mais embarcado desse segmento, principalmente para a China, responsável por adquirir 46% dos embarques.

Em relação ao mercado de pecuária de corte no Brasil, tem havido uma tensão constante entre produtores e frigoríficos, principalmente devido à baixa pressão nos preços da carne bovina. Embora tenha havido um ligeiro aumento no valor do gado de corte em alguns mercados brasileiros recentemente, essa melhora ainda não foi suficiente para aliviar a tensão nas negociações. Dr. Faber Monteiro, especialista em pecuária de corte, explica as nuances desse cenário desafiador e o que podemos esperar para o próximo mês.

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Em conclusão, mesmo com as oscilações no mercado internacional, o agronegócio mineiro tem se destacado nas exportações, especialmente com o café, complexo soja, complexo sucroalcooleiro, carnes e produtos florestais. É crucial que os produtores e frigoríficos encontrem um equilíbrio nas negociações para garantir o crescimento sustentável desse setor.

Perguntas:
1. Quais foram os principais destinos da produção agrícola mineira nos primeiros oito meses de 2023?
2. Qual foi o destaque das exportações do agronegócio mineiro em relação ao café?
3. Quais foram os itens mais exportados por Minas Gerais no período mencionado?
4. Qual é a situação do mercado de carnes no Brasil?
5. Quais são os segmentos mais fortes nas exportações de produtos florestais de Minas Gerais?

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O café, carro-chefe do agronegócio mineiro, apresentou recuperação no mês passado, com alta de 22% no preço em relação ao mesmo período de 2022

As exportações do agronegócio mineiro alcançaram US$ 9,49 bilhões e foram embarcadas 10 milhões de toneladas entre janeiro e agosto deste ano. Os números representam aumento de 12,5% no volume e retração de 7,6% na receita em relação ao mesmo período de 2022. O cenário é influenciado pela queda de 17% no preço médio das commodities no mercado internacional, fator que impacta o comércio exterior em todo o Brasil.

“A descida do valor pode ser explicada, globalmente, pela diminuição do preço médio pago pelos mercadoriasbem como, de forma pontual, pela desaceleração nas compras dos nossos maiores parceiros comerciais, China, Alemanha e Itália”explica a assessora técnica da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Manoela Teixeira.

Nos primeiros oito meses de 2023, a agropecuária foi responsável por 36,1% das vendas mineiras ao exterior. Os principais destinos da produção agrícola mineira foram China (US$ 3,3 bilhões), Estados Unidos (US$ 750 milhões), Alemanha (US$ 554 milhões), Japão (US$ 382 milhões) e Itália (US$ 378 milhões). No total, 171 países receberam produtos do estado.

Os itens do catálogo mais exportados por Minas, no intervalo, foram café (36%), complexo soja (31%), complexo sucroalcooleiro (11%), carnes (9%) e produtos florestais (8%). O levantamento é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

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Quanto as exportações do agro mineiro atingiram de janeiro a agosto? 2

O café, carro-chefe das exportações do agronegócio mineiro, registrou vendas no valor de US$ 3,40 bilhões, com o embarque de 15 milhões de sacas nos primeiros oito meses de 2023.

O produto, que sofreu quedas de preço ao longo do ano, se recuperou em agosto, com alta de 22% em relação ao oitavo mês do ano passado, enquanto o volume cresceu 31% no período. Os registros correspondem a US$ 463 milhões e 2,17 milhões de sacas. A boa notícia reforça a perspectiva de recuperação no segundo semestre deste ano.

Complexos de soja e açúcar-álcool

O complexo soja permanece em segundo lugar no ranking dos produtos agrícolas mais exportados em Minas, seguido pelo complexo sucroalcooleiro. A receita com as vendas externas de soja em grãos, farelo e óleo totalizou US$ 2,9 bilhões. Os grãos representam os itens mais vendidos do segmento.

O complexo sucroalcooleiro apresentou receita de US$ 1 bilhão, com expressivo aumento de 39% em relação a janeiro a agosto de 2022. O açúcar é o campeão do segmento, com US$ 992 milhões e alta de 43%. O desempenho do álcool também foi positivo, em US$ 86 milhões, 5% acima da faixa similar do ano passado.

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Carnes

O cenário das carnes segue tranquilo, com US$ 870 milhões e 264 mil toneladas, números que correspondem a quedas de 25% no valor e de 6,5% no volume exportado, na comparação janeiro a agosto de 2022.

A carne bovina lidera o comércio exterior no período, registrando US$ 601 milhões e 129 mil toneladas, seguida pela carne suína, com US$ 31 milhões e 14 mil toneladas. A carne suína teve o melhor desempenho no período, com alta de 43%, e a novidade foi que o Uruguai havia ultrapassado Hong Kong como maior parceiro comercial na compra do produto.

Produtos florestais

As vendas externas de produtos florestais mineiros continuam fortes, atingindo US$ 749 milhões e 1,14 milhão de toneladas de janeiro a agosto. A celulose volta a ser o item mais embarcado do segmento, principalmente para a China, que adquiriu 46% dos embarques.

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Baixa pressão nos preços da carne bovina gera cabo de guerra entre produtores e frigoríficos

Embora tenhamos visto um ligeiro aumento no valor do gado de corte em vários mercados do Brasil nesta semana, isso não foi suficiente para aliviar a tensão nas negociações entre produtores e frigoríficos.

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Bem-vindo a mais uma edição de “Fortalecimento da Pecuária“, onde mergulhamos nas águas turbulentas do mercado de pecuária de corte no Brasil. Nas últimas semanas, temos assistido a uma luta intensa entre pecuaristas e frigoríficos, com a baixa pressão dando uma pequena trégua. Mas o que nos espera no próximo mês? Dr. Faber Monteiro, especialista em pecuária de corte, explica as nuances desse cenário desafiador. Pressione play no vídeo abaixo e confira!

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