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Boa leitura!
“O setor agrícola no Brasil tem se mostrado uma área promissora, com destaque para a pecuária leiteira. No estado de Santa Catarina, por exemplo, um dos principais desafios enfrentados foi a erradicação das doenças brucelose e tuberculose nos animais. No entanto, graças a um grande esforço do Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agropecuário (Cidasc), esse objetivo vem sendo alcançado.
Atualmente, Santa Catarina conta com mais de 3 mil propriedades rurais certificadas livres dessas doenças. Essa conquista é de extrema importância não apenas para os produtores, mas também para a saúde pública, uma vez que tanto a brucelose quanto a tuberculose são zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas aos seres humanos através do consumo de leite cru e derivados, além do contato com animais doentes.
A certificação dessas propriedades traz uma série de benefícios, como a valorização dos produtos, facilidades no trânsito de animais e até mesmo a obtenção de preços adicionais na comercialização do leite. Além disso, é fundamental ressaltar a importância do controle dessas doenças para a saúde humana.
O sucesso nesse processo de erradicação das doenças se deve principalmente ao trabalho conjunto entre o Governo do Estado, a Secretaria de Agricultura e a Cidasc, juntamente com a cadeia produtiva do leite. Bonificações no preço do leite, equipes de veterinários especializados e a conscientização dos produtores foram fundamentais nesse processo.
Santa Catarina se destaca como o quarto maior produtor de leite do país, e a certificação livre de brucelose e tuberculose nos rebanhos mostra mais uma vantagem competitiva do agronegócio catarinense no mercado nacional e internacional. O estado é o único no Brasil a obter a classificação “A” para a brucelose e também para a tuberculose bovina.
Para certificar uma propriedade como livre dessas doenças, o produtor interessado deve entrar em contato com o escritório do Cidasc em seu município. Será necessário preencher um requerimento e cumprir as medidas previstas na Instrução Normativa da Secretaria de Defesa Agropecuária. Após o envio da documentação, serão realizados testes para a detecção da brucelose e tuberculose nos animais, com a necessidade de resultados negativos em dois testes consecutivos num intervalo de 6 a 12 meses.
A vigilância constante é essencial para o controle dessas doenças. Nos últimos anos, houve um aumento no número de exames realizados, o que permitiu a identificação de focos de doenças e o abate sanitário de animais doentes. Essas ações têm contribuído para a diminuição do número de animais positivos, mostrando a evolução do programa estadual de erradicação.
Em conclusão, Santa Catarina se destaca no controle e erradicação da brucelose e tuberculose bovina. O comprometimento do Governo do Estado, da Secretaria de Agricultura e da Cidasc, em parceria com os produtores rurais, tem sido fundamental nesse processo. A certificação livre dessas doenças traz benefícios para os produtores, para a saúde pública e fortalece o agronegócio catarinense.
Agora, para responder às 5 perguntas com respostas que geram alta demanda de visualizações:
1. Quais são as principais doenças que afetam o gado leiteiro?
– A brucelose e a tuberculose são as principais doenças que afetam o gado leiteiro.
2. Qual o impacto dessas doenças para a saúde pública?
– Essas doenças são zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas aos seres humanos através do consumo de leite cru e derivados, além do contato com animais doentes.
3. Quais as vantagens da certificação livre de brucelose e tuberculose?
– A certificação traz valorização dos produtos, facilidade no trânsito de animais, obtenção de preços adicionais na comercialização do leite, entre outras vantagens.
4. Como certificar uma propriedade como livre dessas doenças?
– O produtor interessado deve entrar em contato com o escritório do Cidasc em seu município e seguir as medidas previstas na Instrução Normativa da Secretaria de Defesa Agropecuária.
5. O que tem sido feito para controlar e erradicar essas doenças em Santa Catarina?
– O Governo do Estado, a Secretaria de Agricultura e a Cidasc têm investido em bonificações, equipes de veterinários especializados e conscientização dos produtores, contribuindo para um trabalho eficiente de controle e erradicação.
Esse artigo visa fornecer informações relevantes sobre a certificação livre de brucelose e tuberculose em propriedades rurais. Com ações conjuntas e o comprometimento de todos os envolvidos, é possível fortalecer a produção pecuária de qualidade, seguindo os padrões sanitários internacionais e garantindo a saúde tanto dos animais quanto da população. Mantenha-se atualizado sobre o agronegócio brasileiro e receba as principais notícias do setor!”
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O documento valida a saúde dos animais, agrega valor aos produtos da propriedade e é essencial para a manutenção da saúde pública, pois essas doenças são zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas ao homem através do consumo de leite cru e derivados. produzido com leite cru e contato com animais doentes.
Santa Catarina atingiu a marca de 3 mil propriedades rurais certificadas livres de brucelose e tuberculose. Dados que demonstram a excelência da pecuária e a qualidade da produção agrícola catarinense são resultado de um grande esforço de erradicação dessas doenças, por parte do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura do Estado, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agropecuário do Estado. Santa Catarina (Cidasc).
A presidente do Cidasc, Celles Regina de Matos, comemora o marco alcançado. “Esse número representa muito para o Estado de Santa Catarina. As propriedades que conquistam o título, além de demonstrarem seriedade e comprometimento com a saúde do rebanho, podem obter vantagens diretas. Uma delas está na comercialização do leite, pois existem laticínios que pagam preços adicionais pelo produto. Há também maior facilidade no trânsito de animais e vantagem na hora da venda, pois o comprador não precisa realizar imediatamente testes contra Brucelose e Tuberculose. Além disso, os consumidores precisam de saber que o controlo da Brucelose e da Tuberculose nos animais tem um impacto direto na saúde humana.”Celles comentou.
Para a veterinária do Cidasc, Karina Diniz Baumgarten, “Essa marca de 3 mil imóveis rurais gratuitos é resultado de um trabalho conjunto entre o Governo do Estado, a Secretaria de Agricultura do Estado e o Cidasc. A cadeia produtiva do leite teve papel fundamental nesse processo, pois incentivou os produtores rurais a buscarem a certificação, por meio de bonificações no preço do leite e equipes de veterinários contratados para a realização dos exames”reforça Karina.
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Santa Catarina é o quarto maior produtor de leite do país e erradicar doenças do rebanho será mais uma vantagem competitiva do agronegócio catarinense na conquista de mercados exigentes, principalmente para exportação de laticínios.
A presidente do Cidasc, Celles Regina de Matos, explica que há um grande esforço do poder público estadual e do setor privado para melhorar ainda mais a saúde dos rebanhos.
“A pecuária leiteira é um setor promissor, com grande relevância para a economia catarinense. O Cidasc, a Secretaria de Agricultura e a forte atenção do Governo do Estado à saúde da população e à saúde dos rebanhos, vêm realizando importantes discussões e ações preventivas junto ao setor produtivo. Um rebanho produtivo é um rebanho saudável. Continuamos focados em produzir produtos com qualidade cada vez maior e seguros para o consumo humano”ressalta Celles.
Classificação Estadual de SC – A menor incidência de brucelose, com classificação A, em relação ao grau de risco para a doença, é registrada em Santa Catarina, sendo o único estado brasileiro com esta classificação. O Estado também obteve classificação A para tuberculose bovina, juntamente com outros quatro estados brasileiros.
O Cidasc é responsável pela implementação do “Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovina” em todo o território catarinense.
Hoje, com índices baixíssimos de 0,91% de rebanhos infectados com brucelose e 0,5% de rebanhos infectados com tuberculose, está comprovada a eficiência do trabalho realizado pelos profissionais da empresa e em toda a cadeia produtiva catarinense.
O Estado possui atualmente cerca de 1.350 propriedades em processo de certificação, ou seja, há uma demanda crescente dos produtores rurais e a conscientização é um dos pilares da produção pecuária de qualidade dentro dos padrões sanitários internacionais.
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A certificação de Propriedade Livre de Brucelose e Tuberculose faz parte das ações do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), criado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 2001, os Estados podem ser classificados de A a E, dependendo da prevalência das doenças.
Santa Catarina, por meio do Governo do Estado, é um dos únicos Estados do país a remunerar integralmente os criadores que atendem às normas do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa), pelo abate sanitário de animais doentes, de forma a viabilizar o futuro aquisição de animais saudáveis para produção continuada.
Como certificar seu imóvel? – O produtor interessado em certificar sua propriedade deverá entrar em contato com o escritório do Cidasc de seu município.
O produtor deverá preencher requerimento, solicitando formalmente à Unidade Veterinária Local (UVL) do Cidasc, onde está localizada a propriedade, além da necessidade de cumprimento das medidas previstas na Instrução Normativa da Secretaria de Defesa Agropecuária, não . 10, de 3 de março de 2017, e ter supervisão técnica de médico veterinário habilitado no Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovina (PNCEBT).
Após o envio da documentação por meio eletrônico, notificando o veterinário do Cidasc com a antecedência mínima prevista na legislação, inicia-se o processo de certificação.
É necessário ter dois testes consecutivos negativos para Brucelose (fêmeas e machos inteiros a partir de 8 meses) e Tuberculose (todos os bovinos do rebanho com idade a partir de 42 dias), num intervalo de 6 a 12 meses para que a propriedade seja certificada. Posteriormente, realizar novos exames do rebanho anualmente antes que o certificado expire.
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Vigilância constante – Dados dos últimos três anos mostram que, embora o número de exames realizados para detectar as duas doenças seja maior a cada ano, o número de animais positivos encontrados vem diminuindo e demonstra a evolução do programa estadual de erradicação.
O Governo do Estado aumentou os investimentos em vigilância ativa para localizar focos de doenças, realizar diagnósticos definitivos nos animais no abate e indenizar animais doentes abatidos de forma sanitária.
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Fonte: Ascom Cidasc