Você gostaria de poder deixar de tratar até 50% dos casos de mastite bovina no seu rebanho? Seria um avanço para sua produção?
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Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Cultura microbiológica
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Placas cromogênicas
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Como proceder com os resultados
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Casos a serem tratados
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Considerações finais
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Você gostaria de poder deixar de tratar até 50% dos casos de mastite bovina no seu rebanho? Seria um avanço para sua produção?
Então, esse conteúdo é pra você!
A cultura microbiológica consiste em uma ferramenta na qual coletamos uma amostra do leite do animal e levamos para uma estufa, que fica na própria fazenda.
Em menos de 24 horas, temos o resultado do cultivo dessa amostra, identificando os microrganismos presentes ali.
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Com as placas mais modernas, chamadas placas cromogênicas, no resultado dessa cultura, podemos identificar até mesmo a espécie bacteriana que temos no leite analisado.
Com esse resultado em mãos, podemos decidir com segurança como devemos proceder:
- Se devemos tratar;
- Se devemos não tratar;
- Se devemos direcionar um tratamento mais específico para os micro-organismos identificados na amostra.
E em quais casos poderíamos deixar de tratar a mastite, contando que o animal tenha uma cura clínica, bacteriológica e, consequentemente, uma redução da CCS (contagem de células somáticas) no teto acometido?
Confira, no vídeo abaixo, em quais casos podemos deixar de tratar a mastite bovina, com o Prof. Nathan Fontoura, especialista do Rehagro Leite:
Ele explica que nós poderíamos deixar de tratar:
1. Principalmente e obrigatoriamente casos de mastite nos quais não há mais crescimento bacteriano ou microbiológico, ou seja, naqueles em que não há mais envolvimento daquela bactéria ou microrganismo no caso clínico.
O que estamos vendo ali são resquícios da reação inflamatória provocada pelo agente microbiológico.
Mas lembre-se! Esse leite ainda tem uma alta contagem de CCS, portanto, mesmo não tratando a vaca, ele deve ser destinado ao descarte. Caso contrário, ele irá contaminar o leite do tanque.
2. Quando identificamos na cultura microbiológica bactérias Gram-negativas. No entanto, algumas bactérias Gram-negativas, como a Klebsiella, têm uma resposta razoável ao tratamento e é economicamente viável tratá-las.
Portanto, se pudermos identificar a espécie presente na amostra, deixaríamos de tratar principalmente as mastites causadas por Escherichia coli.
Considerações finais
Deixando de tratar as mastite causadas pela E. coli e as mastites nas quais não houve crescimento microbiológico na cultura em uma fazenda em que as bactérias do grupo contagioso estão controladas, podemos deixar de tratar até 50% dos casos de mastite que acometem o rebanho, conclui o Prof. Nathan Fontoura.
Já é um grande avanço, não é mesmo?
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FAQ
1. O que é a cultura microbiológica?
R: A cultura microbiológica consiste em uma ferramenta na qual coletamos uma amostra do leite do animal e levamos para uma estufa, que fica na própria fazenda. Em menos de 24 horas, temos o resultado do cultivo dessa amostra, identificando os microrganismos presentes ali.
2. Como a cultura microbiológica pode ajudar na identificação das causas da mastite bovina?
R: Com as placas mais modernas, chamadas placas cromogênicas, no resultado dessa cultura, podemos identificar até mesmo a espécie bacteriana que temos no leite analisado. Com esse resultado em mãos, podemos decidir com segurança como devemos proceder: se devemos tratar, se devemos não tratar ou se devemos direcionar um tratamento mais específico para os micro-organismos identificados na amostra.
3. Em quais casos poderíamos deixar de tratar a mastite?
R: Principalmente em casos de mastite nos quais não há mais crescimento bacteriano ou microbiológico, ou seja, naqueles em que não há mais envolvimento daquela bactéria ou microrganismo no caso clínico. Além disso, quando identificamos na cultura microbiológica bactérias Gram-negativas, como a Escherichia coli.