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Qual touro é o ideal para clima quente e seco?

Sumário:

1. Touro ideal deve gerar heterose ou vigor híbrido

1.1. Importância do choque de sangue ao cruzar raças diferentes

1.2. Touros adaptados ao clima quente

2. Vacas meio sangue de raças europeias

2.1. Dificuldades de pastagem em altas temperaturas

3. Opções de touros para a fazenda

3.1. Sugestões de touros bimestiços de maior porte

3.2. Resultado do cruzamento para condições climáticas da região

4. Tem dúvidas também? Mande sua pergunta

Introdução:

Escolhendo o touro ideal para clima quente e baixa umidade

Confira as dicas que serão certeiras para a escolha do touro ideal para regiões de clima quente e baixa umidade. Neste artigo, você encontrará informações essenciais para garantir a adaptação dos touros ao ambiente e obter os melhores resultados na criação de gado. Acompanhe as orientações de especialistas e conheça as opções mais indicadas para o seu caso. Veja como fazer a melhor escolha!

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Confira as dicas que serão certeiras para a escolha do touro ideal para regiões de clima quente e com baixa umidade. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.

O produtor Rubens Saraiva Magalhães, de São José do Rio Preto, busca orientações sobre a escolha do touro bimestiço a ser colocado nas vacas F1 Senepol/Nelore, priorizando a adaptação ao clima quente e à baixa umidade da região.

A dúvida foi um dos destaques do quadro Giro do Boi Responde desta quarta-feira, 18. Para auxiliar nesse desafio, nosso especialista em raças, genética e cruzamentos, o zootecnista Alexandre Zadra, forneceu algumas opções e insights. Zadra é autor do blog “Crossbreeding”.

O especialista começa abordando a importância de considerar três aspectos cruciais ao lidar com cruzamentos.

Touro ideal deve gerar heterose ou vigor híbrido

Exemplar de touro da raça Santa Gertrudis. Foto: Divulgação/ABSG

Primeiramente, é essencial gerar heterose ou vigor híbrido, promovendo um choque de sangue ao cruzar raças diferentes. Em segundo lugar, ele ressalta a necessidade de que o animal escolhido seja adaptado ao clima em que será criado.

No caso de São José do Rio Preto, uma região com temperaturas elevadas, é fundamental que o touro possua pelo menos meio sangue de raças tropicais.

Isso garante que o animal seja tropicalizado, com pelo curto, liso e brilhante, o que facilita sua capacidade de pastar tanto em condições de calor quanto de frio.

Vacas meio sangue de raças europeias

femeas meio sangue angus giro do Boi
Fêmeas jovens prontas para a estação de monta.

Por outro lado, animais com mais de meio sangue de raças europeias, que têm dificuldades em pastar quando a temperatura ultrapassa os 24ºC a 25ºC, podem não ser ideais para esse clima.

Em seguida, Alexandre Zadra aborda o cruzamento específico que Rubens planeja realizar, com matrizes Senepol/Nelore, que têm um biotipo britânico.

Opções de touros para a fazenda

Touro Simbrasil é bom para cruzar com vacas Senepol/Nelore e Angus/Nelore?
Touro Simbrasil. Foto: Divulgação/ABCRSS

Ele sugere que, devido às características dessas matrizes, seria adequado usar um touro bimestiço de maior porte, como Canchim, Santa Gertrudis ou Simbrasil.

Esse cruzamento resultaria em animais meio-sangue tropicais, com pelagem curta, ideais para as condições climáticas da região. Além disso, a combinação de diferentes tamanhos contribuiria para uma progênie equilibrada em relação ao tamanho e com carcaças mais volumosas, atendendo aos requisitos dos frigoríficos.

Tem dúvidas também? Mande sua pergunta

Participe do programa e mande sua dúvida sobre cruzamento industrial e demais questões que você tiver na lida da fazenda.

Envie sua pergunta para o quadro “Giro do Boi Responde” no link do Whatsapp do Giro do Boi, pelo número (11) 95637-6922 ou ainda pelo e-mail [email protected].

Escolhendo o touro ideal para regiões de clima quente e baixa umidade

A busca por orientações

O produtor Rubens Saraiva Magalhães, de São José do Rio Preto, está em busca de orientações sobre a escolha do touro ideal para cruzar com suas vacas F1 Senepol/Nelore, levando em consideração o clima quente e a baixa umidade da região.

Giro do Boi Responde

O quadro Giro do Boi Responde destaca a dúvida de Rubens nesta quarta-feira, 18. O especialista em raças, genética e cruzamentos, Alexandre Zadra, oferece algumas opções e insights para auxiliar nesse desafio.

A importância da heterose ou vigor híbrido

Segundo Zadra, é essencial buscar touros que gerem heterose ou vigor híbrido ao cruzar raças diferentes. Além disso, o touro escolhido deve ser adaptado ao clima da região.

Para regiões com temperaturas elevadas, como São José do Rio Preto, é fundamental que o touro possua pelo menos meio sangue de raças tropicais. Isso garante que o animal seja tropicalizado, com pelo curto, liso e brilhante, facilitando sua capacidade de pastar tanto em condições de calor quanto de frio.

Vacas meio sangue de raças europeias

Animais com mais de meio sangue de raças europeias podem ter dificuldades em pastar quando a temperatura ultrapassa os 24ºC a 25ºC. Portanto, esses animais podem não ser ideais para regiões com clima quente.

Opções de touros para a fazenda

Zadra sugere que, devido às características das matrizes Senepol/Nelore, seria adequado usar um touro bimestiço de maior porte, como Canchim, Santa Gertrudis ou Simbrasil. Esses touros resultariam em animais meio-sangue tropicais, com pelagem curta, ideais para as condições climáticas da região.

Além disso, a combinação de diferentes tamanhos contribuiria para uma progênie equilibrada em relação ao tamanho e com carcaças mais volumosas, atendendo aos requisitos dos frigoríficos.

Tem dúvidas também? Mande sua pergunta!

Você também pode participar do programa “Giro do Boi Responde” enviando sua pergunta sobre cruzamento industrial e outras questões relacionadas à lida da fazenda. Envie sua pergunta através do link do Whatsapp do Giro do Boi ou pelo email [email protected]

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A escolha do touro ideal para regiões de clima quente e com baixa umidade é fundamental para garantir a adaptação e produtividade do rebanho. Considerar a geração de heterose ou vigor híbrido, a adaptação ao clima local e o cruzamento adequado às características das matrizes é essencial. Touro bimestiço de maior porte, como Canchim, Santa Gertrudis ou Simbrasil, são boas opções para animais meio-sangue tropicais.

Perguntas e Respostas:

1. Quais são os aspectos cruciais ao lidar com cruzamentos de raças?

Os aspectos cruciais ao lidar com cruzamentos de raças são a geração de heterose ou vigor híbrido e a adaptação ao clima em que será criado.

2. Por que é importante que o touro seja adaptado ao clima em que será criado?

É importante que o touro seja adaptado ao clima em que será criado para garantir sua capacidade de pastar tanto em condições de calor quanto de frio.

3. Quais são as características ideais para um touro em regiões de clima quente?

Em regiões de clima quente, é ideal que o touro possua pelo menos meio sangue de raças tropicais e tenha pelo curto, liso e brilhante.

4. Por que animais com mais de meio sangue de raças europeias podem não ser ideais para climas quentes?

Animais com mais de meio sangue de raças europeias podem ter dificuldades em pastar quando a temperatura ultrapassa os 24ºC a 25ºC, o que não é ideal para climas quentes.

5. Quais são as opções de touros indicadas para cruzamento com matrizes Senepol/Nelore?

Para cruzamento com matrizes Senepol/Nelore, são indicados touros bimestiços de maior porte, como Canchim, Santa Gertrudis ou Simbrasil.

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