Qual touro é o ideal para clima quente e seco?

Sumário

Identifique as seções principais

  • Touro ideal deve gerar heterose ou vigor híbrido
  • Vacas meio sangue de raças europeias
  • Opções de touros para a fazenda
  • Tem dúvidas também? Mande sua pergunta

Introdução

Confira as dicas que serão certeiras para a escolha do touro ideal para regiões de clima quente e com baixa umidade. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.

O produtor Rubens Saraiva Magalhães, de São José do Rio Preto, busca orientações sobre a escolha do touro bimestiço a ser colocado nas vacas F1 Senepol/Nelore, priorizando a adaptação ao clima quente e à baixa umidade da região.

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

A dúvida foi um dos destaques do quadro Giro do Boi Responde desta quarta-feira, 18. Para auxiliar nesse desafio, nosso especialista em raças, genética e cruzamentos, o zootecnista Alexandre Zadra, forneceu algumas opções e insights. Zadra é autor do blog “Crossbreeding”.

O especialista começa abordando a importância de considerar três aspectos cruciais ao lidar com cruzamentos.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Confira as dicas que serão certeiras para a escolha do touro ideal para regiões de clima quente e com baixa umidade. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.

O produtor Rubens Saraiva Magalhães, de São José do Rio Preto, busca orientações sobre a escolha do touro bimestiço a ser colocado nas vacas F1 Senepol/Nelore, priorizando a adaptação ao clima quente e à baixa umidade da região.

A dúvida foi um dos destaques do quadro Giro do Boi Responde desta quarta-feira, 18. Para auxiliar nesse desafio, nosso especialista em raças, genética e cruzamentos, o zootecnista Alexandre Zadra, forneceu algumas opções e insights. Zadra é autor do blog “Crossbreeding”.

O especialista começa abordando a importância de considerar três aspectos cruciais ao lidar com cruzamentos.

Touro ideal deve gerar heterose ou vigor híbrido

Touro Santa Gertrudis vai bem com vacas meio-sangue Angus ou Senepol?
Exemplar de touro da raça Santa Gertrudis. Foto: Divulgação/ABSG

Primeiramente, é essencial gerar heterose ou vigor híbrido, promovendo um choque de sangue ao cruzar raças diferentes. Em segundo lugar, ele ressalta a necessidade de que o animal escolhido seja adaptado ao clima em que será criado.

No caso de São José do Rio Preto, uma região com temperaturas elevadas, é fundamental que o touro possua pelo menos meio sangue de raças tropicais.

Isso garante que o animal seja tropicalizado, com pelo curto, liso e brilhante, o que facilita sua capacidade de pastar tanto em condições de calor quanto de frio.

Vacas meio sangue de raças europeias

femeas meio sangue angus giro do Boi
Fêmeas jovens prontas para a estação de monta.

Por outro lado, animais com mais de meio sangue de raças europeias, que têm dificuldades em pastar quando a temperatura ultrapassa os 24ºC a 25ºC, podem não ser ideais para esse clima.

Em seguida, Alexandre Zadra aborda o cruzamento específico que Rubens planeja realizar, com matrizes Senepol/Nelore, que têm um biotipo britânico.

Opções de touros para a fazenda

Touro Simbrasil é bom para cruzar com vacas Senepol/Nelore e Angus/Nelore?
Touro Simbrasil. Foto: Divulgação/ABCRSS

Ele sugere que, devido às características dessas matrizes, seria adequado usar um touro bimestiço de maior porte, como Canchim, Santa Gertrudis ou Simbrasil.

Esse cruzamento resultaria em animais meio-sangue tropicais, com pelagem curta, ideais para as condições climáticas da região. Além disso, a combinação de diferentes tamanhos contribuiria para uma progênie equilibrada em relação ao tamanho e com carcaças mais volumosas, atendendo aos requisitos dos frigoríficos.

Tem dúvidas também? Mande sua pergunta

Participe do programa e mande sua dúvida sobre cruzamento industrial e demais questões que você tiver na lida da fazenda.

Envie sua pergunta para o quadro “Giro do Boi Responde” no link do Whatsapp do Giro do Boi, pelo número (11) 95637-6922 ou ainda pelo e-mail [email protected].

Dicas para escolher o touro ideal para regiões quentes e com baixa umidade

Em busca de informações sobre a escolha do touro bimestiço para ser utilizado nas vacas F1 Senepol/Nelore, o produtor Rubens Saraiva Magalhães, de São José do Rio Preto, encontrou destaque no quadro “Giro do Boi Responde”. O objetivo é encontrar um touro adaptado ao clima quente e à baixa umidade da região. Alexandre Zadra, especialista em raças, genética e cruzamentos, ofereceu algumas opções e insights para auxiliar nesse desafio. Zadra é autor do blog “Crossbreeding”.

A importância da heterose ou vigor híbrido

Um dos aspectos cruciais a considerar ao realizar cruzamentos é a geração de heterose ou vigor híbrido, por meio do choque de sangue entre raças diferentes. Além disso, é fundamental escolher um animal adaptado ao clima em que será criado. Para São José do Rio Preto, uma região com temperaturas elevadas, é recomendado que o touro possua pelo menos meio sangue de raças tropicais. Essa característica garante que o animal seja tropicalizado, com pelo curto, liso e brilhante, facilitando sua capacidade de pastar em condições de calor e frio.

Evitando raças europeias em climas quentes

Animais com mais de meio sangue de raças europeias são menos indicados para regiões com altas temperaturas, acima de 24ºC a 25ºC, pois essas raças têm dificuldades em pastar nessas condições. É importante levar esse fator em consideração ao escolher o touro para o clima quente e seco de São José do Rio Preto.

Opções de touros para a fazenda

Considerando o cruzamento específico que Rubens deseja realizar, com matrizes Senepol/Nelore de biotipo britânico, Alexandre Zadra sugere a utilização de touros bimestiços de maior porte, como Canchim, Santa Gertrudis ou Simbrasil. Essa combinação resultaria em animais meio-sangue tropicais, com pelagem curta, ideais para as condições climáticas da região. Além disso, o cruzamento de diferentes tamanhos contribuiria para uma progênie equilibrada em relação ao tamanho e com carcaças mais volumosas, atendendo aos requisitos dos frigoríficos.

Dúvidas? Entre em contato

Caso você também tenha dúvidas sobre cruzamento industrial e outras questões relacionadas à pecuária, participe do programa “Giro do Boi Responde”. Envie suas perguntas através do número (11) 95637-6922 ou pelo e-mail [email protected]

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A escolha do touro ideal para regiões de clima quente e com baixa umidade é fundamental para garantir a adaptação dos animais e o sucesso do cruzamento industrial. É importante considerar a geração de heterose ou vigor híbrido, bem como a adaptação ao clima da região.

Pergunta 1: Como gerar heterose ou vigor híbrido?

Para gerar heterose ou vigor híbrido, é essencial cruzar raças diferentes, promovendo um choque de sangue.

Pergunta 2: Qual a importância da adaptação ao clima?

A adaptação ao clima é importante para garantir que os animais possam pastar e se desenvolver adequadamente, mesmo em condições de calor e baixa umidade.

Pergunta 3: Quais raças são recomendadas para regiões de clima quente?

Para regiões de clima quente, é recomendado utilizar touros com pelo menos meio sangue de raças tropicais, como Canchim, Santa Gertrudis ou Simbrasil.

Pergunta 4: Como obter animais tropicais com pelagem curta?

Realizando o cruzamento entre vacas meio sangue Senepol/Nelore e touros Canchim, Santa Gertrudis ou Simbrasil, é possível obter animais tropicais com pelagem curta, ideais para regiões de clima quente.

Pergunta 5: Como enviar perguntas para o programa “Giro do Boi Responde”?

Você pode enviar suas perguntas para o programa “Giro do Boi Responde” através do WhatsApp do Giro do Boi pelo número (11) 95637-6922 ou pelo e-mail [email protected]

Verifique a Fonte Aqui