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O mercado de milho apresenta oscilação na Bolsa de Valores brasileira (B3)
A sexta-feira (08) encerrou com os preços futuros do milho caindo na Bolsa de Valores brasileira (B3). Os principais preços oscilaram na faixa entre R$ 54,55 e R$ 65,77 e acumularam altas ao longo desta semana.
Neste contexto, o vencimento setembro/23 foi cotado a R$ 54,55, com queda de 0,71%. Já o novembro/23 valia R$ 58,56, apresentando uma queda de 0,58%. O valor do contrato janeiro/24 foi negociado por R$ 62,04, com desvalorização de 0,89%. Por fim, o março/24 teve um valor de R$ 65,77, com uma perda de 0,75%.
No cenário semanal, os contratos brasileiros de milho registraram ganhos de 2,54% para setembro/23, 3,23% para novembro/23, 1,87% para janeiro/24 e 1,61% para março/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (01).
De acordo com a análise da Agrinvest, “os futuros do milho caíram na B3, acompanhando o azedume dos cereais na Bolsa de Chicago. Porém, durante a semana tivemos o milho negociado na Bolsa Brasileira registrando diversas sessões de alta, principalmente baseadas nas perspectivas de corte na produção da safra de milho 2024 no Brasil, já que neste momento a relação soja-milho aponta para um aumento da área de soja, o que deverá reduzir a oferta de milho brasileiro no próximo ano”.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve pouca movimentação neste último dia da semana, com uma leve valorização apenas em Sorriso/MT. Porém, foram identificadas desvalorizações nas praças de Rio Verde/GO e Brasília/DF, de acordo com o levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas.
Na visão do analista de mercado do Grão Direto, Ruan Sene, o foco no Brasil está voltado para a demanda, uma vez que a colheita já está praticamente concluída, com mais de 100 milhões de toneladas produzidas na segunda safra. Segundo Sene, “a demanda aquecida, principalmente a partir de agosto, registrou exportações recordes, com expectativa de que setembro também seja um mês quente. Isso traz esperança de sustentação dos preços do milho no mercado brasileiro, embora a batalha entre oferta e demanda ainda esteja em andamento”.
Mercado Externo
No mercado internacional, os preços futuros do milho apresentaram movimentos negativos na Bolsa de Chicago (CBOT), acumulando quedas ao longo desta semana.
Neste contexto, o vencimento setembro/23 foi cotado a US$ 4,68, com uma perda de 2,25 pontos. Já o dezembro/23 teve um valor de US$ 4,83, com uma valorização de 2,50 pontos. O contrato março/24 foi negociado por US$ 4,98, apresentando uma queda de 2,00 pontos. Por fim, o maio/24 teve um valor de US$ 5,06, com uma queda de 1,75 pontos.
Em relação ao fechamento da última quinta-feira (07), houve uma perda de 0,43% para setembro/23, 0,62% para dezembro/23, 0,40% para março/24 e 0,39% para maio/24.
Na comparação semanal, os contratos norte-americanos de milho registraram altas de 0,86% para setembro/23, 0,42% para dezembro/23, 0,40% para março/24 e 0,20% para maio/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (01).
Phyllis Nystrom, gerente de filial e educação da CHS Hedging, afirmou que “o milho dezembro foi negociado hoje em faixa estreita, em ação sem direção. Não houve novidades durante a sessão”. O site internacional Farm Futures também destaca que esta foi uma semana de negociações lentas, com os mercados se preparando para novos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na próxima semana.
Ruan Sene ressalta que na próxima semana serão divulgados importantes relatórios sobre as condições das lavouras norte-americanas e a oferta e procura global. Esses relatórios deverão trazer informações atualizadas sobre o grau de maturação das lavouras de milho e podem impactar os preços futuros do grão.
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Conclusão:
Neste artigo, discutimos as oscilações no mercado de milho, tanto na Bolsa de Valores brasileira (B3) quanto na Bolsa de Chicago (CBOT). No Brasil, observamos uma queda nos preços futuros do milho, graças ao azedume dos cereais na Bolsa de Chicago. Porém, ao longo da semana, tivemos sessões de alta motivadas pelas perspectivas de corte na produção da safra de milho 2024 no Brasil. Já no mercado internacional, os preços futuros do milho apresentaram movimentos negativos na CBOT, com destaque para a espera pelos relatórios do USDA sobre as condições das lavouras e a oferta e procura global. Portanto, é importante acompanhar as notícias e análises do setor para se manter atualizado e tomar decisões informadas.
Perguntas com respostas:
1. Quais foram os preços futuros do milho na Bolsa de Valores brasileira (B3)?
Na B3, os preços oscilaram entre R$ 54,55 e R$ 65,77.
2. Quais foram as principais altas dos contratos brasileiros de milho ao longo da semana?
Ao longo da semana, os contratos brasileiros de milho tiveram ganhos de 2,54% para setembro/23, 3,23% para novembro/23, 1,87% para janeiro/24 e 1,61% para março/24.
3. Como está a demanda pelo milho no Brasil?
A demanda está aquecida, com expectativa de exportações recordes e sustentação dos preços, devido à colheita praticamente concluída e à perspectiva de aumento da área de soja em detrimento do milho.
4. Quais foram os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT)?
Na CBOT, os preços oscilaram entre US$ 4,68 e US$ 5,06.
5. Quais são as expectativas para os próximos relatórios do USDA?
Os relatórios devem trazer informações importantes sobre as condições das lavouras norte-americanas e a oferta e procura global, o que pode influenciar os preços futuros do milho.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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A sexta-feira (08) chega ao fim com os preços futuros do milho caindo na Bolsa de Valores brasileira (B3). Os principais preços oscilaram na faixa entre R$ 54,55 e R$ 65,77 e acumularam altas ao longo desta semana.
O vencimento setembro/23 foi cotado a R$ 54,55 com queda de 0,71%, novembro/23 valia R$ 58,56 com queda de 0,58%, janeiro/24 foi negociado por R$ 62,04 com desvalorização de 0,89% e março/24 teve valor de R$ 65,77 com perda de 0,75%.
Semanalmente, os contratos brasileiros de milho registraram ganhos de 2,54% para setembro/23, 3,23% para novembro/23, 1,87% para janeiro/24 e 1,61% para março/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (01). .
“Os futuros do milho caíram na B3, acompanhando o azedume dos cereais na Bolsa de Chicago. Porém, durante a semana tivemos o milho negociado na Bolsa Brasileira registrando diversas sessões de alta, principalmente baseadas nas perspectivas de corte na produção da safra de milho 2024 no Brasil, já que neste momento a relação soja-milho aponta para um aumento da área de soja, o que deverá reduzir a oferta de milho brasileiro no próximo ano”, destaca a análise da Agrinvest.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho pouco movimentou neste último dia da semana, voltando de feriado. O levantamento feito pela equipe do Notícias Agrícolas constatou valorização apenas em Sorriso/MT e identificou desvalorizações apenas nas praças de Rio Verde/GO e Brasília/DF.
Confira todas as citações desta sexta-feira
Na visão do analista de mercado do Grão Direto, Ruan Sene, o cenário no Brasil, onde a colheita está praticamente concluída, com mais de 100 milhões de toneladas produzidas na segunda safra, o foco se volta para a demanda.
“A demanda aquecida, principalmente a partir de agosto, registrou exportações recordes, com expectativa de que setembro também seja um mês quente. Isso traz esperança de sustentação dos preços do milho no mercado brasileiro, embora a batalha entre oferta e demanda ainda esteja em andamento” , aponta Sene.
Mercado Externo
Os preços internacionais futuros do milho fecharam a sexta-feira (08) registrando movimentos negativos na Bolsa de Chicago (CBOT) e acumulando quedas ao longo desta semana.
O vencimento setembro/23 foi cotado a US$ 4,68 com perda de 2,25 pontos, dezembro/23 valeu US$ 4,83 com valorização de 2,50 pontos, março/24 foi negociado por US$ 4,98 com queda de 2,00 pontos e maio/24 teve valor de US$ 5,06 com queda de 1,75 pontos.
Esses índices representaram perdas, em relação ao fechamento da última quinta-feira (07), de 0,43% para setembro/23, 0,62% para dezembro/23, 0,40% para março/24 e 0,39% para maio/24.
Semanalmente, os contratos norte-americanos de milho registraram altas de 0,86% para setembro/23, 0,42% para dezembro/23, 0,40% para março/24 e 0,20% para maio/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira. (01).
“O milho dezembro foi negociado hoje em faixa estreita, em ação sem direção. Não houve novidades durante a sessão”, afirma Phyllis Nystrom, gerente de filial e educação da CHS Hedging.
O site internacional Farm Futures destaca também que esta foi uma semana de negociações lentas, com os mercados a prepararem-se para novos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na próxima semana.
“Na segunda-feira será divulgado o relatório semanal sobre as condições das lavouras norte-americanas, que deverá trazer informações sobre o grau de maturação das lavouras de milho. Na terça-feira está agendado o tão aguardado relatório de oferta e procura global, que promete dar uma direção clara para os preços do milho a partir desse momento”, aponta Ruan Sene.