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Título: Aumento histórico do abate de fêmeas em Mato Grosso: desafios e perspectivas
Introdução:
O mês de maio registrou um marco histórico para a pecuária mato-grossense, com o maior embarque de fêmeas para abate já registrado. Segundo o boletim divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (IMEA), esse aumento é resultado do início da entressafra das pastagens e da fase baixa do ciclo pecuário. Neste artigo, discutiremos os desafios e perspectivas desse cenário, compreendendo os motivos por trás do aumento do abate de fêmeas em Mato Grosso.
1. Fatores que contribuíram para o aumento do abate de fêmeas:
A. Entressafra das pastagens: Durante esse período, as pastagens ficam menos produtivas e isso impacta diretamente na disponibilidade de alimentos para o rebanho. Como consequência, os criadores optam pelo abate de fêmeas, visando reduzir a pressão sobre os recursos alimentares disponíveis.
B. Fase baixa do ciclo pecuário: Esse é um período de menor demanda e menor rentabilidade para a pecuária, o que leva os criadores a adotarem estratégias para equilibrar seus custos. O abate de fêmeas é uma alternativa que muitos produtores têm encontrado para enfrentar esse cenário desfavorável.
2. Impactos econômicos e sociais do aumento do abate de fêmeas:
A. Rendimento financeiro: O aumento do abate de fêmeas pode gerar uma renda imediata para os produtores, especialmente em momentos de baixa rentabilidade da atividade pecuária. No entanto, é importante considerar os impactos a longo prazo dessa estratégia, como a redução do rebanho reprodutor e a necessidade de reposição de matrizes posteriormente.
B. Questões culturais: O abate de fêmeas também pode gerar impactos sociais, uma vez que a criação de bovinos, especialmente da raça Nelore, é tradicionalmente associada à reprodução do rebanho. Nesse sentido, é importante valorizar e preservar a cultura pecuária da região, buscando alternativas sustentáveis para o desenvolvimento da atividade.
3. Perspectivas para o futuro da pecuária em Mato Grosso:
A. Investimentos em genética: A seleção de animais de alta qualidade genética pode contribuir para o aumento da produtividade e rentabilidade da atividade pecuária, reduzindo a dependência do abate de fêmeas.
B. Manejo adequado das pastagens: A adoção de práticas de manejo sustentáveis, como o correto sistema de pastejo, o uso de adubação e recuperação de pastagens, pode melhorar a eficiência produtiva e evitar a necessidade de abate excessivo de fêmeas.
C. Diversificação da atividade: A pecuária pode ser complementada com outras atividades, como agricultura, silvicultura ou agroturismo, garantindo uma maior estabilidade econômica e reduzindo os riscos associados ao abate excessivo de fêmeas.
Conclusão:
O aumento do abate de fêmeas em Mato Grosso representa um desafio para a pecuária, mas também abre oportunidades para a reflexão e busca por alternativas sustentáveis. É fundamental promover o debate sobre as questões econômicas, sociais e ambientais envolvidas nesse processo, visando a construção de um setor pecuário cada vez mais eficiente e responsável. A valorização da genética, o manejo adequado das pastagens e a diversificação das atividades são caminhos a serem explorados para garantir o equilíbrio entre a rentabilidade econômica e a sustentabilidade do setor.
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Foto: ACNB
O início da entressafra das pastagens, aliado à fase baixa do ciclo da pecuária, resultou no maior embarque de fêmeas para abate da história do Mato Grosso, em maio deste ano. É o que informa o boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (altura)publicado nesta segunda-feira (12).
Ao todo, 290.617 fêmeas foram enviadas para o “anzol” no mês passado. Esse número representa um aumento de 27,35% na comparação mensal, diz o altura com dados de Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Índia).
“O volume abatido em maio de 2023 foi 50,03% superior ao observado no mesmo período do ano passado”, diz o boletim.
Portanto, Maio foi o quarto mês consecutivo com participação feminina acima de 50,00%. Vale destacar que a participação média das fêmeas no abate em 2020 e 2021 foi de 39,13% e 37,33%, respectivamente.