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Qual é o cenário das cotações da arroba no início de agosto, de acordo com o Portal DBO?

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!

O primeiro dia útil do mês começa com preços do boi gordo praticamente estáveis, efeito da baixa liquidez dos negócios causada pela cautela entre as duas pontas do mercado, informa S&P Global Commodity Insights.

“As indústrias frigoríficas continuam acelerando seus volumes de compra de boi gordo e negociam uma ou duas vezes por semana para compor as escalas de abate”relata a consultoria.

A dificuldade de comprar boi gordo, porém, limita o estabelecimento mais consistente de pressão baixista, acrescenta o S&P Globalo que reforça: “Apesar da pouca oferta de animais prontos para abate na maior parte das regiões produtoras do Centro-Sul do Brasil, o baixo consumo interno de carne bovina mantém fraca a demanda por boi gordo, renovando o fôlego dos movimentos especulativos”.

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De dentro das comportas, os pecuaristas observam com preocupação o cenário desafiador e, em alguns casos, acabam vendendo seus lotes de animais gordos a preços abaixo das máximas vigentes.

De acordo com S&P Global, o O mercado segue atento ao resultado das exportações brasileiras de carne bovina em julho/23.

“Há uma grande frustração em relação aos embarques, principalmente em relação ao valor da tonelada negociada no mercado externo”observar o S&P Global.

Segundo relatos de agentes de exportação, havia contratos (para carne brasileira na natureza) negociados abaixo de US$ 4 mil a tonelada, pressionando ainda mais as margens operacionais, já prejudicadas pela fragilidade do câmbio.

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“As perspectivas continuam nebulosas, sem cenário de firmeza no curtíssimo prazo”destaca o S&P Globalcompletando: “Neste momento, as indústrias reduzem a produção para evitar a formação de estoques excessivos de carne bovina nas câmaras de frio/atacado”.

Segundo dados apurados pela Scot Consultoria nesta terça-feira (1º de agosto), em São Paulo, um grande número de frigoríficos não comprava boi gordo, com cronogramas de abate suficientes para atender um mercado com dificuldade de comercialização de carne.

Com isso, os preços do gado “comum” (enviado para consumo interno) e do “boi da China” (abatido até 30 meses) caíram R$ 5/@, enquanto o preço das vacas gordas caiu R$ 5 por dia . R$ 2/@.

Boi gordo paulista está sendo negociado a R$ 230/@ (valor bruto, na hora), com negociações ocorrendo abaixo da referência, informa Scot

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Uma vaca gorda é vendida por R$ 205/@, enquanto uma novilha gorda custa R$ 225/@ (preços brutos e futuros), também no mercado paulista.

O “boi-china” está sendo negociado a R$ 235/@ (bruto e a termo) em SP, com prêmio de R$ 5/@ no animal “comum”.

Cotações máximas de homens e mulheres na terça-feira, 8/1
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

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carne bovina a R$ 238/@ (prazo)
vaca a R$ 212/@ (prazo)

MS-Gold:

bois a R$ 229/@ (à vista)
vago a R$ 207/@ (à vista)

MS-C.Grande:

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carne bovina a R$ 232/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

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bois a R$ 210/@ (à vista)
vago a R$ 187/@ (à vista)

MT-Collider:

bois a R$ 207/@ (à vista)
vago a R$ 185/@ (à vista)

GO-Goiânia:

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carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca R$ 197/@ (prazo)

GO-Sul:

carne bovina a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)

PR-Maringá:

bois a R$ 231/@ (à vista)
vago a R$ 207/@ (à vista)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 232/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)

BA-F. Santana:

bois a R$ 205/@ (à vista)
desocupado a R$ 195/@ (à vista)

RS-Fronteira:

bois a R$ 255/@ (à vista)
vago a R$ 228/@ (à vista)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 175/@ (prazo)

PA-Paragomin:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 194/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

RO-Cacoal:

bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 175/@ (à vista)

MA-Açailândia:

bois a R$ 195/@ (à vista)
desocupado a R$ 180/@ (à vista)

A cópia completa do conteúdo acima não é permitida. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e link para o conteúdo completo. Plágio é crime segundo a Lei 9610/98.
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O mercado do boi gordo começou o mês com preços praticamente estáveis, devido à baixa liquidez dos negócios e à cautela por parte das indústrias frigoríficas e dos pecuaristas. As indústrias continuam comprando boi gordo e fechando negócios uma ou duas vezes por semana para compor as escalas de abate, mas a falta de oferta de animais prontos para abate aliada ao baixo consumo interno de carne bovina mantém fraca a demanda por boi gordo.

Essa situação tem levado alguns pecuaristas a venderem seus lotes de animais a preços abaixo das máximas vigentes, preocupando o setor. Além disso, as exportações brasileiras de carne bovina em julho têm frustrado as expectativas, principalmente em relação ao valor da tonelada negociada no mercado externo, o que tem pressionado ainda mais as margens operacionais dos frigoríficos.

Com a dificuldade de comercialização da carne, muitos frigoríficos não estão comprando boi gordo, o que levou a uma queda nos preços do gado comum e do boi da China. No mercado paulista, por exemplo, o boi gordo está sendo negociado a R$ 230/@, enquanto uma vaca gorda custa R$ 205/@ e uma novilha gorda custa R$ 225/@.

Portanto, o cenário atual do mercado do boi gordo é marcado pela falta de oferta, baixo consumo interno de carne bovina, frustração nas exportações e queda nos preços do gado. As perspectivas para os próximos meses ainda são incertas, mas as indústrias estão reduzindo a produção para evitar estoques excessivos de carne bovina.

Perguntas com respostas:

1. Por que os preços do boi gordo estão estáveis?
Os preços do boi gordo estão estáveis devido à baixa liquidez dos negócios causada pela cautela entre as indústrias frigoríficas e os pecuaristas.

2. O que tem limitado a pressão baixista no mercado do boi gordo?
A dificuldade de comprar boi gordo tem limitado a pressão baixista no mercado, pois as indústrias frigoríficas continuam acelerando seus volumes de compra e negociam uma ou duas vezes por semana para compor suas escalas de abate.

3. Por que a demanda por boi gordo está fraca mesmo com a pouca oferta de animais prontos para abate?
A demanda por boi gordo está fraca devido ao baixo consumo interno de carne bovina, o que tem renovado o fôlego dos movimentos especulativos no mercado.

4. O que tem frustrado o mercado do boi gordo em relação às exportações de carne bovina?
O mercado do boi gordo tem ficado frustrado em relação às exportações de carne bovina devido ao valor da tonelada negociada no mercado externo, que tem sido abaixo do esperado.

5. Por que os preços do gado têm caído?
Os preços do gado têm caído devido à dificuldade de comercialização da carne bovina, levando muitos frigoríficos a não comprarem boi gordo, o que impacta diretamente nos preços do gado comum e do boi da China.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Fonte: Portal DBO

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