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Qual é a porcentagem de produtores que consideram a atividade agrícola como uma forma de diversificação de renda?

Qual e a porcentagem de produtores que consideram a atividade

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
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Tilapicultura no Oeste do Paraná: Um Setor em Crescimento

A tilapicultura tem sido uma das atividades mais destacadas na região Oeste do Paraná nas últimas décadas, tanto no cenário nacional quanto internacional. Sua produção começou a se destacar como uma atividade econômica na década de 1980 e desde então tem experimentado um crescimento significativo em diversos aspectos. Diante desse cenário, o professor Dirceu Basso, do curso de Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar da Unila, decidiu realizar um estudo abrangente sobre a tilapicultura na região.

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Esse estudo, que ainda está em andamento após dois anos de pesquisa, consiste em uma verdadeira radiografia da atividade. Para sua realização, foi formado um grupo de pesquisa composto por professores da Unila, da Unioeste, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadores da França. O objetivo geral do estudo é analisar os sistemas agroalimentares, com foco na produção de tilápia, e entender a participação das associações e cooperativas de produtores na cadeia produtiva do Oeste do Paraná.

Ao longo do trabalho, foram identificadas quatro redes de tilapicultura na região: a rede de proximidade, a rede de lazer e gastronomia, a rede de processamento de pequeno e médio porte e a rede de mercadorias. O estudo revelou a existência de aproximadamente 2.300 produtores de tilápia, sendo que a grande maioria está concentrada na rede local.

A rede local é composta por mais de mil famílias de produtores, representando mais de 40% do total. Esses produtores cultivam tilápia para consumo próprio e também vendem para os vizinhos e comunidade local, com base em relações de confiança. Eles não possuem parcerias formais com empresas e veem a atividade como uma forma de diversificar e complementar a renda familiar. O investimento em tecnologia é considerado baixo, mas o uso de algumas tecnologias de médio porte também foi mencionado.

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Já a rede de lazer e gastronomia é composta por aproximadamente 30 a 40 famílias de piscicultores que possuem pesqueiros e restaurantes especializados em peixes. Nessas propriedades, todo o processo de processamento da tilápia ocorre no local. No entanto, nos últimos anos, muitas famílias abandonaram essa atividade devido à necessidade de investimento e inovação.

A terceira rede identificada é a de processamento de pequeno e médio porte, que engloba cerca de 500 produtores. Essa rede começou a se formar na década de 2000, quando grupos de famílias construíram agroindústrias para processar, embalar e vender a tilápia produzida pelos agricultores locais. Inicialmente, a comercialização era voltada para o mercado regional, mas logo expandiu para outros estados. Nesse modelo, a compra da produção é baseada em relações de confiança, não havendo contratos formais.

Por fim, temos a rede de tilapicultura commodity, que engloba aproximadamente 550 produtores. Nessa rede, os piscicultores estão vinculados a cooperativas e grandes empresas, produzindo em grande escala e estabelecendo relacionamentos comerciais formais. Nesse caso, há um contrato de integração firmado entre as cooperativas e os produtores. As cooperativas fornecem insumos, serviços técnicos e compram a produção dos produtores. A fiscalização desse sistema é de competência federal.

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É importante destacar que a entrada das cooperativas nessa cadeia produtiva tem impulsionado significativamente a produção e colocado o Oeste do Paraná como um polo de referência na produção de tilápia no Brasil. Essas cooperativas já possuem sistemas logísticos, tecnologia e conhecimento utilizados na produção de outras proteínas, adaptados para o mercado de tilápia.

Analisando as redes identificadas, fica evidente que o rápido desenvolvimento da tilapicultura na região se deve à coalizão de esforços entre órgãos governamentais, universidades, empresas privadas, cooperativas e agricultores. Essa união tem impulsionado o desenvolvimento da atividade, produzindo produtos para diferentes públicos e contribuindo para o crescimento econômico da região.

O estudo em andamento tem como objetivo retratar a importância de cada rede, destacando aquelas que já tiveram avanços tecnológicos e aquelas que requerem políticas públicas específicas devido às suas características. É fundamental que políticas públicas direcionadas sejam implementadas para promover a consolidação e expansão de cada rede.

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O ideal é que, nos próximos 5 a 10 anos, o número de piscicultores integrando esses grupos seja ampliado para 4 a 5 mil. Com o apoio do poder público, é possível alcançar esse objetivo e estimular ainda mais o crescimento da tilapicultura na região.

No Brasil, a tilápia se tornou o peixe mais cultivado na piscicultura nos últimos anos. Em 2022, foram produzidas 550.060 toneladas dessa espécie, representando 63,93% da produção nacional de peixes cultivados. Dentre as regiões produtoras, o Paraná se destaca, sendo responsável por mais de 34% do volume total.

A tilápia tem conquistado grande demanda no mercado nacional devido à sua proteína de alta qualidade, preço competitivo e facilidade de preparo. A expectativa é que a tilápia responda por 80% da produção nacional até 2030, colocando o Brasil como o terceiro maior produtor mundial em três ou quatro anos.

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Além disso, a tilápia também é muito demandada no mercado internacional. Ela responde por 88% das exportações brasileiras de pescado, principalmente para os Estados Unidos. O mercado norte-americano representa 83% das exportações de tilápia do Brasil. Outro mercado significativo é Taiwan, que importa principalmente produtos não comestíveis, como pele, escamas, farinha e óleo.

Em resumo, a tilapicultura no Oeste do Paraná apresenta um crescimento expressivo, impulsionado pela atuação de associações, cooperativas e empresas. A produção de tilápia na região tem se destacado no cenário nacional e internacional, graças ao empenho de diversos atores envolvidos. É fundamental investir em políticas públicas e incentivar a consolidação das redes de produção, a fim de

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Uma das atividades que colocou a região Oeste do Paraná em destaque nacional e internacional nas últimas décadas é a tilapicultura. A produção começou a despontar como atividade econômica na década de 1980 e desde então teve um salto significativo em diversos aspectos. E foi esse crescimento que levou o professor do curso de Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), Dirceu Basso, para desenvolver um estudo, que consiste em uma verdadeira radiografia da atividade. O trabalho começou há dois anos e ainda está em andamento, mas alguns resultados já foram encontrados. “Este trabalho é resultado de um grupo de pesquisa formado por professores da Unila, da Unioeste, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e também do diálogo com pesquisadores da França. O tema geral é a discussão sobre sistemas agroalimentares, e optamos por dar uma olhada e entender mais sobre a piscicultura, com foco na produção de tilápia. A questão que norteou inicialmente nosso trabalho foi analisar a participação das associações e cooperativas de produtores na cadeia produtiva do Oeste do Paraná”, explica o pesquisador.

Quatro redes de produção

Ao longo do trabalho foram identificadas quatro redes de tilapicultura: rede de proximidade; rede de lazer e gastronomia; rede de processamento de pequeno e médio porte; rede de mercadorias. O estudo apontou cerca de 2.300 produtores de pescado, sendo que a maior parte deles está concentrada na rede local. “Mais de mil famílias fazem parte da rede local de tilapicultura, ou seja, mais de 40% do total. São produtores que cultivam para consumo próprio, vendem para os vizinhos, quando a comunidade quer comprar vão até a casa deles, ou seja, sem compromisso prévio e as vendas ocorrem baseadas em relações de confiança, não existe contrato formal. Este produtor não possui parcerias com empresas, tem a atividade como forma de diversificar e complementar a renda familiar. O uso de tecnologia é considerado baixo, algumas até médio, mas o investimento não é significativo”, relata Dirceu Basso.

Seguindo a classificação aparece a rede de lazer e gastronomia, que na região concentra cerca de 30 a 40 famílias. A rede é formada por piscicultores que possuem pesque e solte, pesque e solte (que prioriza o lazer e a prática esportiva) e também restaurantes localizados nessas localidades e que oferecem culinária especializada com foco em pescados. Nestes casos, todo o processo de processamento ocorre na propriedade. A necessidade de investimento e inovação fez com que muitas famílias abandonassem a atividade nos últimos anos”, lamenta o investigador.

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A terceira rede é a de processamento de pequeno e médio porte, neste grupo estão incluídos aproximadamente 500 produtores. Essa rede começou a se formar na década de 2000, quando grupos de famílias começaram a construir agroindústrias e a comprar a produção dos agricultores de tilápia do entorno para processar, embalar e vender o produto, inicialmente para o mercado regional, mas logo chegando a outros estados. . A investigadora destaca que neste formato a compra da produção acontece através de uma relação de confiança, não existe contrato entre o produtor e o armazém, é uma parceria informal que funciona muito bem. Outra característica desse sistema é que o agronegócio conta com um sistema de fiscalização municipal, mais acessível. A tecnologia utilizada é considerada média/alta e a maioria dos produtores depende de financiamento para custos e investimento na atividade”.

COMMODITIES

Finalmente chegamos à rede de tilapicultura commodity, onde estão concentrados cerca de 550 produtores. Essa nomenclatura está relacionada ao fato dos piscicultores estarem vinculados a cooperativas e grandes empresas e, portanto, produzirem em maior escala e terem relacionamento comercial formal. “Nesta rede há uma formalização da atividade através de um contrato de integração firmado entre a cooperativa e o produtor (à semelhança do que acontece com outras cadeias como a suinocultura e a avicultura). O produtor é responsável por investir em seu criadouro e as cooperativas fornecem insumos e serviços técnicos. Nessa rede, o sistema de fiscalização é o Federal. Atualmente, as empresas agroindustriais operam num sistema de parceria híbrida, fornecendo alevins e rações e operando por ciclo de produção, sem estabelecer garantias de longo prazo”, observa o pesquisador.

O estudo deixa claro que é a entrada dessas cooperativas no cenário regional que faz com que a produção decole ao nível que está hoje. “O Ocidente é um polo de referência do Brasil na produção de tilápia. São mais de 40 anos de história, mas a chegada e o crescimento que impulsionam significativamente a atividade e nos levam a chegar a mercados internacionais como os Estados Unidos. Porque as grandes cooperativas já contam com todo um sistema de logística, tecnologia e conhecimento, já utilizado na produção de outras proteínas e adaptado para o mercado de tilápia”, revela Dirceu Basso.

Análise de cenário

Nas redes identificadas, o pesquisador aponta fatores que contribuíram para o rápido desenvolvimento do segmento, em comparação com outras cadeias produtivas. “O que observamos é que a construção das quatro redes é resultado de uma coalizão de esforços de órgãos governamentais, universidades e empresas privadas, cooperativas e agricultores”, garante Basso.

O professor ressalta ainda que o estudo não tem como objetivo apontar a melhor rede, mas sim retratar a importância de cada uma, demonstrando aquelas que já tiveram avanços tecnológicos e aquelas que necessitam de políticas públicas pelas suas características. “Todos impulsionam o desenvolvimento da região, produzem produtos para diferentes públicos e a criação de políticas públicas direcionadas pode estimular a consolidação e expansão de cada rede. Esperamos que nosso estudo leve o poder público a olhar mais de perto para esse segmento e incentive a expansão da atividade. O ideal é que em 5 a 10 anos tenhamos de 4 a 5 mil piscicultores integrando esses grupos”, finaliza o pesquisador.

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O estudo prossegue com uma análise mais aprofundada das redes e da forma como foram construídas, a fim de compreender a contribuição das associações e cooperativas de agricultores e das grandes cooperativas nesta cadeia produtiva.

Produção de tilápia no Brasil

Nos últimos anos, a tilápia tornou-se o peixe mais cultivado na piscicultura brasileira. No ano passado, foram produzidas 550.060 toneladas da espécie em todo o país, volume que representa 63,93% da produção nacional de peixes cultivados. E o destaque nesse cenário é o Paraná, que produz mais de 34% de todo esse volume, segundo dados do “Anuário Peixe BR da Piscicultura 2023”.

Segundo a Associação Brasileira de Piscicultura, os fatores que contribuem para esse destaque e preferência são o fato da tilápia ter proteína de alta qualidade, preço e preparo competitivos. A expectativa é que até 2030 a tilápia responda por 80% da produção nacional e nesse ritmo o Brasil assuma a posição de terceiro maior produtor do mundo em três ou quatro anos.

Além da maior demanda no mercado nacional, a tilápia responde por 88% das exportações brasileiras de pescado, atendendo principalmente os Estados Unidos. O mercado norte-americano responde por 83% da tilápia que o Brasil exporta. E o segundo mercado mais significativo é Taiwan, que compra principalmente produtos não comestíveis como pele, escamas, farinha e óleo.

(Fernanda Toigo/Sou Agro)

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