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Qual é a estimativa da safra de açúcar da Índia no ciclo 2023/24 de acordo com a hEDGEpoint Global Markets?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Conclusão:

Em conclusão, a estimativa da safra de açúcar da Índia no ciclo 2023/24, iniciado neste mês, é de 31,4 milhões de toneladas, de acordo com a análise da hEDGEpoint Global Markets. A resistência do mercado de açúcar às correções se deve principalmente a fatores especulativos e macro-relacionados. Apesar das correções iniciais causadas pela força do dólar norte-americano e expectativas de uma postura mais agressiva do Fed, o açúcar encontrou novo fôlego com a recuperação do complexo energético. A Índia, um dos principais produtores de açúcar, tem enfrentado desafios climáticos, como o El Niño e chuvas intensas, que afetaram algumas regiões produtoras do país. No entanto, as condições climáticas favoráveis em estados produtores importantes indicam uma produção de açúcar inferior a 30Mt, o que pode levar a um potencial excedente de açúcar para exportação. No entanto, decisões políticas e preocupações com a segurança alimentar podem limitar essas exportações. Com base nessas informações, o mercado futuro do açúcar para o contrato de março de 2024 tende a apresentar uma tendência de aumento.

Perguntas com Respostas:

1. Qual é a estimativa da safra de açúcar da Índia no ciclo 2023/24?
A estimativa é de 31,4 milhões de toneladas.

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2. Por que o mercado de açúcar tem resistido às correções?
A resistência do mercado se deve principalmente a fatores especulativos e macro-relacionados.

3. Quais foram os desafios climáticos enfrentados pela Índia na produção de açúcar?
A Índia enfrentou o El Niño e chuvas intensas, que afetaram algumas regiões produtoras do país.

4. A Índia terá um excedente de açúcar para exportar?
Há potencial para um excedente de açúcar para exportação, porém decisões políticas e preocupações com a segurança alimentar podem limitar essas exportações.

5. Qual é a tendência de mercado futuro do açúcar para o contrato de março de 2024?
Há uma tendência de aumento para o contrato de março de 2024.

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Nenhuma mudança nos fundamentos foi observada na semana passada: a colheita do Hemisfério Norte ainda deverá ficar abaixo da média, os excelentes resultados do Brasil não são surpresa e as entregas de açúcar bruto foram as mais altas possíveis: 2,87Mt. O volume entregue à bolsa ficou em linha com as expectativas do mercado, conforme indicado pelo prêmio físico no porto de Santos e contratos em aberto, sendo 242% superior à média de 7 anos, 840kt

De acordo com a análise da hEDGEpoint Global Markets, porém, foi interessante notar que o açúcar permaneceu resistente às correções. “As razões para isto foram principalmente especulativas e macro-relacionadas. Embora o adoçante tenha enfrentado algumas correções no início da semana, com a força do dólar norte-americano dado o baixo desempenho dos índices econômicos do país e a expectativa de uma postura mais agressiva do Fed, assim que o complexo energético se recuperar, o açúcar também encontrou novo fôlego. Com outubro previsto para março, impulsionado principalmente pelas condições de colheita no Hemisfério Norte, não parece haver muitos motivos para reduzir tão cedo”, afirma Lívea Coda, analista de Açúcar e Etanol da hEDGEpoint Global Markets.

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“No entanto, devemos permanecer cautelosos quanto à extensão da tendência de alta. Neste relatório discutimos o clima da Índia e por que mantivemos a nossa produção inalterada em 31,4Mt”, acrescenta.

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Em julho deste ano, o mercado apostava num clima normal e numa produção superior a 33Mt para o país. Naquela altura, a hEDGEpoint argumentou nos seus relatórios que era demasiado cedo para afirmar a normalidade, especialmente com o El Niño à espreita. “Nesse contexto, estimamos 31,4Mt e não alteramos nossos números desde então. Estávamos pessimistas, pois algum efeito do padrão climático poderia levar ao mau desenvolvimento da cana e à perda de sacarose e, portanto, ficamos quase 2Mt abaixo da média do mercado”, afirma o especialista.

O El Niño foi confirmado, a monção foi adiada. Choveu pouca em julho e agosto enfrentou as piores chuvas em 100 anos! “Você pode estar se perguntando por que não mudamos nossa visão. Pois bem, olhando para o Índice Padronizado de Precipitação (SPI) – um índice importante e bem aceito para monitoramento de secas usado pelo Ministério da Agricultura indiano para definir se uma região foi afetada pela seca ou não – é possível notar que mesmo com um No rigoroso agosto, os principais estados produtores, como Uttar Pradesh, Tamil Nadu e Gujarat, sofreram pouco durante todo o período (junho-setembro)”, afirma.

“É claro que muitos distritos de Maharashtra e Karnataka foram severamente afetados, mas olhando para o panorama geral, esta produção de menos de 30Mt ainda é difícil de compreender: a Índia surpreendeu positivamente o mercado no passado, mais de uma vez!” , diz.

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Segundo o analista, considerando 31,4Mt, a Índia poderia ter algum excedente de açúcar para exportar, “mas entendemos – como já foi discutido em nossos relatórios semanais – que a decisão é altamente política”. Com o programa do etanol, as preocupações com a segurança alimentar em meio ao ano eleitoral e o aumento dos preços dos combustíveis, a ideia de não haver exportações é de fato muito provável. A Índia estaria, neste caso, optando por reabastecer e aproximar-se do limite habitual de consumo de três meses.

“Portanto, embora não tenhamos alterado a nossa produção, para que os nossos fluxos comerciais reflitam o que foi precificado, assumimos a ausência de exportações indianas como um caso base. Parte da redução observada na estimativa da Índia (-1,3Mt exportações) foi compensada pela maior disponibilidade no Brasil, mas esta está longe de ser suficiente para evitar um déficit durante o primeiro e segundo trimestre de 2024, o que significa uma tendência de aumento para o contrato de março de 2024”, explica.

“Observe que outras mudanças foram feitas em nosso saldo global de açúcar – revisamos a disponibilidade da Tailândia e do México para baixo em 23/24, Brasil e Ucrânia para cima, e aderimos às últimas alterações do USDA nas condições de colheita dos EUA, entre outras – pontos para discussão em relatórios futuros”, finaliza.

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Para o analista, é claro que, ao contrário do que acontece no mercado de açúcar bruto, o Brasil oferece pouco conforto ao mercado branco, tendência que contribui para a manutenção de um prêmio elevado para o branco e que deve persistir nos últimos anos . meses do ano e, possivelmente, no início do próximo.

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