Qual a relação entre o calor excessivo e o movimento dos mercados da tilápia e dos peixes nativos?

Mercado
agrovittairece
27 de agosto de 2023
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Qual a relacao entre o calor excessivo e o movimento

Noticias do Jornal do campo

Boa leitura!

Mercado de tilápia sofre oscilações e nativas com baixa oferta

Enquanto o Brasil queima sob o calor escaldante, com temperaturas chegando a 40 graus em algumas regiões, como Cuiabá/MT, o mercado de peixes também sentiu o impacto desse calor. Confira a análise da semana na peixaria com Francisco Medeiros – presidente do Peixe BR. Aperte o play!

termômetro de preço de tilápia

Índice da Pagina

A começar pela nossa análise do Indicador CEPEA – Peixe BR para a tilápia, embarcamos em uma jornada pelas flutuações de preços. Na região dos Grandes Lagos, assistimos a uma ligeira redução de dois centavos no preço médio pago ao produtor, ficando em R$ 9,69. No cenário que abrange o norte do Paraná e o sul de São Paulo, foi registrado um aumento de dez centavos por quilo, levando o preço médio para R$ 9,66.

Cruzando a fronteira do Paraná em direção à região oeste do estado, encontramos uma queda modesta de dois centavos por quilo, resultando em um preço médio de R$ 9,31 para a tilápia. Por fim, desembarcamos em Morada Nova de Minas, onde um aumento de dois centavos no preço médio pago ao produtor elevou o valor para R$ 9,34.

Qual a relação entre o calor excessivo e o movimento dos mercados da tilápia e dos peixes nativos? 4

Calor que move os preços

O calor não influenciou apenas o meio ambiente, mas também os preços da tilápia. O mercado viveu aquecimento, refletindo tanto o aumento quanto a redução dos valores. Neste contexto, não só os termómetros subiram, mas também as expectativas de quem acompanha o mercado do peixe.

Reflexo da oferta dos nativos

No cenário dos peixes nativos, uma questão permanece constante: a oferta continua em níveis baixos. Tanto no Centro-Oeste quanto no Norte, a disponibilidade dessas espécies permanece limitada. Porém, um fenômeno curioso tem sido observado em algumas regiões supermercadistas: o preço do quilo do tambaqui compete estreitamente com o valor da banana. Este cenário peculiar instiga uma análise mais profunda para compreender as razões desta dinâmica.

Eventos importantes do setor

Além dos movimentos do mercado, acontecimentos marcaram a semana. Em Maripá, oeste do Paraná, uma das áreas produtoras de tilápia mais destacadas do Brasil, o 20º Seminário de Aquicultura ganhou destaque. Nesse cenário, nossa participação brilhou ao apresentar uma palestra sobre as perspectivas de mercado para a piscicultura no Brasil. E como se não bastasse, a região também sediou a 23ª Feira das Orquídeas, revelando sua vocação para a produção dessas flores exóticas. Um cenário onde tilápias e orquídeas se encontram, promovendo uma semana de sinergia e crescimento.

Calor excessivo e mercados de tilápias e nativos em movimento, confira! — Qual a relação entre o calor excessivo e o movimento dos mercados da tilápia e dos peixes nativos? 5

Em suma, a semana que passou foi como um abraço caloroso do sol, moldando não só a temperatura, mas também a direção do mercado de peixe. As oscilações nos preços da tilápia e a preocupação constante com a oferta de pescado nativo marcaram o cenário. Em meio a acontecimentos e perspectivas marcantes, os setores envolvidos prometem não esfriar e, ao que tudo indica, a próxima semana também trará muitas novidades quentes para os amantes do peixaria. Vejo você em breve!

“Muito obrigado por ler este artigo detalhado sobre o mercado de tilápia e as oscilações de preços. Espero que tenha encontrado as informações úteis e relevantes para suas necessidades. Se você tiver alguma dúvida ou quiser compartilhar sua experiência com a compra de tilápia, não hesite em deixar um comentário abaixo. Estaremos felizes em interagir com você e fornecer respostas ou conselhos adicionais.

Aqui estão 5 perguntas frequentes sobre o mercado de tilápia respondidas:

1. Quais são os fatores que influenciam os preços da tilápia?
R: Os preços da tilápia são influenciados por fatores como demanda e oferta, condições climáticas, custos de produção e taxas de câmbio.

2. Qual é a situação da oferta de peixes nativos no Brasil?
R: A oferta de peixes nativos no Brasil continua a ser limitada, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte.

3. Por que o preço do tambaqui está competindo com o valor da banana em alguns supermercados?
R: Isso pode ser devido a uma combinação de fatores, como sazonalidade na oferta de tambaqui e preços competitivos para atrair consumidores.

4. Quais foram os eventos importantes do setor relacionados à tilápia?
R: Destacou-se o 20º Seminário de Aquicultura em Maripá, região produtora de tilápia, e a 23ª Feira das Orquídeas, evidenciando a diversidade das atividades agrícolas na região.

5. O que o futuro reserva para o mercado de peixe no Brasil?
R: O mercado de peixe no Brasil continua a enfrentar desafios, mas também apresenta oportunidades de crescimento, especialmente com o aumento da demanda por alimentos saudáveis e sustentáveis.

Esperamos que estas respostas tenham sido úteis para você. Se você tiver mais perguntas ou quiser compartilhar sua opinião, não hesite em deixar um comentário. Vamos continuar acompanhando o mercado de tilápia e trazer mais informações relevantes para você. Até a próxima!”
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Brasil e Egito – Ampliam Comércio Na Pecuária

Em visita ao Egito, o ministro da Agricultura, Marcos Montes, disse que o Brasil está disposto em melhorar o comércio de produtos agropecuários entre os dois países, “a fim de atingir todo o potencial do comércio bilateral”. “Esse relacionamento é muito importante para os dois países, especialmente neste momento de preocupação com a segurança alimentar mundial”, disse Montes, em reunião com o vice-ministro da Agricultura do Egito, Moustafa El Sayeed, informou a pasta em nota. Segundo Montes, o ministro egípcio garantiu que procurará o setor privado do país para que empresas aumentem o fornecimento de fertilizantes para o Brasil.

De acordo com o ministério, temas sanitários também foram tratados na reunião entre os ministros. A pasta informa que o ministro egípcio se comprometeu em manter os temas brasileiros em “alta prioridade”. Dentre estes assuntos estão as análises das listas de estabelecimentos brasileiros habilitados a serem atualizadas até outubro de 2022. O ministro egípcio também solicitou ao Brasil atenção às demandas de exportação de frutas egípcias. No mesmo encontro, a Embrapa assinou um memorando de entendimentos com a Agriculture Research Center (ARC) do Egito para intercâmbio de tecnologias em genética, sanidade, irrigação, mudanças climáticas e biotecnologia. O acordo é válido por cinco anos e inclui áreas como saúde e segurança de animais e plantas, melhoramento genético, uso de novas tecnologias como biotecnologia, nanotecnologia e técnicas geológicas na melhoria das qualidades do solo e dos produtos agrícolas.

Já na agenda com o ministro do Abastecimento, Aly Al Moselhy, Montes discutiu melhorias nos modelos de acesso a informações de leilões do governo para ampliar a participação dos empresários brasileiros e o início de estudos para o equilíbrio de mercados entre fertilizantes exportados do Egito e produtos brasileiros exportados ao país.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta, Jean Marcel Fernandes, que integra a comitiva, afirmou que há interesse do setor privado egípcio em ampliar a comercialização com o Brasil. “Temos ouvido de todos, até agora, altos elogios ao Brasil como fornecedor confiável de alimentos e consumidor de fertilizantes. E todos os produtores desses insumos manifestaram desejo de aumentar exportações ao Brasil”, relatou Fernandes, ao Broadcast Agro. Segundo ele, indústrias de adubos do país não firmaram publicamente novos volumes ao Brasil, mas mostram interesse na ampliação. “Os fornecedores egípcios ficaram de ir ao Brasil negociar com os compradores atuais e potenciais novos clientes”, disse.

Outro tema que está na pauta do governo brasileiro na visita ao Egito são as carnes. Segundo Fernandes, há demanda do Brasil por habilitação de novas plantas brasileiras para exportação para o país. Neste sentido, ainda não houve avanço na missão, sem anúncios até o momento de novas plantas habilitadas. A comitiva também negocia com o país árabe a adoção de habilitação de frigoríficos brasileiros no sistema de “pre-listing” – em que o ministério indicaria as plantas adequadas aos protocolos fitossanitáros para habilitação.

De acordo com dados do ministério, o Egito é o principal destino das exportações brasileiras para a África. Nos últimos dez anos, as exportações do agronegócio brasileiro para o Egito geraram receita média de US$ 1,6 bilhão. Carne bovina e de frango in natura, açúcar bruto e milho lideram as vendas para o país. Segundo a pasta, desde 2019 foram abertos 21 mercados para produtos brasileiros do agronegócio no Egito.