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Boa leitura!
Fique por dentro do agronegócio brasileiro e receba as principais notícias do setor em primeira mão! Se você está buscando informações atualizadas sobre o agronegócio no Brasil, está no lugar certo. Neste artigo, abordaremos os principais aspectos da produção leiteira em Minas Gerais, que é considerada a maior bacia leiteira do país. Além disso, apresentaremos estratégias e boas práticas adotadas pelos pecuaristas para garantir a qualidade do leite e aumentar a rentabilidade das propriedades rurais.
Minas Gerais é responsável por uma produção significativa de leite, representando 23,6% da produção total nacional. Segundo dados da Pesquisa Trimestral do Leite realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado produziu cerca de 5,5 bilhões de litros de leite nos dois primeiros trimestres de 2023. Essa marca expressiva coloca Minas Gerais como um dos principais pilares da cadeia leiteira no Brasil.
Para garantir a qualidade do leite produzido, é fundamental que os produtores adotem boas práticas em suas fazendas. A qualidade do leite é medida por características físico-químicas e sensoriais, como a baixa contagem bacteriana, a baixa contagem de células somáticas (CCS) e a ausência de microrganismos patogênicos, conservantes químicos e resíduos de antibióticos, pesticidas e outros medicamentos. Além disso, a composição do leite, que engloba proteínas, gorduras, lactose, sais minerais e vitaminas, também influencia sua qualidade.
Uma das estratégias indicadas por pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) é o manejo nutricional dos animais. Uma nutrição adequada contribui para o aumento da produção de sólidos lácteos, o que resulta em um bônus pago pela indústria ao produtor de leite. Vacas bem alimentadas, que têm suas necessidades nutricionais atendidas, apresentam maior produção de sólidos, como proteínas e gorduras. O fornecimento de dietas balanceadas e de fibras de alta qualidade pode favorecer esses resultados.
Além disso, diversas medidas podem ser adotadas para melhorar a qualidade do leite nas propriedades rurais. Entre elas, destacamos a prevenção e controle de doenças do rebanho, como brucelose, tuberculose e mastite. Procedimentos adequados durante a ordenha também são essenciais, como a realização do teste da caneca de fundo escuro para identificar casos de mastite clínica e o teste CMT para detectar casos subclínicos. Outras práticas incluem a pré-imersão e pós-imersão das tetinas, a manutenção e uso correto dos equipamentos de ordenha, a limpeza e higienização adequadas dos equipamentos e utensílios, a utilização de água de qualidade bacteriológica nos procedimentos e a implantação da linha de ordenha para priorizar vacas com mastite e paridas por último. Além disso, o acondicionamento do leite em condições adequadas de higiene e temperatura, a formação e qualificação da mão de obra em boas práticas agrícolas e a contratação de assistência técnica para identificar pontos de melhoria também são importantes.
Em conclusão, a produção leiteira em Minas Gerais desempenha um papel fundamental no agronegócio brasileiro. Para garantir a qualidade do leite e aumentar a rentabilidade das propriedades rurais, é essencial que os pecuaristas adotem práticas adequadas, como o manejo nutricional dos animais e medidas de prevenção e controle de doenças. Além disso, a realização de procedimentos corretos durante a ordenha e a manutenção adequada dos equipamentos também são fundamentais. Ao seguir essas boas práticas, os produtores podem alcançar resultados mais qualitativos e se destacar no mercado.
Agora, confira algumas perguntas e respostas que geram alta demanda de visualizações:
1. Quais são as características físico-químicas do leite que determinam sua qualidade?
– A qualidade do leite é determinada pela baixa contagem bacteriana, baixa contagem de células somáticas (CCS), ausência de microrganismos patogênicos, conservantes químicos e resíduos de antibióticos, pesticidas e outros medicamentos.
2. Como a nutrição adequada das vacas influencia na qualidade do leite?
– Vacas bem alimentadas, com suas necessidades nutricionais atendidas, apresentam maior produção de sólidos lácteos, como proteínas e gorduras, o que contribui para a qualidade do leite.
3. Quais são as práticas recomendadas durante a ordenha para garantir a qualidade do leite?
– Durante a ordenha, é importante realizar procedimentos adequados, como o teste da caneca de fundo escuro para identificar casos de mastite clínica e o teste CMT para detectar casos subclínicos. Além disso, a pré-imersão e pós-imersão das tetinas, a limpeza e higienização dos equipamentos e a utilização de água de qualidade são fundamentais.
4. Quais são as doenças do rebanho que podem afetar a qualidade do leite?
– Algumas doenças do rebanho que podem impactar na qualidade do leite são a brucelose, tuberculose e mastite.
5. Qual é a importância da assistência técnica na melhoria da qualidade do leite?
– A contratação de assistência técnica é essencial para identificar pontos de melhoria e estabelecer medidas preventivas e corretivas específicas para cada rebanho, garantindo a qualidade do leite produzido.
Agora que você possui informações valiosas sobre as boas práticas na produção leiteira em Minas Gerais, está preparado para otimizar sua produção e garantir melhores resultados. Não deixe de compartilhar este artigo e disseminar o conhecimento sobre o agronegócio brasileiro!
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Minas Gerais é a maior bacia leiteira do Brasil. Segundo dados da mais recente Pesquisa Trimestral do Leite, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado produziu cerca de 5,5 bilhões de litros de leite nos dois primeiros trimestres de 2023, o que representa 23,6% da produção total nacional. .
Para que a cadeia mantenha seus níveis de produtividade e rentabilidade, é fundamental que os produtores estejam atentos às boas práticas que promovam a melhor qualidade das matérias-primas em suas fazendas.
Nesse sentido, as pesquisadoras da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Cristiane Ladeira, Karina Toledo e Jaqueline de Sá, elencam algumas estratégias que devem ser adotadas pelos pecuaristas, a fim de alcançar resultados mais qualitativos.
Como é medida a qualidade do leite? – A qualidade do leite fluido é estabelecida por meio da avaliação das características físico-químicas e sensoriais, através de parâmetros de baixa contagem bacteriana, baixa contagem de células somáticas (CCS), ausência de microrganismos patogênicos, conservantes químicos e resíduos. de antibióticos, pesticidas e outros medicamentos.
A composição do leite é determinada pelo conteúdo de proteínas, gorduras, lactose, sais minerais e vitaminas.
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“Leite com alto teor de proteína e gordura é vantajoso, pois proporciona maior rendimento de laticínios”explica Cristiane Ladeira. “A contagem de CCS está relacionada à presença de mastite subclínica no rebanho, então quanto menor o índice, melhor para a qualidade do leite. Isso vale também para a contagem de bactérias na matéria-prima, pois são dados que se referem à higiene na ordenha, no tanque de resfriamento e no processamento do leite”completo.
A gestão nutricional promove aumento da rentabilidade – Diversos fatores influenciam a qualidade do leite, como dieta, raça e saúde das vacas, além de fatores relacionados à obtenção, resfriamento e armazenamento do leite.
Os pesquisadores também destacam o manejo nutricional dos animais como importante para a rentabilidade das propriedades, pois, se bem feito, provoca aumento na produção de sólidos lácteos, o que consequentemente aumenta o bônus pago pela indústria ao produtor de leite.
“Vacas bem alimentadas, ou seja, aquelas que têm suas necessidades nutricionais atendidas para manter as atividades metabólicas e a produção de leite, terão maior produção de sólidos. Fornecer dietas balanceadas pode favorecer o aumento da proteína do leite, assim como o teor de gordura do leite pode ser favorecido pelo fornecimento de fibras de alta qualidade, o que aumenta a remuneração paga pelos laticínios aos produtores”argumenta a pesquisadora Karina Toledo.
Dicas para melhorar a qualidade do leite nas propriedades rurais:
· prevenção e controle de doenças do rebanho (principalmente em relação à brucelose, tuberculose e mastite);
· procedimentos adequados durante a ordenha: realização do teste da caneca de fundo escuro para identificar casos de mastite clínica e do teste CMT para detectar casos subclínicos;
· realizar pré-imersão, secar as tetinas com papel toalha descartável e pós-imersão;
· manutenção e uso correto dos equipamentos de ordenha (verificação da pressão de vácuo);
· limpeza e higienização adequadas dos equipamentos e utensílios de ordenha;
· utilização de água de qualidade bacteriológica nos procedimentos;
· implantação da linha de ordenha para que vacas com mastite e paridas sejam ordenhadas por último;
· acondicionamento do leite em condições adequadas do ponto de vista de higiene e temperatura;
· formação e qualificação de mão de obra com ênfase em boas práticas agrícolas;
· contratar assistência técnica para identificar pontos que precisam ser melhorados e estabelecer medidas preventivas e corretivas dentro da realidade de cada rebanho.
Fonte: Ascom Epamig/Governo de MG